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Elementos de Máquinas I Fadiga

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO 
Departamento de Engenharia Mecânica 
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1. INTRODUÇÃO 
A falha dos elementos mecânicos foi analisada até agora apenas para cargas 
constantes e elementos estacionários. 
 
Os elementos mecânicos estão normalmente submetidos a cargas dinâmicas 
(repetidas, alternadas ou flutuantes) que, em conjunto com as 
descontinuidades geométricas (regiões de concentração de tensões) alteram 
a resistência do material e as falhas ocorrem antes do previsto. 
 
Estas falhas são denominadas FALHAS POR FADIGA e ocorrem sem 
aviso e,por isso, são extremamente perigosas. 
 
Por este motivo, exigem uma análise mais apurada das tensões atuantes e 
do seu desenvolvimento. 
2 
1.1. FADIGA DOS MATERIAIS 
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1. INTRODUÇÃO 
Inicia-se com uma pequena falha, invisível ou difícil de localizar por qualquer 
processo de detecção (raio-x  amin = 0.5 mm), localizada normalmente em 
pontos de concentração de tensões (variação de seção, rasgos, entalhes, roscas, 
furos e etc.) ou mesmo a rugosidade superficial. 
1ª FASE: Início ou nucleação da trinca: 
2ª FASE: Desenvolvimento da trinca: 
O desenvolvimento da trinca é gradual e, dependendo das condições, bastante 
veloz. Pode ser acelerado pelo efeito de concentração de tensões 
3ª FASE: RUPTURA: 
Sem aviso, repentina e total. Por isso, perigosa. 
1.2. DESENVOLVIMENTO DA TRINCA 
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1. INTRODUÇÃO 
A falha por fadiga pode ser reconhecida pela análise da aparência da superfície de 
fratura do elemento. Esta consiste, normalmente, de uma região LISA, que 
corresponde ao estágio da propagação da trinca, e uma região ÁSPERA, indicando a 
localização da ruptura final e repentina do elemento. 
 
O progresso da trinca é indicado por uma série de linhas ou anéis chamados marcas 
de praia (beach marks), normalmente originada de um defeito superficial. 
1.2. DESENVOLVIMENTO DA TRINCA (cont.) 
4 
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1. INTRODUÇÃO 
1.2. DESENVOLVIMENTO DA TRINCA (cont.) 
5 
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1. INTRODUÇÃO 
1.2. DESENVOLVIMENTO DA TRINCA (cont.) 
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2. CARGA DINÂMICA (CARREGAMENTO VARIÁVEL) 
Para estudar o efeito da FADIGA na ruptura dos materiais submetidos a 
cargas variáveis, executa-se o ENSAIO DE FADIGA, feito em máquinas 
especialmente projetadas, onde um corpo de prova com características 
previamente determinadas, é submetido ao efeito de cargas de magnitude 
controlada, enquanto o número de ciclos é contado até o colapso. 
2.1. FADIGA DOS MATERIAIS 
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2.2.1. CORPO DE PROVA 
- Dimensões normalizadas 
- Ausência de concentradores de tensão (R  h) 
- Acabamento superficial “espelhado” 
- Temperatura do ensaio controlada (20º C) 
2.2. ENSAIO DE FADIGA - Diagrama S x N 
Corpo de prova característico 
para o ensaio de fadiga rotativa 
2. CARGA DINÂMICA 
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Motor
Acoplamento
Flexível
Pesos
Corpo de
provaRPM
Conta-giro
2.2.2. Máquina de Ensaio de FADIGA 
2.2. ENSAIO DE FADIGA - Diagrama S x N 
2. CARGA DINÂMICA 
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2.2. ENSAIO DE FADIGA - Diagrama S x N 
2. CARGA DINÂMICA 
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Sf 
Se 
Aços 
0.8xSut 
Gráfico típico de aços 
submetidos ao ensaio 
de fadiga. 
2.2. ENSAIO DE FADIGA - Diagrama S x N 
2. CARGA DINÂMICA 
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Se  Limite de resistência à fadiga para vida INFINITA do corpo de 
 prova. 
 
