Buscar

Histologia Orelha 2016

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Sistema Sensorial
1- Sistema receptor relacionado a sensibilidade somática e visceral: sensível a pressão, vibração, temperatura e a estímulos dolorosos. 
2- Sistema Proprioceptor: informa a posição do corpo no espaço; são os receptores da parte vestibular do ouvido; receptores dos músculo, tendões e articulações.
3- Sistema Quimiorreceptor: gustação, olfato, e receptores sensíveis ao H+, O2 e CO2 e baixo pH (corpos carotídeos na bifurcação da Carótida; e corpos aórticos na aorta). 
4- Sistema Baroreceptor: Seios carotídeo são dilatações da carótida interna informam sobre a PA.
5- Sistema Fotoreceptor
6- Sistema Audioreceptor
1
Sistema Sensorial
1- Sistema receptor relacionado a sensibilidade somática e visceral: sensível a pressão, vibração, temperatura e a estímulos dolorosos. 
2- Sistema Proprioceptor: informa a posição do corpo no espaço; são os receptores da parte vestibular do ouvido; receptores dos músculo, tendões e articulações.
3- Sistema Quimiorreceptor: gustação, olfato, e receptores sensíveis ao H+, O2 e CO2 e baixo pH (corpos carotídeos na bifurcação da Carótida; e corpos aórticos na aorta). 
4- Sistema Baroreceptor: Seios carotídeo são dilatações da carótida interna informam sobre a PA.
5- Sistema Audioreceptor
6- Sistema Fotoreceptor. 
2
Orelha
Na Orelha estão duas distintas formas de captação de informações sensoriais: 
1- Parte Coclear: capta os sons e encaminha ao cérebro para interpretação; 
2- Parte Vestibular: capta informações para equilíbrio do corpo.
A Orelha é dividida em três partes: Orelha Externa, Orelha Média e Orelha interna.
A Sociedade Brasileira de Anatomia, em 2000, adota a denominação de ORELHA, tanto para o pavilhão auricular, como para o órgão auditivo 
3
A ORELHA
Orelha Externa
Anatomia da Orelha Externa
Recoberto pela Pele;
 Sustentação: 
 Cartilagem Hialina
Presença de pêlos; 
 Pavilhão da orelha com:
 Helix X Antihelix;
 Trago X Antitrago; 
 Abertura do Meato acústico
 externo
Meato Acústico Externo
A Orelha
EXTERNA
MÉDIA
INTERNA
Conduto Auditivo Externo
1/3 anterior do Conduto Auditivo Externo é de Cartilagem Hialina;
2/3 posteriores é o osso Temporal petroso
Pavilhão auricular
meato acústico externo
Tuba auditiva
Cavidade timpânica
Cartilagem Hialina
Temporal Petroso
10
Tuba Auditiva
Membrana Timpânica
Entre as 2 camadas camadas epiteliais estão 2 camadas de fibras colágenas, a denominadas de radial interna e a radial externa
Timpanocentese ou paracentese de tímpano ou meringotomia
Martelo e corda do tímpano
www.youtube.com/watch?v=DFdat8m4ugE 08/03/2011 
Parte Flácida
Cone de Luz
19/10/2017
13
MEMBRANA TIMPÂNICA
14
Meato acústico externo
Membrana timpânica
Martelo
Bigorna
Estribo
m.Tensor tímpano
Tuba auditiva
Osso Temporal
Cartilagem Hialina
ORELHA MÉDIA
15
Ossículos do Ouvido Médio
16
Ossículos do Ouvido Médio
Ossículos formados por Ossificação endocondral
O 1º. Arco Faríngeo forma o Martelo e a Bigorna;
O 2º. Arco forma o Estribo
Cavidades Mastóideas: Ajudam a amortecer a reverberação do som e a oxigenar a caixa do tímpano
18
Forma a parte Membranosa da Orelha Interna;
OTOCISTO (origem do Ouvido Interno)
19/10/2017
19
ORELHA MÉDIA
Constituída pelos ossículos Martelo, Bigorna, e Estribo que se articulam entre si;
Essa cadeia de ossículos se articulam por um lado, com a com a Membrana Timpânica, e pelo outro com a janela Oval;
A cavidade Timpânica é recoberta por um epitélio pavimentoso simples (lembrar que é uma mucosa);
