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Direitos da Personalidade Matéria P3

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Direitos da Personalidade
Código Civil – art. 11-21
Direito da Personalidade (proteção ampla aos direitos da pessoa)
→Tutela de Proteção: (proteção a vida)
Cessação das práticas lesivas;
Reparação de danos materiais e morais.
Direito à Integridade Física
→A Permissão dos Transplantes
Gratuita;
Em vida - órgãos duplos/ partes regeneráveis;
Post Mortem - autorização – pessoal - familiares
 
→ Tratamento Médico de Risco (art 15 CC)
Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica. 
Ninguém pode ser constrangido;
 Dever de informa ao paciente;
 Emergência (risco de vida) - dever de realizar tratamento médico; - autorização dos familiares;
- Direito à vida e opção religiosa;
- Direitos Fundamentais -> Conflito;
- Resolução CFM 01/2016 -> Termo Consentimento Livre e Esclarecido.
Atentado à vida: Ilícitos penais.
O direito à vida está relacionado ao direito do consumidor.
Direito da Personalidade
Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.
Os direitos da personalidade possuem características:
a) Intransmissíveis caráter
b) Irrenunciáveis absoluto
c) Inalienáveis → caráter relativo
d) Imprescritíveis → esses direitos não se extinguem 
e) Vitalícios → esses direitos são adquiridos na concepção e acompanham a pessoa até sua morte.
Não podem os seus titulares, deles dispor, transmitindo a 3º, renunciando ao seu uso ou abandonando-os, pois os direitos da personalidade são adquiridos no instante da concepção e acompanham a pessoa até a sua morte. Por isso, são vitalícios, intransmissíveis e irrenunciáveis.
Os direitos da personalidade dividem-se em duas categorias: os inatos, como o direito à vida e à integridade física e moral, e os adquiridos, que decorrem do status individual e existem na extensão
da disciplina que lhes foi conferida pelo direito positivo.
Os direitos da personalidade são os direitos subjetivos da pessoa de defender o que lhe é próprio, ou seja:
→a sua integridade física (vida, alimentos, próprio corpo vivo ou morto, corpo alheio vivo ou morto, partes separadas do corpo vivo ou morto); 
→ a sua integridade intelectual (liberdade de pensamento, autoria científica, artística e literária); e 
→ a sua integridade moral (honra, imagem, recato, segredo profissional e doméstico, identidade pessoal, familiar e social).
Proteção à palavra (escrita ou falada, art 20 CC)
Direitos autorais-  Ao criar uma obra, tem-se os direitos autorais sobre ela, sem precisar registrá-la, mas registrar é a melhor forma de provar ser o autor.
Transmissão da palavra e a divulgação de escritos 
Como é sabido, a parte que se achar lesada pelo uso não autorizado de sua palavra, ou de seus escritos, pode obter ordem judicial interditando o referido uso, e, assim condenando o infrator a reparar os prejuízos causados. A mesma proibição abrange também o uso indevido da imagem. 
Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se destinarem a fins comerciais.
§ único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.
ADI 4815 STF – Biografia.
Proteção à imagem (retrato e modo como a sociedade nos vê)
Conceito: expressão exterior da pessoa
Imagem retrato: aspecto físico da pessoa
 atributo: forma como é visto socialmente visualização externa
S403 STF: independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada.
Ressalvas manutenção da origem pública e a administração da justiça 
 violação da honra, boa forma ou fins comerciais 
O direito à imagem é autônomo, não precisando estar em conjunto com a intimidade, a identidade a honra etc. O direito à imagem e à honra (objetiva e não subjetiva; subjetiva é a honra que a própria pessoa tem de si) são os principais reconhecidos pela jurisprudência. 
No que se refere à imagem, pende mais para o campo da violação moral, em detrimento da violação física, uma vez que se trata de algo abstrato. Faz-se necessário salientar que existem dois tipos de imagem. A imagem-retrato e a imagem-atributo. Porém para fins jurídicos o Direito as trata como um todo, sendo o uso, tanto da imagem como da palavra, precisam de prévia autorização do titular.
