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Filo 9 Kant

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1. Kant distinguiu moralidade e legalidade, bem como imperativo categórico e imperativo hipotético. Nesse sentido, explique, segundo Kant, o que significa cada um desses conceitos e como se relacionam. 
RESPOSTA: Moralidade – Refere-se à forma e ao princípio onde a ação resulta, consistindo o essencialmente bom da ação no âmbito que se nutre por ela, seja qual for o êxito. 
Legalidade – É o agir em conformidade com o dever é agir de acordo com a lei (cumprir a lei), mas apenas motivado pela obrigação de cumprir a lei não tendo como única intenção a obrigação de respeitar a lei moral.
 Imperativo categórico – É tudo aquilo que é válido independentemente de qualquer condição ou imposição derivada da experiência. Ou seja, é único, absoluto e não deriva da experiência. Seria o que representasse uma razão por si mesma, sem referencia a nenhum outro fim, como objetivamente necessária, mas deriva da própria razão. 
Imperativo hipotético – Ele faz uso de meios a fim de atingir um objetivo. Ele guia o homem, nas sendas práticas, no sentido de alcançar objetivos práticos. É dependente e, portanto, não absoluto. 
2. É possível identificar no caso acima a distinção kantiana entre a moralidade do ato e sua legalidade? A conduta do ex-secretário poderia ser qualificada como moral? Por quê? 
RESPOSTA: A moralidade para Kant exige um caráter supremo em se fazer o bem, o cumprimento do dever pelo dever. Enquanto a legalidade pressupõe outros fins, em outras palavras não se cumpre uma lei porque se trata de uma lei positiva, mas por temor a sanções, por prevenção de desgastes inúteis, por medo de escândalos, etc. A conduta do ex-secretario NÃO poderia ser qualificada como moral porque o fim para qual foi direcionada desvirtua-se dos princípios universais, absolutos (imperativo categórico). Sua conduta revela um desejo exterior a si (imperativo hipotético), ou seja, revela influencia externa uma inclinação aos próprios desejos
1. Como Kant definiu a dignidade da pessoa humana na sua teoria moral? 
RESPOSTA: A moral, em Kant, é a relação das ações com autonomia da vontade, isto é, com a possível legislação universal (imperativo categórico). E, a dignidade pode ser considerada como o próprio limite do exercício do direito de autonomia, e este não pode ser exercido sem o mínimo de consciência ética. O imperativo categórico é um instrumento que atribui o respeito à dignidade da pessoa humana, a partir do momento que você faz com o outro o que você gostaria que fizesse com você.
 2. A conduta dos agentes passaria no critério de universalidade formulado por Kant? Por quê? 
RESPOSTA: Não. Porque a sua ideia de universalidade esta associada à ideia de uma racionalidade universal humana, e esta exige que a máxima da vontade possa valer sempre e ao mesmo tempo como princípio de uma legislação universal. Disso, percebe-se que a conduta dos agentes, no caso concreto, nega a ação de racionalidade, vez que fere a própria dignidade de seres humanos.

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