Perto do orifício externo o epitélio da tuba auditiva passa a ser cilíndrico ciliado e ao chegar a faringe passa a pavimentoso estratificado; 
A tuba fica fechada e se abre com o Bocejo e pela manobra de valsava;
Presença de 2 músculos estriados esqueléticos: o tensor do tímpano e o tensor do Estribo
ORELHA INTERNA
O Labirinto é formada por sacos membranosos cheios de endolinfa que se aloja no Temporal Petroso;
As cavidades e canais limitados por tecido ósseo formam o Labirinto ósseo;
As estruturas membranosas ficam dentro do labirinto ósseo e ocupam parcialmente os espaços e são denominados de labirinto membranoso;
O espaço entre o labirinto ósseo e o membranoso é preenchido pela perilinfa;
O Labirinto membranoso é revestido internamente por um epitélio pavimentoso apoiado em tecido conjuntivo;
Existe um espaço entre o Labirinto Ósseo e o Membranoso, preenchido pela perilinfa e que está em continuidade com o espaço subaracnoideu; 
 PERILINFA e ENDOLINFA
LABIRINTO ÓSSEO e LABIRINTO MEMBRANOSO 
22
ORELHA INTERNA
Labirinto Membranoso – Endolinfa)
Labirinto Ósseo – Perilinfa
 Otocisto: estrutura formada no período embrionário e que dá origem ao Labirinto Membranoso; 
Vestíbulo – Máculas com otolitos)
Canais Semicirculares – Cristas Ampulares
Cóclea – 
 - Escala timpânica
 - Escala Média (estria vascular – endolinfa)
 - Escala vestibular
23
ORELHA INTERNA
O Labirinto Ósseo é formado por uma cavidade central, o Vestíbulo onde desembocam os canais semicirculares e a cóclea;
O vestíbulo tem 2 estruturas membranosas: o Sáculo e o Utrículo;
No Utrículo desembocam os canais semicirculares;
Membrana timpânica
Martelo
Bigorna
Estribo
Tuba auditiva
sáculo
Utrículo
Cristas Ampulares
Canais semi-circulares
cóclea
Saco endolinfático
Ducto endolinfático
No temporal Petroso
- Janela Oval 
- Janela Redonda
25
ENDOLINFA e PERILINFA
LABIRINTO MEMBRANOSO E LABIRINTO ÓSSEO 
26
ORELHA INTERNA
Orelha externa - Orelha média - Orelha interna 
1) Canal auditivo; 2) Tímpano; 3) Martelo; 4) Bigorna; 5) Estribo; 6) Janela oval; 7) Trompa de Eustáquio; 8) Cóclea; 9) Nervo auditivo. 
Cóclea
27
CANAIS SEMICIRCULARES E CÓCLEA
ORELHA INTERNA
28
Orelha Média
Está na espessura do osso temporal como uma cavidade entre a orelha interna e a externa interna;
É revestida por epitélio pavimentoso simples com a lâmina própria aderida ao periósteo. 
Na medial da orelha média que é revestida pelo temporal petroso estão regiões recobertas apenas por uma membrana conjuntivo epitelial: as janelas oval e redonda, que estão em contato com uma cadeia de ossículos articulados: o martelo a bigorna e o estribo, transformam a energia a sonora em energia mecânica 
ORELHA MÉDIA ou Labirinto
São sacos membranosos intercomunicantes e cheios de líquido, limitados por tecido ósseo e denominado Labirinto ósseo
Os sacos membranosos formam o Labirinto Membranoso; 
 O espaço entre o labirinto membranoso e o ósseo é uma continuação do espaço sub aracnoideu das meninges e fica cheio de perilinfa.
O interior da porção membranosa é cheio de endolinfa, produzida pela estria vascular da cóclea;
O Labirinto ósseo tem uma cavidade central, o vestíbulo, onde desembocam de um lado os canais semicirculares e do outro a cóclea e o utrículo;
No utrículo desembocam os canais semicirculares . Cada um desses 3 canais tem uma dilatação numa das extremidades, da ampola o vestíbulo contém o sáculo vestíbulo estão o sáculo ;
O sáculo está no vestíbulo e se une ao utrículo por um lado a cócleae pelo o outro através do ducto endolinfático que tem forma de y.