Admite-se, no entanto, o uso do direito por seu titular (ex.: cessão de direitos de imagem). O que não se admite é a transmissão, alienação do direito a terceiros.
A imagem pode ser explorada comercialmente, mediante retribuição pecuniária. Pode-se autorizar, contratualmente, não só a edição de obra literária, como também a inserção, em produtos, de marcas, desenhos ou qualquer outra criação intelectual. Permite-se tbm, a cessão gratuita de órgãos do corpo humano para fins altruísticos e terapêuticos. 
Proteção à intimidade (art 21 CC)
	 Intimidade: conceito mais fechado, esta dentro da vida privada.
Vida Vida privada: informações restritas
Vida Vida pública: informações públicas. 
	
Proteção jurídica: domicilio é exemplo de proteção a nossa vida privada
 correspondência física ou eletrônica: tem proteção q corresponde apenas a 
 nossa intimidade
 revista (pessoal x intima)
 
Proteção à integridade moral
Direito a honra:
Objetiva: reputação na sociedade
Subjetiva: sentimento pessoal (própria dignidade)
Das Pessoas Jurídicas
Disposições Gerais: Art. 40 a 52 CC.
Associações e Fundações: Art. 53 a 69 CC.
Direito Empresarial: Art. 966 e seguintes do CC.
 
→ Conceito Empresarial: Art. 966 e os seguintes do CC.
→ Características: 
PJ atua na vida jurídica com personalidade diversa dos indivíduos que a compõe;
Patrimônio independente 
Não podem ser penhorados os bens dos sócios por dividas da sociedade (regra)
A pessoa jurídica é criada para que seus fundadores não respondam com seus bens pessoais, os bens particulares dos sócios não respondem pelas dívidas da sociedade.
Pode-se conceituar PJ como grupo humano criado na forma da lei e dotado de personalidade jurídica própria para a realização de fins comuns.
As PJ são, então, sujeitos de direito personalizados, de modo que tem aptidão genérica para adquirir direitos e obrigações compatíveis com a sua natureza.
No que concerne aos direitos da personalidade, o CC assegura q “aplica-se às PJ, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade” art 52.
→ Requisitos para a constituição da PJ
Vontade humana criadora
Objetivo lícito
Observância das condições legais
→ Início da Existência Legal
Registro dos atos constitutivos
Sem registro = sociedade de fato (despersonificada) 
→ Atos Constitutivos:
Estatuto: Associações;
Contrato Social: Sociedades Civis/Empresariais;
Escritura Pública/ Testamento: Fundações;
 Junta Comercial: Sociedades Empresariais;
Cartório de Registro Civil: Demais PJ.
→ Classificação 
PJ Nacional: sociedade organizada de conformidade com a lei brasileira
 Estrangeira: só funciona com autorização do P. Executivo
 Direito Privado
 Direito Público 
Da Desconsideração da Personalidade Jurídica das PJ
→ Introdução
Anatomia Patrimonial da PJ (independente do sócio)
Responsabilidade dos sócios (limita ao capital social)
→ Conceito 
O instituto da desconsideração a personalidade jurídica pode ser conceituado como a declaração de ineficácia da personalidade jurídica para determinados fins, atingindo diretamenteo patrimônio dos sócios ou administradores de pessoa jurídica, a fim de evitar fraude ou abuso de direito. 
O art 50 CC permite que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens pessoais dos adm ou sócios da pessoa jurídica cuja personalidade está sendo desconsiderada. Em outras palavras, admite-se que obrigações da PJ sejam suportadas por sócios e administradores desta. 
É por isso que o conceito de faz referencia a declaração de ineficácia da personalidade jurídica. Isso ocorre, pois a PJ não é desconstituída, mas declarada ineficaz em relação a certas e determinadas obrigações. 
Assim, se uma pessoa natural utiliza uma PJ para cometer fraudes, as obrigações contraídas por essa poderão repercutir na esfera dos bens pessoais da pessoa natural, com a desconsideração da sua personalidade. 
