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AULA 1 Contabilidade do Setor Público Planejamento Governamental Objetivo aula Compreensão do planejamento no setor público: elaboração e execução. Relação do planejamento público e a Reumo contabilidade do setor público; Apresentar, inicialmente, ao aluno o conceito e os princípios que norteiam a elaboração e a execução dos orçamentos. Como ocorre a classificação e execução das receitas e despesas públicas. Conceito e classificação de restos a pagar e dos créditos adicionais. Legislações Lei 4.320/64 – Normas de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços Lei 101/00 – Normas de Finanças Públicas voltadas para a Gestão Fiscal NBC TSP - Estrutura Conceitual, de 23 de setembro de 2016. Instrumentos de planejamento “Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I - o plano plurianual; II - as diretrizes orçamentárias; III - os orçamentos anuais.” Princípios orçamentários Unidade; Anualidade; Universalidade; Orçamento Bruto; Exclusividade; Legalidade; Publicidade; Especificação; Não afetação da receita. Vídeo O que é a Lei Orçamentária Anual Receitas e Despesas Orçamentárias Categoria econômica e origens Receitas Correntes Receita Tributária Receita de Contribuição Receita Patrimonial Receita Agropecuária Receita Industrial Receita de Serviços Transferências Correntes Receitas de Capital Operação de Crédito Alienação de Bens Amortização de Empréstimos Transferências de Capital Outras Receitas de Capital Etapas da receita orçamentária Classificação da despesa orçamentária Exemplo institucional Exemplo função e subfunção Ministério da Educação Função: 12 – Educação Subfunção: 122 – Administração Geral Subfunção: XXX – Educação Infantil Classificação por ND: Grupo da natureza da despesa Atividade Classifique as seguintes despesas, de acordo com a categoria econômica e natureza da despesa: a) Vencimentos e vantagens fixas (salários) b) Aquisição de veículos c) Serviços de pessoas jurídicas d) Parcela de dívida pública e) Salário família (estatutário) f) Salário família (celetista) Estágios da Despesa OrçamentáriaLei 4.320/1964 Estágios da Despesa Orçamentária Em Liquidação Empenho, Liquidação, Pagamento Busca o registro contábil no patrimônio de acordo com a ocorrência do fato gerador, não do empenho. Empenho Lei nº 4.320/1964 “Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.” Lei nº 4.320/1964 “Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho. § 2º Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar. § 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.” Liquidação Lei nº 4.320/1964 “Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. § 1° Essa verificação tem por fim apurar: I - a origem e o objeto do que se deve pagar; II - a importância exata a pagar; III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.” Pagamento Lei nº 4.320/1964 “Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação. Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga.” Vídeo Despesas públicas: obrigatórias e discricionárias Receita e despesa pública Art. 35. Lei 4.320 – Pertencem ao exercício financeiro: I - As receitas nele arrecadadas. II - As despesas nele legalmente empenhadas. Enfoque orçamentário (Regime de Caixa) Enfoque Patrimonial, art. 6º Portaria 3/2008 (Princípios Contábeis – Regime de Competência). Restos a pagar Despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro (art. 36 da Lei nº 4.320/64); RP Processados RP Não Processados Cancelamentos. Créditos adicionais Lei nº 4.320/64 Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Suplementares (art. 41, I) Especiais (art. 41, II) Extraordinário (art. 41, III) Suplementares: São autorizados para reforço de dotação orçamentária, que porque qualquer motivo tornaram-se insuficiente. Especiais: São destinações para despesas que não estavam relacionadas no orçamento. Extraordinário: Somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, calamidade pública... Recursos disponíveis Lei nº 4.320/64 - art. 43, § 1º Superávit financeiro Cancelamentos parciais ou totais de dotações; Operação de créditos; Excesso de arrecadação. Abertura de créditos adicionais Prazos de vigência (art. 45, Lei nº 4.320/64); Abertura (art. 42 e 44, Lei nº 4.320/64). Perguntas AULA 2 Contabilidade do Setor Público Aspectos Gerais e Específicos da Contabilidade do Setor Público OBJETIVO DA AULA Proporcionar a compreensão das particularidade da contabilidade aplicada ao setor público, contextualizando a evolução das finanças públicas. Conceituar a contabilidade aplicada ao setor público. Entender o conteúdo da Estrutura Conceitual aplicada ao setor público. Compreender as classes do Plano de Contas Padrão aplicado ao setor. RESUMO DA AULA Evolução das finanças públicas; Contextualização da evolução das finanças públicas Conceito da contabilidade do setor público; Classes do plano de contas padrão; e Atributos legais das contas contábeis. Marco histórico foi a edição da Lei nº 4.320/1964; Avanço foi a edição da Lei Complementar n. 