30
Sáculo e Utrículo
O sáculo e o utrículo são cheios de endolinfa e revestidos por Epitélio pavimentoso simples, apoiado em tecido conjuntivo; 
O Sáculo e Utrículo se fixam ao osso Temporal por finas trabéculas conjuntivas;
As Máculas, pequenas regiões de neuroepitélio espessado (2-3mm), são inervadas por terminações sensitivas que levam as informações sobre equilíbrio para o SNC através do nervo Vestibular;
As Máculas tem Células de Sustentação e Células Sensoriais;
As Células Sensoriais são de 2 tipos ambos com longos prolongamentos do tipo estereocílio, e ainda um cílio típico. São as células com Pêlos. 
As células com pêlos tem 2 tipos morfológicos: um em forma de cálice, envolta em uma rede de terminações nervosas aferentes; O outro tipo são as células cilíndricas
com terminações nervosas aferentes e eferentes;
As células cilíndricas de sustentação têm núcleos basais e microvilos na superfície apical; Cobrindo o neuroepitélio está uma camada gelatinosa de natureza glicoproteica secretada pela célula basal;
Na superfície da gelatina estão os Otolitos ou Estatocônios (cristais de carbonato de cálcio). 
O sáculo e o utrículo, cheio de endolinfa tem peuenas regiões de neuroepitélio, as máculas
UTRÍCULO E SÁCULO
Tem as MÁCULAS
Função de captar os movimento de Aceleração ou desaceleração Linear
Otolitos
32
CANAIS SEMICIRCULARES
Crista Ampular
Função de captar os movimento de Aceleração ou Desaceleração Angulares
33
Orelha Interna; Orelha média; Orelha Interna.
34
Sáculo e Ducto Endolinfático
As paredes são recobertos internamente por um epitélio pavimentoso simples, apoiado no tecido conjuntivo; 
São 2 tipos celulares: os que tem microvilos na superfície, e com muitas vesículas de pinocitose, provavelmente para reabsorção da endolinfa e digestão de material estranho ou de células mortas.
As células produzem uma gelatina de forma arredondada que fica sobre as células sensoriais; e sobre a gelatina estão os otólitos (cristais de carbonato de cálcio)
36
Membrana timpânica
Nervo vestíbulo-coclear
cóclea
Tuba auditiva
Canais semicirculares
Ossículos da orelha média
37
Cóclea ou Caracol
38
CÓCLEA
Ducto Coclear
39
ESTRIA VASCULAR 
A estria vascular é bem vascularizada (C) e tem 3 tipos de células:
células marginais (M), ao redor do canal cóclear (endolinfático) e fazem troca iônica.
células intermediárias (I), ricas em pigmento melânico,
células basais (B).
Órgão de Corti 
1- escala ou rampa média ou coclear
2- escala ou rampa vestibular
3- escala ou rampa timpânica
4- gânglio espiral
5- nervo coclear (partindo da membrana 
Fileiras de células Pilosas (estereocílios)
41
Órgão de Corti
O Órgão de Corti no ducto Coclear fica sobre a membrana Basilar;
Possui células pilosas e vários tipos de células cilíndricas de sustentação;
As células pilosas se organizam de forma segmentar em 2 grupos dos lados de um túnel interno; 
Um grupo de células pilosas internas arredondadas fica em uma fileira e um grupo de células pilosas externas, mais cilíndricas formam 3 fileiras;
São 2 tipos de células pilosas, tipo I e II. Elas são polarizadas;
A base das células pilosas estão embebidas em recesso formados por células de sustentação
Terminais nervosos aferentes e eferentes do VII nervo craniano
Algumas células de sustentação na parte externa do Órgão de Corti produzem a Membrana Tectória e as pontas dos estériocílios das células pilosas mais alta se projetam.
Órgão de Corti
Internas
externas
Perilinfa e endolinfa
A perilinfa (azul) preenche as rampas vestibular(1) e timpânica (2). 
A endolinfa (verde) é o líquido da rampa média (ou canal coclear) (3) que é muito rica em potássio segregado pela estria vascular tendo por isso um potencial positivo de +80mV em relação à perilinfa.
Apenas a superfície do órgão espiral de Corti (designadamente os cílios das células ciliadas) é banhada pela endolinfa.
Célula Ciliar Externa
Quando a Célula Ciliar Externa (CCE) é estimulada e fica mais positiva ela encurta;
Quando é hiperpolarizada e seu interior fica mais negativo, ela se alonga.
