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Resumo Prova 28.08.17

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AULA 1
Contabilidade do Setor Público
Planejamento Governamental
Objetivo aula
Compreensão do planejamento no setor público: elaboração e execução.
Relação do planejamento público e a
Reumo
contabilidade do setor público; Apresentar, inicialmente, ao aluno o conceito e os princípios que norteiam a elaboração e a execução dos orçamentos. Como ocorre a classificação e execução das receitas e despesas públicas.
Conceito e classificação de restos a pagar e dos créditos adicionais.
Legislações
Lei 4.320/64 – Normas de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços
Lei 101/00 – Normas de Finanças Públicas voltadas para a Gestão Fiscal
NBC TSP - Estrutura Conceitual, de 23 de setembro de 2016.
Instrumentos de planejamento
“Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo
estabelecerão:
 I - o plano plurianual;
 II - as diretrizes orçamentárias;
 III - os orçamentos anuais.”
Princípios orçamentários
Unidade;
Anualidade;
Universalidade;
Orçamento Bruto;
Exclusividade;
Legalidade;
Publicidade;
Especificação;
Não afetação da receita.
Vídeo
O que é a Lei Orçamentária Anual
Receitas e Despesas Orçamentárias	
Categoria econômica e origens
Receitas Correntes
 Receita Tributária
 Receita de Contribuição
 Receita Patrimonial
 Receita Agropecuária
 Receita Industrial
 Receita de Serviços
 Transferências Correntes
Receitas de Capital
 Operação de Crédito
 Alienação de Bens
 Amortização de Empréstimos
 Transferências de Capital
 Outras Receitas de Capital
Etapas da receita orçamentária
 
Classificação da despesa orçamentária
Exemplo institucional
Exemplo função e subfunção
Ministério da Educação
 Função: 12 – Educação
 Subfunção: 122 – Administração Geral
 Subfunção: XXX – Educação Infantil
Classificação por ND:
Grupo da natureza da despesa
Atividade
Classifique as seguintes despesas, de acordo com a categoria econômica e natureza da despesa:
a) Vencimentos e vantagens
fixas (salários)
b) Aquisição de veículos
c) Serviços de pessoas
jurídicas
d) Parcela de dívida pública
e) Salário família (estatutário)
f) Salário família (celetista)
Estágios da Despesa OrçamentáriaLei 4.320/1964
Estágios da Despesa Orçamentária
Em Liquidação
Empenho, Liquidação, Pagamento
Busca o registro contábil no patrimônio de acordo com a ocorrência do fato gerador, não do empenho.
Empenho
Lei nº 4.320/1964
“Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.”
Lei nº 4.320/1964
“Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.
§ 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.
§ 2º Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.
§ 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.”
Liquidação
Lei nº 4.320/1964
“Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
§ 1° Essa verificação tem por fim apurar:
 I - a origem e o objeto do que se deve pagar;
 II - a importância exata a pagar;
 III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a
obrigação.”
Pagamento
Lei nº 4.320/1964
“Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.
Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga.”
Vídeo
Despesas públicas: obrigatórias e discricionárias
Receita e despesa pública
Art. 35. Lei 4.320 – Pertencem ao exercício financeiro:
 I - As receitas nele arrecadadas.
 II - As despesas nele legalmente empenhadas.
Enfoque orçamentário (Regime de Caixa)
Enfoque Patrimonial, art. 6º Portaria 3/2008 (Princípios
Contábeis – Regime de Competência).
Restos a pagar
Despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro (art. 36 da Lei nº 4.320/64);
RP Processados
RP Não Processados
Cancelamentos.
Créditos adicionais
Lei nº 4.320/64
Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.
 Suplementares (art. 41, I)
 Especiais (art. 41, II)
 Extraordinário (art. 41, III)
Suplementares: São autorizados para reforço de dotação orçamentária, que porque qualquer motivo tornaram-se insuficiente.
Especiais: São destinações para despesas que não estavam relacionadas no orçamento.
Extraordinário: Somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, calamidade pública...
Recursos disponíveis
Lei nº 4.320/64 - art. 43, § 1º
Superávit financeiro
Cancelamentos parciais ou totais de dotações;
Operação de créditos;
Excesso de arrecadação.
Abertura de créditos adicionais
Prazos de vigência (art. 45, Lei nº 4.320/64);
Abertura (art. 42 e 44, Lei nº 4.320/64).
Perguntas
AULA 2
Contabilidade do Setor Público
Aspectos Gerais e Específicos da Contabilidade do Setor Público
OBJETIVO DA AULA
Proporcionar a compreensão das particularidade da contabilidade aplicada ao setor público, contextualizando a evolução das finanças públicas.
