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Aula 5 e exercício da aula 5

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Aula 5 IHS.pdf
Curso: Engenharia Civil 
Instalações Hidráulicas e 
Sanitárias 
IHS - Aula 5 
Profa. Dra. Solange Boni
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
! CARACTERIZAÇÃO
“Conjunto de tubulações e acessórios destinados a coletar e 
transportar o esgoto sanitário, garantir o encaminhamento dos gases 
para a atmosfera e evitar o encaminhamento dos mesmos para os 
ambientes sanitários.” (ABNT 1999 - NBR 8160)
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
✓ Doméstico: o esgoto doméstico é composto por águas negras 
(aquele que contém matéria fecal) e águas servidas (esgoto 
proveniente de operações de lavagem e limpeza); 
✓ Industriais: esgoto composto por despejos industriais, ou seja, 
águas que passaram por processos industriais.
! DEFINIÇÃO DE ESGOTO SANITÁRIO
! CLASSIFICAÇÃO
O esgoto ou águas residuárias são despejos líquidos de casas, 
edifícios, estabelecimentos comerciais, instituições e indústrias.
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
✓ Deve ser garantida a qualidade da água de consumo; 
✓ Permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos 
introduzidos, evitando a ocorrência de vazamentos e a formação 
de depósitos no interior das tubulações; 
✓ impedir que os gases provenientes do interior do SPES atinjam 
áreas de utilização; 
✓ deverá haver uma separação absoluta em relação ao sistema 
predial de águas pluviais. A contaminação da água de consumo 
deve ser evitada, protegendo-se tanto o interior dos sistemas de 
suprimento, como os ambientes receptores. 
! REQUISITOS BÁSICOS
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
Os SPES devem ser projetados e construídos de modo a: 
✓ Permitir o rápido escoamento dos despejos e fáceis de 
desobstruir; 
✓ Vedar a passagem de gases e animais das canalizações para o 
interior das edificações; 
✓ Não permitir vazamentos, escapamento de gases ou formação de 
depósitos no interior das canalizações; 
✓ Impedir a contaminação da água potável.
! DIRETRIZES
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
1. Coleta e transporte de esgoto: Conjunto de aparelhos 
sanitários, tubulações e acessórios destinados a captar o esgoto 
sanitário e conduzi-lo a um destino adequado. 
2. Ventilação: conjunto 
de tubulações e/ou 
dispositivos destinados a 
assegurar a integridade 
dos fechos hídricos, de 
m o d o a i m p e d i r a 
passagem de gases para 
o ambiente utilizado, 
assim como conduzir 
tais gases à atmosfera. 
! SUBSISTEMAS DO SPES
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
1. Aparelho Sanitário 
Tem a função básica de coletar os dejetos devendo propiciar uma 
utilização confortável e higiênica por parte do usuário. 
2. Desconectores 
Tem por função, através de um fecho hídrico próprio, vedar a 
passagem de gases oriundos das tubulações de esgoto para o 
ambiente utilizado. 
Fonte: Internet,2006
! COMPONENTES DO SUBSISTEMA DE COLETA E TRANSPORTE
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
3. Tubulações 
As tubulações do sistema predial de esgoto sanitário compreendem de:
✓ Ramal de Descarga: Tubulação 
que recebe diretamente os 
e f l u en t e s do s apa re l ho s 
sanitários; 
✓ Ramal de Esgoto: Tubulação, 
usualmente horizontal, que 
recebe os efluentes dos ramais 
de descarga, diretamente, ou 
através de um Desconector 
(caixa sifonada, por exemplo); Fonte: Ilha, 2006.
! COMPONENTES DO SUBSISTEMA DE COLETA E TRANSPORTE
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
3. Tubulações
✓ Tubo de Queda: Tubulação vertical para a qual se dirigem 
os efluentes dos ramais de esgoto e de descarga;
✓ Subcoletor: Tubulação horizontal 
que recebe efluentes dos tubos de 
queda e/ou dos ramais de esgoto; 
e 
✓ Coletor: É a tubulação horizontal 
que se inicia a partir da última 
inserção do subcoletor (ou ramal de 
descarga ou ramal de esgoto) e 
estende-se até o coletor público ou 
sistema particular de tratamento e 
disposição de esgoto
Fonte: Arquivo pessoal
! COMPONENTES DO SUBSISTEMA DE COLETA E TRANSPORTE
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
4. Conexões
Tem a função de interligar tubos, tubos e aparelhos sanitários, tubos e 
equipamentos, além de viabilizar mudanças de direção e diâmetro da 
tubulação. 
Fonte: Internet,2016.
Os desvios na horizontal das tubulações do sistema de esgoto 
sanitário devem ser efetuados com peças com ângulo central igual ou 
inferior a 45°. Em função disso, as conexões disponíveis no mercado 
possibilitavam desvios a 45° ou a 90° (vertical ou horizontal). 
Atualmente, dispõe-se de algumas conexões que permitem desvios em 
ângulos variáveis, sempre inferiores a 45. Este tipo de conexão evita o 
aquecimento de tubos para a obtenção de desvios. 