ME por freeze ething da mb lateral de CCE mostra os arranjos lateral de ptn de membrana
50
1 CPI; 2- CPE; 3- Túnel de Corti; 4- Mb Basilar; 5- Habenula perforata; 6- Membrana Tectoria; 7- Cel. de Deiters; 8-Space of Nuel; 9-Hensen's cells; 10- Sulco Espiral Interno  
ÓRGÃO DE CORTI 
(1) A onda sonora move a membrana basilar 
(2) Estereocílios das células pilosas externas, (CPE) presas na membrana tectória (MT), são despolarizadas 
(3) Com a excitação as CPE se contraem.
(4) Esta contração gera energia que é transmitida, via nervo coclear, ao SNC 
(5) As células pilosas internas excitadas pela MT transmitem, via nervo coclear, ao SNC. 
52
ÓRGÃO DE CORTI
Células pilosas internas
Células pilosas externas
53
ORELHA
A orelha humana é um órgão altamente sensível que nos capacita a perceber e interpretar ondas sonoras em uma gama muito ampla de frequências (16 a 20.000 Hz - Hertz ou ondas por segundo
As células CPI são as verdadeiras células sensoriais da cóclea
https://www.youtube.com/watch?v=3doyxFPrp_E
https://www.youtube.com/watch?v=1SKONN4iso8
https://www.youtube.com/watch?v=eYY1Eq0wrws
https://www.youtube.com/watch?v=7yQ4xiQusIE
A Membrana espiral basal da cóclea dos mamíferos, tem 2 tipos de células sensoriais: células ciliadas internas (ICC: 1) e células ciliadas externas (CCE: 2) presentes de ambos os lados do túnel de Corti (3), e limitada pelos dois pilares. 
A membrana tectória (6), está mergulhada na endolinfa que cobre o seu glicocálix, e incorpora as pontas das células com microvilosidades e o estereocílio maior da CCE. 
As CCI são cercadas por células de apoio, enquanto o CCE estão firmemente “apoiada" sobre as células de Deiters (7), sua membrana lateral, estando em contato direto com a linfa cortical (quase idêntica a perilinfa), a qual preenche o túnel de Corti (3) e os espaços de Nuel (8) .A placa cuticular de células ciliadas, conjuntamente com a cabeça de pilares, os processos falângicos das células de Deiters e a membrana apical de outras células de suporte, por exemplo, células de Hensen (9), formam a lâmina reticular (5) de vedação do compartimento endolinfático. Piercing a membrana basilar (4) nas perforata habenula (5), as fibras nervosas chegam ou sair do órgão de Corti.
Sistema Audio Receptor: ORELHA
FIM
FIM
Otite Média
Otite Externa fúngica
Paracentese Timpânica 
ORELHA MÉDIA
65
COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS COCLEARES 
São 2 tipos de perilinfa de composição semelhante à do Líquor. Ambas são ricas em sódio (140 mM) e pobres em potássio (5mM) e cálcio (1,2 mM); 
A perilinfa da rampa vestibular provém do plasma através da barreira perilinfática; 
A perilinfa da rampa timpânica provém do líquor
A composição da endolinfa é diferente da perilinfa. 
O líquido da rampa média, é muito rico em potássio (150mM), pobre em sódio (1mM) e quase sem cálcio (20 a 30 µM).
FIM
68
Sistema Proprioceptor
Sistema Audioreceptor
 
R Pujol 
Otite Média
Modíolo
72
Rampa vestibular
Rampa timpânica
Órgão espiral
Membrana tectória
Gânglio espiral
Membrana basilar
Ducto coclear
Membrana vestibular
Nervo coclear
73
Cartilagem Hialina
Subdivisão da Orelha
Célula Ciliar Externa (CCE)
As Ptn integrais de membrana presentes na parede lateral das CCE, são os próprios sensores da variação na voltagem da membrana plasmática e os próprios efetores da motilidade.  
O “motor” da CCE é mostrado no esquema como arranjo de partículas distribuídas ao longo da membrana plasmática lateral.
Hurc, M. O amplificador Nuclear. International Archives. v.3; n.2; 83-86 1999 Abr/Junem: Disponível em: <http://www.arquivosdeorl.org.br/conteudo/acervo_port.asp?id=83Di> 05.10.2014

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais