Roteiro Egberto

Prévia do material em texto

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE CARAPICUÍBA
ROTEIRO DE BLASPHEMY
Escrito por:
Egberto Inácio da Silva
Inspirado no livro:
Divina Comédia
Resumo Executivo
Blasphemy era um jovem norueguês, de 1000 anos com aparência de 30. Um jovem que chamava muita atenção pelas suas características. Cabelos compridos, negros assim com a pura escuridão, seus olhos eram castanhos escuros e possuía um olhar profundo sem algum brilho. 
Um jovem alto e forte, com uma postura de superioridade provocando um certo receio aos que o olhassem. Ele era uma pessoa muito revoltada é isso transparecia em seu semblante e atitudes, muito calado só falava o necessário, extremamente amargurado, calculista e observador, estudava detalhadamente seus inimigos e locais para poder executar seu plano de vingança com total perfeição, sua sede de vingança era insaciável.
Em sua transição vida / morte, tornou - se imortal pelas mãos do senhor infernal Mefistófeles, sua missão a partir desse momento era combater uma religião ditadora e vingar – se de sua morte e a de seus pais.
Argumento - Relação do personagem com a obra.
Na transição de vida para a morte, durante o acordo com o demônio, este citou a jornada de Dante para Blasphemy, e o orientou da importância de encontra-lo no inferno, já que Dante é um escritor famoso, que pertence à vida e a retornaria depois de sua jornada, tornando famosas aquelas almas a quem de alguma forma o ajudaria no inferno.
Biografia
Personagem: Blasphemy
Doroth e Varg eram dois jovens noruegueses que tinham sua cultura pagã com crenças na natureza como Deuses.
Por terem essas crenças sempre foram perseguidos pela religião ditadora. Levando uma vida de constante fuga.
Doroth engravidou e na concepção por ter tanto ódio desta religião ditadora, ela e Varg deram a esta criança o nome de Blasphemy. Durante seu crescimento eles eram constantemente perseguidos e quando Blasphemy tinha em média 30 anos, ele e seus pais foram violentamente mortos por cavaleiros desta religião ditadora, mas no momento de sua chegada no submundo foi recebido por Mefistófeles um dos senhores infernais e este ofereceu a Blasphemy vida eterna, em troca ele teria que combater aquela religião ditadora, graças ao ódio que Blasphemy tinha desta religião, ele rapidamente aceitou este acordo.
E desde então vem combatendo esta religião ditadora, para cumprir o acordo feito com Mefistófeles e vingar – se pela sua morte e a de seus pais.
Capitulo I
O pacto
Era uma tarde fria coberta de nuvens escuras em um campo vasto na Noruega, aonde Blasphemy se via em mais uma de suas várias batalhas, ele guerreava contra cavaleiros da religião que tanto odiava, religião esta que perseguiam e matavam os pagãos por terem uma ideologia diferente da deles, isso trazia muito ódio a Blasphemy, pois ele e seus pais foram mortos em uma dessas perseguições. Essas lutas alimentavam a sua sede de vingança e o revigorava a ponto de ser surpreendente a sua força
Mesmo sendo imortal era incrível sua agilidade, ele lutava sozinho contra um uma cavalaria inteira com tanta destreza e com imensa habilidade em manusear aquelas armas que utilizavam em suas lutas, que se baseava em: machado, espada e arco de fecha, porém ele sempre mostrou maior preferência pelo machado.
Nessa batalha havia um grande número de cavaleiros munidos de grandes espadas e escudos, por Blasphemy ser um guerreiro solitário ele aprendeu a desenvolver golpes certeiros e geralmente fatais, sempre se mantinha focalizado e não se distraia, o que o levou a vencer mais uma batalha dura, regada de sangue e dor. Essa tarde Blasphemy saiu ferido e com muitas dores, alguns golpes o atingiram nesse confronto, não era comum isso acontecer, mas durante algumas batalhas ele se feria. Ao acabar a luta, com a vitória em suas mãos, Blasphemy se refugiou em uma gruta a fim de descansar, repor suas energias e esperar para que suas feridas sumissem, já que sem explicação como se fosse milagre dos “Deuses” essas feridas cicatrizavam extraordinariamente rápido.