! COMPONENTES DO SUBSISTEMA DE COLETA E TRANSPORTE
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
5. Caixa de gordura 
É um dispositivo complementar, cuja finalidade é a retenção de 
substâncias gordurosas contidas no esgoto. 
Fonte: Internet.
! COMPONENTES DO SUBSISTEMA DE COLETA E TRANSPORTE
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
6. Dispositivos de Inspeção 
São elementos complementares, através dos quais tem-se acesso ao 
interior do sistema, de maneira a possibilitar inspeções e desobstruções 
eventuais. 
Fonte: Internet, 2016
Fonte: Arquivo pessoal
! COMPONENTES DO SUBSISTEMA DE COLETA E TRANSPORTE
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
O subsistema de ventilação pode ser composto apenas de ventilação 
primária ou pelo conjunto de ventilação primária e secundária. 
✓ ventilação primária: é o prolongamento do tubo de queda além da 
cobertura do prédio, denominado tubo ventilador primário; 
✓ ventilação secundária: consiste de ramais e colunas de ventilação 
ou de apenas colunas de ventilação. A ventilação secundária também 
pode ser configurada pela utilização de dispositivos de admissão de 
ar, os quais podem substituir ramais e colunas de ventilação. A 
eficiência deste subsistema será satisfatória na medida em que os 
fechos hídricos sejam preservados. 
! SUBSISTEMA DE VENTILAÇÃO
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
1- Tubo Ventilador Primário: É 
o prolongamento do tubo de 
queda além da cobertura do 
prédio, cuja extremidade deve ser 
aberta à atmosfera; 
2 - Ramal de Vent i lação : 
Tu b u l a ç ã o q u e c o n e c t a o 
desconector, ramal de descarga ou 
ramal de esgoto à coluna de 
ventilação; 
3- Coluna de Ventilação: 
Tubulação vertical que abrange um 
o u m a i s a n d a r e s , c o m a 
extremidade superior aberta ou 
conectada a um barrilete de 
ventilação; 
Fonte: Ilha, 2006.
! COMPONENTES DO SUBSISTEMA DE VENTILAÇÃO
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
4- Barrilete de Ventilação: Consta de uma tubulação horizontal aberta 
à atmosfera, na qual são conectadas as colunas de ventilação, quando 
necessário; 
5- Dispositivos de Admissão de Ar: Elementos cuja finalidade é a 
atenuação das flutuações das pressões pneumáticas desenvolvidas no 
interior das tubulações. 
Fonte: Internet,2016
! COMPONENTES DO SUBSISTEMA DE VENTILAÇÃO
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
Os tipos de escoamentos que se estabelecem em um sistema predial de 
esgoto sanitário variam por trechos da configuração: 
✓ nos trechos horizontais (ramais de descarga e de esgoto, 
subcoletores e coletores) admite-se que o escoamento seja em 
canal; 
✓ nos trechos verticais (tubo de queda), o escoamento é anular, isto é, 
uma lâmina de água escoa pelas paredes do tubo em forma de anel 
e, no interior deste, há escoamento de ar.
Quanto ao subsistema de ventilação, admite-se que o escoamento 
de ar desenvolva-se sob regime
permanente e forçado. 
Fonte: Ilha, 2006
! TIPOS DE ESCOAMENTO
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
1- Ações decorrentes do escoamento 
O escoamento do esgoto nas tubulações horizontais deve ser a 
conduto livre e nos trechos verticais deve ser anular, devendo ser 
evitado o desenvolvimento de cargas hidrostáticas no interior das 
tubulações. 
Estas restrições também podem evitar distúrbios excessivos das 
pressões pneumáticas no interior do sistema, podendo ter origem nos 
fenômenos de: auto-sifonagem, sifonagem induzida e sobrepressão.
! AÇÕES SOBRE O FECHO HIDRICO
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
✓ Auto-sifonagem: atua sobre um fecho hídrico quando através deste 
ocorre uma descarga. Nesta situação, desenvolve-se uma depressão 
a jusante do fecho hídrico, o qual poderá ser rompido, dependendo 
da magnitude desta depressão.
Fonte: Ilha, 2006.
Ar borbulha no 
sifão
Pressão 
negativa
Água oscila no 
sifão
Início do 
escoamento
Cuba cheia
Restabelecimento do 
sifão
! Ações decorrentes do escoamento
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
✓ Sifonagem induzida: Também impõe depressões a jusante de um 
determinado fecho hídrico, sendo que o escoamento se desenvolve ao 
longo de outras tubulações conectadas a ele. Além disso, quando a 
jusante do fecho hídrico forem desenvolvidas pressões positivas, ocorre 
a sobrepressão. Este fenômeno pode fazer com que os gases 
borbulhem através do fecho hídrico e atinjam o ambiente. 
Fonte: Ilha, 2006
! Ações decorrentes do escoamento
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
2- Ações independentes do escoamento
A evaporação, a tiragem térmica e a ação do vento no topo do tubo 
de queda são fenômenos que podem atuar nos fechos hídricos 
independentemente do sistema estar em uso. 
 A tiragem térmica é função da diferença entre as temperaturas do 
ar no interior das tubulações (temperatura interna) e no meio 
ambiente (temperatura externa).
