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AVALIAÇÃO-EDUCACIONAL

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1 
SUMÁRIO 
 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 2 
 AVALIAÇÃO E SUAS CONCEPÇÕES ....................................................... 3 
 FINALIDADES DA AVALIAÇÃO ................................................................. 8 
 OS PRESSUPOSTOS DA AVALIAÇÃO COMO PRÁTICA REFLEXIVA .. 10 
 O PAPEL DO PROFESSOR JUNTO AO PROCESSO AVALIATIVO ....... 14 
 AS MODALIDADES DE AVALIAÇÃO ....................................................... 18 
6.1 Avaliação Diagnóstica ........................................................................ 19 
6.2 Avaliação Formativa ........................................................................... 20 
6.3 Avaliação Somativa ............................................................................ 21 
 AVALIAÇÃO: SEUS REFLEXOS FÍSICOS E PSICOLÓGICOS. .............. 23 
 A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO 
APRENDIZAGEM. ..................................................................................................... 28 
 A AVALIAÇÃO NAS LEIS EDUCACIONAIS BRASILEIRAS ..................... 32 
9.1 A avaliação segundo a LDB ............................................................... 33 
9.2 Os PCN’s e sua Concepção de Avaliação ......................................... 35 
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 39 
 
 
 
2 
 INTRODUÇÃO 
Prezado aluno! 
 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante 
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - 
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma 
pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum 
é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a 
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas 
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em 
tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa 
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das 
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que 
lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
 
Bons estudos! 
 
 
3 
 AVALIAÇÃO E SUAS CONCEPÇÕES 
 
Fonte: semed.capital.ms.gov.br 
Desde o antigo registro da evolução humana, o processo de avaliação penetrou 
na composição da sociedade, pois sempre classificamos de acordo com determinados 
critérios baseados na estética, raça, ocupação ou outros pressupostos impostos pela 
sociedade em que vivemos. 
Esse arranjo pode ser visto em CHUEIRI (2008, p. 54), em que a autora 
apontou que na China, três mil anos antes de Cristo, os exames eram usados para 
selecionar o exército. Portanto, é óbvio que tal padrão também é adotado no ambiente 
escolar, pois ao regularmos nossa política educacional pela prática com valores e 
normas, ela está diretamente relacionada à prática pedagógica adotada pela escola 
de forma implícita ou explícita. Portanto, como uma característica da prática 
educacional formal e organizada, vemos a prática exposta dos padrões de avaliação. 
Como se sabe, a avaliação não é apenas um conceito teórico ou está 
diretamente relacionada com o processo educativo, mas pertence também ao 
processo de formação, ao conceito de educação e ao conceito de sociedade. 
A qualidade técnica do processo de avaliação depende principalmente do 
aprimoramento das ferramentas utilizadas. O objetivo dessas ferramentas é obter 
dados de medição, que formarão um conjunto de julgamentos de valor. Os dados a 
serem usados para o julgamento precisam ter qualidade técnica para tornar o 
julgamento aceitável. Eles também devem ser consistentes com todo o processo, 
porque a questão nesta fase é: para que serve os dados? Que informações são 
 
4 
necessárias? Como as informações serão obtidas? Quem será o responsável por esta 
tarefa? 
Dessa forma, percebemos que a avaliação não ocorre apenas em um 
determinado momento, mas existe ao longo de todo o processo de formação, 
tornando-se uma ferramenta do início ao fim do trabalho do professor. Mesmo como 
prática pedagógica, o professor não deve abandonar seu papel de avaliador no 
processo de ensino, fazendo dessa ferramenta um elemento de seu cotidiano. A 
avaliação, como prática escolar, não é uma atividade neutra ou apenas técnica, ou 
seja, não se realiza em um vazio conceitual, mas se mede por modelos teóricos de 
mundo, ciência e educação, e se transforma em prática docente. 
Vê-se que a relação entre a prática de ensino dos educadores está diretamente 
relacionada ao processo de avaliação e, portanto, afeta diretamente o histórico de 
ensino e aprendizagem, o que levará às habilidades, comportamentos e conceitos dos 
alunos, onde deve ser enfatizado. Como avaliadores nesse processo, os professores 
explicam o significado e a importância da avaliação escolar com base em suas 
próprias ideias, experiências e conhecimentos, e geram conhecimentos e expressões 
sobre a avaliação e o papel dos avaliadores. 
Porém, para melhor compreendermos o papel do educador como avaliador, 
analisemos primeiro o conceito de "avaliação" e qual é o seu conceito ao longo do 
tempo. Foi o primeiro no Brasil entre os séculos XVI e XVII. CHUEIRI (2008), propôs 
em sua pesquisa de avaliação da educação, que a dividiu em quatro etapas: “examinar 
para avaliar”, “medir para avaliar”, “avaliar para classificar” e “avaliar qualificar”. Em 
sua primeira concepção, a autora acredita que ainda hoje as escolas ainda utilizam a 
prática de exames como medida de avaliação dos alunos, o que leva à sistematização 
da classificação e do reconhecimento do certo e do errado, sem a necessidade de 
analisar os antecedentes das respostas dos alunos. Portanto, conhecido como 
desempenho do aluno "examinar para avaliar". 
Os exames tornaram-se um método básico de avaliação da aprendizagem 
escolar, denominado "pedagogia de exames", e que esse tipo de prática está inclusive 
no ENEM nacional (exames educacionais médios nacionais) e outras questões, 
enfatizando que os exames são mais importantes do que as avaliações de 
aprendizagem. Essa "pedagogia" também nos traz regras específicas. 
É estipulado que durante o exame, os alunos não podem pedir aos colegas ou 
ao responsável pelo exame o que precisam; eles não devem se sentar em mesas 
 