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF); Secretaria do Tesouro Nacional (STN), órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, para edição de atos normativos, manuais, instruções de procedimentos contábeis e plano de contas de âmbito nacional; Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas Aplicadas ao Setor Público (NBC TSP) editadas pelo CFC, e buscam a convergência às normas internacionais de contabilidade aplicada ao setor público (International Public Sector Accounting Standards - IPSAS) – editadas pelo International Public Sector Accounting Standards Board (IPSASB); Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP); Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), Contabilidade aplicada ao setor público É o ramo da ciência contábil que aplica, no processo gerador de informações, as características qualitativas da informação contábil e as normas contábeis direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor público. Vídeo Novas Normas de Contabilidade do Setor Público Informação contábil objetivo da elaboração e divulgação da informação contábil é fornecer informação para fins de prestação de contas e responsabilização (accountability) e tomada de decisão. As características qualitativas são atributos que tornam a informação útil para os usuários e dão suporte ao cumprimento dos objetivos da informação contábil. Características qualitativas São elas: _ relevância _ representação fidedigna _ compreensibilidade _ tempestividade _ comparabilidade _ verificabilidade. Plano de Contas Aplicado ao Setor Contábil - PCASP A metodologia utilizada para a estruturação do PCASP foi a segregação das contas contábeis em grandes grupos de acordo com as características dos atos e fatos nelas registrados Natureza de informação Orçamentária; Natureza de informação Patrimonial; Natureza de informação de Controle; Natureza das informações contábeis Natureza de informação orçamentária Registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária. Natureza de informação patrimonial Registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionadoscom a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas. Natureza de informação de controle Registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle. Você entende que essa forma de segregação de informações contábeis facilita o entendimento da divulgação das contas públicas ao cidadão? PCASP O PCASP é dividido em 8 classes, sendo as contas contábeis classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam: Vídeo Novas Normas de Contabilidade do Setor Público Atributos legais da conta contábil Indicador do Superávit Financeiro – Atributos Financeiro (F) e Permanente (P). Lei n. 4.320/1964 - Art. 43. “§ 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.” Atributos legais da conta contábil Lei n. 4.320/1964 - Art. 105 “§ 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários. § 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.” Lei n. 4.320/1964 - Art. 105 “§ 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras cujo pagamento independa de autorização orçamentária. § 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.” Atributos legais da conta contábil No Balanço Patrimonial (BP), o passivo financeiro corresponde: a. Às obrigações correlatas a despesas orçamentária empenhadas, liquidadas ou não, que ainda não foram pagas; e b. Aos passivos que não são submetidos ao processo de execução orçamentária, a exemplo das cauções. Indicador da dívida consolidada líquida. Os passivos considerados no cálculo da Dívida Consolidada Líquida - DCL e que não tenham execução orçamentária associada serão controlados por esse indicador desde o momento do registro da obrigação. Limite da dívida consolidada – RGF. Perguntas AULA 3 Contabilidade do Setor Público Demonstrações Contábeis do Setor Público OBJETIVOS DA AULA Proporcionar a compreensão das principais demonstrações da contabilidade aplicada ao setor público. Entender a estrutura dessas demonstrações financeiras. Visualizar as informações das classes do plano de contas na estrutura das Demonstrações financeiras. Compreender a visão orçamentária x visão patrimonial. RESUMO DA AULA Principais demonstrações contábeis do setor público: balanço orçamentário, financeiro, patrimonial e demonstração das variações patrimoniais; Passivo exigivel na visão orçamentária versus a visão patrimonial. Demonstrações contábeis do setor público Demonstrações contábeis do setor público Balanço Orçamentário Vídeo Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP – 7ª edição. Balanço orçamentário O Balanço Orçamentário evidencia as receitas e as despesas orçamentárias, confrontando o orçamento inicial e as suas alterações com a execução, demonstrando o resultado orçamentário. Balanço orçamentário Balanço Financeiro Balanço financeiro O Balanço Financeiro evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte. Balanço patrimonial O Balanço Patrimonial, estruturado em Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido, evidencia qualitativa e quantitativamente a situação patrimonial da entidade pública. Elementos das demonstrações contábeis Elementos definidos na NBC TSP – Estrutura Conceitual: Ativo; Passivo; Receita (Variação Patrimonial Aumentativa) Despesa (Variação Patrimonial Diminutiva) Balanço patrimonial Ativo e Passivo Ativo é um recurso controlado no presente pela entidade como resultado de evento passado. Passivo é uma obrigação presente, derivada de evento passado, cuja extinção deva resultar na saída de recursos da entidade. Reconhecimento e desreconhecimento Um ativo deve ser reconhecido quando: Satisfizer a definição de ativo/passivo; e Puder ser mensurado de maneira que observe as características qualitativas, levando em consideração as restrições sobre a informação contábil. Reconhecimento e desreconhecimento do ativo O desreconhecimento é o processo de avaliar se ocorreram mudanças, desde a data do relatório anterior, que justifiquem a remoção de elemento que tenha sido previamente reconhecido nas demonstrações contábeis, bem como remover esse item se tais mudanças ocorrerem. Vídeo Balanço patrimonial Demonstração das variações patrimoniais A Demonstração das Variações Patrimoniais evidencia as variações quantitativas, o resultado patrimonial e as variações qualitativas decorrentes da execução orçamentária. O resultado patrimonial do período é apurado pelo confronto entre as variações quantitativas aumentativas e diminutivas. Demonstração das variações patrimoniais As variações quantitativas são decorrentes de transações no setor público que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido. As variações qualitativas são decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido. Demonstração das variações patrimoniais Passivo exigível (visão patrimonial) e a execução orçamentária (visão orçamentária Passivo Exigível X Empenho Lei nº 4.320/1964 - Art. 58 “O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.” A palavra obrigação não se refere à obrigação patrimonial (fato gerador já ocorrido), e sim está no sentido comprometimento de recurso financeiro da entidade governamental que fez o empenho. Passivo Exigível X Em Liquidação Quando o fato gerador do passivo exigível ocorrer antes do empenho, ou entre o empenho e a liquidação, é necessário o registro de uma etapa intermediária entre o empenho e a liquidação, Passivo Exigível X Liquidação Lei nº 4.320/1964 - Art. 63 “a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito...” chamada “empenho em liquidação”. Perguntas AULA 4 Contabilidade do Setor Público Lei de Responsabilidade Fiscal OBJETIVOS DA AULA Compreender conceitos da lei de responsabilidade fiscal, sua abrangência, os limites fixados e as sanções impostas para o não cumprimento das obrigatoriedades. Palavras-chaves: LRF; princípios; pilares, limites; sanções. Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal Princípios da LRF Vídeo Lei de Responsabilidade Fiscal é destaque no Brasil Eleitor A responsabilidade social e a LRF A partir destes objetivos são previstas: _ A participação popular na discussão e elaboração dos planos e orçamentos; _ A disponibilidade das contas públicas, durante o exercício, para consulta e apreciação pelos cidadãos; _ A emissão de relatórios periódicos de gestão fiscal e de execução orçamentária, com acesso público e ampla divulgação. Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF Pilares da LRF _ Planejamento; _ Transparência; _ Controle/Fiscalização; _ Responsabilização. Planejamento: _ Reforça vínculos entre PPA, LDO e LOA. _ o planejamento gera condições favoráveis de se cumprir dispositivos definidos na lei. Transparência: _ Divulgação ampla dos relatórios nos meios de comunicação para permitir o acompanhamento dos gasto públicos. _ Realização das audiências públicas nas Casas Legislativas, nos prazos estabelecidos, demonstrandoas metas fiscais. Prestação de contas Evidenciará: _ Desempenho da arrecadação em relação a previsão _ Providências p/ fiscalização das receitas e combate a sonegação _ Recuperação administrativa e judicial de créditos _ Medidas de incremento das receitas tributárias e de Contribuições Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF Controle: _ “Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a: I. atingimento das metas estabelecidas na