! AÇÕES SOBRE O FECHO HIDRICO
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
Se a temperatura interna for superior à externa, se desenvolverão 
depressões pneumáticas no interior do tubo de queda, uma vez que neste 
caso o ar tende a sair do tubo de queda para atingir o meio ambiente. Se a 
temperatura interna for inferior à externa, inverte-se o sentido do fluxo do 
ar e sobrepressões se estabelecerão no interior do tubo de queda. 
Fonte: Ilha, 2006
htq= altura do tubo de queda
ρi = densidade do ar interno.
ρe = densidade do ar externo.
! Ações independentes do escoamento
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
A ação do vento no topo do tubo de queda pode gerar depressões ou 
sobrepressões no interior do sistema, o que depende da posição da ponta 
do tubo de queda em relação à cobertura da edificação. 
Fonte: Ilha, 2006
As perdas de fecho hídrico por 
evaporação dependem do tempo 
de exposição do mesmo ao 
ambiente (maior tempo de 
exposição causa maior perda), 
temperatura e umidade relativa 
do ar ambiental e do coeficiente 
de evaporação do sifão. 
Ve = velocidade do vento.
! Ações independentes do escoamento
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
O critério básico de classificação do Sistema Predial de Esgoto Sanitário 
refere-se ao tipo de ventilação existente no mesmo, podendo-se adotar 
usualmente as seguintes configurações:
1- SPES com ventilação primária e secundária
Ventilação através do tubo 
ventilador primário, coluna e 
ramais de ventilação
Fonte: Ilha, 2006
! CLASSIFICAÇÃO DOS SPES
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
2- SPES apenas com ventilação primária
Fonte: Ilha, 2006
! CLASSIFICAÇÃO DOS SPES
Anexo C (Normativo): Anexo para verificação da suficiência de ventilação primária 
em SPES 
NBR8160/99: Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário - Projeto e Execução
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
3- SPES com dispositivo de admissão de ar
Os dispositivos de admissão de ar 
são utilizados para substituir os 
ramais e colunas de ventilação, 
equilibrando as pressões pneumáticas 
que normalmente se estabelecem no 
interior do sistema quando sob 
solicitação. 
Fonte: Ilha, 2006
! CLASSIFICAÇÃO DOS SPES
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
Fonte: Internet, 2016.
As válvulas de topo de tubo de 
queda possuem dimensões maiores 
em relação às para ramais e são 
instaladas de forma a evitar a 
perfuração dos telhados para a 
passagem de ventilação. 
As válvulas para ramais podem 
ser instaladas no topo do tubo de 
queda, porém, para a instalação no 
tubo de queda há limitações a serem 
observadas quanto a somatória das 
Unidades de Contribuição de Hunter 
(UHCs) e do diâmetro do tubo de 
queda. 
! Tipos de válvulas 
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
Concebe-se o SPES estabelecendo-se uma configuração que deverá ter 
um desempenho adequado diante das diversas solicitações previstas, 
devendo ser considerados fatores como a integração deste sistema com 
os demais sistemas da edificação, a normalização vigente, materiais e 
componentes disponíveis no mercado, etc. 
A NBR 8160 (ABNT, 1999) recomenda que: 
✓ Todos os aparelhos sanitários devem ser protegidos por 
desconectores, os quais podem atender apenas um aparelho ou a um 
conjunto de aparelhos de um mesmo ambiente 
✓ As caixas sifonadas podem ser utilizadas para a coleta dos despejos 
de conjuntos de aparelhos sanitários (lavatórios, bidês, chuveiros) de 
um mesmo ambiente, além de águas provenientes de lavagens de 
pisos; neste caso as caixas sifonadas devem ser providas de grelhas. 
Quanto às bacias sanitárias, as mesmas já são providas internamente 
de um desconector, devendo, assim, ser ligadas diretamente ao tubo 
de queda.
! CONSIDERAÇÕES PARA O SPES
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
✓ Devem ser previstos dispositivos de inspeção nos ramais de descarga 
de pias de cozinha e máquina de lavar louças ; 
✓ Os tubos de queda devem, sempre que possível, ser instalados em um 
único alinhamento. Quando necessários, os desvios devem ser feitos 
com peças com ângulo central igual ou inferior a 90º, de preferência 
com curvas de raio longo ou duas curvas de 45º; 
✓ Para edifícios de dois ou mais andares, quando os tubos de queda 
recebem efluentes contendo detergentes geradores de espuma, pelo 
menos uma das seguintes soluções, a fim de evitar o retorno de 
espuma para os ambientes sanitários; 
✓ Para pias de cozinha e máquinas de lavar louças, devem ser previstos 
tubos de queda especiais com ventilação primária; estes tubos devem 
descarregar em uma caixa de gordura coletiva; 
✓ Recomenda-se o uso de caixas de gordura para efluentes que 
contenham resíduos gordurosos.
! CONSIDERAÇÕES PARA O SPES
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
As tubulações do SPES podem ser dimensionadas pelo Método das 
Unidades de Hunter de Contribuição (UHC) ou pelo Método Racional 
devendo, em qualquer um dos casos, ser respeitados os diâmetros 
mínimos dos ramais de descarga apresentados na NBR8160 (ABNT, 
1999).
