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Questões Filosofia do Direito (1)

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Questões Filosofia de Direito:
1- “A conversão de Augustinus, em 386, representou sua verdadeira adesão à filosofia, não no sentido de que não a praticasse anteriormente, mas no sentido de que sua profissão de fé se tornou o sacerdócio da palavra divina por meio de sua filosofia[...] É certo, então, que sua teoria, que se espraia por diversos temas, estará marcada por essa ambivalência, ou seja, por um conhecimento minucioso das Sagradas Escrituras, de um lado, prova disso são as citações que recheiam seus escritos, e por um conhecimento amplo dos textos gregos clássicos e pós-clássicos de outro lado”. (BITTAR e ALMEIDA, 2023, p.176)
Da análise do texto e dos conhecimentos passados em aula, responda do que se tratava a filosofia de Agostinho:
a. A filosofia de Agostinho buscava uma união entre os conceitos terminológicos-conceituais de justiça aristotélicos e os mandamentos cristãos.
b. A filosofia de Agostinho resultava do ressurgimento das ideias pré-socráticas a partir da cosmovisão cristã do medievo.
c. A filosofia de Agostinho se tratava da refutação, por meio da doutrina cristã, dos conceitos trazidos pela herança pagã.
d. A filosofia de Agostinho é, em síntese, uma renovação das ideias trazidas por Sócrates, transformando a busca do conhecimento verdadeiro na busca do conhecer do Deus cristão.
e. A filosofia de Agostinho baseava-se na fusão da doutrina platônica com os ensinamentos católicos.
2- A patrística, que tem Agostinho como defensor mais conhecido, foi o encontro entre o cristianismo com a filosofia greco-romana, tendo por intuito uma defesa filosófica da fé cristã. Responda qual conceito da cultura grega foi incorporada à filosofia de Agostinho.
a. A visão dualista da realidade 
b. O justo corretivo 
c. A relatividade da justiça
d. A incomunicabilidade da lei divina com a lei humana
e. O primado da ética do coletivo sobre a ética individual
Com base em seus conhecimentos sobre Platão, Agostinho de Hipona e a Patrística, desenvolva um texto abordando as similaridades entre a filosofia de Platão e de Agostinho.
3- Sobre a filosofia de Tomás de Aquino, analise as proposições a seguir e responda.
I. Tomás de Aquino concorda com a visão dicotômica de bem e mal estabelecida por Platão e Agostinho.
II. É possível distinguir o que é bom do que é mau a partir das experiências habituais.
III. A justiça no Tomismo pode ser resumida como “dar a cada um o que é seu”.
IV. O bem e o mal são intangíveis pelos homens, cabendo apenas a Deus o seu discernimento.
São verdadeiras as afirmativas:
a. Todas as acima
b. Nenhuma das acima
c. II e III
d. III e IV
e. I e II
4- Sobre as acepções do termo “justiça” admitidos por Tomás de Aquino, assinale a afirmativa incorreta.
a. A lei eterna é promulgada por Deus que rege e ordena tudo, sendo o princípio e o fim do todo universal.
b. A lei natural é aplicada de forma exclusiva aos homens, ela é mutável, assim como a natureza, e consequentemente falível.
c. A lei das gentes é uma lei racional extraída da lei natural e aplicada a todos os homens, feita para atingir seus interesses.
d. A lei humana é puramente convencional e relativa, ela deve procurar a reflexão do conteúdo das leis eterna e natural.
Com base em seus conhecimentos sobre Aristóteles, Tomás de Aquino e a Escolástica, desenvolva um texto abordando os pontos de congruência e as diferenças entre os concepções de justiça de Aristóteles e de Tomás de Aquino.
5- John Locke, Thomas Hobbes, e Jean-Jacques Rousseau são os grandes filósofos por trás dos ideais contratualistas. Cada um deles evolui de forma diferente os temas da natureza humana, a sociedade em seu estado natural, e o função do contrato social. Sobre as ideias contratualistas, assinale a alternativa correta.
a. Locke defende a bondade inata do homem, que é pervertida pela abdicação da liberdade para viver em sociedade.
b. Rousseau defende que o homem é mau por sua própria natureza, o que proporciona o nascimento da necessidade de um contrato social para controlá-lo.
c. Hobbes defende que a sociedade corrompe o homem, e por isso a ditadura de um, sendo este bom, seria preferível à ditadura de todos que é o estado de sociedade.
d. Locke defende que o indivíduo não tem em si uma ideia inata da lei natural, mas que pode adquirir tais conceitos por meio do uso da razão.
e. Rousseau defende que o homem é como uma folha em branco, suscetível ao mal e ao bem, e por isso é necessário o Estado para proibir a maldade e permitir a bondade.