Essa batalha foi tão intensa que em suas reflexões na gruta Blasphemy, recordou de seu passado, suas lembranças o remeteu ao momento em que ele seus pais enfrentavam mais uma perseguição em que os levou a morte, nesse momento da transição de sua alma, se encontrava em um ambiente frio e úmido, já sem a presença de seus pais que seguiram um outro plano. Quando se viu sozinho, amargurado, cheio de ira, apareceu Mefistófeles um senhor infernal, propondo um acordo.
- Não tenha medo – Disse Mefistófeles. Levantando-o pelas mãos.
- Sei do que passou, conheço suas lutas, és um homem de bravura.
-Onde estão meus pais?
-Seus pais? Hum! Essa resposta não cabe nem a mim dizer e nem à você saber. Pois tais almas estão fora de minhas jurisdições infernais.
-Mas eles estão no inferno?
-Não! Para minha infelicidade, não.
- Quem é você? Como me conhece? Onde estou?
- Calma rapaz! Para que tantas perguntas? Primeiramente, me chamo Mefistófeles sou um senhor infernal, como já disse conheço suas lutas e sua bravura. Onde você está não vem ao caso.
- O que queres comigo?
Nesse momento Mefistófeles soltou uma risada sarcástica, se aproximou de Blasphemy e explicou suas intenções.
- O que você acha de ter vida eterna?
- Como assim, vida eterna? Por que faria isso por mim? 
- Você será imortal, em troca de lutar contra a aquela religião que tanto reprime o mundo terrestre, fala de mim e do pessoal lá do inferno e que trouxe você e seus pais aqui para este submundo. Além da imortalidade, você também terá uma força sobre humana e um poder de cicatrização “abençoada”. (risos).
-Lutar? Como assim? O que você quer dizer com isso?
-Nossa rapaz, como você é confuso, parece que só sabe fazer perguntas. –Soltando ar pela boca em sinal de impaciência. – E continuou a falar
- Lutar, lutar, sabe aquilo que acontece quando nos encontramos com nossos inimigos, usamos armas, muitas pessoas são feridas, cabeças cortadas, muitas mortes, enfim uma festança. (gargalhada sádica)
Blasphemy estava tão confuso com tudo aquilo que estava acontecendo, e não sabia se deveria, e se poderia confiar e aceitar aquele acordo. Mas o fato de ser imortal e poder lutar contra aquela religião podendo se vingar de sua morte e de seus pais, lhe atraia muito.
-Tá, eu aceitando esse acordo, recebendo força e imortalidade, mas, por mais que eu em vida soubesse lutar, não era um guerreiro tão bom assim a ponto de lutar sozinho contra vários guerreiros de uma vez só.
- Estou começando a achar que propor isso para você foi um erro, mas como sou um demônio bonzinho (risos), irei te ajudar nisso também. 
- Como irá me ajudar?
- Irei te mandar ao inferno, lá meus soldados irão lhe dar treinamento, de como lutar como um guerreiro nas batalhas, aliás, um poeta esta passando no inferno, seu nome é Dante, seu intuito é chegar no paraíso, para isso conta com ajuda de alguns condenados, as almas que o ajudarem, ele promete tornar seus nomes grandes. Rapaz, quando chegar ao inferno, te aconselho a encontrar esse poeta.
- Por quê? Ainda não entendi, porque tenho que ajuda-lo.
O senhor infernal, virou – se contra o rapaz, e soltando ar demonstrou – se novamente impaciente com Blasphemy, em um movimento brusco, soltou uma risada sarcástica e continuo a lhe falar.
-Você ajudando o poeta, ele lhe ajudará falando de seu nome e suas bravuras e assim as pessoas poderão perceber o quão aquela religião é perigosa, e será mais fácil para você acabar com ela.
