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ANGELO CASSETTARI GANDARILLAS RA: N865BC2 TURMA: 
JÚNIA MARTINS RA: N848FC0 TURMA:PS4P06
MARIANA MORAES RA:C874DI9 TURMA: PQS406
MARINA SAN JORGE RA: T690730 TURMA: PQS406
MAYARA TORRES RA: D0771A1 TURMA:
PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL
"A pior coisa da vida é você perguntar as horas e a pessoa esconder a bolsa", diz Emicida sobre racismo no Brasil
De acordo com o artigo, para Emicida, sua vida foi rodeada de reforçadores negativos e punições decorrentes do preconceito racial. Um exemplo é o bullying que ele recebia na escola, onde as outras crianças zombavam de seu cabelo e o chamavam de macaco, essa situação de controle pelo reforçador negativo, pois tudo o que ele queria era uma forma de "desligar" as piadas e, portanto, ele batia e brigava com as outras crianças - fuga. Porém mesmo brigando e batendo nas outras crianças todo dia, ele continuava sofrendo bullying, nesse evento o bullying funcionava como uma punição, pois o bullying era o estimulo que gerou a fuga e, portanto, será usado como punidor. A rota de fuga que ele utiliza é desistindo e abandonando a escola na 3ª série.
A violência e a repressão da polícia, com abordagens e agressões, foram diversas vezes mencionadas no texto, essa violência causada pela polícia era uma forma clara de coerção. A rota de fuga que ele utilizava era o "desligamento", ele se desligava do problema, da repressão da polícia, " zombando da morte", "era tão normal, que a gente falava disso e ria depois", como ele mesmo cita no texto.
Só que acho que o que salvou a minha vida foram duas coisas, o hip hop e a leitura, as histórias em quadrinhos. A leitura começou a abrir um outro universo para mim. Aquilo começou a ocupar meu tempo de uma maneira tão grande, que eu comecei a me afastar dos "bagulho ruim" que tinha em volta.
O trecho acima mostra a alternativa que o próprio Emicida encontrou para não se envolver com coisas ruins que o rodeavam e isso contribuiu para que ele não se tornasse o “o choque”, ou seja, ele não contaminou todos os seus ambientes em estímulos aversivos, ele usou a leitura, música e histórias em quadrinhos como um reforço positivo. 
Em outro trecho ele afirma algumas formas de coerção " relação da polícia com a sociedade e com a parte pobre da sociedade; seja na relação patrão - funcionário, em que você tem um sistema de opressão ...", ou seja, ele cita a ação coercitiva da policia ao coagir a sociedade pobre e ao patrão que coage o funcionário a fazer determinada coisa que ele não deveria fazer por causa de um salário.
O entrevistador pergunta qual a posição dele em relação a maior idade penal e ele já afirma uma alternativa não coercitiva para o problema da idade penal, que seria justamente a criação de escolas adequadas e alternativas para que o jovem tenha chance de ser outra coisa (reforçador positivo)
A grande problemática abordada no artigo é justamente o preconceito racial, pois grande parte dos estímulos aversivos são causados não por um comportamento especifico, mas sim em relação a cor da pele. As possíveis alternativas não coercitivas para as situações apresentadas no texto seria a integração do negro a sociedade como um ser humano que é capaz de transformar a meio em que vive, assim como qualquer outro ser humano; a elucidação da história afrodescendente nas escolas e tornar mais acessível o estudo, trabalho e lazer para comunidades carentes onde há o predomínio da população negra e pobre.

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