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Cráton Amazônico Teve comportamente estável no período Neoproterozoico, é limitado pelo Sistema orogênico do Tocantins na porção leste e pela Província Margem Continental Equatorial e no restante por cobertura de sedimentos fanerozoicos periandinos. Seu embasamento é exposto nas Províncias Tapajós e Rio Branco (separadas pela Província Amazonas). A proposta de compartimentação mais adota é a de Amaral, na qual é reconhecido que este cráton é um conjunto de rochas formadas ao longo do Arqueano ao Paleoproterozoico sobre o qual incidiram três eventos de reativação de plataforma após o Ciclo Transmazônico até o início do Neoproterozoico . Por reativação entende-se como qualquer evento capaz de renovar o relevo, gerar falhas, criar bacias sedimentares, promover intrusões magmáticas e vulcanismo (corresponde aos processos termais e tectônicos da etapa de distensão do Ciclo de Wilson). Por essa teoria, no Mesoproterozoico haveriam ocorrido apenas reativações. A teoria proposta por Cordani se baseia em conceitos atuais relacionados às orogenias modernas, nas quais, durante o Arqueano, Paleo e Mesoproterozoico, uma sucessão de arcos magmáticos teria ocorrido envolvendo a formação de material juvenil. Conceito de Província Geocronológica – grandes zonas dentro das áreas cratônicas, onde predomina um determinado padrão geocronológico, com as idades obtidas por diferentes métodos aplicados em distintos materiais, exibindo valores coerentes entre si. O cráton Amazônico é dividido em dois escudos, o das Guianas e do Guaporé que são separados pelas rochas sedimentares da Bacia Paleozoica do Amazonas. É limitado por cinturões orogênicos neoproterozoicos (Tucavaca, Araguai-Paraguai e Tocantins). Evolução das Províncias – As Províncias Ventuari-Tapajós, Maroni-Itacaúnas e Rio Negro-Juruena evoluíram através de sucessivos arcos magmáticos que produziram acreções continentais a partir do magma derivado do manto superior. Já as Provínciass de Sunsas e Rondoniano-San Ignácio estão relacionados a processos de colisão continental. A Província Amazônia Central é composta pela crosta mais antiga do cráton e não foi afetada pela orogenia do Ciclo Transamazônico. Dentro da mesma se encontra o Bloco Carajás que é a mais importante Província mineral do Brasil (ferro, ouro, cobre, manganês, níquel, etc). essa região é estável desde o Arqueano. As unidades estratigráficas mais antigas registradas até então na Província Carajás são as sequências de greenstones dos SG Andorinhas, onde são observadas pillow lavas, e Serra do Inajá com o Tonalito Arco Verde e o complexo máfico-ultramáfico acamadado Serra Azul. Com períodos no Ciclo Transmazonico • Província Maroni-Itacaiunas: setores Bacajá e Amapá, • Província Amazônia Central: setor Santana do Araguaia, • Oeste do Mato Grosso do Sul: setor Mato Grosso do Sul • Província Tapajós-Parima: limite entre a Província Tapajós-Parima e a Bacia Paleozoica do Amazonas setor Uaimiri Dentro da Província Maroni-Itacaúnas (setor Amapá) se encontra a Serra do Navio, a qual possui relevantes depósitos de ouro, ferro e manganês.
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