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1 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP MARIO JORGE CAVALCANTE DOS SANTOS FILHO DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM: A IMPORTÂNCIA DAS REFLEXÕES DO PROFESSOR MANAUS – NOVEMBRO DE 2017 2 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP MARIO JORGE CAVALCANTE DOS SANTOS FILHO DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM: A IMPORTÂNCIA DAS REFLEXÕES DO PROFESSOR Trabalho acadêmico apresentado ao curso de Pedagogia, da universidade Paulista, como requisito parcial para a obtenção de nota. MANAUS – NOVEMBRO DE 2017 3 Sumario Introdução.............................................................................4 Desenvolvimento.......................................................... 5 a 11 Conclusão.......................................................................... 12 Referências........................................................................ 13 4 Introdução A escola, desde o século XIX, tornou-se uma atividade obrigatória, e, desde então, a escolaridade passou a ter um papel fundamental para a ascensão social. A partir desde período, as dificuldades escolares e os seus fracassos passaram a ser considerados como um problema importante ou até mesmo uma doença. Várias poderão ser as causas determinantes das dificuldades de aprendizagem. Por exemplo, causas orgânicas, neurológicas, familiares, psicológicas, pedagógicas etc. Trataremos sobre a relação professor aluno, sobre fatores emocionais desta relação e fatores ambientais/ pedagógicos – como planejamentos, planos de estudo - que podem dificultar a adaptação acadêmica, repercutindo não só na aprendizagem, mas na vida social, familiar e profissional do aluno. 5 Como um professor pode fazer a diferença diante de uma dificuldade de aprendizagem? De acordo com Fonseca (1995) a dificuldade de aprendizagem vem desde antigamente, no século XII e XIV a criança entrava na escola aos treze anos de idade, historicamente falando a sociedade passou por diversas transformações. No século XVI os jesuítas estabeleceram os ingressos na escola aos sete anos, são as classes que tinha um nível mais alto que podiam estudar. Os transtornos de dificuldades de aprendizagem apresentam vários fatores que influenciam sua constituição como aspectos sociais, afetivos, e de ordem orgânica, podem ocorrer ao longo do ciclo vital. As dificuldades de aprendizagem podem ser um fenômeno que afeta a vida das pessoas, por isso não se pode falar somente de crianças com DA, mas, também, de adolescentes e adultos. (Fonseca 1995). Ainda segundo este autor, o termo dificuldade de aprendizagem tem a seguinte definição: é um termo geral a que se refere a um grupo heterogêneo de desordens 18 manifestadas por dificuldades significativas na aquisição e utilização da compreensão auditiva, da fala da leitura, da escrita e do raciocínio matemático. A dificuldade de aprendizagem também se encontra em vários fatores como: fome, desmotivação, falta de estímulo, desestrutura familiar, problemas pessoais, que interferem na aprendizagem e prejudicam no desenvolvimento do aluno. De acordo com Campos (1979, p.33), A aprendizagem envolve o uso e o desenvolvimento de todos os poderes, capacidades, potencialidades do homem, tanto físicas, quanto mentais e afetivas, isto significa que aprendizagem não pode ser considerada somente como um processo de memorização ou que emprega apenas o conjunto das funções mentais ou unicamente os elementos físicos ou emocionais, pois todos estes são aspectos necessários. Para que a aprendizagem ocorra de forma eficaz, os alunos devem apresentar boa saúde física e mental. Quando há ausência de algum desses fatores como motivação, maturação, inteligência e afetividade ou até mesmo uma inadequação pedagógica, pode ocorrer uma dificuldade de aprendizagem. 6 Para Fontana (1991), a aprendizagem se constitui de mudança relativamente, no comportamento potencial de um individuo devidas suas experiências. Essa definição chama a atenção para três aspectos; em primeiro lugar que a aprendizagem pode mudar o indivíduo de alguma forma; em segundo que essa mudança ocorre com um resultado da experiência; e em terceiro que é uma mudança em seu comportamento potencial. Segundo, Johnson e Myklebust (1997), a definição de dificuldade de aprendizagem dada anteriormente, pode-se definir vários tipos: *Disortográfica: Caracteriza-se pela incapacidade de transcrever corretamente a linguagem oral, havendo trocas ortográficas e confusão de letras. *Dislexia: a criança disléxica demonstra sérias dificuldades com a identificação dos símbolos gráficos no início da sua alfabetização, o que acarreta fracasso em outras áreas