 - Valor limite de tensão abaixo do qual o material pode suportar um 
 número “infinito” de ciclos de carga regulares, sem ruptura. 
Sf  Limite de resistência à fadiga para vida FINITA do corpo de prova. 
Sf = f(N) 
N  Número de ciclos, aplicações de carga, VIDA. 
2.2.3. DIAGRAMA S X N - Definições 
2. CARGA DINÂMICA 
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OBS.: Materiais que não apresentam “cotovelo”, deve-se utilizar Se correspondente 
 a 108  N  5x108. 
Se N  103 ciclos  baixas rotações  análise por carga ESTÁTICA 
Se 103  N  106 ciclos  vida FINITA  altas rotações 
Se N > 106 ciclos  vida INFINITA 
2. CARGA DINÂMICA 
2.2.3. DIAGRAMA S X N - Definições 
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- Quando não é previsto nem necessário ao elemento ou equipamento 
uma longa vida. 
 Ex.: armamentos em geral. 
- Cálculo de Sf: 
bC
f
NS 10





 

Se
Su
b t
8.0
log
3
1
 







 

Se
Su
c t
2
8.0
log
b
c
b
f
SN

 10
1
onde: 
2. CARGA DINÂMICA 
2.2.4. Vida FINITA - 103  N  106 
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2.2.5. Vida INFINITA - N > 106 
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onde: 
Se  limite de resistência à fadiga do elemento de máquina 
Se’  limite de resistência à fadiga do corpo de prova (ensaio) 
 
ka...kf  fatores modificadores de Se’ (podem aumentar ou diminuir Se’) 
 
 ka  fator de acabamento superficial 
 kb  fator de tamanho ou dimensão 
 kc  fator de confiabilidade 
 kd  fator de temperatura 
 ke  fator de concentração de tensões 
 kf fator para outros efeitos 
Se = ka x kb x kc x kd x ke x kf x ... x Se’ 
2. CARGA DINÂMICA 
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1. Através de ensaios (traçar o diagrama S x N) 
2. Método “didático” 
Se
Sut
- Relação 
3. LIMITE DE RESISTÊNCIA À FADIGA - Se 
3.1. Cálculo de Se’ 
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 













tt
t
tt
SuSueSAxial
MPaSuMPaeS
MPaSuSueS
Flexão
51068.9566.0
)1400(700
bom) muito porém didático,(Valor )1400(5.0









Oo
t
tt
FFdosespropriedadpgATab
MPaSuMPaeS
MPaSuSueS
__699,20.
)600(275
)600(45.0
 Se = 0.5 x Sut 
6.04.0 
Se
Su
t
Gráfico  
Obs.: Se’máx = 700 MPa 
AÇOS: 
Ferro Fundido 
3. LIMITE DE RESISTÊNCIA À FADIGA - Se 
3.1. Cálculo de Se’ (cont.) 
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1. Fator de Acabamento 
 superficial - ka 
 
 ka = f(Sut) 
200 600 1000 1400400 800 1200 1600
0.1
0.3
0.5
0.7
0.9
0.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
F
A
T
O
R
 D
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 A
C
A
B
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R
F
IC
IA
L
 -
 k
a
TENSÃO DE RUPTURA - Sut [MPa]
Polido/Espelhado
Retificado
Corrosão em água comum
Corrosão em água salgada
Usinado/Laminado à frio
Laminado à quente
Fundido/Forjado
- Polido/Espelhado 
- Retificado 
- Usinado/Laminado à frio 
- Laminado à quente 
- Fundido/forjado 
3. LIMITE DE RESISTÊNCIA À FADIGA - Se 
3.2. Fatores que influenciam a vida do material (Se’): 
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3. Limite de Resistência à FADIGA 
3.2. Fatores que influenciam a vida do material (Se’): 
1. Fator de Acabamento Superficial – ka (cont.) 
b
uta Sak 
ACABAMENTO 
SUPERFICIAL 
FATOR a 
EXPOENTE b 
[KPSI] [MPa] 
Retificado 1.34 1.58 -0.085 
Usinado ou Laminado a frio 2.70 4.51 -0.265 
Laminado a quente 14.4 57.7 -0.718 
Forjado 39.9 272 -0.995 
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3. Limite de Resistência à FADIGA 
3.2. Fatores que influenciam a vida do material (Se’): 
2. Fator de dimensão e forma – kb 
40
60
50
100
90
80
70
120
110
[%]
50 100 150 200 250 300
d [mm]
10
20 
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3. Limite de Resistência à FADIGA 
3.2. Fatores que influenciam a vida do material (Se’): 
2. Fator de dimensão e forma – kb 
d
D
- Gradiente de tensões 
- Probabilidade de falhas 
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1070241 .b d.k