Blasphemy aceita o acordo e parti para o inferno.
Capitulo II
O encontro com o Grande Poeta
Em meio a um treinamento, Blasphemy, percebe um grande tumulto se formando, ele para seu treinamento e vai de encontro para verificar o que está acontecendo. 
Chegando no local do tumulto, ele visualiza dois homens, um deles seguia o caminho sem se importar com as almas que ali estavam, enquanto o outro se preocupava e olhava para aqueles condenados com um olhar de piedade,querendo se aproximar para que estes pudessem esclarecer seus questionamentos, logo Blaphemy lembrou-se da conversa que teve com Mefistófeles à respeito daquele poeta, deduzindo que aquele ser se tratava do homem que o tornaria conhecido. Blasphemy a todo custo se empenhou a chegar ao encontro de Dante. Depois de um imenso esforço ele conseguiu chamar a atenção do poeta. Pois ao se aproximar, Dante com um olhar de espanto, percebendo que aquele ser não tinha a aparência dos outros condenados que ali estavam.
-De longe eu lhe vi e com muito custo vim aqui confirmar se é você mesmo o grande poeta que está de passagem pelo inferno e indo rumo ao paraíso. 
-Você não se assemelha aos condenados que aqui estão e você tem aparência de gente viva. – seu espanto é tão grande quanto sua surpresa.
-Me desculpa, mas você também não parece com nenhum condenado que aqui está preso, mas entendo seu espanto, e pelo jeito é você mesmo o grande poeta que todos falam. 
-Como assim todos falam? Só estou aqui a alguns dias.
-Então não se sabe muito sobre seu propósito por aqui, sabemos que é um grande poeta, e que tem ouvido as histórias de diversos condenados e que irá contar essas histórias na terra e tornar esses nomes grandiosos, assim gostaria de poder contar minha história a você e que pudesse falar sobre mim e meus feitos.
Neste momento Virgílio que estava mais a frente, vendo Blasphemy e vendo que não era um dos condenados e ainda por cima conversando com Dante, voltou rapidamente para ver o que acontecia.
-Quem é você?
-Estou aqui para falar com Dante.
Virgílio sentindo-se ameaçado afastou-se e pediu que Dante encurtasse a conversa alegando pressa para continuarem a caminhar.
Dante voltando sua atenção à Blasphemy continua a conversa.
-Então, estou muito curioso para conhecer sua história e como veio parar aqui.
-Em vida eu e meus pais éramos perseguidos por uma religião ditadora e opressora, e fomos mortos por ela. Está religião persegue e mata qualquer um que não concorde com suas imposições, não se importando se suas vítimas são homens, mulheres, crianças ou idosos. 
- Realmente esse tipo de religião é cruel e nunca deveria ter existido, e não tenha duvidas que irei, contar sua história, para que possamos acabar com essa religião e esse modo de pensar. 
Virgílio de longe mais uma vez apressa Dante e ele se despede de Blaphemy, para continuar sua caminhada.
Enquanto Blasphemy acompanhava a ida de Dante, um barulho de uma cavalaria vindo ao longe o faz retornar a sua realidade presente, e sem esperar muito ele vai ao encontro de seus inimigos, para mais uma vez batalhar contra aqueles que o levaram a essa situação atual.
Storyboard
De longe Blasphemy vê dois homens chegando e um deles era Dante.
	
 
Blasphemy se apresenta para Dante e diz que precisa da ajuda de Dante, que admira pela aparência de ser vivo que aquele ser tem, pois até então Dante só tinha visto condenados deformados.
Blasphemy explica como ele e seus pais foram cruelmente mortos por uma religião ditadora, e pede para Dante que conte sua historia à todos, para que seja conhecida tanta crueldade.
Dante ouve com atenção e diz que esse tipo de religião jamais deveria existir e irá sem dúvida contar a historia daquele guerreiro chamado Blasphemy.