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Aula 11

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Custos Industriais – Aula 11 (23/10/17)
Aspectos relevantes para o Esquema Completo da 
Contabilização de Custos: Critérios de Rateio dos CIF
 Quando for procedido o rateio dos Custos Indiretos de Fabricação dos Departamentos de Serviços para outros Departamentos (Serviços ou Produção), o ideal é que os Custos Indiretos Fixos sejam alocados com base na série histórica de uso pelo passado ou pelo potencial de uso presente (caso tenha havido grande variação recente na estrutura de produção);
 Já quanto aos Custos Indiretos Variáveis sejam alocados com base nos serviços efetivamente prestados;
Exemplo: Departamento de Manutenção
 Custos Fixos – Salários e encargos (MOI)*
 Custos Variáveis – Energia, Materiais, Ferramentas.
* Literatura corrente sugere classificar MOI como Custos Indireto Fixo 
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Custos Industriais – Aula 11 (23/10/17)
Aspectos relevantes para o Esquema Completo da 
Contabilização de Custos: apuração de custos em períodos menores ou maiores que o exercício fiscal (mês):
 Períodos menores podem ser usados para projeção gerencial do comportamento dos custos. Nesses casos deve ser usada uma projeção dos Custos Variáveis em função da expectativa do volume de produção estimado (Custo Marginal) – 
Cmg = Variação do Custo Total
 Variação na Qtde. Produzida 
 A apropriação e rateio em períodos maiores de produção está relacionada a aspectos como sazonalidade, ou seja, eventos que ocorrem em poucos meses do ano (manutenção). Nesses casos, para evitar distorções na apuração dos custos, o ideal é que tal valor não seja atribuído apenas à produção do período, mas que seja rateado por um exercício maior, como um ano inteiro. 
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Custos Industriais – Aula 11 (23/10/17)
Aspectos relevantes para o Esquema Completo da 
Contabilização de Custos: a avaliação dos custos do estoque de matéria prima
Média Ponderada Fixa (calculada ao fim do exercício) ou Móvel (por compra):
PEPS – primeiro que entra, primeiro que sai:
UEPS – último que entra, primeiro que sai:
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Custos Industriais – Aula 11 (23/10/17)
Aspectos relevantes para o Esquema Completo da 
Contabilização de Custos: Perdas, Subprodutos e Sucatas
Perdas Normais: ocorrem naturalmente no processo de fabricação (evaporação, reações químicas) e devem ser incorporadas aos Custos Diretos dos produtos acabados, aumentando assim o Custo Unitário:
Perdas Anormais: ocorrem por motivos aleatórios e involuntários (acidentes, deterioração). Não são incorporadas ao custo dos produtos, sendo diretamente computadas no Resultado do período como redutoras do Lucro;
Subprodutos: são itens que surgem como resultado não principal do processo produtivo (retalhos, limalhas, serragem). Representam parte ínfima do faturamento, mas têm preço e compradores garantidos. A melhor forma de registrar sua receita é como redução dos Custos de Fabricação dos produtos principais;
Sucatas: são itens cuja venda é esporádica e por valor não previsível. São contabilizados como “outras receitas operacionais”.
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Custos Industriais – Aula 11 (23/10/17)
Aspectos relevantes para o Esquema Completo da 
Contabilização de Custos: Impostos Indiretos – ICMS e IPI
 Os impostos pagos ao adquirir insumos de produção não devem ser contabilizados como custo, pois serão recuperados na receita, ao serem repassados aos clientes. 
 Após agregar seus custos de produção no valor de venda, a indústria recolherá a diferença dos impostos ao governo. Exemplo:
 Ao final, a empresa vai recolher R$ 80.000 de impostos.