A desconsideração prevista no CC é chamada de desconsideração direta.
→ Requisitos Legais
As PJ de D. Público são criadas pela CF ou por meio de leis específicas. Já as PJ do D. Privado têm sua criação regulada pelo CC.
A doutrina aponta diversos requisitos para a constituição de uma PJ. São os seguintes:
a) vontade humana criadora, ou seja, intenção de criar PJ distinta de seus membros;
b) observância das condições legais para a sua instituição;
c) objetivo licito;
d) ato constitutivo, ou seja, documento escrito, denominado estatuto, escritura pública/testamento, contrato social e lei. 
e) autorização ou aprovação do PE, qdo necessário, ou seja, nos poucos casos em que a lei condiciona a criação da PJ à autorização mencionada.
f) autorização de lei específica, no caso de PJ de direito privado estatais.
g) registro, ou seja, arquivamento dos autos constitutivos no Registro Público competente, em se tratando de PJ de D. Privado.
Art 45 CC dispõe que o surgimento, ou seja, a existência legal da PJ de D. Privado começa com sua inscrição no Registro Público competente. Dessa forma, o inicio da personalidade da PJ de D. Privado se dá com o registro competente. 
O registro declarará o seguinte (art 46). 
O ato constitutivo deve ser arquivado nos seguintes registros públicos: OAB, Junta Comercial, Cartório de PJ.
→ Procedimento Processual (CPC/2015)
→Funcionamento das PJ
Cada espécie de PJ tem sua peculiaridade no que concerne ao seu funcionamento. 
a) obrigam a PJ aos atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo (art47)
b) se a PJ tiver administração, as decisões se tomarão pela maioria de votos dos presentes, salvo, se o ato constitutivo dispuser de modo diverso (art 48)
c) decai 3 anos o direito de anula as decisões a que se refere a alínea anterior, quando violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo, simulação ou fraude (art 48 § único)
d) se a adm da PJ vier a faltar, o juiz, a requerimento de qualquer interessado, nomear-lhe-á administrador provisório (art49)
→Extinção das PJ
A PJ dissolve-se pelas seguintes causas:
a) convencional, por deliberação de seus membros, conforme o quórum estabelecido nos estatutos ou na lei;
b) administrativa, em razão de decisão administrativa que, nos termos da lei, determine o fim da PJ, quando esta dependa de aprovação ou autorização do P. Público para funcionar e pratique atos nocivos ou contrários aos seus fins.
c) judicial, quando se configura algum dos casos de dissolução previstos em lei ou no estatuto e a sociedade continua a existir, obrigando um dos sócios a ingressar em juízo. 
Num 1º momento, verificam-se causas que levam à dissolução da PJ (convenção, decisão adm, ou decisão judicial). A PJ, neste momento, ainda não está extinta, mas está em processo de extinção. Num 2º momento, iniciam-se a liquidação, devendo os administradores providenciar imediatamente a investidura do liquidante e restringir a gestão própria aos negócios inadiáveis, vedadas novas operações, pelas quais responderão solidária e ilimitadamente. Encerrada a liquidação, promover-se-á o cancelamento da inscrição da PJ. 
2º o art 51 do CC, nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada à autorização para seu funcionamento, ela subsistirá para fins de liquidação, até que essa se conclua. 
Responsabilidade Civil das PJ
→ PJ Privado: responsabilidade Contratual
 Extracontratual
 Atos de Terceiro.
→ PJ Público: responsabilidade objetiva.
Pessoa natural/sócio 1 D. Jurídica → C.
Pessoa natural/sócio 2 
Desconsideração da Personalidade Jurídica
A pessoa jurídica é constituída para adquirir direitos e obrigações, e mais, que seu patrimônio responderá pelas obrigações sociais, há, porém, em algumas hipóteses a possibilidade a extensão das obrigações assumidas pela pessoa jurídica aos bens particulares dos administradores ou dos sócios por meio da desconsideração da personalidade jurídica.
A desconsideração da personalidade jurídica consiste em afastar a divisão patrimonial existente entre a empresa e seus sócios, e, consequentemente, obter a penhora de bens particulares dos sócios na execução de uma dívida contra a empresa.
Se tratando de uma questão civil, adota-se a teoria maior, nos termos do artigo 50 do CC, para que haja a desconsideração da personalidade jurídica deve haver abuso da personalidade, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial. O desvio de finalidade se caracteriza pelo ato intencional dos sócios da empresa em fraudar 3º com o uso abusivo da personalidade jurídica, enquanto a confusão patrimonial é caracterizada pela inexistência de separação do patrimônio da empresa e dos seus sócios.
Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.
Credor penetra no sócio.
→ Desconsiderar ≠ Despersonificar.
Desconsiderar: suspensão episódica da eficácia do ato.
Despersonificar: desfazer ato constitutivo, invalidar ou dissolver definitivamente a PJ.
→ Teorias Doutrinárias.
a) Teoria Maior: possui 2 requisitos = Abuso + Prejuízo ao Credor; 
 CC/02.
 O CC adotou a TEORIA MAIOR da desconsideração. De acordo com essa teoria, para que a desconsideração se dê, é necessário, além da dificuldade em responsabilizar a PJ, a presença de outros requisitos. 
 No caso, exige-se que tenha havido abuso de personalidade. Esse abuso, nos termos do art 50 CC, pode ser duas espécies. 
a) Desvio de finalidade: ou seja, a utilização da PJ para fim diverso daquele para a qual foi criada. Por exemplo, utilização de PJ para emissão de notas fiscais frias;
b) Confusão patrimonial: ou seja, situação em que os bens dos sócios das PJ se confundem com os bens dela.
 A confusão patrimonial é típica das situações em que o sócio recebe, para si, créditos da PJ, ou em que credores, que poderão pedir a desconsideração da personalidade.
 Existem empresas que não têm bens em nome próprio, mas somente no nome dos sócios. Isso pode prejudicar credores, que poderão pedir a desconsideração da personalidade. 
b) Teoria Menor: único requisito = Prejuízo ao credor;
 CDC. 
A TEORIA MENOR da desconsideração, não adotada pelo CC, propugna que a desconsideração da personalidade jurídica pode se dar toda vez que ela for obstáculo ao ressarcimento do dano, não sendo necessária demonstração de fraude ou abuso. Essa teoria possui esse nome porque exige menos requisitos para que se dê a aplicação do instituto.
→ Desconsideração Inversa
CPC de 2015; permitindo num divórcio a mudança de bens para a pessoa jurídica.
Na desconsideração inversa, como o próprio nome já diz, desconsidera-sea pessoa natural do sócio ou administrador de uma PJ para o fim de atingir o patrimônio da própria pessoa jurídica da qual faz parte o 1º. Apesar da desconsideração inversa não estar expressa no CC, a doutrina e a jurisprudência a admitem, tendo em visa que essa mesma conduta, qual seja, o abuso da personalidade. O NCPC faz menção à desconsideração inversa.
Ultrapassa o patrimônio da pessoa natural para ir atingir a personalidade jurídica.
→ Responsabilidade Civil das Pessoas Jurídicas
PJ Direito Privado: Resp. Contratual
 Resp. Extracontratual Atos ilícitos
 Atos de 3º (acidente de transito)
 Subjetiva x Objetiva
PJ. D. Público – Resp. Objetiva
Dos Bens Jurídicos
Bens como Objeto da Relação Jurídica: pessoas naturais ou jurídicas podem negociar seu patrimônio jurídico. Na acepção do CC bens são toda utilidade física ou ideal que sejam objeto de um direito subjetivo. 
 Nesse sentido, não há bens que não são coisas. O 1º abrange utilidades materiais e imateriais, ao passo que coisas dizem respeito às utilidades materiais, corpóreas. 