5 
adjacentes, mas se isso acontecer, você deve prestar muita atenção aos dois alunos 
sentados juntos, pois se as respostas às duas questões forem iguais, você não sabe 
quem respondeu e quem copiou; considerando que o aluno completou seu teste 
pessoal, o tempo de teste deve ser determinado com antecedência e sem adicionais 
tempo; etc. 
Percebe-se que ainda hoje o conceito de exame está diretamente relacionado 
à prática dos educadores, pois para muitas pessoas essa forma de avaliação é 
necessária para o desenvolvimento de normas, e essas normas são observadas em 
outra ótica deste conceito a cerca desta ferramenta. Por exemplo, se um aluno envia 
sua resposta ao professor no dia do exame e percebe que não respondeu totalmente 
a uma pergunta e pede a possibilidade de refazer a resposta, o professor não dá a 
possibilidade do aluno responde-la, mesmo que o aluno não tenha saído da sala de 
aula. 
Portanto, ele se junta ao conceito anterior, que é um processo iniciado por 
Thorndike nos Estados Unidos, onde a pesquisa e a avaliação da aplicação podem 
ser mensuradas e, portanto, é possível padronizar no conceito de como ela deve ser 
realizada ou seja, para avaliar como você deve se sair e quão bem você estuda, essa 
possibilidade de medir o comportamentopor meio de testes levou à expansão da 
cultura de testagem e medidas na educação. Percebe-se que o conceito de “avaliação 
por medição” está intimamente relacionado ao processo educacional, pois usa-se 
exames para medir a capacidade de um aluno aprender novos conhecimentos, ou se 
ele precisa restaurar conhecimentos. 
Esse conceito foi fortalecido durante a educação técnica, que sempre pode ser 
avaliada como uma forma de quantificar o aprendizado do aluno para que ele 
desempenhe determinada função. A pedagogia técnica busca o conceito de 
aprendizagem em psicologia comportamental. Sempre buscou ganhar o "status" de 
ciência, libertá-la da introspecção e basear-se na lógica científica dominante que pode 
garantir a objetividade das ciências naturais. Seu foco principal está nas mudanças 
comportamentais que podem ser cientificamente observadas e, portanto, 
quantificadas. 
Portanto, é compreensível que a medição não apenas determine o 
comportamento dos avaliadores, mas também quantifique sua aprendizagem, de 
forma a encontrar os motivos dos resultados obtidos nos exames ali aplicados. Vemos 
que esse conceito está intimamente relacionado ao conceito de avaliação adotado 
 