O método racional consiste na determinação probabilística das vazões 
de projeto, caracterização das vazões de descarga dos aparelhos 
sanitários, dimensionamento das tubulações e verificação da ventilação 
primária.
! DIMENSIONAMENTO
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
O Método baseia-se na atribuição de Unidades de Hunter de 
Contribuição (UHC) para cada aparelho sanitário integrante do SPES 
em questão. Tais unidades constam na NBR 8160/1999. Definidas as 
UHC dos aparelhos sanitários integrantes do sistema, inicia-se o 
dimensionamento dos demais componentes.
Dimensionamento do Subsistema de
Coleta e 
Transporte de Esgoto Sanitário 
1- Ramais de descarga: recebem os efluentes dos aparelhos 
sanitários
Diâmetro nominal
mínimo do ramal de
descarga (DN)
Número de unidades
de Hunter de
contribuição (UHC)
40 2
50 3
75 5
100 6
Fonte: NBR 8160, 1999.
! DIMENSIONAMENTO
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
Diâmetros mínimos dos 
ramais de descarga
Fonte: NBR 8160, 1999.
Cons iderar as 
recomendações 
dos fabricantes
Aparelho sanitário
Número de
Unidades de
Hunter de
Contribuição
Diâmetro nominal
mínimo do ramal de
descarga
DN
bacia sanitária 6 100(1)
banheira de residência 2 40
bebedouro 0,5 40
bidê 1 40
chuveiro de residência 2 40
coletivo 4 40
lavatório de residência 1 40
de uso geral 2 40
mictório válvula de descarga 6 75
caixa de descarga 5 50
descarga automática 2 40
de calha 2 (2) 50
pia de cozinha residencial 3 40
pia de cozinha industrial preparação 3 40
lavagem de panelas 4 50
tanque de lavar roupas 3 40
máquina de lavar louças 2 50(3)
máquina de lavar roupas 3 50 (3)
Pode ser reduzido 
para DN 75 desde que 
justificado por cálculo
! DIMENSIONAMENTO
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
2- Ramais de esgoto: recebem os efluentes dos ramais de descarga
Diâmetro nominal do 
tubo (DN) 
Número de unidades 
de Hunter de 
contribuição (UHC) 
40 3 
50 6 
75 20 
100 160 
 
 
Caixa Sifonada
Tubo
Tubo
Tubo
DN 40DN 50 Curva 90
Lav = 1UHC 
Chu = 2 UHC
Imin : D≤ 75 mm = 2% 
 D≥ 100 mm = 1%
! DIMENSIONAMENTO
Fonte: NBR 8160, 1999.
Fonte: Arquivo pessoal
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
3- Desconectores: devem ter fecho hídrico com altura mínima de 5 cm e 
devem apresentar orifício de saída com diâmetro igual ou superior ao do 
ramal de descarga a ele conectado.
Diâmetro nominal 
(DN) 
Valor máximo de 
UHC a montante da 
caixa sifonada 
100 6 
125 10 
150 15 
 
 
Caixa Sifonada
Tubo
Tubo
Tubo
DN 40DN 50 Curva 90
Lav = 1UHC 
Chu = 2 UHC
Diâmetro nominal do
ramal de descarga
(DN)
Distância máxima
(m)
40 1,00
50 1,20
75 1,80
100 2,40
Fonte: Arquivo pessoal
! DIMENSIONAMENTO
Fonte: NBR 8160, 1999.
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
Diâmetro 
nominal do tubo 
(DN) 
Número máximo de Unidades de Hunter 
de Contribuição 
(UHC) 
Prédio de até 03 
pavimentos 
Prédio com mais de 
03 pavimentos 
40 4 8 
50 10 24 
75 30 70 
100 240 500 
150 960 1900 
200 2200 3600 
250 3800 5600 
300 6000 8400 
 
4- Tubo de queda: recebem os efluentes dos ramais de descarga e de 
esgoto
DN 100
Joelho 45
Tubo
Junção simples
Luva simples
Tubo
Tubo
Lav = 1UHC 
Chu = 2 UHC 
BS = 6 UHC
Pé direito = 2,70 
20 Pavimentos
Fonte: NBR 8160, 1999.
! DIMENSIONAMENTO
Fonte: Arquivo pessoal
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
4- Subcoletores: recebem os efluentes dos tubos de queda e/ou ramais 
de esgoto. 
5- Coletores: recebem os efluentes dos subcoletores
Subcoletores e Coletores: Edifícios residenciais - banheiros: aparelho de 
maior contribuição; 
Demais casos: UHC de todos os aparelhos.
Diâmetro nominal
do tubo
(DN)
Número máximo de Unidades Hunter de Contribuição em
função das declividades mínimas
(%)
0,5 1 2 4
100 --- 180 216 250
150 --- 700 840 1000
200 1400 1600 1920 216
250 2500 2900 3500 840
300 3900 4600 5600 1920
400 7000 8300 10000 3500
! DIMENSIONAMENTO
Fonte: NBR 8160, 1999.
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
6- Dispositivos Complementares 
 6.1- Dispositivos de Inspeção
✓ Caixas de Inspeção: dispositivo destinado a permitir a inspeção, 
limpeza, desobstrução das canalizações, a junção de coletores e a 
mudança de declividade.