1570511 .b d.k

 2.79  d  51 mm 
 51  d  254 mm 
3. Limite de Resistência à FADIGA 
3.2. Fatores que influenciam a vida do material (Se’): 
2. Fator de dimensão e forma – kb (cont.) 
Carga axial  kb = 1 
- Seção circular: d = diâmetro 
- Seção retangular: d = 0.808 (b x h)0.5 
d = dimensão característica 
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3. Limite de Resistência à FADIGA 
3.2. Fatores que influenciam a vida do material (Se’): 
3. Fator de confiabilidade – kc 
Confiabilidade: 
 
É a probabilidade de um elemento ou equipamento apresentar um 
desempenho adequado, sem falhas, durante o período de tempo 
estabelecido pelo projetista, sob condições especificadas. 
 
É a probabilidade de ocorrer ou não falha do equipamento. 
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3. Limite de Resistência à FADIGA 
3.2. Fatores que influenciam a vida do material (Se’): 
3. Fator de confiabilidade – kc (cont.) 
 
Confiabilidade 
Fator de 
Confiabilidade 
(kc) 
0,50 1 
0,90 0,897 
0,95 0,868 
0,99 0,814 
0,999 0,753 
0,9999 0,702 
0,99999 0,659 
0,999999 0,620 
0,9999999 0,584 
0,99999999 0,551 
0,999999999 0,520 
P() 
 
S(resistências) atuantes 
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3. Limite de Resistência à FADIGA 
3.2. Fatores que influenciam a vida do material (Se’): 
4. Fator de temperatura – kd 
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3. Limite de Resistência à FADIGA 
3.2. Fatores que influenciam a vida do material (Se’): 
4. Fator de temperatura – kd (cont.) 





CT
CT
k
o
O
d
5003505.0
3501
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3. Limite de Resistência à FADIGA 
3.2. Fatores que influenciam a vida do material (Se’): 
5. Fator de concentração de tensões – ke 
*
1
f
e
k
k 
)1(1* 
tf
kqk
kt  Tabelas A-13, pág. 1028 até 1034 
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3. Limite de Resistência à FADIGA 
3.2. Fatores que influenciam a vida do material (Se’): 
5. Fator de concentração de tensões – ke (cont.) 
)1(1* 
tf
kqk
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3. Limite de Resistência à FADIGA 
3.2. Fatores que influenciam a vida do material (Se’): 
5. Fator de concentração de tensões – ke (cont.) 
1
1*



t
f
flexão
k
k
q
1
1*



ts
fs
torção
k
k
q
q = fator de sensibilidade ao entalhe 
ou 
)1(1* 
tf
kqk
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3. Limite de Resistência à FADIGA 
3.2. Fatores que influenciam a vida do material (Se’): 
5. Fator de concentração de tensões – ke (cont.) 
q = fator de sensibilidade ao entalhe 
Figura 6-20, pág. 313  flexão e carga axial  q = f(Sut ,r) 
Figura 6-21, pág. 314  Torção reversível  q = f(Sut,r) 
Materiais frágeis  pequena sensibilidade ao entalhe. 
Ex.: Fo Fo  0  q  0.2 
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3. Limite de Resistência à FADIGA 
3.2. Fatores que influenciam a vida do material (Se’): 
6. Outros Fatores – kf 
O fator kf é reservado para qualquer outro tipo de efeito que ocorra no 
equipamento ou elemento de máquina. 
Ex.: Tensões residuais, corrosão, ambiente químico e etc. 
Limite de Fadiga 
Condição de ensaio 
MPa kgf/mm
2
 
1 Sem corrosão 490 50 
2 
CP submetido à ação de água potável por 10 dias e, em seguida ensaiado contra 
fadiga ao ar 
320 32,6 
3 
CP submetido à ação de água potável por 10 dias sob um esforço alternado de 40 
MPa e, em seguida ensaiado contra fadiga ao ar 
270 27,5 
4 Idem, 50 MPa 250 25,5 
5 Idem, 60 MPa 220 22,4 
6 Idem, 80 MPa 190 19,4 
7 Ensaio de fadiga sob corrosão em água potável 110 11,2 
 
31 
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d
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a
s 
I 
- 
F
a
d
ig
a
 