que dependem da leitura e da escrita. *Disgrafia: É a dificuldade em passar para a escrita o estímulo visual da palavra impressa. Caracteriza-se pelo lento traçado das letras, que em geral são ilegíveis. *TDH: transtorno de hiperatividade onde a criança não para no lugar e não consegue ficar muito tempo em um só exercício, tem a atenção comprometida, é conhecida por interromper tarefas ou deixá-las inacabadas, implica numa inquietação excessiva. Os diferentes métodos de intervenção, após ter diagnosticado as razões para o atraso no rendimento escolar da acriança, e sua dificuldade de aprendizagem fica o professor a meio caminho de fornecer soluções que vão desde encaminhamento aos médicos, como colocar estas crianças em reforços e em projetos para seu desenvolvimento. A figura do professor, que passa um período significativo do dia convivendo diretamente com os alunos, deve conhecer seus alunos e assumir um papel de referência para as crianças, ficando apto a identificar suas dificuldades e interferir de maneira positiva, de forma a promover situações favoráveis à aprendizagem. 7 O professor deve assumir o papel de facilitado dentro da escola, onde o aluno possa ser o protagonista dentro do processo de ensino aprendizado que deve ocorrer de forma integrada. Quando este consegue em sua classe desenvolver uma esfera de confiança e amizade o trabalho torna-se mais fácil e o sucesso dos alunos mais provável (BEE, 1997), Segundo Coll (1994, p.103): Os processos escolares de ensino/aprendizagem são, em essência, processos interativos com três vértices: o aluno que está levando a cabo uma aprendizagem; o objeto ou objetos de conhecimento que constituem o conteúdo da aprendizagem; e o professor que age, isto é, que ensina, com a finalidade de favorecer a aprendizagem dos alunos. O professor utilizando-se de seus recursos e de sua metodologia, ele deve agir como mediador entre o objeto de conhecimento e a aprendizagem, para tornar as experiências vivenciadas pelas crianças significativas. Em um bairro onde a vulnerabilidade social faz parte da vida das famílias, se caracteriza pelas dificuldades em lecionar em uma classe que une especificidades em um único núcleo, a escola e o professor tem pela frente mais um desafio. Alunos que se colocam como empecilhos ao desenvolvimento e à aprendizagem, em uma mesma sala de aula estarão juntos muitos deles com privações e déficits que passaram por experiências extremas, em suas vivencias. Silva (2001, p.69) refere que “a capacidade intelectual dos alunos tal como avaliada pelos professores acaba sendo determinada pela tipificação que os professores fazem deles. Essa tipificação é determinada, em grande parte, pela classe social dos alunos”. Destaforma, o professor precisa ter o cuidado de não determinar a capacidade de seus alunos pela situação em que estes vivem, para assim desenvolver um bom trabalho docente. Um professor que atua em uma comunidade vulnerável possui nas mãos a possibilidade de desenvolver um trabalho diferenciado com este perfil, que certamente é privado de muitas outras possibilidades. As situações de aprendizado ocorrem não somente na sala de aula, uma tarefa difícil para o professor que tem que tornar o ambiente propício à aprendizagem levando em conta as experiências vivenciadas pelo aluno em todo âmbito escolar. 8 Oliveira (2005, p.62), ao tratar da teoria de Vygotski, cita que: [...] na escola o aprendizado é um resultado desejável, é o próprio objetivo do processo escolar, a intervenção é um processo pedagógico privilegiado. O professor tem o papel explícito de interferir na zona de desenvolvimento proximal dos alunos, provocando avanços que não ocorreriam espontaneamente. Cabe ao professor estar atento e intervir nas interações, pois esta entre os colegas e professores torna-se fundamental para o aprendizado, Ao agir sobre a zona de desenvolvimento proximal, o professor estará auxiliando o aluno a evoluir em seu aprendizado. O único bom ensino, afirma Vygotsky (1989), é aquele que se adianta ao desenvolvimento. Qual a importância das reflexões do professor, a partir da sua percepção dos aspectos do desenvolvimento e do percurso de vida escolar dos alunos? Um “professor reflexivo” não para de refletir a partir do momento em que consegue sobreviver na sala de aula, no momento em que consegue entender melhor sua tarefa e em que sua angústia diminui. Ele continua progredindo em sua profissão mesmo quando não passa por dificuldades e nem por situações de crise, por prazer ou porque não o pode evitar, pois a reflexão transformou-se um uma forma de identidade e de satisfação profissionais. Ele conquista métodos e ferramentas conceituais baseados em diversos saberes e, se for