LDO; II. limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição em RP; III. medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite;” IV. providências tomadas, conforme o disposto no art. 31, para recondução dos montantes das dívidas consolidada e mobiliária aos respectivos limites; V. destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em vista as restrições constitucionais e as desta LeiComplementar; VI. cumprimento do limite de gasto Vídeo Crime das pedaladas de má fé No sistema normativo brasileiro existem leis de responsabilização do gestor público. Elas devem ou não ser aplicadas? Limites Despesa com Pessoal em relação a Receita Corrente Líquida: I. União: 50%; II. Estados: 60%; III. Municípios: 60%. Verificação quadrimestrais desses limites. Limites com despesa de pessoal: Na União, o limite máximo para gasto com pessoal (50% da RCL) serão: _ 2,5% para o Legislativo, incluindo o Tribunal de Contas da União; _ 6,0% para o Judiciário; _ 40,9% para o Executivo; e _ 0,6% para o MP da União. Nos Estados, os limites máximos para gastos com pessoal (60% da RCL) serão: _ 3% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas, quando houver, _ 6% para o Judiciário; _ 2% para o Ministério Público; _ 49% para o Executivo. Nos Municípios, os limites máximos para gastos com pessoal (60% da RCL) serão: _ 6% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas, quando houver, _ 54% para o Executivo. Sanções ao não cumprimento do limite de pessoal Excedendo a 95% do limite fixado é vedado ao Poder (art. 22, § único): Conceder vantagem, aumento ou adequação de remuneração, além de criar cargos ou funções. O excedente deverá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro quadrimestre; (art. 23 LRF). Se for último ano de mandato o excedente deve acontecer de imediato; (art. 23, § 4º LRF). Sanções ao não cumprimento do limite de pessoal Não retornando ao limite, o ente não poderá: I. receber transferências voluntárias; II. obter garantia, direta ou indireta, de outro ente; III. contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal. Atividade O art. 19 da LRF diz que a despesas total com pessoal não poderá exceder os seguintes percentuais da receita corrente líquida: I. União: 50%; II. Estados: 60%; III. Municípios: 60%. Qual a sua opinião sobre esta determinação? Limites operação de crédito Resolução do Senado Federal nº 43/2001 _ O montante global das operações realizadas em um exercício financeiro não poderá ser superior a 16% da RCL; (art. 7º, I) _ O comprometimento anual com amortizações, juros e demais encargos da dívida consolidada, inclusive relativos a valores a desembolsar de operações de crédito já contratadas e a contratar, não poderá exceder a 11,5% da RCL; (art. 7º, II) Exceção Contratadas com a finalidade de financiar projetos de investimento para a melhoria da administração das receitas e da gestão fiscal, financeira e patrimonial, no âmbito de programa proposto pelo Poder Executivo Federal; Contratadas diretamente com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); Exceção Destinadas ao financiamento de infraestrutura para a realização da Copa do Mundo FIFA 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, autorizadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN); Vídeo Obras inacabadas da Copa do Mundo revelam desperdício de verba pública Com a atual situação da saúde pública, educação e índices de desemprego por todo o país, você acha que os pilares da LRF são cumpridos? Mínimo constitucional na função educação CF, Art. 212. “A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.” FUNDEB FUNDEB - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, criado pela Emenda Constitucional n.º 53/2006 em substituição ao FUNDEF que durou de 1998 a 2006. Investir na educação infantil, no ensino médio e na educação de jovens e adultos, ou seja, da creche ao ensino médio. Para o FUNDEB, também são definidas regras de como o recurso deverá ser usado. Desta forma, 60% dos recursos do FUNDEB devem ser destinados exclusivamente para o pagamento dos profissionais do magistério da educação básica. O mínimo a ser gasto dos recursos do FUNDEB é de 95%, sendo que os 5%restantes podem ser gastos no primeiro trimestre seguinte e com a abertura de crédito adicional. Mínimo constitucional na função saúde Art. 77 ADCT ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, “III - no caso dos Municípios e do Distrito Federal, quinze por cento do produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º.” Não cumprimento do mínimo em saúde e educação O não cumprimento do mínimo constitucional de aplicação em saúde e educação o ente federativo não comporta as exigências para recebimento de transferências voluntárias. Vídeo O que é a LRF?
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