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Ética e Responsabilidade Legal 2017

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Profissão de Auditor: Ética e 
Responsabilidade Legal.
1
“Ética é o conjunto de valores e princípios que usamos para responder a três 
grandes questões da vida: (1) quero?; (2) devo?; (3) posso?
Nem tudo que eu quero eu posso; nem tudo que eu posso eu devo; e nem tudo que 
eu devo eu quero. Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é ao 
mesmo tempo o que você pode e o que você deve.” Mario Sérgio Cortella
Nálbia de A. Santos 
Agosto/2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE
Mercado de Trabalho
• Na opinião do portal administradores.com o rombo no caixa do Banco 
Panamericano levanta o debate sobre a carência de profissionais de auditoria 
no país e citam o levantamento feito pela consultoria Crowe Horwath RCS, 
no qual verificou que o Brasil é uma das nações com a menor taxa de 
auditores por habitante, na comparação com outros 20 países desenvolvidos 
e em desenvolvimento na América e Europa.
• Enquanto nossa população chega a 24.600 pessoas para cada um auditor, o 
índice é quase o dobro do da Argentina e 27 vezes superior ao da Holanda, 
onde há, respectivamente, 13,2 mil e 900 habitantes por auditor.
2
Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/economia-e-financas/resultado-de-levantamentomostra-carencia-de-
auditores-no-brasil/40045/
Mercado de Trabalho
• Relação habitantes por auditor 
• Holanda 900 habitantes/auditor
• Inglaterra 1.300 habitantes/auditor
• Canadá 1.500 habitantes/auditor
• EUA 2.300 habitantes/auditor
• França 4.300 habitantes/auditor
• Alemanha 4.500 habitantes/auditor
• Chile 8.700 habitantes/auditor
• Argentina 13.200 habitantes/auditor
• Brasil 24.600 habitantes/auditor
• Fonte: Crowe Horwath RCS
• De acordo com o CFC somos 312.015 contadores, 149.650 na região Sudeste
• Contadores são 590 habitantes/contador (Censo 2007)
3
Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/economia-e-financas/resultado-de-
levantamentomostra-carencia-de-auditores-no-brasil/40045/
4
Mercado de Trabalho
• Na opinião de Jairo da Rocha Soares, sócio-diretor da divisão de auditoria da 
consultoria. "A pesquisa atesta a falta de uma cultura preventiva de gestão 
empresarial, capaz de comprometer seriamente a busca das companhias por 
mais transparência em suas atividades”.
• Carreira em firmas de auditoria conceituadas tende a ser, conforme Perez 
Junior (2012), a seguinte: Trainees, Assistentes (diversos níveis: trainee a 
semissêniores), Auditor Sênior (diversos níveis), Gerente (Supervisor), Diretor 
e Sócio.