6 
pelas escolas e pelas pessoas que a aplicam, ou seja, os professores. Portanto, 
consideremos que esse sujeito impõe uma forte interferência no resultado, pois impõe 
uma subjetividade que pode ou não interferir no resultado final. 
Combinando esses dois conceitos de avaliação, inserimos um dos conceitos 
mais tradicionais usados na avaliação escolar, a classificação. Conforme descrito por 
PERRENOUD (1999), esta é uma forma de as escolas classificarem seus alunos para 
identificar quem pode ou não pode continuar aprendendo sem intervenção. Nas 
escolas, a avaliação tem sido tradicionalmente relacionada ao estabelecimento de 
uma excelente hierarquia. Os alunos são comparados e classificados de acordo com 
padrões de excelência, absolutamente definidos ou representados pelos professores 
e pelos melhores alunos. 
É a partir desse escopo que o "avaliar para classificar" se junta ao conceito 
anterior, no qual para medir o comportamento do aluno e o desempenho acadêmico, 
os exames tornam-se necessários para a obtenção da certificação, ou seja, para 
classificá-lo como pessoa habilitada para a continuidade do seu currículo, estudos, 
vida profissional e até pessoal. No entanto, como PERRENOUD (1999) apontou, o 
processo de certificação é ineficiente. A certificação fornece informações detalhadas 
sobre os conhecimentos e habilidades adquiridos e o nível preciso de domínio em 
cada uma das áreas abrangidas. Mais importante ainda, garante que os alunos 
saibam “o que precisam saber” em escala global para ingressar na próxima série do 
curso, obter uma qualificação ou iniciar uma carreira. 
Portanto, ao contrário dos conceitos anteriores, na década de 1960, começam 
a surgir críticas a essas formas de avaliação, à medida que os fracassos escolares se 
tornam perceptíveis e questionados, e se promove pesquisas sobre as formas de 
avaliação qualitativa. Para compreender os significados de curto e longo prazo, 
explícitos e implícitos de produtos complexos, é necessário mudar a direção e o ponto 
extremo: da ênfase no produto à ênfase no processo. 
A partir disso, é notório que a avaliação não é mais um fim, mas um meio, ou 
seja, abandonar uma forma de medição e classificação, apenas adotando-a no final 
de todo o processo e integrando-a no contexto de todo o processo. A aprendizagem 
assume diferentes formas, avaliando os alunos como experiências em diferentes 
campos e como isso afetará vidas pessoais e profissionais. A avaliação qualitativa 
tenta responder à imposição da avaliação qualitativa para compreender a dinâmica e 
 
7 
a força da relação ensino aprendizagem, mas a esclarece ao apoiar os princípios do 
conhecimento-regulação-mercado, estado e comunidade. 
Assim a “avaliação da elegibilidade” tem como foco o desenvolvimento do aluno 
como cidadão pleno, ou seja, ele pode cumprir seu papel no exercício da cidadania, 
do trabalho e da convivência social. 
Avaliar o comportamento da aprendizagem significa monitorar e reposicionar 
continuamente a aprendizagem. Em consideração aos objetivos futuros, é realizado 
através de um comportamento rigoroso e diagnóstico e reorientação da aprendizagem 
de forma a obter os melhores resultados possíveis. Portanto, a avaliação requer um 
ritual processual, incluindo o estabelecimento, construção, aplicação e debate dos 
resultados expressos na ferramenta, o retorno e o reposicionamento da aprendizagem 
ainda não foram realizados. Para tanto, podemos utilizar todas as ferramentas 
técnicas disponíveis hoje, desde que lemos e interpretemos os dados na perspectiva 
da avaliação, que é o diagnóstico e não a classificação. 
No entanto, muitas escolas interpretaram mal o conceito de avaliação 
qualitativa e impuseram um sistema de classificação para basear seu conceito em um 
processo diferenciado, mas, como apontou ESTEBAN (2001), sua finalidade 
permanece em outros conceitos. É frequente observarmos a manutenção de práticas 
de avaliação baseadas na lógica de classificação e exclusão em salas de aula e 
propostas que chegam às escolas, mesmo que a prática tenha adquirido um aspecto 
inovador e o conceito de avaliação escolar esteja relacionado com a quantificação do 
desempenho dos alunos seja o objeto de críticas profundas. 
Nota-se então a necessidade de avaliar em um conceito qualitativo, ou seja, 
entender esse processo como um comportamento reflexivo, uma ferramenta de 
trabalho para formar os alunos, ao invés de levar à classificação e rejeição automática. 
. 
 