! DIMENSIONAMENTO
Seguir as dimensões mínimas apresentadas na NBR 8160: Sistemas prediais 
de esgoto sanitário – Projeto e execução
Profundidade máxima: 1,00m; 
Forma prismática, de base quadrada ou retangular, de lado 
interno mínimo de 0,60m, ou cilindrica com diâmetro mínimo 
igual a 0,60m; 
Tampa facilmente removível permitindo perfeita vedação; 
Fundo construído de modo a assegurar perfeito escoamento e 
evitar formação de depósitos.
CAIXAS DE INSPEÇÃO
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
6.1- Dispositivos de Inspeção
! DIMENSIONAMENTO
Seguir as dimensões mínimas apresentadas na NBR 8160: Sistemas prediais 
de esgoto sanitário – Projeto e execução
- Profundidade maior que 1,00m; 
- Forma prismática, de base quadrada ou retangular, de dimensão mínima 
de 1,10m, ou cilíndrica com diâmetro interno mínimo de 1,10m; 
- Degraus que permitam acesso ao seu interior; 
- Tampa removível que garanta perfeita vedação; 
- Fundo construído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar 
formação de sedimentos; 
- duas partes, quando a profundidade total for igual ou inferior a 1,80 m, 
sendo a parte inferior formada pela câmara de trabalho (balão) de altura 
mínima de 1,50 m, e a parte superior formada pela câmara de acesso, ou 
chaminé de acesso, com diâmetro interno mínimo de 0,60 m. 
POÇOS DE VISITA
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
Seguir critério da concessionária local
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
6- Dispositivos Complementares 
 6.2- Caixas de Passagem: são dispositivos que permitem a inspeção, 
limpeza e desobstrução das canalizações de esgoto. São caixas de 
inspeção com apenas uma entrada e uma saída para o esgoto. 
! DIMENSIONAMENTO
Seguir as dimensões mínimas apresentadas na NBR 8160: Sistemas prediais 
de esgoto sanitário – Projeto e execução
- Quando cilíndricas, ter diâmetro mínimo igual a 0,15 m e, quando 
prismáticas de base poligonal, permitir na base a inscrição de um círculo 
de diâmetro mínimo igual a 0,15 m; 
- ser providas de tampa cega, quando previstas em instalações de esgoto 
primário; 
- Ter altura mínima igual a 0,10m; 
- Ter tubulação de saída dimensionada pela tabela de dimensionamento de 
ramais de esgoto, sendo o diâmetro mínimo igual a DN50.
CAIXAS DE PASSAGEM
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
6- Dispositivos complementares
6.3 Caixa de gordura: As caixas de gordura são dimensionadas em função 
do número de cozinhas por elas atendidas.
✓ para a coleta de apenas uma pia de cozinha pode ser usada a caixa 
de gordura pequena; 
✓ para a coleta de uma ou mais cozinhas deve ser usada, pelo menos, a 
caixa de gordura simples; 
✓ para a coleta de duas a doze cozinhas deve ser usada, pelo menos, a 
caixa de gordura dupla; 
✓ para a coleta de mais de doze cozinhas, ou ainda, para cozinhas de 
restaurantes, escolas, hospitais, quartéis, etc. devem ser previstas 
caixas de gordura especiais. 
✓ as caixas de gordura devem ser divididas em duas câmaras, uma 
receptora e outra vertedoura, separadas por um septo não 
removível.
! DIMENSIONAMENTO
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
Fonte: Internet, 2017.
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
Fonte: SAMAE, 2017.
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
Seguir as dimensões mínimas apresentadas na NBR 8160: Sistemas prediais 
de esgoto sanitário – Projeto e execução
✓ Caixas de gordura pequena (CGP) - cilíndrica com as seguintes 
dimensões mínimas:
Diâmetro interno: 0,30 m; 
Parte submersa do septo: 0,20m; 
Capacidade de retenção: 18L; 
Diâmetro nominal da tubulação de saída: DN75.
✓ Caixas de gordura simples (CGS) - cilíndrica com as seguintes 
dimensões mínimas:
Diâmetro
interno: 0,40 m; 
Parte submersa do septo: 0,20m; 
Capacidade de retenção: 31L; 
Diâmetro nominal da tubulação de saída: DN75.
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
Seguir as dimensões mínimas apresentadas na NBR 8160: Sistemas prediais 
de esgoto sanitário – Projeto e execução
✓ Caixas de gordura dupla (CGD) - cilíndrica com as seguintes dimensões 
mínimas:
Diâmetro interno: 0,60 m; 
Parte submersa do septo: 0,35m; 
Capacidade de retenção: 120L; 
Diâmetro nominal da tubulação de saída: DN100.
✓ Caixas de gordura especial (CGE) - prismática de base retangular com as 
seguintes características:
1- distância mínima entre o septo e a saída: 0,20m 
2- volume da câmara de retenção de gordura: V=2N+20 
N- número de pessoas servidas pelas cozinhas que contribuem para 
caixa de gordura turno em que existe maior afluxo; 
V- volume em Litros (L). 