4. Tipos de Carregamento 
32 
Co
mp
re
ssã
o
Tr
aç
ão
0
[+
]
[-]
TE
NS
ÃO
 A
TU
AN
TE
(a)
(b) (d)
(c)
(e)
(f)
a) Variável sem reversão - tração b) Repetida - tração 
c) Repetida – compressão d) Alternada ou completamente reversível 
e) Variável sem reversão - compressão f) Variável com reversão 
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a
s 
I 
- 
F
a
d
ig
a
 
4. Tipos de Carregamento 
2
mínmáx
m




2
mínmáx
a




mínmáxr
 
m
aA



 - Tensão máxima  máx 
 - Tensão mínima  mín 
 - Tensão média  
 - Tensão de amplitude  
 - Variação de tensão  
 - Razão de tensões  
ou 
máx
mínR



33 
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- 
F
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d
ig
a
 
4. Tipos de Carregamento 
[+]
[-]
TE
NS
ÃO
 A
TU
AN
TE
máx
min
a
m
R
TE
NS
ÃO
 A
TU
AN
TE
[-]
min
0
máx
[+]
a
N
m
R
máx
min
TE
NS
ÃO
 A
TU
AN
TE
[-]
min= 0
máx
[+]
a
N
m
R
TE
NS
ÃO
 A
TU
AN
TE
[-]
min
0
m
N
máx
[+]
a
R
Variável com reversão
Variável sem reversão - tração
Repetido
Variável com reversão
N0
34 
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s 
I 
- 
F
a
d
ig
a
 
5. Influência das Tensões 
 Media e de Amplitude 
5.1. Diagrama de Goodman 
Se
Sy
Sut
méd
Te
ns
ão
 m
éd
ia
Ten
são
 má
xim
a
T
en
sã
o
 m
ín
im
a
Sut
Se
(+)
(-)
méd
méd
méd
méd
méd
pontos de ruptura obtidos no ensaio.
critério de falha por fadiga de Goodman
Representa os valores de uma 
série de diagramas S x N, com 
os CP’s submetidos a diversas 
magnitudes de esforços. 
35 
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s 
I 
- 
F
a
d
ig
a
 
5. Influência das Tensões Media e de Amplitude 
5.2. Diagrama de Soderberg 
Valores obtidos 
no ensaio
médio
Se
Sy
Sy
Su
Su
t t
Sy
c
Su
c
amp
amp
médio
Valores obtidos 
no ensaio
c c
SySu
Se
Su
Sy
amp
médio
t
Sy
t
Su
amp
médio
= 1
amp
médio
> 1
amp
médio
< 1
Valores obtidos 
no ensaio
médio
Se
Sy
Sy
Su
Su
t t
Sy
c
Su
c
amp
amp
médio
Valores obtidos 
no ensaio
c c
SySu
Se
Su
Sy
amp
médio
t
Sy
t
Su
amp
médio
= 1
amp
médio
> 1
amp
médio
< 1
Su Sy
c c
Valores obtidos 
no ensaio
Se
3
4
Sy
Su
amp
SuSy
t t
1
3
2
médio
36 
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I 
- 
F
a
d
ig
a
 
5. Influência das Tensões Media e de Amplitude 
5.2. Diagrama de Soderberg (cont.) 
4
médioSy
t
3
2
5
Su
t
1
Valores obtidos 
no ensaio
amp
Sy
Se
Su
Critério de Gerber (parábola).
Critério da ASME (elipse).
Critério de Goodman modificado.
Critério de Goodman.
Critério de Soderberg.
4
5
3
2
1
37 
Valores obtidos 
no ensaio
médio
Sy
Su
Se
amp
4
SuSy
t t
2
5
1
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s 
I 
- 
F
a
d
ig
a
 
5. Influência das Tensões Media e de Amplitude 
5.2. Diagrama de Soderberg (cont.) 
1
t
ma
SuSe

 Critério de Goodman 
 - utilizado em materiais frágeis 
1
SySe
ma

 Critério de Soderberg 
 - utilizado para materiais dúcteis 
38 
Se
4
Valores obtidos 
no ensaio
Su
Sy
amp
médioSy Su
t t
1
2
3
a2
2m
1a
1m
Se
CS
1
2
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I 
- 
F
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d
ig
a
 
5. Influência das Tensões Media e de Amplitude 
5.2. Diagrama de Soderberg (cont.) 
Set
ma
CSSuSe
1

  Critério de Goodman 
 - utilizado em materiais frágeis 
Se
ma
CSSySe
1


 Critério de Soderberg 
 - utilizado para materiais dúcteis 
39 
5. Influência das Tensões Media e de Amplitude 
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- 
F
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d
ig
a
 