Conceituar a contabilidade aplicada ao setor público.
Entender o conteúdo da Estrutura Conceitual aplicada ao setor público.
Compreender as classes do Plano de Contas Padrão aplicado ao setor.
RESUMO DA AULA
Evolução das finanças públicas;
Contextualização da evolução das finanças públicas
Conceito da contabilidade do setor público;
Classes do plano de contas padrão; e
Atributos legais das contas contábeis.
Marco histórico foi a edição da Lei nº 4.320/1964;
Avanço foi a edição da Lei Complementar n.
101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF);
Secretaria do Tesouro Nacional (STN), órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, para edição de atos normativos, manuais, instruções de
procedimentos contábeis e plano de contas de âmbito nacional;
Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas Aplicadas
ao Setor Público (NBC TSP) editadas pelo CFC, e buscam a
convergência às normas internacionais de contabilidade
aplicada ao setor público (International Public Sector
Accounting Standards - IPSAS) – editadas pelo International
Public Sector Accounting Standards Board (IPSASB);
Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP);
Manual de Contabilidade Aplicada
ao Setor Público (MCASP),
Contabilidade aplicada ao setor público
É o ramo da ciência contábil que aplica, no processo gerador de informações, as características qualitativas da informação contábil e as normas contábeis direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor público.
Vídeo
Novas Normas de Contabilidade do Setor Público
Informação contábil
objetivo da elaboração e divulgação da informação contábil é fornecer informação para fins de prestação de contas e responsabilização (accountability) e tomada de decisão.
As características qualitativas são atributos que tornam a informação útil para os usuários e dão suporte ao cumprimento dos objetivos da informação contábil.
Características qualitativas
São elas:
_ relevância
_ representação fidedigna
_ compreensibilidade
_ tempestividade
_ comparabilidade
_ verificabilidade.
Plano de Contas Aplicado ao Setor Contábil - PCASP
A metodologia utilizada para a estruturação do
PCASP foi a segregação das contas contábeis em grandes grupos de acordo com as características dos atos e fatos nelas registrados
Natureza de informação Orçamentária;
Natureza de informação Patrimonial;
Natureza de informação de Controle;
Natureza das informações contábeis
Natureza de informação orçamentária
Registra, processa e evidencia os atos e os fatos
relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.
Natureza de informação patrimonial
Registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionadoscom a composição do patrimônio público e suas variações
qualitativas e quantitativas.
Natureza de informação de controle
Registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem
como aqueles com funções específicas de controle.
Você entende que essa forma de segregação de informações
contábeis facilita o entendimento da divulgação das contas públicas ao cidadão?
PCASP
O PCASP é dividido em 8 classes, sendo as contas contábeis classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam:
Vídeo
Novas Normas de Contabilidade do Setor Público
 
Atributos legais da conta contábil
Indicador do Superávit Financeiro – Atributos Financeiro
(F) e Permanente (P).
Lei n. 4.320/1964 - Art. 43. “§ 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.”
Atributos legais da conta contábil
Lei n. 4.320/1964 - Art. 105
“§ 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.
§ 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.”
Lei n. 4.320/1964 - Art. 105
“§ 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras cujo pagamento independa de autorização orçamentária.
§ 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas
fundadas e outras que dependam de autorização
legislativa para amortização ou resgate.”
Atributos legais da conta contábil
No Balanço Patrimonial (BP), o passivo financeiro
corresponde: a. Às obrigações correlatas 
a despesas orçamentária empenhadas, liquidadas ou não, que ainda não foram pagas; e
b. Aos passivos que não são submetidos ao processo de execução orçamentária, a exemplo das cauções.
Indicador da dívida consolidada líquida.
Os passivos considerados no cálculo da Dívida
Consolidada Líquida - DCL e que não tenham execução orçamentária associada serão controlados por esse indicador desde o momento do registro da obrigação.
Limite da dívida consolidada – RGF.
Perguntas
AULA 3
Contabilidade do Setor Público
Demonstrações Contábeis do Setor Público
OBJETIVOS DA AULA
Proporcionar a compreensão das principais demonstrações da contabilidade aplicada ao setor público.
Entender a estrutura dessas demonstrações financeiras.
Visualizar as informações das classes do plano de contas na estrutura das Demonstrações financeiras.
Compreender a visão orçamentária x visão patrimonial.
RESUMO DA AULA 
Principais demonstrações contábeis do setor público: balanço orçamentário, financeiro, patrimonial e demonstração das variações
patrimoniais;
Passivo exigivel na visão orçamentária versus a visão patrimonial.
Demonstrações contábeis do setor público
Demonstrações contábeis do setor público
Balanço Orçamentário
Vídeo
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público –
MCASP – 7ª edição.