3- altura molhada: 0,60m 
4- parte submersa do septo: 0,40m 
5- diâmetro nominal mínimo da tubulação de saída: DN100.
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
Tubo
Tubo
Tê 
Tubo com 
bolsa
Curva 90 
Luva 
simples 
Tubo
DN 50
1- Ramal de ventilação: interliga o desconector, ou ramal de descarga ou 
de esgoto de um ou mais aparelhos a uma coluna de ventilação.
Dimensionamento do Subsistema de Ventilação
Grupo de aparelhos sem bacias
sanitárias
Grupo de aparelhos com bacias sanitárias
Número de
Unidades Hunter
de Contribuição
Diâmetro nominal
do ramal de
ventilação
Número de Unidades
Hunter de
Contribuição
Diâmetro nominal
do ramal de
ventilação
até 12 40 até 17 50
13 a 18 40 18 a 60 75
19 a 36 50 --- ---
Lav = 1UHC 
Chu = 2 UHC 
BS = 6 UHC
Pé direito = 2,70 
20 Pavimentos
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
2- Colunas de ventilação: abrange um ou mais andares, com extremidade 
superior aberta ou conectada a um barrilete de ventilação.
Diâmetro nominal mínimo do tubo de ventilação
40 50 75 100 150 200 250 300
Diâmetro
nominal do
tubo de queda
ou do ramal de
esgoto
(DN)
Número de
Unidades
Hunter de
Contribuição
(UHC) Comprimento permitido (m)
40 8 46 -- -- -- -- -- -- --
40 10 30 -- -- -- -- -- -- --
50 12 23 61 -- -- -- -- -- --
50 20 15 46 -- -- -- -- -- --
75 10 13 46 317 -- -- -- -- --
75 21 10 33 247 -- -- -- -- --
75 53 8 29 207 -- -- -- -- --
75 102 8 26 189 -- -- -- -- --
100 43 -- 11 76 299 -- -- -- --
100 140 -- 8 61 229 -- -- -- --
100 320 -- 7 52 195 -- -- -- --
100 530 -- 6 46 177 -- -- -- --
150 500 -- -- 10 40 305 -- -- --
150 1100 -- -- 8 31 238 -- -- --
150 2000 -- -- 7 26 201 -- -- --
150 2900 -- -- 6 23 183 -- -- --
200 1800 -- -- -- 10 73 286 -- --
200 3400 -- -- -- 7 57 219 -- --
200 5600 -- -- -- 6 49 186 -- --
200 7600 -- -- -- 5 43 171 -- --
250 4000 -- -- -- -- 24 94 293 --
250 7200 -- -- -- -- 18 73 225 --
250 11000 -- -- -- -- 16 60 192 --
250 15000 -- -- -- -- 14 55 174 --
300 7300 -- -- -- -- 9 37 116 287
300 13000 -- -- -- -- 7 29 90 219
300 20000 -- -- -- -- 6 24 76 186
300 26000 -- -- -- -- 5 22 70 152
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
O dimensionamento racional visa flexibilizar a atuação do projetista do SPES, 
concedendo ao mesmo um poder de decisão maior do que aquele proporcionado pela 
metodologia convencional. Acredita-se que tal flexibilização auxilie substancialmente as 
emergentes necessidades de racionalização e otimização na Construção Civil.
Este dimensionamento racional consta basicamente em estabelecer, em princípio, 
uma configuração inicial para o SPES apenas com ventilação primária e 
determinando os seguintes parâmetros: 
✓ vazões de descarga dos aparelhos sanitários, 
✓ dimensionamento das tubulações; e 
✓ verificação da suficiência da ventilação primária. 
Caso a ventilação primária não seja suficiente, altera-se a geometria da 
configuração inicial proposta ou concebe-se para a mesma a ventilação secundária. 
Caberá ao projetista a definição da melhor solução. 
! Dimensionamento Racional
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
! Materiais, Componentes e manutenção
A NBR 8160 (ABNT1999) recomenda que os materiais a serem 
empregados nos sistemas prediais de esgoto sanitário sejam 
especificados em função do tipo de esgoto a ser conduzido, da sua 
temperatura, dos efeitos químicos e físicos e dos esforços ou 
solicitações mecânicas a que possam ser submetidas as 
instalações. 
Os materiais mais utilizados no sistema predial de esgoto sanitário 
é o PVC rígido, porém, pode-se encontrar sistemas executados 
com cerâmica vidrada, o fibrocimento e o ferro fundido.
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
1- PVC Rígido 
 Existem duas séries de tubos de PVC: Série normal (tubos com 
parede de menor espessura) e série reforçada (tubos com parede de 
espessura maior). 
 A produção de tubos e conexões em PVC rígido deve atender às 
especificações contidas na NBR-5688 e NBR-7362. Para utilização deste 
material, a NBR 8160 prescreve os seguintes requisitos básicos a serem 
atendidos: 
 a) os tubos e conexões devem ser protegidos contra choques e esforços 
de compressão; 
b) o referido material não deve ser exposto a temperaturas 
recomendadas pelos fabricantes. 
! Materiais, Componentes e manutenção
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
✓ PVC série normal (SN)
São utilizados na condução dos efluentes dos aparelhos sanitários, incluindo 
bacias sanitárias e mictórios, em instalações prediais de esgoto e ventilação.