possível, conquista-os mediante interação com outros profissionais. Essa reflexão constrói novos conhecimentos, os quais, com certeza, são reinvestidos na ação. Um profissional reflexivo não se limita ao que aprendeu no período de formação inicial, nem ao que descobriu em seus primeiros anos de prática. Ele reexamina constantemente seus objetivos, seus procedimentos, suas evidencias e seus saberes. Ele ingressa em um ciclo permanente de aperfeiçoamento, já que teoriza sua própria prática, seja consigo mesmo, seja com uma equipe pedagógica. O professor faz perguntas, tenta compreender seus fracassos, projeta-se no futuro, decide proceder de forma diferente quando ocorrer uma situação semelhante ou quando o ano seguinte se iniciar, estabelece objetivos mais claros, explicita suas expectativas e seus procedimentos. A prática reflexiva é um trabalho que, para se tornar regular, exige uma postura e uma identidade particulares. (PERRENOUD, 2002 b, 43). O professor que quer trabalhar construtivamente com seus alunos avalia suas características e suas necessidades concretas. Ele preocupa-se em escutar o que os alunos oferecem: seu pensamento, suas idéias prévias e suas hipóteses. Em cada situação concreta, considera o que a criança é capaz de fazer por sua conta e o que é capaz de fazer com ajuda. A partir dos resultados obtidos, decide a próxima atividade e as formas concretas de organizá-las, considerando interesses, motivações e curiosidades dos alunos. Isso leva a negociar o currículo, partindo de seus objetivos educativos e da realidade concreta de seus alunos. Dessa forma, o professor não só avalia seus alunos, 9 mas também analisa a atividade proposta, identificando o sentido de sua aplicação, a motivação e o estímulo ao pensamento. Trabalhar com aprendizagem envolve um contínuo movimento de reflexão. Para que os professores possam ensinar seus alunos é preciso rever seu próprio modo de aprender e de construir a experiência. O professor reflexivo aceita fazer parte do problema. Ele reflete sobre sua própria relação com o saber, com as pessoas, com o poder, com as instituições, com as tecnologias e com a cooperação, assim como reflete sobre sua forma de superar limites ou de tornar mais eficazes seus gestos técnicos. Uma prática reflexiva profissional nunca é totalmente solitária. Ela deve basear- se em conversas informais, em momentos organizados de profissionalização interativa, em prática de análise do trabalho, de trocas sobre os problemas profissionais, de reflexão sobre a qualidade e de avaliação do que é feito, buscando o desenvolvimento de competências. O reconhecimento de uma competência não passa apenas pela identificação de situações a serem controladas, de problemas e serem resolvidos, de decisões a serem tomadas, mas também pela explicitação dos saberes, das capacidades, dos esquemas de pensamentos e das orientações éticas necessárias. Atualmente, define-se uma competência como a aptidão para enfrentar uma família de situações análogas, mobilizando de uma forma correta, rápida, pertinente e criativa, múltiplos recursos cognitivos: saberes, capacidades, micro competências, informações, valores, atitudes, esquemas de percepção, de avaliação e de raciocínio. (PERRENOUD, 2002, a 19). E necessário o desenvolvimento de práticas reflexivas por parte do professor a fim de que este possa propiciar o desenvolvimento de competências em seus alunos. O exercício de competências exige um alto nível de elaboração mental. Esse fato está ligado a dificuldades presentes no que diz respeito à criação de situações-problema que proporcionem uma verdadeira aprendizagem. Muitas vezes, as situações criadas em sala de aula promovem mera reprodução de conteúdos, e não uma aprendizagem significativa. As competências básicas que cabem ao professor desenvolver devem objetivar a transformação de uma ação educacional previamente estabelecida em uma intervenção adaptada, frente a uma necessidade emergente no contexto educacional. A prática reflexiva deve estar baseada nas competências profissionais. Entre as competências ligadas às transformações do oficio de professor, podemos citar: a organização e estimulação se situações de aprendizagem, o gerenciamento e a progressão das aprendizagens, a evolução dos dispositivos de diferenciação, o envolvimento dos alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho, o trabalho em equipe, a participação na gestão da escola, o envolvimento dos pais, a utilização de novas tecnologias, o enfrentamento dos deveres e dos dilemas éticos da profissão e o gerenciamento de uma formação contínua. É possível perceber, de forma ainda mais nítida, que a prática reflexiva e o envolvimento crítico não podem ser considerados