8 
 FINALIDADES DA AVALIAÇÃO 
 
Fonte: portalexamedeordem.com.br 
 
Para que a avaliação ganhe real importância no processo de ensino, é 
necessário ter uma compreensão mais profunda e confiável das dificuldades de 
aprendizagem dos alunos. O professor não pode ignorar esse preceito, pois não há 
melhor pessoa que possa fazer um julgamento abrangente sobre o desempenho 
acadêmico de cada aluno. Se os professores são educadores, a avaliação dos alunos 
é parte integrante de sua função. Portanto, avaliar é desenvolver todo o potencial de 
uma pessoa iniciante. Avaliação é correção. A avaliação é antes de mais nada uma 
orientação. O poder de guiar o desenvolvimento da vida para transformá-la em uma 
existência plenamente humana. 
O significado básico da ação de avaliação é movimento e transformação. Os 
pesquisadores geralmente ficam satisfeitos em descobrir o mundo, mas a tarefa do 
avaliador é torná-lo melhor. Isso significa que no processo de interação entre 
educadores e alunos, na participação pessoal, qualquer educador não pode deixar de 
ver o castigo que a avaliação impõe em seu sentido dinâmico. Nesse sentido, os 
professores precisam desempenhar o papel de verdadeiros filósofos e refletir sobre 
seu efetivo desempenho na busca pela melhoria do trabalho educativo. Este muitas 
vezes se mecaniza e passa a adquirir uma relação heterogênea, na qual o papel do 
professor e do aluno é a Atividade. A interação entre educadores e alunos é 
 
9 
fundamental porque facilita, estimula, orienta, incentiva e promove o processo de 
ensino. 
A avaliação é um sistema de verificação deliberado e discriminatório projetado 
para tornar o aprendizado mais eficaz. Concluímos que, como processo, visa melhorar 
o aprendizado; a validade dessa postura, embora parcial, é importante para enfatizar 
a avaliação como processo educativo. Portanto, a avaliação deve se adaptar à 
natureza da aprendizagem, considerando não apenas os resultados e produtos das 
tarefas realizadas, mas também os eventos e processos que ocorrem ao longo do 
caminho. É um mapeamento que identifica as conquistas dos alunos e os problemas 
no processo de desenvolvimento. Depois, professores e alunos devem refletir sobre 
os erros que ocorreram juntos,e transformar esse momento em uma situação de 
aprendizagem, para que todos possam tirar uma conclusão: fizemos certo, erramos, 
aprendemos, corremos o risco, e alcançamos o objetivo. 
Assim o verdadeiro papel da avaliação no sistema educacional é expresso na 
opinião de SOARES (1981), é uma das ferramentas mais eficazes para controlar a 
oferta e o uso de oportunidades educacionais e sociais e para difundir o processo 
seletivo, em que a base é claramente neutra e justo, Algumas pessoas recebem 
oportunidades educacionais contínuas e, portanto, oportunidades sociais, enquanto 
outras são privadas dessas oportunidades, processo que se desenvolve de acordo 
com padrões que vão além dos propósitos de avaliação estabelecidos. De acordo com 
esse propósito, a avaliação educacional visa verificar se os alunos alcançaram os 
objetivos traçados no processo de ensino e em que medida. Implica e obscurece o 
controle da hierarquia social. 
Na verdade, todas as reflexões feitas até agora podem ser resumidas para 
adaptá-las ao propósito da escola, e não deve haver nenhum mecanismo de seleção 
ou classificação. A escola visa proporcionar aos alunos o ensino básico a que todos 
os cidadãos têm direito, pelo que a exclusão é uma violação desse direito. A avaliação 
educacional deve ter a função de apoiar a tomada de decisão sobre a continuidade 
do ensino e aprendizagem, ao invés de decidir quem será excluído do processo de 
aprendizagem, e deve ser considerada uma boa prática para prestar assistência a 
cada aluno com base nas carências diagnosticados no processo de ensino e 
aprendizagem. No entanto, isso ainda não acontece em nossa escola real. 
 
10 
 OS PRESSUPOSTOS DA AVALIAÇÃO COMO PRÁTICA REFLEXIVA 
 
Fonte: veja.abril.com.br 
Pode-se perceber que a prática da avaliação não é apenas uma parte do 
processo educacional, é a conclusão do conhecimento, da aprendizagem e do 
comportamento, ou seja, essa forma de utilizar os recursos avaliativos não é um fim. 
Partindo do pressuposto de que esse procedimento de avaliação perpassa todo o 
processo de ensino e se torna um meio, novos métodos de avaliação foram 
introduzidos, conforme apontado por HOFFMANN (1994), o "paradigma transmitir-
verificar-registrar". 
A partir dos pressupostos anteriores, podemos perceber que as ações do 
processo de avaliação reflexiva são baseadas na exploração do conhecimento, ou 
seja, a avaliação passa a ser um meio para descobrir quais ações devem ser 
realizadas de acordo com a situação de aprendizagem dos alunos. Nesse caso, 
percebemos a importância de não considerar a avaliação como quantitativa ou 
qualitativa, pois todo aluno tem um processo de desenvolvimento determinado pelo 
processo educacional e âmbito sociocultural, conforme destacou PERRENOUD 
(1986), deve-se acrescentar que nem todas as crianças da mesma geração recebem 
educação pré-obrigatória, e algumas crianças recebem o mesmo curso duas vezes 
após reprovação no ensino fundamental ou médio. 
Ressalta-se que, para realizar uma avaliação qualitativa e reflexiva, é 
necessário não só compreender o ambiente escolar da criança, mas também 
compreender as histórias por trás de suas dificuldades, acessibilidade, motivação e 
 