Balanço orçamentário
O Balanço Orçamentário evidencia as receitas e as despesas orçamentárias, confrontando o orçamento inicial e as suas alterações com a execução, demonstrando o resultado orçamentário.
Balanço orçamentário
Balanço Financeiro
Balanço financeiro
O Balanço Financeiro evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte.
Balanço patrimonial
O Balanço Patrimonial, estruturado em Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido, evidencia qualitativa e quantitativamente a situação patrimonial da entidade
pública.
Elementos das demonstrações contábeis
Elementos definidos na NBC TSP – Estrutura Conceitual:
 Ativo;
 Passivo;
 Receita (Variação Patrimonial Aumentativa)
 Despesa (Variação Patrimonial Diminutiva)
Balanço patrimonial
Ativo e Passivo
Ativo é um recurso controlado no presente pela entidade como resultado de evento passado.
Passivo é uma obrigação presente, derivada de evento passado, cuja extinção deva resultar na saída de recursos da entidade.
Reconhecimento e desreconhecimento
Um ativo deve ser reconhecido quando:
 Satisfizer a definição de ativo/passivo; e
 Puder ser mensurado de maneira que observe as características qualitativas, levando em consideração as restrições sobre a informação contábil.
Reconhecimento e desreconhecimento do ativo
O desreconhecimento é o processo de avaliar se ocorreram mudanças, desde a data do relatório anterior, que justifiquem a remoção de elemento que tenha sido previamente reconhecido nas
demonstrações contábeis, bem como remover esse item se tais mudanças ocorrerem.
Vídeo
Balanço patrimonial
Demonstração das variações patrimoniais
A Demonstração das Variações Patrimoniais evidencia as variações quantitativas, o resultado patrimonial e as variações qualitativas decorrentes da execução orçamentária.
O resultado patrimonial do período é apurado pelo confronto entre as variações quantitativas aumentativas e diminutivas.
Demonstração das variações patrimoniais
As variações quantitativas são decorrentes de transações no setor público que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido.
As variações qualitativas são decorrentes de transações no
setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido.
Demonstração das variações patrimoniais
Passivo exigível (visão patrimonial)
e a execução orçamentária (visão orçamentária
Passivo Exigível X Empenho
Lei nº 4.320/1964 - Art. 58
“O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.”
A palavra obrigação não se refere à obrigação patrimonial (fato gerador já ocorrido), e sim está no sentido comprometimento de recurso financeiro da entidade governamental que fez o empenho.
Passivo Exigível X Em Liquidação
Quando o fato gerador do passivo exigível ocorrer antes do empenho, ou entre o empenho e a liquidação, é necessário o registro de uma etapa intermediária entre o empenho e a liquidação, 
Passivo Exigível X Liquidação
Lei nº 4.320/1964 - Art. 63
“a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito...”
chamada “empenho em liquidação”.
Perguntas
AULA 4
Contabilidade do Setor Público
Lei de Responsabilidade Fiscal
OBJETIVOS DA AULA
Compreender conceitos da lei de responsabilidade fiscal, sua abrangência, os limites fixados e as sanções impostas para o não cumprimento das obrigatoriedades.
Palavras-chaves: LRF; princípios; pilares, limites; sanções.
Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF
Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal
Princípios da LRF
Vídeo
Lei de Responsabilidade Fiscal é destaque no Brasil
Eleitor
A responsabilidade social e a LRF
A partir destes objetivos são previstas:
_ A participação popular na discussão e elaboração dos planos e orçamentos;
_ A disponibilidade das contas públicas, durante o exercício, para consulta e apreciação pelos cidadãos;
_ A emissão de relatórios periódicos de gestão fiscal e de
execução orçamentária, com acesso público e ampla divulgação.
Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF
Pilares da LRF
_ Planejamento;
_ Transparência;
_ Controle/Fiscalização;
_ Responsabilização.
Planejamento:
_ Reforça vínculos entre PPA, LDO e LOA.
_ o planejamento gera condições favoráveis de se cumprir dispositivos definidos na lei.
Transparência:
_ Divulgação ampla dos relatórios nos meios de comunicação para permitir o acompanhamento dos gasto públicos.
_ Realização das audiências públicas nas Casas
Legislativas, nos prazos estabelecidos, demonstrandoas metas fiscais.