peças relacionadas e nem mesmo andares acrescentados ao edifício das competências. Ao contrário disso, são fios condutores do conjunto da formação, são posturas que devem ser adotadas, desejadas e 10 desenvolvidas pelo conjunto dos formadores e das unidades de formação, conforme as múltiplas modalidades. Na verdade, as competências profissionais só são construída em função de uma prática reflexiva e engajada, que se instala desde o início dos estudos. Em outros termos, esses dois componentes, os quais, até agora, foram apresentados como objetivos de formação, também são suas principais alavancas: se adotarem uma postura reflexiva e um envolvimento crítico, os alunos aproveitarão melhor essa formação alternada. (PERRENOUD, 2002 b, 197) É no momento da ação educativa que o educador expressa sua sabedoria por meio da transformação de seu conhecimento em prática. A capacidade de adaptar suasações em situações que propiciem a aprendizagem demonstra as competências do professor. Por esse motivo, o desenvolvimento de competências no aluno permite que este se torne capaz de aprender a pensar por si, a criar suas próprias respostas para as A visão educacional compreende um aspecto transformador, uma vez que exige uma postura crítica por parte do professor de forma a promover a reflexão. O professor- educador deve assumir a responsabilidade ética de ser um multiplicador de novas idéias, possibilitando qualidade e condições de desenvolvimento de seus alunos, assumindo sua tarefa pessoal de expandir a própria consciência, compreendendo os caminhos invisíveis de como pensar seu trabalho e que direções pode tomar. Os professores devem dispor de todos os dados que permitam conhecer em todo o momento que atividades cada aluno necessita para a sua formação. Os dados devem se referir ao processo seguido pelo aluno: no começo, durante e no final deverão determinar que necessidades têm e quais medidas educativas são necessárias oferecer. É preciso que o professor faça um registro das incidências de cada aluno em relação ao processo, aos resultados obtidos e ás medidas utilizadas. E este registro deve contemplar a informação quanto ao percurso, o grau de realização dos objetivos previstos e o grau de aprendizagem adquirido em cada conteúdo. Os professores, as administrações, os pais e os próprios alunos se referem á avaliação como instrumento ou processo para avaliar o grau de alcance, de cada menino e menina, em relação a determinados objetivos previstos nos diversos níveis escolares. Basicamente, a avaliação é considerada como um instrumento sancionador e qualificador, em que o sujeito da avaliação é o aluno e somente o aluno, e o objeto da avaliação são as aprendizagens realizadas segundo certos objetivos mínimos para todos. Mesmo assim, já faz muito tempo que, a partir da literatura pedagógica, as declarações de princípios das reformas educacionais empreendidas em diferentes países e grupos de educadores mais inquietos se propõem formas de entender a avaliação que não se limitam á valoração dos resultados obtidos pelos alunos. O processo seguido pelos meninos e meninas, o progresso pessoal, o processo coletivo de ensino/aprendizagem, etc., aparecem como elementos ou dimensões da avaliação. (ZABALA, 1998, 195) O aluno necessita de incentivos e estímulos para enfrentar o trabalho que lhe é proposto. É necessária que o professor conheça, em primeiro lugar, a relação do aluno consigo mesmo e, em segundo lugar, em relação aos demais. É imprescindível oferecer informações que o ajude a superar os desafios escolares. 11 A função social do ensino não consiste apenas em promover os mais aptos para a universidade, pois abarca outras dimensões da personalidade. Quanto à formação integral é a finalidade principal do ensino e seu objetivo é o desenvolvimento de capacidades da pessoa e não apenas as cognitivas, muitos pressupostos da avaliação mudam. Em primeiro lugar, os conteúdos de aprendizagem a serem avaliados não serão unicamente conteúdos associados ás necessidades do caminho para o vestibular. Será necessário, levar em consideração os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais que promovam as capacidades motoras, de autonomia pessoal, de relação interpessoal e de inserção social. Desta maneira, o objetivo do ensino não centra sua atenção em certos parâmetros finalistas, mas nas possibilidades pessoais de cada um dos alunos. O aperfeiçoamento da prática educativa é o objetivo básico de todo educador como meio para que todos os alunos consigam o maior grau de competências conforme suas possibilidades reais. O alcance do objetivo por parte de cada aluno é um alvo que exige conhecer os resultados e os processos de aprendizagem que os alunos seguem. Para