6- Sobre as características do contrato social de Rousseau estão corretas as afirmativas, exceto:
a. A representação da vontade geral e do interesse comum.
b. A troca da liberdade natural por uma utilidade maior comum a todos os homens.
c. A proteção e garantia da liberdade.
d. O objetivo de evitar as guerras, e, consequentemente, a autodestruição dos homens.
e. A justificação do direito de punir do Estado por a violação ao todo ou ao particular se qualificar como um problema do todo.
Com base em seus conhecimentos sobre os contratualistas, desenvolva um texto traçando as diferenças entres as filosofias de Thomas Hobbes, John Locke, e Jean-Jacques Rousseau, abordando os conceitos de natureza humana, estado natural, contrato social, e estado de sociedade de cada um.
7- A partir do século XVI houve uma guinada na forma como o jusnaturalismo se apresentava. Nessa época foi se perdendo cada vez mais os aspectos teológicos no conceito de justiça, abrindo espaço para a racionalidade se tornar a nova fonte do direito natural. 
Assinale a afirmação que melhor corresponde ao papel dos filósofos nesse movimento.
a. Hugo Grócio sistematiza o direito e o traz com uma função imperativa
b. Samuel Pufendorf sistematiza o direito natural, utilizando o direito positivado como base para o direito natural.
c. Samuel Pufendorf mostra que os homens derivam seu conhecimento da natureza e da legislação, separado de aspectos divinos.
d. Hugo Grócio divide os deveres do direito natural nos deveres perante Deus, para consigo, e para com outros homens.
e. Hugo Grócio teve o papel de separar o divino do direito natural, substituindo-o pela racionalidade humana.
8- Quais as contribuições do jusnaturalismo racional para a evolução do direito?
I. Desenvolvimento de um método sistemático com rigor lógico da dedução.
II. O fortalecimento dos aspectos religiosos na construção da justiça.
III. Base racional para criticar a ordem jurídica positiva.
a. Apenas I
b. Apenas II
c. Apenas III
d. I e III
e. II e III
Com base em seus conhecimentos sobre o jusnaturalismo racional, desenvolva um texto abordando a transição de um jusnaturalismo teocêntrico para antropocêntrico e fundado na razão humana, destacando qual o contexto histórico dessa transição.
9- O utilitarismo, filosofia cujos maiores expoentes são Jeremy Bentham e Stuart Mill, surgiu na Inglaterra do século XVIII e se preocupa com a finalidade de uma ação moral. 
Sobre o utilitarismo, assinale a correta.
a. A moral utilitarista é consequencialista, se preocupando com o modo como se pretende chegar a um resultado.
b. A moral utilitarista é consequencialista, se preocupando com o resultado da ação independentemente dos meios para o alcançar.
c. A moral utilitarista tem como princípio não tratar os seres humanos como meios para um fim.
d. A moral utilitarista tem como base a defesa da equidade, resgatando a justiça corretiva aristotélica.
e. A moral utilitarista se baseia na moral cristã, buscando a maior felicidade sem infringir a doutrina cristã.
10- De acordo com os seus conhecimentos sobre a filosofia utilitarista responda: se o utilitarismo de Bentham fosse aplicado no processo legislativo, qual seria a abordagem mais adequada para a criação das leis?
a. O legislador deve criar leis que respeitem a inviolabilidade dos direitos fundamentais e direitos humanos.
b. O legislador deve criar leis que respeitem as bases do direito natural.
c. O legislador deve criar leis que promovam a felicidade ao maior número de indivíduos.
d. O legislador deve criar leis para conter o estado deguerra natural.
e. O legislador deve criar leis que deem a cada um o que é seu, evitando a injustiça pelo excesso ou pela carência.
Analise as situações abaixo e disserte apontando benefícios e malefícios da utilização de uma lógica utilitarista nessas questões morais.
A) A alocação de recursos públicos para a compra de onerosos remédios para tratar doenças raras.
B) O sacrifício de um paciente em estado vegetativo, contra a autorização de sua família, para salvar a vida de diversos pacientes com seus órgãos.
C) A tortura de um terrorista para revelar a localização das bombas e salvar diversas vidas.
Gabarito: E, A, C, B, D, D, E, D, B, C
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