Prestação de contas
Evidenciará:
_ Desempenho da arrecadação em relação a previsão
_ Providências p/ fiscalização das receitas e combate a sonegação
_ Recuperação administrativa e judicial de créditos
_ Medidas de incremento das receitas tributárias e de Contribuições
Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF
Controle:
_ “Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:
I. atingimento das metas estabelecidas na LDO;
II. limites e condições para realização de operações de
crédito e inscrição em RP;
III. medidas adotadas para o retorno
da despesa total com pessoal ao respectivo limite;”
IV. providências tomadas, conforme o disposto no art. 31,
para recondução dos montantes das dívidas consolidada e mobiliária aos respectivos limites;
V. destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em vista as restrições constitucionais e as desta LeiComplementar;
VI. cumprimento do limite de gasto
Vídeo
Crime das pedaladas de má fé
No sistema normativo brasileiro existem leis de responsabilização do gestor público. Elas devem ou não ser aplicadas?
Limites
Despesa com Pessoal em relação a Receita Corrente Líquida:
I. União: 50%;
II. Estados: 60%;
III. Municípios: 60%.
Verificação quadrimestrais desses limites. Limites com despesa de pessoal:
Na União, o limite máximo para gasto com pessoal (50% da
RCL) serão:
_ 2,5% para o Legislativo, incluindo o Tribunal de Contas
da União;
_ 6,0% para o Judiciário;
_ 40,9% para o Executivo; e
_ 0,6% para o MP da União.
Nos Estados, os limites máximos para gastos com pessoal
(60% da RCL) serão:
_ 3% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas,
quando houver,
_ 6% para o Judiciário;
_ 2% para o Ministério Público;
_ 49% para o Executivo.
Nos Municípios, os limites máximos para gastos com
pessoal 
(60% da RCL) serão:
_ 6% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas, quando houver,
_ 54% para o Executivo.
Sanções ao não cumprimento do limite de pessoal
Excedendo a 95% do limite fixado é vedado ao Poder (art.
22, § único): Conceder vantagem, aumento ou adequação de remuneração, além de criar cargos ou funções.
O excedente deverá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro quadrimestre; (art. 23 LRF).
Se for último ano de mandato o excedente deve acontecer de imediato; (art. 23, § 4º LRF).
Sanções ao não cumprimento do limite de pessoal
Não retornando ao limite, o ente não poderá:
I. receber transferências voluntárias;
II. obter garantia, direta ou indireta, de outro ente;
III. contratar operações de crédito, ressalvadas as
destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e as
que visem à redução das despesas com pessoal.
Atividade
O art. 19 da LRF diz que a despesas total com pessoal não poderá exceder os seguintes percentuais da receita corrente líquida:
I. União: 50%;
II. Estados: 60%;
III. Municípios: 60%.
Qual a sua opinião sobre esta determinação?
Limites operação de crédito
Resolução do Senado Federal nº 43/2001
_ O montante global das operações realizadas em um exercício financeiro não poderá ser superior a 16% da RCL; (art. 7º, I)
_ O comprometimento anual com amortizações, juros e demais encargos da dívida consolidada, inclusive relativos a valores a desembolsar de operações de crédito já contratadas e a
contratar, não poderá exceder a 11,5% da RCL; (art. 7º, II)
Exceção
Contratadas com a finalidade de financiar projetos de investimento para a melhoria da administração das receitas e da gestão fiscal, financeira e patrimonial, no âmbito de programa proposto pelo Poder Executivo Federal;
Contratadas diretamente com o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES);
Exceção
Destinadas ao financiamento de infraestrutura para a realização da Copa do Mundo FIFA 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, autorizadas pelo
Conselho Monetário Nacional (CMN);
Vídeo
Obras inacabadas da Copa do Mundo revelam desperdício de verba pública
Com a atual situação da saúde pública, educação e índices de desemprego por todo o país, você acha que os pilares da LRF são cumpridos?
Mínimo constitucional na função educação
CF, Art. 212. “A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte
e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.”
FUNDEB
FUNDEB - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, criado pela Emenda Constitucional n.º 53/2006 em substituição ao FUNDEF que durou de 1998 a 2006.
Investir na educação infantil, no ensino médio e na educação de jovens e adultos, ou seja, da creche ao ensino médio.
Para o FUNDEB, também são definidas regras de como o recurso deverá ser usado. 
Desta forma, 60% dos recursos do
FUNDEB devem ser destinados exclusivamente para o pagamento dos profissionais do magistério da educação básica.
O mínimo a ser gasto dos recursos do FUNDEB é de 95%, sendo que os 5%restantes podem ser gastos no primeiro trimestre seguinte e com a abertura de crédito adicional.
Mínimo constitucional na função saúde
Art. 77 ADCT ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988,
“III - no caso dos Municípios e do Distrito Federal, quinze por cento do produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º.”
Não cumprimento do mínimo em saúde e educação
O não cumprimento do mínimo constitucional de aplicação em saúde e educação o ente federativo não comporta as exigências para recebimento de transferências voluntárias.
Vídeo
O que é a LRF?

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