melhorar a qualidade do ensino é preciso conhecer e avaliar a intervenção pedagógica dos professores. Tanto os processos de aprendizagem como os de ensino são um meio para ajudar os alunos em seu crescimento e, é um instrumento que permite ao professor melhorar sua atuação em sala de aula. (ZABALA, 1998) A avaliação está presente em todo o processo educativo. Ao planejar seu trabalho ou selecionar recursos e atividades o professor está avaliando a capacidade do aluno de fazer o que irá propor e da mesma forma, estará avaliando a adequação de sua proposta aos interesses do aluno e aos resultados gerados. O profissional da educação está entrando em contato com as dinâmicas que podem transformar a educação. O professor tem a tarefa de mediar o processo ensino- aprendizagem e não deve propor atividades com questões que buscam uma resposta singular e nega aos alunos a oportunidade de construção do conhecimento. Essa construção faz com que os alunos sintam-se sujeitos de sua própria historia e não meros repetidores e expectadores. Os educadores devem participar da construção e do desenvolvimento de uma ação educativa consciente, que promova no aluno suas potencialidades e capacidades de criar e soluções e respostas adequadas, ou seja, uma consciência cidadã. Exercer este papel só é possível, se o professor for um profissional reflexivo, agente de sua própria formação, e estimulador da formação do educando, mediando à construção do conhecimento com atividades lúdicas desafiadoras, criativas e significativas, possibilitando aos alunos, tornarem-se sujeitos participantes, autônomos e críticos em relação ao contexto em que estão inseridos. Uma atitude reflexiva permanente possibilitara uma análise mais complexa do oficio de profissional da educação, onde estabelecer uma relação critica com o saber é essencial para a construção da identidade de formador competente. 12 Conclusão Para que o aluno que apresenta dificuldade de aprendizagem seja atendido de forma adequada e trabalhado de forma eficaz, os professores têm que estar em constante processo de formação. Assim como a escola deve incentivar e contribuir para com a família e o aluno buscando ajuda e mais conhecimentos para lidar com as dificuldades de aprendizagem. Toda escola deve estar preparada para atender crianças com diferentes dificuldades, de forma ativa e dinâmica, que almeja melhorias na qualidade do atendimento escolar e psicológico de seus alunos. O desafio da escola e do professor é saber acolher e lidar com a dificuldade de cada criança e desenvolver estratégias, fazendo as aulas atrativas e interessantes para que a criança se sinta motivada a aprender. No cotidiano escolar as dificuldades de aprendizagem estão presentes em algumas salas de aula, e cabe primeiramente ao professor identificar e encontrar uma maneira de ajudar seu aluno, contando com a ajuda da escola, da família e de especialistas. Não podemos deixar que a dificuldade de aprendizagem deixe crianças sem alfabetização, sem o conhecimento, da cultura e da vida social, por falta de instrução. Dessa maneira concluímos que a aprendizagem envolve prazer, dedicação do professor, apoio pedagógico e contribuição familiar. Sabe-se que aprender é um processo que se dão no decorrer da vida, e independente da condição social, todos devem adquirir algo novo em qualquer idade. Trabalhar com crianças com dificuldades de aprendizagem é também a melhorar as estatísticas quanto ao fracasso escolar. Independente do tipo de escola ou sala de aula há alunos que realmente, apresentam dificuldades de aprendizagem e devem ser diagnosticados e tratados devidamente por um profissional competente e ter o apoio do professor e da família. 13 ReferênciasCOLL, César. Aprendizagem Escolar e Construção do Conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 1994. FONSECA, V. Introdução as dificuldades de Aprendizagem. 2. Ed. Porto Alegre: Editora Artmed, 1995. SOPELSA, Ortelina. Dificuldades de Aprendizagem: respostas em um atelier pedagógico. 2 ed. Porto Alegre: Edipucrs, 2000. STRICK, C. e SMITH, L. Dificuldades de aprendizagem de A a Z – Um guia completo para pais e educadores. Porto Alegre: ARTMED, 2001. JOSÉ, Elisabete. Assunção. Problemas de Aprendizagem. São Paulo: Ática, 1997. VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989. Universidade Paulista – Unip Mario jorge cavalcante dos SANTOS FILHO dificuldade de aprendizagem: a importância das reflexões do professor Manaus – Novembro de 2017 Universidade Paulista – Unip (1) Mario jorge cavalcante dos SANTOS FILHO (1) dificuldade de aprendizagem: a importância das reflexões do professor (1) Manaus – Novembro de 2017 (1)
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