5
Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/economia-e-financas/resultado-de-
levantamentomostra-carencia-de-auditores-no-brasil/40045/
Remuneração média
6
FONTE: http://www.pisosalarial.com.br/salarios/tabela-salarial/, 2017
profissão piso salarial
média 
salarial
maior 
salário
Analista de Auditoria 2.692,41 2.991,57 3.685,91 
Assistente de Auditoria 1.673,99 1.859,99 2.291,69 
Assistente de Auditoria 1.963,49 2.181,66 2.688,02 
Auditor 2.439,86 2.710,95 3.340,16 
Auditor Contábil 2.474,81 2.749,79 3.388,02 
Auditor de Contas Médicas 2.845,67 3.161,85 3.895,72 
Auditor de Estoque 1.466,61 1.629,57 2.007,79 
Auditor de Loja 1.170,23 1.300,26 1.602,05 
Auditor de Processos 2.088,41 2.320,46 2.859,04 
Auditor de Qualidade 1.870,95 2.078,83 2.561,33 
Auditor de Sistemas 2.586,46 2.873,84 3.540,86 
Auditor Externo 2.620,06 2.911,18 3.586,86 
Auditor Financeiro 3.081,36 3.423,73 4.218,38 
Auditor Fiscal 3.737,39 4.152,65 5.116,48 
Auditor Interno 1.537,41 1.708,23 2.104,71 
Auditor Noturno 1.537,41 1.708,23 2.104,71 
Auditor Trainee 1.588,15 1.764,61 2.174,18 
Auxiliar de Auditoria 1.035,50 1.150,56 1.417,60 
Coordenador de Auditoria 7.098,53 7.887,25 9.717,88 
Dentista Auditor 2.732,99 3.036,66 3.741,47 
Enfermeiro Auditor 3.525,91 3.917,68 4.826,97 
Estágio na área de Auditoria 819,23 910,25 1.121,52 
Gerente de Auditoria 8.429,58 9.366,20 11.540,10 
Médico Auditor 7.509,35 8.343,72 10.280,30 
Supervisor de Auditoria 4.507,60 5.008,44 6.170,90 
Remuneração média
7
FONTE: http://exame.abril.com.br/carreira/ferramentas/tabela-de-salarios-rh/?empresa=financeiro
Compliance/
Auditoria
Fixo/mês Variável**
Remuneração
Anual
Diretor 22.000,00 - 35.000,00 6 - 10 439.000,00 - 805.000,00
Superintendente 17.000,00 - 25.000,00 5 - 8 290.000,00 - 525.000,00
Gerente 12.000,00 - 18.000,00 3 - 6 200.000,00 - 342.000,00
Analista Sr. 8.000,00 - 12.000,00 2 - 5 125.000,00 - 216.000,00
Analista Pl. 5.000,00 - 8.000,00 1 - 3 78.000,00 - 128.000,00
Analista Jr. 3.000,00 - 5.000,00 1 - 3 47.000,00 - 80.000,00
Profissional de Auditoria
• Dilema Ético.
• Código de Ética Profissional.
• Padrões ou normas de auditoria e 
contábeis.
• aumentar a independência do auditor
• Agir com ceticismo profissional.
8
ACOMPANHAMENTO DE AUDITORES PELA CVM
9
I.A. Julgados Quant. % Quant. % Quant. %
Absolvidos 24 23,00 08 13,30 32 19,50
Arquivados 03 3,00 05 8,30 08 4,90
Excluídos 02 2,00 -o- -o- 02 1,10
Penalizados 77 72,00 48 78,40 126 74,50
. Advertência 22 22,00 25 40,00 47 28,30
. Cassação 02 2,00 -o- -o- 02 1,20
. Inabilitação 01 1,00 -o- -o- 01 0,60
. Multados 36 32,00 23 38,40 58 34,60
. Suspensão 16 16,00 -o- -o- 16 9,80
Total 106 100,00 61 100,00 167 100,00
Fonte: http://www.cvm.gov.br/port/snc/20111011144020_2011146001%20(1).asp
Profissional de Auditoria
• As Normas ou Código de Ética indicam as diretrizes para resolver 
todos os Dilemas Éticos?
• Seis passos para a escolha:
• Obtenha dados sobre os fatos relevantes para a decisão.
• Identifique as questões éticas presentes nos fatos.
• Determine quem será afetado pela decisão, e de que forma.
• Identifique as decisões alternativas.
• Identifique as consequências de cada alternativa.
• Faça a escolha.
10
BOYNTON, William C.; JOHNSON, Raymond N.; KELL, Walter G. Auditoria. Tradução José 
Evaristo dos Santos. São Paulo: Atlas, 2002.
Normas sobre o Tema
• NBC PA 01 – CONTROLE DE QUALIDADE PARA FIRMAS
(PESSOAS JURÍDICAS E FÍSICAS) DE AUDITORES
INDEPENDENTES
• Esta Norma trata das responsabilidades do auditor (pessoa
jurídica ou pessoa física, doravante referido como firma) por seu
sistema de controle de qualidade para auditorias e revisões de
demonstrações contábeis, assim como outros trabalhos de
asseguração e serviços correlatos. Esta Norma deve ser lida
juntamente com as exigências éticas relevantes.
