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Tabela Vícios do Consentimento

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VÍCIOS DE CONSENTIMENTO 
1 – ERRO ou ignorância 2- DOLO 3- COAÇÃO 4 – ESTADO DE PERIGO VÍCIOS REDIBITÓRIOS 
ERRO é a falsa ideia da realidade, onde o 
agente engana-se sozinho. 
Há dolo (através ação ou missão) quando uma 
pessoa de má-fé, maliciosamente engana/induz 
outra pessoa em erro p/obter vantagem no NJ 
É toda ameaça ou pressão injusta sobre 
uma pessoa para força-la, contra 
vontade, a realizar NJ - (TEMOR) 
Quando alguém premido da necessidade de 
salvar-se ou salvar pessoa de sua família, de 
grave dano conhecido pela outra parte, assume 
obrigação excessivamente onerosa. 
a) Defeitos ocultos em coisa recebida 
b) a torna imprópria ao uso c) 
lhe diminua o valor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A–SUBSTANCIAL 
 
a) erro quanto a 
natureza do NJ 
1-DOLUS MALUS 1 – ABSOLUTA OU FÍSICA RISCOS - ex: Ocorre: 
a) contrato comutativo 
b) contratos bilaterais 
c) doações onerosas 
somente nos NJs ONEROSOS 
A-PRINCIPAL 
-causa determinante da 
realização do NJ 
- Vicia o NJ 
B-ACIDENTAL 
-não vicia o NJ 
-Cabe perdas e danos 
- uso de força física/coação física; 
- não há vício de consentim/o, pois não 
ouve decl.vontade; 
- o NJ é NULO. 
-Risco de morte 
-Risco à saúde 
-Risco à sua integridade física 
b) erro sobre o objeto 
principal 
 
 
2- DOLUS BONUS 
2 – RELATIVA OU MORAL 
- Coação psicológica 
 
 
GRAVE DANO 
 Consequência: 
a) contrato é nulo 
b) sofre resolução (TERMINA) 
c) restituição da coisa 
d) ou abatimento no preço 
c) erro sobre a 
qualidade do objeto 
É o dolo tolerável -Não deixa escolha à vítima 
- há vício de consentimento; 
- o NJ é anulável. 
O dano deve ser grave para caracterizar o 
vício e anular o NJ 
 
 
 
d) erro sobre a 
identidade da pessoa 
 
3-DOLO NEGATIVO OU OMISSIVO 
 
A- coação principal (doutrina) 
 
 
CAUSA DETERMINANTE 
CABE AÇÕES EDILÍCIAS 
A- AÇÃO REDIBITÓRIA 
- rescinde o contrato 
- restitui o valor da coisa 
- com perdas e danos 
B-AÇÃO ESTIMATÓRIA 
- abatimento no preço 
- conserva o NJ 
- evita redibição do contrato 
É o dolo da manobra ou do silêncio 
- silêncio intencional 
-fato/qualidade desconhecido pelo outro 
- causa determinante do NJ; 
- anula o NJ 
o perigo deve ter sido a causa determinante 
para a realização do NJ 
 
e) erro sobre a 
qualidade da pessoa 
4-DOLO DE TERCEIRO B- coação acidental (doutrina) É NECESSÁRIO que: 
Proveniente do outro e não do vendedor - não anula o NJ; 
- cabe perdas e danos 
- a outra parte do NJ tenha conhecimento do 
perigo que a pessoa estava sofrendo; 
- abuse da situação; 
- tire proveito da fragilidade da pessoa; 
- enriqueça sem causa 
- ao fazer com que a pessoa tenha obrigação 
excessivamente onerosa. 
vendedor sabia do Dolo Terc = anula o NJ 
não sabia do dolo = mantem-se o NJ e o terceiro 
reponde por perdas e danos 
f) erro de direito 5-DOLO DO REPRESENTANTE COAÇÃO POR TERCEIROS COISAS VENDIDAS EM CONJUNTO 
Não autoriza rejeição de todas se o 
defeito se encontra em apena uma 
LEGAL 
responsabilid/e do 
representado: até o 
proveito que obteve 
CONVENCIONAL 
Responsabilid/edo 
representado: solidária 
 