 Dessa forma, há bens que não são coisas, tais como a honrar e a imagem. Os bens são vocacionados a serem objetos de uma relação jurídica, a qual também tem a pessoa como um de seus elementos. 
→ Conceito de Bens: 
Bens x Coisas: 
Bens: coisas materiais ou imateriais, úteis aos homens e de expressão econômica.
Coisas: é tudo que existe objetivamente, com exclusão do homem.
→ Bens Corpóreos e Incorpóreos.
Corpóreos: Existência física/material. 
Incorpóreos: Existência Absoluta.
→ Patrimônio Jurídico: Universalidade de Direitos e Obrigações.
→ Classificação dos Bens.
a) Bens Móveis e Imóveis.
Importância da Classificação: Efeitos Jurídicos.
O bem pode mudar sua classificação
∙ Imóveis: Não podem ser removidos de um lugar para outro sem destruição; bens imóveis por efeitos legais. São aqueles que não podem ser transportados de um lugar para outro sem alteração de sua substância. Ex: terreno. São bens imóveis os seguintes:
São por: Natureza: o solo
 Acessão Natural: tudo quanto se incorporar ao solo. Ex: árvores, pedras, fontes
 Artificial: quanto se incorporar ao solo. Ex: construção e as plantações
 Determinação Legal; 
 Herança;
 Ações de Direitos Reais.
Bens imóveis: uma casa, terreno, imutável, não permite alteração. Exigem uma solenidade para a venda/negociação
∙ Móveis: são os passíveis de deslocamento sem alteração de sua substância. Ex: livro.
São bens móveis os seguintes:
- móveis por natureza: os bens suscetíveis de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou destinação econômico-social. 
-semoventes: tbm são móveis por natureza; a diferença é que esses bens são suscetíveis de movimento próprio, tbm sem que haja alteração da substância ou destinação econômico-social = cachorro. 
-móveis por determinação legal
Bens móveis: é precisa de entrega/tradição, é mais simples. A propriedade muda no momento da entrega. Casa mecânica = bem móveis
Não perdem o caráter de bens móveis os materiais destinados a alguma construção enquanto não forem empregados, como os materiais que acabam de ser comprados em uma loja de materiais de construção. 
 Readquirem a qualidade de bens móveis os provenientes da demolição de algum prédio. No caso da demolição, que é diferente daquela situação em que os bens serão reempregados no imóvel, os objetos de demolição voltam a ser móveis. 
b) Bens Fungíveis e Infungíveis:
∙ Fungíveis - obrigações de fazer e de entrega. Um determinado bem comporta uma substituição por outro. São moveis que podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade. Ex: dinheiro
Para ser um bem fungível, o bem precisa, em 1º lugar ser móvel. 
∙ Infungíveis - são bens únicos; não tem substituição. 
 são os bens imóveis ou móveis que não podem ser substituídos
 por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade Ex: uma casa e um quadro
 
c) Bens Consumíveis e Inconsumíveis: 
∙ Consumíveis: Imediata utilização. São os móveis cujo uso importa sua destruição ou destinados à 
 alienação. Ex: alimentos em geral. 
∙ Inconsumíveis: não se deterioram pela sua utilização. São os imóveis ou os móveis cujo uso não 
 importa sua destruição e que não esteja destinado à alienação. 
d) Bens Divisíveis e Indivisíveis: 
∙ Divisíveis: são os que podem fracionar sem alteração da substância, boa diminuição de valor ou prejuízo do uso a que se destinam. 
∙ Indivisíveis: são os que, caso fracionados, sofrem alteração da substância, boa diminuição de valor ou prejuízo ao uso a que se destinam, bem como os que, em virtude da lei ou da vontade das partes, recebem essa qualificação. 
Os bens podem ser indivisíveis pelas seguintes causas:
1- Por Natureza: como o animal, o carro
2- Por Vontade das Partes: por convenção que torna coisa comum indivisa por prazo não superior a 5ª, suscetível de prorrogação. 