11
(CFC).
Normas sobre o Tema
• Assuntos a serem tratados no sistema de controle de qualidade da
firma para assegurar o cumprimento das exigências éticas
(incluindo independência) e as NBC TAs relevantes são as NBC PA
01, 200, 220
12(CFC/IFAC, 2010).
Normas – Visão Geral
• A execução de um trabalho de qualidade começa com uma 
liderança forte na firma e sócios encarregados do trabalho 
comprometidos com os mais altos padrões éticos. 
• Existem Normas que abordam o desenvolvimento do sistema de 
controle de qualidade na firma, fornecendo orientações práticas 
sobre assuntos que precisam ser considerados sempre que uma 
firma decide executar trabalhos de auditoria. 
13
(CFC).
Normas – Visão Geral
• A prestação de serviços de auditoria e serviços correlatos de 
qualidade é vital para: 
• salvaguardar o interesse público; 
• manter a satisfação dos clientes;
• garantir um retorno justo pelos honorários recebidos do cliente; 
• assegurar o cumprimento das normas técnicas; e 
• estabelecer e manter uma reputação profissional. 
14
(CFC/IFAC, 2010).
Código de Ética Profissionaldo Contabilista – Visão 
Geral
• O Código de Ética Profissional do Contabilista e os requisitos de 
independência profissional do auditor (NBC PA 290), foi revisado 
em 2009 reforçando alguns requisitos de independência, como: 
• Extensão dos requisitos de independência para auditorias de 
companhias abertas a todas as entidades de interesse público. 
• Exigência de um período de carência antes de certos membros da 
firma poderem assumir determinadas posições especificadas em 
clientes de auditoria de interesse público. 
15
(CFC/IFAC, 2010).
Código de Ética Profissional do Contabilista – Visão 
Geral
• Extensão dos requisitos de rotação de sócios para todos os sócios-
chave da auditoria. 
• Reforço de algumas das disposições relacionadas com a prestação 
de serviços que não de asseguração para clientes de auditoria, tais 
como planejamento tributário e outros serviços de consultoria. 
Algumas proibições podem ser aplicadas em casos de auditorias de 
entidades que não são de interesse público em relação a 
planejamento tributário e outros serviços de consultoria, bem 
como em assessoria de serviços fiscais. 
16
(CFC/IFAC, 2010).
Código de Ética Profissional do Contabilista – Visão 
Geral
• Exigência de uma revisão antes ou depois da emissão do relatório 
de auditoria no caso de os honorários totais pagos por um cliente 
de auditoria de interesse público ultrapassarem 15% dos 
honorários totais da firma por dois anos consecutivos. 
• Proibição de os sócios-chave da auditoria serem avaliados ou 
remunerados com base em venda de serviços que não de 
asseguração a seus clientes de auditoria. 
• Essas regras são para atender o critério de independência do 
auditor.
• O Código revisado entrou em vigor em 1º de janeiro de 2011. 
17
(CFC/IFAC, 2010).
Sistema de Controle de Qualidade
• O sistema de controle de qualidade de uma firma de auditoria 
pode ser mapeado em cinco elementos do controle interno que 
os auditores devem avaliar como parte do entendimento de 
qualquer entidade que está sendo auditada. 
• Em uma firma, esses cinco elementos do controle interno 
também seriam aplicáveis a sistemas de controle (que não 
controle de qualidade), como horas e faturamento, fluxo de 
trabalho do escritório, controle de despesas e atividades de 
marketing. 
18
(CFC/IFAC, 2010).
Sistema de Controle de Qualidade
• O diagrama a seguir mapeia os elementos do controle de 
qualidade descritos na NBC PA 01 e na NBC TA 220 para os cinco 
componentes do controle interno contidos na NBC TA 315, que 
são aplicáveis a entidades que estão sendo auditadas. 