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Custos Industriais – Aula 11 (23/10/17)
Aspectos relevantes para o Esquema Completo da 
Contabilização de Custos: Mão-de-Obra Direta (MOD)
 MOD será sempre Custo Variável, não devendo haver confusão com o conceito de Folha de Pagamento (gasto fixo). O tempo de trabalho não utilizado na produção em função de paradas para manutenção ou em função de quebras, acidentes, falta de material, transforma a MOD em Custo Indireto a ser rateado entre o conjunto da produção, ou para perdas do período, no caso de representar fator anormal de grande valor;
 Encargos Sociais vinculados à remuneração compõem a MOD;
 Já custos ligados à MOD mas não variáveis, tais como transporte de trabalhadores e alimentação devem ser considerados indiretos e rateados entre a produção sob critérios objetivos;
 Custos de horas-extras e adicionais noturnos não planejados são MOD, mas podem ser contabilizados como indiretos e rateados pela produção se forem incorridos por longos períodos; 
 O cálculo do valor Hora/Homem (H/H) se referem aos períodos efetivos de jornada, devendo ser deduzidos os descansos remunerados, feriados e férias.
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Custos Industriais – Aula 11 (23/10/17)
Aspectos relevantes para o Esquema Completo da 
Contabilização de Custos: Produção por Ordem e Produção Contínua
 No caso da Produção por Ordem os custos são contabilizados até o momento em que a encomenda esteja encerrada (Lote), devendo os custos serem alocados ao conjunto de produtos acabados ou em processamento que compõem a Ordem;
 No caso da Produção Contínua o fato gerador da apuração de custos é o período (competência) escolhido pela indústria para efeito de encerramento;
 Essa contabilização pode trazer diferenças nos Custos de Fabricação se houver variações de custos de insumos dentro do período ou até o fechamento da Ordem.
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Plan1
	Preço	Qtde (unidades)	Valor Médio
	Lote 1	* 100,000	* 100	* 1,000
	Lote 2	* 200,000	* 190	* 1,053
	Custo Unitário da Matéria Prima (R$):	* 1,034
Plan2
Plan3
Plan1
	MP
	Preço	Qtde (unidades)	Valor Médio
	Lote 1	* 100,000	* 100	* 1,000
	Lote 2	* 200,000	* 190	* 1,053
	Custo Unitário da Matéria Prima (R$):	* 1,034
	PEPS
	Preço	Qtde (unidades)	Valor Médio
	Lote 1	* 100,000	* 100	* 1,000
	Lote 2	* 200,000	* 190	* 1,053
	Custo Unitário da Matéria Prima (R$):	* 1,000
	UEPS
	Preço	Qtde (unidades)	Valor Médio
	Lote 1	* 100,000	* 100	* 1,000
	Lote 2	* 200,000	* 190	* 1,053
	Custo Unitário da Matéria Prima (R$):	* 1,053
Plan2
Plan3
Plan1
	MP
	Preço	Qtde (unidades)	Valor Médio
	Lote 1	* 100,000	* 100	* 1,000
	Lote 2	* 200,000	* 190	* 1,053
	Custo Unitário da Matéria Prima (R$):	* 1,034
	PEPS
	Preço	Qtde (unidades)	Valor Médio
	Lote 1	* 100,000	* 100	* 1,000
	Lote 2	* 200,000	* 190	* 1,053
	Custo Unitário da Matéria Prima (R$):	* 1,000
	UEPS
	Preço	Qtde (unidades)	Valor Médio
	Lote 1	* 100,000	* 100	* 1,000
	Lote 2	* 200,000	* 190	* 1,053
	Custo Unitário da Matéria Prima (R$):	* 1,053
Plan2
Plan3
PEPS UEPS MP
	MP
	Preço	Qtde (unidades)	Valor Médio
	Lote 1	* 100,000	* 100	* 1,000
	Lote 2	* 200,000	* 190	* 1,053
	Custo Unitário da Matéria Prima (R$):	* 1,034
	PEPS
	Preço	Qtde (unidades)	Valor Médio
	Lote 1	* 100,000	* 100	* 1,000
	Lote 2	* 200,000	* 190	* 1,053
	Custo Unitário da Matéria Prima (R$):	* 1,000
	UEPS
	Preço	Qtde (unidades)	Valor Médio
	Lote 1	* 100,000	* 100	* 1,000
	Lote 2	* 200,000	* 190	* 1,053
	Custo Unitário da Matéria Prima (R$):	* 1,053
Plan2
	Pagamento a Fornecedores (R$)	No Faturamento Bruto (R$)
	Matéria-Prima	1,000,000	Preço de Venda	* 1,800,000
	Impostos	(10%)	* 100,000	Impostos	(10%)	* 180,000
	Total	1,100,000	Total	* 1,980,000
Plan3

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