3- Por Determinação Legal: como as servidões prediais, a hipoteca.
e) Bens Singulares e Coletivos:
∙ Bens Singulares: são os bens que, embora reunidos, se consideram de per si, independente dos demais. Ex: são singulares, qdo considerados em sua individualidade, um boi, uma arvore. 
∙ Bens Coletivos: aqueles que se encaram agregados em um todo.
Bens (dependendo do objeto) são plausíveis de negociação. Ex: contrato de venda de uma coleção.
f) Bens Principais e Acessórios: 
∙ Bens Principais: são os bens q existem por si, ou seja, independentemente da existência de outros bens. 
∙ Bens Acessório: são aqueles cuja existência depende da existência de outros, do principal bem jurídico que não tem utilidade por si só; está atrelado ao bem principal (carro).
- Espécies de Acessórios: rodas de um carro; som.
- Frutos: utilidade que se reproduzem, podendo ser civis, naturais ou industriais.
 Aquilo que eu consigo extrair do bem principal.
- Pertenças: são os bens móveis que, não constituídos partes integrantes de outros bens, estão destinados 
 a estes de modo duradouro. 
Embora não considerados principais, melhoram a sua utilidade, não são considerados partes do objeto principal. Negociados de forma independente. 
- Benfeitorias: são melhoramentos feitos em coisa já existente.
Acrescentar Voluptuárias: fazer uma obra que não é necessária.
 Úteis: são os que aumentam/facilitam uso do bem
 Necessárias: são as indispensáveis à conservação do bem ou evitar
 que este deteriore
Art. 79 – conceitos dos principais móveis e imóveis CC.
g)Bens Quanto ao Titular do Domínio: Proprietário.
∙ Bens Públicos (não pertence ao Estado) e Particulares.
∙ Bens Públicos: de uso comum do povo; (praças)
 de uso especial;
 dominicais. (Demais bens que compõe o patrimônio do Estado).
Características: Inalienáveis: uso comum;
 Especial.
 Não estão sujeitos a usucapião;
 Uso - gratuito ou oneroso.
 Desafetação / Afetação.
h)Do Bem de Família (PROVA)
1- Voluntário - Art. 1711 CC
2- Legal - Lei 8009/90 (estudar para a Prova)
3- Características:
Bem imóvel residencial da família - impenhorável.
Bem imóvel, móveis e instrumentos de trabalho.
4- Exceções (objetos)
 Veículos;
 Obras de Arte;
 Adornos Suntuosos.
4.1- Exceções (execuções)
Financiamento Construção;
Pensão Alimentícia;
IPTU/ Fiador. 
Alienáveis: vendas.
Dos Fatos Jurídicos
→ Conceito:é todo acontecimento natural ou humano apto a criar, modificar ou extinguir relações jurídicas.
→Categorias Fundamentais:
●Fato Jurídico em sentido estrito Extraordinário: acontecimentos naturais, sem intervenção do
 homem. (fortuitos ou de força maior) ñ sabe se
 vai acontecer
 Ordinário: homem nesta atrelado mas n pode intervir, algo q
 vai acontecer
 ex: morte, nascimento
●Ações Humanas Lícitas: atos em sentido estrito.
 Ilícitas: negócios jurídicos praticados com imperícia, negligencia,
 imprudência
Definição de fato = é um acontecimento, e n esta relacionado diretamente ao homem, podem ser naturais 
Fatos jurídicos: fatos acontecimentos que possuem relevância para o Direito 
Fatos relacionados a natureza = chuva
Negócios Jurídicos
→Conceito: é a declaração de vontade com finalidade negocial para adquirir/modificar/extinguir direitos. 
→Elementos dos Negócios Jurídicos
● Plano de Existência Agente: 
 Objeto:
 Forma:
● Plano de Validade exige:
 Agente Capaz
Objeto Licito, possível, determinado ou determinável 
Forma prescrita ou não defesa em Lei.
Validade qualifica os elementos da existência 
Validade da declaração de vontade não depende de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir.

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