• A NBC PA 01 determina que o objetivo da firma é estabelecer e
manter um sistema de controle de qualidade para obter
segurança razoável que:
(a) a firma e seu pessoal cumprem as normas técnicas e as 
exigências regulatórias e legais aplicáveis; e 
(b) os relatórios sobre demonstrações contábeis e demais relatórios 
emitidos pela firma e pelos sócios encarregados do trabalho são 
apropriados nas circunstâncias. 
19
(CFC/IFAC, 2010).
Sistema de Controle de Qualidade 
20(CFC/IFAC, 2010).
Elementos do Controle 
Interno (NBC TA 315) 
Elementos do Controle de 
Qualidade em Nível de 
Firma (NBC PA 01) 
Elementos do Controle de 
Qualidade em Nível de 
Trabalho (NBC TA 220) 
Ambiente de Controle 
(“Tom no Topo”) 
Responsabilidades da 
liderança pela qualidade na 
firma 
Exigências éticas relevantes 
Recursos humanos 
Responsabilidades da 
liderança pela qualidade 
das auditorias 
Exigências éticas relevantes 
Designação de equipes de 
trabalho 
Avaliação de Riscos (O que 
pode dar errado?) 
Aceitação e continuação de 
relações com clientes e 
trabalhos específicos 
Aceitação e continuação de 
relações com clientes e 
trabalhos de auditoria 
Riscos de que o relatório 
não seja apropriado nas 
circunstâncias 
Sistema de Controle de Qualidade 
21(CFC/IFAC, 2010).
Elementos do Controle 
Interno (NBC TA 315) 
Elementos do Controle de 
Qualidade em Nível de 
Firma (NBC PA 01) 
Elementos do Controle de 
Qualidade em Nível de 
Trabalho (NBC TA 220) 
Sistemas de Informação 
(Acompanhamento de 
desempenho) 
Documentação do sistema 
de controle de qualidade 
Documentação de 
auditoria 
Atividades de Controle 
(Controles para prevenção 
e detecção/correção) 
Execução do trabalho Execução do trabalho 
Monitoramento (Os 
objetivos da firma/do 
trabalho estão sendo 
alcançados?) 
Monitoramento contínuo 
das políticas e dos 
procedimentos de controle 
de qualidade da firma 
Aplicação de resultados do 
monitoramento contínuo 
em trabalhos de auditoria 
específicos 
Sistema de Controle de Qualidade – atividade de controle 
22(CFC/IFAC, 2010).
Responsabilidade Profissional
• Ambiente Legal – Doutrinas de responsabilidades
• Questões relevantes
• Quais aspectos do ambiente legal permitem ações judiciais 
pesadas contra os auditores?
• Por que os auditores são justificadamente responsáveis em certos 
casos?
• O que os auditores podem fazer para minimizar sua exposição a 
ações judiciais?
• É justo responsabilizar os auditores quando a administração faz um 
conluio para enganar investidores e se preocupa deliberadamente 
em enganar o auditor?
23
GRAMLING, Audrey A.; RITTENBERG, Larry E.; JOHNSTONE, Karla M. Auditoria. Tradução Antônio Zoratto Sanvicente. 
São Paulo: Cengage Learning, 2012.
Responsabilidade Profissional
• Conforme Perez Junior (2012) o grau de responsabilidade 
profissional se eleva, conforme a categoria profissional que o 
auditor trabalha:
• Trainees – baixo
• Assistentes – baixo
• Sênior – médio
• Supervisor – médio algo
• Gerente – alto
• Diretor – alto
• Sócio – alto/total.
24
Responsabilidade Profissional – alcance da auditoria
• O alcance do trabalho do auditor e a opinião fornecida
restringem-se a se as demonstrações contábeis são elaboradas,
em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de
relatório financeiro aplicável.
• Dessa forma, um relatório do auditor não modificado não
fornece nenhuma segurança sobre a viabilidade futura da
entidade, nem sobre a eficiência ou eficácia com a qual a
administração conduziu os negócios da entidade.
25
(CFC/IFAC, 2010).
Responsabilidade Profissional – alcance da auditoria
• Qualquer extensão dessa responsabilidade de auditoria básica,
como a exigida por leis locais ou regulamentos do mercado de
capitais, exigiria que o auditor executasse trabalho adicional,
consequentemente modificando ou expandindo o seu relatório.
26
(CFC/IFAC, 2010).
Responsabilidade Profissional – pressuposto de 
continuidade operacional 
• A NBC TA 570 fornece orientações sobre a responsabilidade do
auditor na auditoria de demonstrações contábeis com relação
ao pressuposto de continuidade operacional e sobre a avaliação
pela administração da capacidade da entidade de manter sua
continuidade operacional.
27
(CFC/IFAC, 2010).
Responsabilidade Profissional – pressuposto de 
continuidade operacional 
28(CFC/IFAC, 2010).
Responsabilidade Profissional – pressuposto de 
continuidade operacional - relatório
29(CFC/IFAC, 2010).
Responsabilidade Profissional – pressuposto de 
continuidade operacional – Novo Relatório do Auditor
• Novas descrições das responsabilidades da administração e do auditor 
com relação à continuidade operacional. 
• Quando existir incerteza quanto à continuidade operacional e todas as 
divulgações necessárias forem realizadas, uma nova seção nomeada 
“Incerteza relevante relacionada com a continuidade operacional” será 
incluída no relatório do auditor. 
• Adicionalmente, o auditor passa a ser requerido a desafiar a adequação 
das divulgações em caso de close call (quando eventos e condições 
geram dúvidasquanto à capacidade de continuidade operacional da 
entidade, mas por meio dos planos da Administração conclui-se que não 
há uma incerteza material). 
30
(MOLINA, 2017).
Responsabilidade Profissional - Lei da Lavagem de 
Dinheiro - Fases
31
• O crime de lavagem de dinheiro caracteriza-se por um conjunto de 
operações comerciais ou financeiras que buscam a incorporação na 
economia de cada país, de modo transitório ou permanente, de 
recursos, bens e valores de origem ilícita e que se desenvolvem por 
meio de um processo dinâmico que envolve, teoricamente, 
três fases independentes que, com frequência, ocorrem 
simultaneamente.
Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) http://www.coaf.fazenda.gov.br/backup/pld-ft/sobre-a-
lavagem-de-dinheiro
Responsabilidade 
Profissional - Lei 
da Lavagem de 
Dinheiro - Fases
32
Responsabilidade Profissional - Lei da Lavagem de 
Dinheiro
• Em 2012, a Lei nº 9.613, de 1998, foi alterada pela Lei nº 12.683, de 
2012, que trouxe importantes avanços para a prevenção e combate à 
lavagem de dinheiro, tais como:
• a extinção do rol taxativo de crimes antecedentes, admitindo-se agora 
como crime antecedente da lavagem de dinheiro qualquer infração 
penal;
• a inclusão das hipóteses de alienação antecipada e outras medidas 
assecuratórias que garantam que os bens não sofram desvalorização ou 
deterioração;
• inclusão de novos sujeitos obrigados tais como cartórios, profissionais 
que exerçam atividades de assessoria ou consultoria financeira, 
representantes de atletas e artistas, feiras, dentre outros;
• aumento do valor máximo da multa para R$ 20 milhões
33http://www.coaf.fazenda.gov.br/backup/pld-ft/sobre-a-lavagem-de-dinheiro
Responsabilidade 
Profissional - Lei 
da Lavagem de 
Dinheiro
34http://www.coaf.fazenda.gov.br/backup/pld-ft/sobre-a-lavagem-de-dinheiro
Responsabilidade Profissional - Lei da Lavagem de Dinheiro
35http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/10/Perguntas_Respostas_Lavagem_Dinheiro.pdf.
• Em 23 de julho de 2013, o Conselho Federal de Contabilidade editou a
Resolução CFC nº 1.445, Dispõe sobre os procedimentos a serem
observados pelos profissionais e Organizações Contábeis, quando no
exercício de suas funções, para cumprimento das obrigações previstas na
Lei n.º 9.613/1998 e alterações posteriores.
Responsabilidade Profissional 
Resolução CFC nº 1.445
• Quem? Aos profissionais e organizações contábeis que prestem, mesmo 
que eventualmente, serviços de assessoria, consultoria, contadoria, 
auditoria, aconselhamento ou assistência, de qualquer natureza, nas 
operações elencadas no Art. 1º da Resolução, exceto, o Contador e 
Técnico em Contabilidade empregado de empresa em geral. 
• O que deve fazer? Comunicar as atividades desenvolvidas que são 
consideradas sensíveis pelo legislador à prática do crime de lavagem de 
dinheiro; por esse motivo, por esse motivo, seus executores estão 
obrigados a elaborar mecanismos de identificação e controle. 
• Além de informar aos órgãos competentes as operações que julgarem 
suspeitas de irregularidade nas atividades desenvolvidas. 
36http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/10/Perguntas_Respostas_Lavagem_Dinheiro.pdf.
Responsabilidade Profissional 
Resolução CFC nº 1.445
• Quais as operações que devem ser informadas pelos profissionais e 
organizações contábeis ao Coaf? 
• As operações consideradas suspeitas de acordo com os Arts. 9º e 11 
da Lei n.º 9613/98, regulados pelo Art. 1º, 9º e 10 da Resolução CFC 
n.º 1.445/13. Ressalta-se que as operações listadas no Art. 10 da 
Resolução CFC, devem ser comunicadas ao Coaf, independentemente 
de análise ou de qualquer outra consideração.
• a) negociações de imóveis, comerciais ou industriais; 
• b) participações societárias;
• c) gestão de fundos e valores mobiliários ou outros ativos; 
37http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/10/Perguntas_Respostas_Lavagem_Dinheiro.pdf.
Responsabilidade Profissional 
Resolução CFC nº 1.445
• d) abertura ou movimentação de contas bancárias de poupança ou 
outros investimentos bancários; 
• e) criação, exploração ou gestão de sociedades de qualquer natureza; 
• f) aquisição de direitos sobre contratos de atividades desportivas e 
artísticas profissionais.
38http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/10/Perguntas_Respostas_Lavagem_Dinheiro.pdf.
Responsabilidade da Administração
• É responsabilidade da administração e dos responsáveis 
pela governança a prevenção e detecção de não 
conformidade da entidade com leis e regulamentos. 
• A elaboração das demonstrações contábeis é de 
responsabilidade da administração e dos responsáveis pela 
governança.
• O uso de uma organização prestadora de serviços para a 
elaboração das demonstrações contábeis não isenta a 
administração (e os responsáveis pela governança) de sua 
responsabilidade pelas demonstrações contábeis. 
• A manutenção de adequados sistemas de controles 
internos
39(CFC/IFAC, 2010).
Responsabilidade da Administração
• Lei Anticorrupção - Entenda a Regulamentação
• Agora as empresas são responsabilizadas por práticas ilícitas 
contra a Administração Pública e poderão pagar multas de até 
20% de seu faturamento. Saiba mais sobre os cinco pontos do 
decreto n° 8.420, de 18 de março de 2015, que regulamenta a 
Lei Anticorrupção, a exemplo da forma de cálculo da multa e 
das regras para o acordo de leniência.
40
(CGU, 2015).
Responsabilidade da Administração
41
(CGU, 2015).
Responsabilidade da Administração
• Lei Anticorrupção - Responsabilização Administrativa
• No caso de ato lesivo contra órgão da administração direta, 
cabe ao ministro de estado instaurar e julgar o Processo 
Administrativo de Responsabilização (PAR). Nas estatais, a 
competência é da autoridade máxima da entidade. A CGU, de 
forma exclusiva, pode avocar (chamar para si) os processos 
instaurados nos demais órgãos para exame de sua regularidade 
ou para corrigir-lhes o andamento.
42
(CGU, 2015).
Responsabilidade da Administração
43
(CGU, 2015).
Responsabilidade da Administração
• Lei Anticorrupção – Multa
• A lei tem um parâmetro muito importante: a punição nunca 
será menor do que o valor da vantagem auferida de forma ilícita 
pela empresa. Dessa forma, o decreto especifica o cálculo da 
multa a partir do resultado da soma e subtração de percentuais 
incidentes sobre o faturamento bruto da empresa.
44
(CGU, 2015).
Responsabilidade da Administração
45(CGU, 2015).
Responsabilidade da Administração
• Lei Anticorrupção - Acordo de Leniência
• O acordo de leniência tem o objetivo de fazer com que as 
empresas colaborem efetivamente com as investigações e com 
o processo administrativo. Dele deve resultar a identificação dos 
demais envolvidos na infração administrativa, quando couber; e 
a obtenção célere de informações e documentos que 
comprovem a infração sob apuração. É dever da empresa a 
reparação integral do dano.
46
(CGU, 2015).
Responsabilidade da Administração
47
(CGU, 2015).
Responsabilidade da Administração
• Lei Anticorrupção - Programa de Integridade
• O programa de integridade deve ser estruturado, aplicado e 
atualizado de acordo com as características e riscos atuais das 
atividades de cada pessoa jurídica.
48
(CGU, 2015).
Responsabilidade da Administração
49
(CGU, 2015).
Responsabilidade da Administração
• Lei Anticorrupção - Cadastros Nacionais
• O cadastros são geridos pela CGU e o fornecimento dos dados 
será realizado pelos órgãos e entidades dos três poderes 
(Executivo, Legislativo e Judiciário) e das três esferas da 
federação (União, Estados e Municípios).
50
(CGU, 2015).
Responsabilidade daAdministração
51(CGU, 2015).
Referências
• BOYNTON, William C.; JOHNSON, Raymond N.; KELL, Walter G. Auditoria. Tradução José 
Evaristo dos Santos. São Paulo: Atlas, 2002.
• CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE/INTERNATIONAL FEDERATION OF ACCOUNTANTS 
(IFAC). Guia de utilização de Auditoria em Auditorias de Entidades de Pequeno e Médio 
Portes: conceitos básicos. 2 ed. Volume 1, outubro de 2010.
• CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC). Perguntas e Respostas sobre a aplicação da 
Resolução CFC n.º 1.445/13. http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-
content/uploads/2013/10/Perguntas_Respostas_Lavagem_Dinheiro.pdf
• CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO. Lei Anticorrupção. Disponível em: 
http://www.cgu.gov.br/assuntos/responsabilizacao-de-empresas/lei-anticorrupção. Acesso 
em 13/08/2015
• GRAMLING, Audrey A.; RITTENBERG, Larry E.; JOHNSTONE, Karla M. Auditoria. Tradução 
Antônio Zoratto Sanvicente. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
• LONGO, Cláudio Gonçalo. Manual de Auditoria e Revisão de Demonstrações Financeiras: 
Novas Normas Brasileiras e Internacionais de Auditoria. 2 ed, São Paulo: Atlas, 2011.
• MOLINA, Carolina (2017). Novo Relatório do Auditor Independente e seus Impactos sobre a 
Governança e a Administração de Empresas Auditadas. In: Deloitte. Guia de Demonstrações 
Financeiras - Exercício de 2016 Assuntos emergentes no mercado. Auditoria da Deloitte 
• PEREZ JUNIOR, José Hernandez. Auditoria de Demonstrações Contábeis: Normas e 
Procedimentos. 5 ed, São Paulo: Atlas, 2012.
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