Características técnicas: 
• Cor branca; 
• Tubos fabricados em barras de 6m e 3m com ponta e bolsa somente DN 
40 com bolsa lisa; 
• Juntas que aceitam o sistema soldável (adesivo plástico) ou elástico (anel 
de borracha); 
• Diâmetros disponíveis: DN 40 (com bolsas para juntas soldáveis), DN 75, 
DN 100, DN 150 e DN 200; 
• Temperatura máxima de trabalho: 45°C em regime não continuo; 
• Superfície interna lisa.
! Materiais, Componentes e manutenção
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
✓ PVC série normal (SN)
Benefícios: 
• Atender as necessidades dos SPES; 
• Facilidade de instalação: simples execução das juntas, 
leveza dos materiais; 
• Estanqueidade: quando bem executados a estanqueidade 
do sistema soldável e de junta elástica são garantidos; 
• Elevada resistência química devido à matéria-prima.
Execução: 
 Para a união de dois trechos de tubos pontas ou de um trecho de tubo com 
uma conexão devem ser empregadas luvas. 
 O fogo não deve ser utilizado para abertura de bolsas ou para efetuar 
curvaturas nas tubulações.
! Materiais, Componentes e manutenção
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
✓ PVC série normal (SN)
Execução: 
 A escolha entre a junta soldável ou elástica depende da análise das 
condições específicas de cada instalação. Nas tubulações verticais (tubos de 
queda e colunas de ventilação) recomenda-se utilizar junta elástica, pois o 
anel absorve as possíveis dilatações dos tubos ou pequenos recalques da 
estrutura do edifício. 
Uso de junta elástica e junta soldável: 
 As juntas soldáveis são mais utilizadas trechos horizontais de pequenos 
comprimentos como ramais de cozinhas e banheiros. 
 As juntas elásticas são muito utilizadas em tubos de queda, sub-coletores, 
coletores nos trechos horizontais de grandes comprimentos horizontais e 
tubulações enterradas por se adaptarem as movimentações naturais do solo. 
! Materiais, Componentes e manutenção
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
! Instalações embutidas e aparentes
Recomendações Gerais
Devem ter fácil acesso de forma a permitir a manutenção e não 
deve interferir na estabilidade da edificação. 
Fonte: Tigre, 2016.
Prever furos nas vigas e 
paredes estruturais para 
passagens
das tubulações.
Para evitar ocorrência fissuras e rachaduras causadas pelas 
dilatações e contrações térmicas do material.
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
! SPES – Materiais, componentes e execução
Fixar os tubos com braçadeiras de superfícies lisas e largas obedecendo o 
espaçamento. 
 Vertical = a cada 2 metros
Horizontal = 10 x DN
Fonte: Tigre, 2016.
Usar conexão reforçada em pé de coluna, por serem um ponto de grande 
impacto, para resistir aos eventuais golpes dos sólidos que são escoados 
pelos tubos de queda.
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
! SPES – Materiais, componentes e execução
✓ Instalações enterradas
Devem ser assentadas em terreno resistente ou base apropriada 
limpa. 
Para proteger a tubulação recomenda-se preencher as laterais e a 
base do berço com areia para absorção das cargas. Uma laje de 
concreto acima (com altura de duas vezes o diâmetro do tubo) 
também auxiliará na proteção da tubulação.
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
! SPES – Materiais, componentes e execução
A profundidade mínima de assentamento da tubulação deve atender as 
seguintes recomendações mínimas:
Tipos de cargas Profundidade (m)
Interior de lotes 0,30
Passeio 0,60
Tráfego de veículos 
leves
0,80
Tráfego pesado e 
intenso
1,20
Ferrovia 1,50
Caso não seja possível executar esse recobrimento mínimo, ou se sobre o 
local onde a tubulação ficará enterrada haverá peso de construções ou 
carga de veículos, deverá existir uma proteção maior, com uso de lajes ou 
canaletas de concreto que impeçam a ação desses esforços sobre a 
tubulação.
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
! SPES – Materiais, componentes e execução
✓ Transporte e armazenamento de Tubos
Deve ser evitado o manuseio violento, colocação dos tubos em 
balanço e contato dos tubos com peças metálicas e salientes. 
Os tubos devem ser carregados e nunca arrastados sobre o solo, 
para evitar avarias nas pontas e bolsas. 
No descarregamento, devem ser evitadas quedas ao solo; 
 O local de armazenamento deve ser plano e bem nivelado, para 
evitar deformações permanentes nos tubos.
Fonte: Amanco
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
! SPES – Materiais, componentes e execução
✓ Transporte e armazenamento de Tubos
Os tubos devem ser estocados com pontas e bolsas alternadas, sem que as 
bolsas encostem umas nas outras. A primeira fileira deverá estar apoiada sobre 
uma estrutura de madeira, sendo que a pilha total não deve exceder 1,5 metro 
de altura.
Fonte: Amanco
Recomenda-se o uso de tablado de madeira ou caibros (em nível) distanciados 
de 1,50 metros, colocados transversalmente à pilha de tubos.