11 
desenvolvimento. Até na relação no ambiente escolar, seja entre colegas ou 
professores. Percebemos que avaliar os alunos de forma qualitativa se tornou uma 
tarefa minuciosa do nosso desenvolvimento em sala de aula, fortalecendo assim a 
prática geralmente adotada pelas escolas e desenvolvendo julgamentos dos alunos 
com base nos ideais dos professores. 
Considerando o grau de dificuldade entre as práticas apresentadas, essa ação 
é compreensível, mas é importante que não consideremos nossa posição como 
protagonista do sistema de ensino, pois nossa prática vai nos levar ao futuro de 
nossos alunos, conforme apontado por PERRENOUD (1986), os estudos prévios da 
escola, sejam reais ou hipotéticos, não são os fatores decisivos em si mesmos, são 
muito importantes para a primeira direção de entrada no ensino médio, seja para 
recomendar aos indivíduos a transferência para outras áreas ou no final do ciclo de 
aprendizagem. 
Nesse sentido, HOFFMANN (1994) apontou alguns outros fatores que levam 
os educadores a escolherem um processo de avaliação menos eficaz para os alunos, 
por exemplo, a profissionalização dos professores em uma determinada área dificulta 
a troca de informações como outros professores, por razões institucionais e 
insuficiente formação preliminar dos futuros educadores no processo avaliativo, falta 
acompanhamento do desenvolvimento dos alunos em séries anteriores. Além de todo 
esse quadro, Hoffman também mostrou o processo de espelhamento de alguns 
educadores desde a vida escolar até a prática docente, levando mais a sério a atitude 
conservadora dos professores, observamos que a avaliação é um fenômeno com 
graves características reprodutivas, ou seja, a prática no ensino e licenciatura é o 
modelo seguido pelo primeiro e segundo graus. É muito mais forte do que qualquer 
influência teórica que os alunos desses cursos possam sofrer, e sua prática fez com 
que o aluno se torne um exemplo a seguir como professor. A razão para esse 
fenômeno é muitas vezes o reaparecimento da prática avaliativa, ora tolerante (de 
treinamentos que raramente reprovam os alunos), ora culpada (de cursos como 
matemática, que apresentam índices abusivos de reprovação nas disciplinas). Muitos 
professores nem se dão conta de que estão copiando o modelo, agem sem questionar, 
sem reflexão, na avaliação escolar. 
Então nos deparamos com a seguinte questão: Como superar esses obstáculos 
para que possamos avaliar de forma qualitativa? Para responder a essa questão, 
HOFFMAN (1994), apontou que os professores devem primeiro deixar de lado seu 
 
12 
posicionamento, de responsabilizarem exclusivamente os alunos por seus insucessos 
escolares e, assim, assumir suas posições participativas. Por isso, e sua atitude 
autoritária não contribui positivamente para a formação dos alunos, é necessário 
percorrer um caminho que privilegie o diálogo e o companheirismo. Por meio do 
diálogo, entendido como o momento da conversa com os alunos, os professores 
despertarão o interesse e a atenção para o conteúdo a ser veiculado. Acompanhar 
significa estar com os discentes em todas as situações possíveis e estar atento a todos 
os progressos pessoais. 
De acordo com HOFFMANN (1994), o educador deve estar o mais perto 
possível dos alunos para acompanhar sua evolução ao longo do processo, não só 
para descrever suas características de aprendizagem nos momentos considerados 
avaliativos, mas também para utilizar diálogos encorajadores que estimulem os alunos 
a buscarem novas informações, um novo significado e novos conhecimentos e fazem 
da prática do diálogo um processo de ação-reflexão-ação. 
Vale destacar que o ambiente de diálogo entre professores e alunos mudou, e 
um erro no momento da avaliação o torna uma metodologia que incentiva a exploração 
de novos conhecimentos, a pesquisa e a produção de conhecimento. Para isso, o 
educador deve entender a necessidade de acompanhar de perto os alunos, visualizar 
suas necessidades pessoais e transformá-las em novas competências para atividades 
futuras. 
Acompanhar o processo de construção do conhecimento significa ajudar no 
desenvolvimento do aluno, orientando-o na realização de tarefas, proporcionando-lhe 
novas leituras ou explicações, sugerindo investigações e proporcionando-lhe uma 
riqueza de experiências que o ajudará a expandir seus conhecimentos. Isso não 
significa que você pode ou não pode concluir um tópico seguindo todas as suas ações 
e tarefas. Significa assumir a responsabilidade por seu progresso e sua 
"transcendência". Não se trata de uma relação puramente emocional ou emocional, 
mas sim de uma reflexão teórica sobre a possibilidade de permitir aos alunos aceitar 
novos comportamentos,formular argumentos e contra-argumentos para enfrentar 
novas tarefas. 
Com base nesses argumentos, percebemos que a supervisão e o diálogo no 
processo de avaliação são essenciais para obter melhores resultados educacionais, 
para tornar a prática de ensino do professor mais significativa para o aluno e para 
torná-lo independente de seu próprio conhecimento, ao invés de os professores serem 
 