5.3. Outros critérios propostos – Teorias não-lineares 
- Parábola de Gerber  
 
 
- Equação elíptica de Marin  
 
 
 
- Equação de Kececioglu  
 
 
 
- Equação de Bagci  
1
2







t
ma
SuSe

1
22












t
ma
SuSe

1
2












t
m
a
a
SuSe

1
4







SySe
ma

a = 2.75 (AISI 4340) 
a = 2.606 (R > 50%) 
40 
EXERCÍCIO 1 – Ex. em sala. 
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ig
a
 
A figura abaixo mostra um elemento de máquina fabricado em aço AISI 4130 Q&T 
315º C, com acabamento superficial retificado, submetido a ação de uma carga 
alternada de 1320 N. 
Determine a margem de segurança, sabendo que o elemento foi projetado 
para trabalhar a 100º C, com 90% de confiabilidade. 
F
7550
10
 r = 1 mm
2026
41 
EXERCÍCIO 2 
 
O elemento de máquina mostrado na figura abaixo está submetido a ação de uma 
carga axial F. Ele é fabricado em aço UNS G 10200 CD, com acabamento 
superficial usinado. Para uma vida infinita e confiabilidade de 99 %, determine o 
máximo valor de F para os seguintes casos: 
 
A) Carga completamente reversível; 
B) Carga repetida; 
C) Carga completamente reversível e temperatura = 430oC. 
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a
d
ig
a
 
F
80
10
 r = 6 mm
60F
42 
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s
 I
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 F
a
d
ig
a
 
 A figura abaixo mostra um eixo rotativo apoiado nos pontos A e B. Ele é 
fabricado em aço UNS G 10600 HR, com acabamento superficial usinado e suporta 
uma carga de 6.8 kN. Para as características de montagem e utilização abaixo, 
estime a vida do elemento. 
Características: - temperatura de trabalho: 120º C 
 - confiabilidade: 95 % 
 - raios de “adoçamento” - r = 3 mm 
D
DD1 2
L
A
L
5
1
1
D
3
4
D 5
L
F
LL 2
2
3
B
L
5
4
43 
EXERCÍCIO 3 
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 -
 F
a
d
ig
a
 
Comprimentos [mm]: L1 = 250 Diâmetros [mm]: D1 = 30 
 L2 = 75 D2 = 32 
 L3 = 100 D3 = 38 
 L4 = 125 D4 = 35 
 L5 = 10 D5 = 30 
D
DD1 2
L
A
L
5
1
1
D
3
4
D 5
L
F
LL 2
2
3
B
L
5
4
44 
EXERCÍCIO 3 
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s
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 F
a
d
ig
a
 
EXERCÍCIO 4 
O eixo abaixo está apoiado em mancais de rolamento nos pontos A e B e foi 
projetado para girar a 1720 rpm durante 10 minutos, com confiabilidade de 
99.99 %. O aço utilizado para a fabricação é o aço AISI 1030 Q&T 315ºC, 
com acabamento superficial retificado e raios de “adoçamento” de 1.6 mm. 
A temperatura de trabalho é 80ºC e o eixo suporta cargas F1 = 8.9 kN e 
F2 = 13.4 kN. 
 
Determine: 
a) CS contra falha estática. 
b) CS contra falha por fadiga. 
c) diâmetro necessário para que o CS para vida infinita seja 1.1. 
45 
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 -
 F
a
d
ig
a
 
EXERCÍCIO 4 
L L L
L
1 2 3
5
F
A B
AR BR
1 2
D
1 D2 D
D D
3
4 5
F
L 6
1 2
L 7 L 4L 4
r = 1.6 mm
r = 1.6 mm
 Comprimentos [mm]: Diâmetros [mm]: 
 L1 = L2 = L3 = 200 D1 = D5 = 37 
 L4 = 12.5 D2 = 40 
 L5 = L6 = 250 D3 = 48 
 L7 = 75 D4 = 44 
 
46 
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- 
F
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d
ig
a
 
6. FADIGA sob tensões cisalhantes 
6.1. Critérios de falha 
M.T.C.  Ssy = 0.5 x Sy 
M.E.D.  Ssy = 0.577 x Sy 
Os ensaios mostram que ambas as 
teorias podem ser utilizadas para a 
previsão de falha por fadiga sob 
tensões cisalhantes. 
 