não conhecimento da parte: o terceiro 
responde por perdas e danos 
- NÃO vicia o NJ – não será anulado 
Com Conhecimento da parte: a parte 
responde solidariamente com o terceiro 
- VICIA O NJ e pode ser anulado. 
B – ESCUSÁVEL erro justificável 6- DOLO BILATERAL 
A COAÇÃO ABRANGE: 
OBRIGAÇÃO EXCESSIVAMENTE 
ONEROSA 
TERCEIRO QUE ADQUIRIR 
Não sofrerá as consequência da 
redibição Quando ambas as partes procedem com dolo 
- não tem direito de anular o NJ 
- nem de reclamar indenizações 
própria pessoa/sua família/ou seus bens Obrigação desproporcional à contraprestação 
C – REAL causador de real 
prejuízo 
GRAVIDADE ALIENAÇÃO PELO ADQUIRENTE 
Perde o direito de propor ação O juiz analisa sob critérios subjetivos 
Critérios para verificação do erro: 
-Critério do homem mediano; 
-Critério do caso concreto 
7-DOLO DE APROVEITAMENTO COAÇÃO EM TERCEIRO-NÃO FAMILIAR CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS RENÚNCIA À GARANTIA 
Perde o direito de propor ação Alguém se aproveita da situação de necessidade 
para obter lucro 
Juiz decide importância do 
relacionamento e se há ou não coação 
- anulação do NJ 
- revisão do contrato para adequação do valor 
 NÃO É COAÇÃO: É UM VICIO DE CONSENTIMENTO 
 - SIMPLES temor referencial 
- ameaça exercício normal de um direito 
Porque retira da pessoa a condição de declarar 
livremente sua vontade. 
 
PRINCÍPIOS 
PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DO NJ PRINCÍPIO DA BOA-FÉ 
As partes podem corrigir o erro e manter o NJ Os contratantes são obrigadas a 
guardar, na conclusão e execução, o 
princípio da probidade e boa-fé 
 PRINCÍPIO DA GARANTIA 
 O adquirente tem o direito de receber a 
coisa por ele adquirida em perfeitas 
condições de uso e finalidade 
 PRAZO LEGAL PARA ANULAÇÃO DO NJ PRAZOS Prazo-
CDC 
 - É DE 4 ANOS 30dias – móveis 90dias – 
bens 
duráveis 
 a-Coação – do dia que cessar 
b-demais vícios- do dia q realizar o NJ 
c-atos incapazes-dia q cessar a incapac. 
 180d-móveis (se 
conhecido + tarde o 
defeito) 
1 ano - imóveis 
 LEI SEM PRAZO = 2anos 
 
 
REQUISITOS DOS VÍCIOS DE CONSENTIMENTO 
REQUISITOS DO ERRO REQUISITOS DO DOLO REQUISITOS COAÇÃO 4 – ESTADO DE PERIGO VÍCIOS REDIBITÓRIOS REQUISITOS DO NJ 
Não é qualquer erro que 
anula o NJ, ele tem que ser: 
 
- que haja intenção de induzir o 
declarante a realizar o NJ 
- deve ser a CAUSA 
DETERMINANTE do ato 
(nexo de causalidade entre 
coação e realização do NJ) 
 
- necessidade de salvar-se ou salvar 
pessoa da família 
 
- que a coisa tenha sido adquirida em virtude 
de contrato comutativo ou doação com 
encargo 
 
Declaração de vontade manifestada de 
forma livre e espontânea 
 
- Substancial 
 
- que os artifícios sejam graves - deve ser GRAVE 
 
- ser um dano grave 
 
- que esteja presente o vício ou defeito 
prejudicial a sua utilização ou lhe diminua o 
valor 
 
 
- Escusável 
 
- que sejam a causa 
determinante da declaração de 
vontade 
 
- deve ser INJUSTA - causa determinante para a 
realização do NJ 
 
- que esses defeitos sejam graves 
 
 
- Real 
 
- procedam do outro contratante 
ou de terceiros conhecidos por 
este 
 
- deve dizer respeito a DANO 
ATUAL OU IMINENTE 
 
- conhecimento do perigo pela outra 
parte 
 
- que esses defeitos sejam ocultos 
 
 
 - deve constituir ameaça de 
prejuízo à PESSOA, ou a SEUS 
BENS ou a pessoa de sua FAMILIA 
 
- Obrigação excessivamente onerosa 
 
- que o defeito já existia no momento da 
celebração do NJ e que permaneçam até o 
instante da reclamação

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