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TEORIA DO DIREITO - SUBSISTEMAS

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SUBSISTEMAS. DICTOMIAS
O sistema jurídico é uma organização de normas, possuindo estrutura lógico-formal, mas de conteúdo variável, em razão da evolução cultural, foram se formando diferentes grupos de normas dentro do sistema. Quando se considera a existência de tais grupos, as relações existentes entre eles (sincronia), as características e elementos distintos que possuem, fala-se em subsistemas. (Direito público, Direito privado, Direito objetivo, Direito subjetivo, etc).
Os subsistemas são subdivisões do sistema jurídico, que se desdobram em microssistemas ou ramos do Direito Positivo.
DIREITO POSITIVO. DIREITO NATURAL
Direito positivo: na sua acepção jurídica, refere-se a Direito “elaborado”, “posto”, construído, mas acima de tudo, “imposto”, compreendendo as denominadas “fontes formais” (lei, jurisprudência, costume, negócios jurídicos, etc). 
Características: 
Temporal: permanecendo durante um lapso de tempo (mesmo duradouro, sempre será revogado)
Territorial: somente se impõe nos limites físicos do Estado ou da sociedade que o elaborou. 
Formal: resultam de procedimentos diversos que permitem seu enquadramento em modelos preestabelecidos (lei, jurisprudência, etc).
Imposto (acompanha a coerção: corresponde aos graus de maior ou menos coerção, de acordo com valores, interesses, bens, etc, tutelados pela norma jurídica. 
Direito Natural: ligado a Sócrates, Platão e Aristóteles, verifica-se a supremacia da lei natural sobre a lei humana; considerando-se justo (o que é de conformidade com a lei natural) e o legal (o que é de acordo com a lei humana).
Divide-se em três grandes períodos: 
1º) Cosmológico: a lei se identifica com a ordem universal, com a harmonia entre todos os seres.
2ª) Vital: é a lei que a natureza ensinou a todos os viventes.
3º) Humano: focado no indivíduo, onde, através do racionalismo o indivíduo pode obter pleno conhecimento da lei natural por meio da razão laica e universal.
Hoje, o Direito Natural sobre a dignidade da pessoa, liberdade, igualdade, etc, são tratadas no Biodireito e Bioética. 
DIREITO PÚBLICO. DIREITO PRIVADO
Critérios de distinção: 
 1º) Substancialista: utiliza-se os conteúdos da norma jurídica para separa-las em normas de direito público ou Privado.
Interesse predominante: se é geral, é de Direito Público; se é particular, é norma de Direito Privado. 
Finalidade: considera o fim pretendido pela norma (Direito Público: tem por finalidade regular as relações do Estado com outro, dele com os seus súditos e atua na tutela do bem coletivo; Direito Privado: disciplina as relações entre pessoas singulares, nas quais predomina imediatamente o interesse de ordem particular). 
Natureza da conduta: regulada pela norma (Direito público: disciplina a integração; Direito Privado: as relações)
NORMAS COGENTES (IMPERATIVAS/PROIBITIVAS): elas impõe/proíbem e são de Direito Público. 
NORMAR DISPOSITIVAS (ELETIVAS/SUPLETIVAS): permitem opções ou se aplicam subsidiariamente quando não há manifestação de vontade dos destinatários de forma expressa e são de Direito Privado (?)
2º) Formalistas: é a forma da relação jurídica que se estabelece entre os sujeitos. 
Coordenação (sujeitos estão em igualdade), Direito Privado.
Subordinação, é norma jurídica de Direito Público. 
DIREITO OBJETIVO. DIREITO SUBJETIVO
Direito Objetivo: é o conjunto de normas jurídicas vigentes e obrigatórias, em certo espaço e tempo, que prescreve condutas obrigatórias, proibidas ou permitidas, mediante sanções coercitivas. 
Direito subjetivo: é o poder, possibilidade ou faculdade, reconhecido pelo Direito Objetivo á pessoa (física ou jurídica) para fazer ou deixar de fazer alguma coisa. 
DIREITO MATERIAL E DIREITO FORMAL 
Direito Material (civil, comercial, tributário, penal, etc): regula os bens e utilidades da vida: as relações das pessoas (físicas ou jurídicas) entre si; os conflitos que ocorrem nas situações fáticas, na experiência, no cotidiano, etc. 
Pode concluir-se que o Direito Material se compões de normas de conduta (comportamentais) que regulam as ações ou omissões dos indivíduos (pessoas físicas); Disciplina as estruturas das pessoas jurídicas, sua composição etc (normas orgânicas). 
O Direito Material estabelece o que é obrigatório, proibido ou facultado ás pessoas físicas oi jurídicas na ordem natural de suas existências, como realidades fenomênicas, visando permitir que os valores, tradições, sentimentos, etc, sejam preservados (representações de sua essência)
Direito Formal (processual, civil, penal, trabalhista, fiscal, etc): disciplina as formas utilizados para a aplicação das normas de Direito Material.
O Direito Formal fixa os procedimentos (sequência de atos) que permitem a elaboração, interpretação, integração e aplicação de normas jurídicas materiais, como também regula as denominadas técnicas legislativas, hermenêuticas e processual.

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