Assim, 
M.T.C.  Sse = 0.5 x Se 
M.E.D.  Sse = 0.577 x Se 
 (mais utilizada) 
47 
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s 
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- 
F
a
d
ig
a
 
6. FADIGA sob tensões cisalhantes 
6.2. Diagrama de Soderberg 
Valores obtidos 
no ensaio
SSu
SSy
amp
médioSSy SSut t
Goodman
Sodderberg
SSe
0.5 x SSy
t
a = Sse  falha por fadiga (a tensão média não afeta o limite de resistência (Sse)). 
 
máx = a + m = Ssy  falha estática 
Ssey
m
e
a
CSSsSs
1


 material dúctil 
Sset
m
e
a
CSSsuSs
1


 material frágil 
6.3. Critério adotado 
 (conservativo) 
48 
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 -
 F
a
d
ig
a
 
7. Propagação de Trinca por FADIGA 
metal de 
base
solda
ZTA
metal de 
base
solda
ZTA
1 2 3
70
140
220
Fmáx
mín
M
máx
F
2
F
2
R1 R2
Roletes
Corpo de Prova
49 
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d
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a
 
7. Propagação de Trinca por FADIGA 
Corpo de Prova
F
0.5
sen t
Luneta
50 
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s
 I
 -
 F
a
d
ig
a
 
7. Propagação de Trinca por FADIGA 
a
N
a
a
f
i
Fratura
a
f
f
a
Fratura
Fratura
s > s > s
Fator de intensidade de tensões  
aYk  
51 
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 I
 -
 F
a
d
ig
a
 
7. Propagação de Trinca por FADIGA 
T
a
xa
 d
e
 p
ro
p
a
g
a
çã
o
 d
e
 t
ri
n
ca
 -
 d
a
d
N
MPa m
10
100
4
5
6
7
8
9
Amplitude do fator de intensidade de tensões K [ ]
ci
cl
o 10
]
[ m
10
10
10
10
10
10
10

1
R 0= ,
4
6
8
2
,
,
,
0
0
0
0
R =
R =
R =
=R
,2= 0R
6
4
8
,= 0R
=R ,0
=R 0,
=R 0 Região I I
Região I
Região II
I
R = 0
mín
máx
t
0
med
0
mín
med
R = 0.2
máx
R = 0.4
R = 0.8
0
mín
t
med
máx
0 t
mín
R = 0.6
máx
med
t0
mín
máx
med
t
K
máx
mín
ef
Contato entre as 
superfícies da 
trinca
op
K
K
K
K
 nKC
dN
da

dN
da = taxa de crescimento da trinca 
C = coeficiente linear da reta 
 (depende do material) 
K = Kmáx - Kmin  faixa do fator de 
intensidade de tensões [MPa.m1/2] 
n = coeficiente angular 
 (depende do material) 
52 
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 d
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a
s
 I
 -
 F
a
d
ig
a
 
7. Propagação de Trinca por FADIGA 
Ela pode ser integrada entre os limites ai e af , determinando-se o n
o de ciclos até a 
falha do material. 
 
Falha é o valor limite da trinca que pode causar vazamentos (amáx < af) ou 
a ruptura da estrutura (amáx = af) 
 nKC
dN
da

O caso mais geral é obtido quando a fator geométrico f() = Y é função de a. 
       
da
faC
da
faC
N
f
i
f
i
a
a n
nn
n
a
a
n
nn
n
f




   2222
111
53 
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 -
 F
a
d
ig
a
 
8. FADIGA SUPERFICIAL (desgaste, “pitting”) 
Ocorre em elementos que trabalham em contato rolante, deslizante ou 
ambos, após um certo no de ciclos. 
 
Exemplos: engrenagens, correntes, rolamentos, came e seguidor e etc. 
 
As causas deste tipo de fadiga são: 
- altas tensões de contato (hertz) 
- no de ciclos 
- dureza dos materiais 
- acabamento superficial 
- temperatura 
- lubrificação 
54 
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 F
a
d
ig
a
 
8. FADIGA SUPERFICIAL (desgaste, “pitting”) 
lb
F
p




2
max
21
2
2
2
1
2
111
11
2
dd
EE
l
F
b










55 
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d
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a
 
8. FADIGA SUPERFICIAL 
7076,2  HBSC
Sc  Resistência ao desgaste superficial para vida de até 10
8 ciclos. 
[MPa] 
HB  dureza Brinell do material 
56

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