Exercício Aula 5 IHS.pdf
Curso: Engenharia Civil 
Instalações Hidráulicas e 
Sanitárias 
IHS - Aula 5 
Profa. Dra. Solange Boni
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
! Exercício: Dimensione os ramais de descarga, esgoto e tubo de queda do banheiro da 
suite do apartamento 11A. Dimensione o sistema de ventilação para o referido 
banheiro de um prédio com 10 pavimentos
Pé direito tipo =2,70 
Pé direito térreo e subsolo= 3,0
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
R
S
B
S
C
S
LA
V
LA
V
R
S
B
S
C
S
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
Diâmetros mínimos dos 
ramais de descarga
Fonte: NBR 8160, 1999.
Cons iderar as 
recomendações 
dos fabricantes
Aparelho sanitário
Número de
Unidades de
Hunter de
Contribuição
Diâmetro nominal
mínimo do ramal de
descarga
DN
bacia sanitária 6 100(1)
banheira de residência 2 40
bebedouro 0,5 40
bidê 1 40
chuveiro de residência 2 40
coletivo 4 40
lavatório de residência 1 40
de uso geral 2 40
mictório válvula de descarga 6 75
caixa de descarga 5 50
descarga automática 2 40
de calha 2 (2) 50
pia de cozinha residencial 3 40
pia de cozinha industrial preparação 3 40
lavagem de panelas 4 50
tanque de lavar roupas 3 40
máquina de lavar louças 2 50(3)
máquina de lavar roupas 3 50 (3)
Pode ser reduzido 
para DN 75 desde que 
justificado por cálculo
! DIMENSIONAMENTO
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
2- Ramais de esgoto:
Diâmetro nominal do 
tubo (DN) 
Número de unidades 
de Hunter de 
contribuição (UHC) 
40 3 
50 6 
75 20 
100 160 
 
 
Imin : D≤ 75 mm = 2% 
 D≥ 100 mm = 1%
! DIMENSIONAMENTO
Fonte: NBR 8160, 1999.
3- Desconectores:
Diâmetro nominal 
(DN) 
Valor máximo de 
UHC a montante da 
caixa sifonada 
100 6 
125 10 
150 15 
 
 
Diâmetro nominal do
ramal de descarga
(DN)
Distância máxima
(m)
40 1,00
50 1,20
75 1,80
100 2,40
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
Diâmetro 
nominal do tubo 
(DN) 
Número máximo de Unidades de Hunter 
de Contribuição 
(UHC) 
Prédio de até 03 
pavimentos 
Prédio com mais de 
03 pavimentos 
40 4 8 
50 10 24 
75 30 70 
100 240 500 
150 960 1900 
200 2200 3600 
250 3800 5600 
300 6000 8400 
 
4- Tubo de queda:
Fonte: NBR 8160, 1999.
! DIMENSIONAMENTO
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
1- Ramal de ventilação:
Dimensionamento do Subsistema de Ventilação
Grupo de aparelhos sem bacias
sanitárias
Grupo de aparelhos com bacias sanitárias
Número de
Unidades Hunter
de Contribuição
Diâmetro nominal
do ramal de
ventilação
Número de Unidades
Hunter de
Contribuição
Diâmetro nominal
do ramal de
ventilação
até 12 40 até 17 50
13 a 18 40 18 a 60 75
19 a 36 50 --- ---
Sistema Predial de Esgoto Sanitário
2- Colunas de ventilação: Diâmetro nominal mínimo do tubo de ventilação
40 50 75 100 150 200 250 300
Diâmetro
nominal do
tubo de queda
ou do ramal de
esgoto
(DN)
Número de
Unidades
Hunter de
Contribuição
(UHC) Comprimento permitido (m)
40 8 46 -- -- -- -- -- -- --
40 10 30 -- -- -- -- -- -- --
50 12 23 61 -- -- -- -- -- --
50 20 15 46 -- -- -- -- -- --
75 10 13 46 317 -- -- -- -- --
75 21 10 33 247 -- -- -- -- --
75 53 8 29 207 -- -- -- -- --
75 102 8 26 189 -- -- -- -- --
100 43 -- 11 76 299 -- -- -- --
100 140 -- 8 61 229 -- -- -- --
100 320 -- 7 52 195 -- -- -- --
100 530 -- 6 46 177 -- -- -- --
150 500 -- -- 10 40 305 -- -- --
150 1100 -- -- 8 31 238 -- -- --
150 2000 -- -- 7 26 201 -- -- --
150 2900 -- -- 6 23 183 -- -- --
200 1800 -- -- -- 10 73 286 -- --
200 3400 -- -- -- 7 57 219 -- --
200 5600 -- -- -- 6 49 186 -- --
200 7600 -- -- -- 5 43 171 -- --
250 4000 -- -- -- -- 24 94 293 --
250 7200 -- -- -- -- 18 73 225 --
250 11000 -- -- -- -- 16 60 192 --
250 15000 -- -- -- -- 14 55 174 --
300 7300 -- -- -- -- 9 37 116 287
300 13000 -- -- -- -- 7 29 90 219
300 20000 -- -- -- -- 6 24 76 186
300 26000 -- -- -- -- 5 22 70 152
Sistema Predial de Esgoto Sanitário

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