13 
considerados como detentores de conhecimento. Cada ação em sala de aula. A tabela 
a seguir nos permite entender mais claramente os dois modos de aprendizagem e 
avaliação: 
QUADRO 1 – Comparação das concepções de aprender e avaliar 
 
Fonte: Roffmann (1994). 
 
 
 
14 
 O PAPEL DO PROFESSOR JUNTO AO PROCESSO AVALIATIVO 
 
Fonte: educacaointegral.org.br 
Como já discutidos a estrutura e os resultados da avaliação, que podem 
apontar suas diferentes modalidades no processo de formação, é preciso tratar de um 
de seus principais agentes: os professores. Para BERTAGNA (2006), os professores 
ainda apresentam dificuldades em avaliar conceitos, o que os deixa sem um processo 
claro e coerente na prática, tornando-se uma ferramenta arbitrária e poderosa nas 
escolas. Dessa forma, entendemos que os educadores utilizam as ferramentas de 
avaliação como meio de manter o comportamento interno, as regras, os valores e o 
reconhecimento do poder da organização. A avaliação tornou-se um processo de 
manutenção da ordem e da disciplina na sala de aula e, além de revelar as potenciais 
hierarquias e relações de poder na escola, reflete um sistema seletivo em que o 
processo de ensino é centrado na classificação dos alunos. 
Nesse sentido, os professores têm absorvido três aspectos como o “tripé da 
avaliação” em seus princípios, a saber: avaliação docente, avaliação da disciplina e 
avaliação de valores e atitudes. Avaliação de ensino é definida como o processo pelo 
qual as habilidades cognitivas dos alunos, conduzidas em um ambiente formal por 
meio de testes, trabalhos de casa e notas, são reconhecidas, medidas e qualificadas 
no conteúdo das disciplinas das quais participam antes de um determinado momento. 
Juntamente com o conceito anterior, utiliza conflito e punição constantes para avaliar 
o comportamento dos alunos em sala de aula e em todo o ambiente escolar, pois esse 
conceito do que é comportamento correto passa a ser um mandamento carregado de 
 
15 
valores do avaliador, ou seja, o professor, isso pode fazer com que os alunos resistam 
às regras prescritas sem a sua participação. 
Por fim, a avaliação de valores e atitudes dos alunos. Esta é uma ação de 
avaliação informal. O professor começa a observar e registrar a preservação dos 
cadernos, o interesse e a participação em sala de aula, etc. Ainda sobre a questão de 
avaliar os valores e atitudes dos alunos, se entendermos a avaliação como um juízo 
de valor, podemos perceber que além da aquisição de conhecimento, esse juízo 
envolve também os valores daqueles que julgam, sua visão sobre as pessoas, as 
escolas e a sociedade. 
Nesse caso, como educadores, deve-se perguntar quais são seus valores, 
crenças e atitudes e, com base nisso, deve-se perguntar se realmente tem o "poder" 
de julgar o comportamento dos alunos na medida da medição. E determinar sua 
atitude interpessoal e introspectiva. Observa-se também que o professor sempre 
associa o comportamento do aluno a um modelo pré-determinado, ou seja, ele não 
formula o processo de avaliação apenas por meio de provas, trabalhos e notas. 
Bertagna (2006, p. 68-69) os separa em avaliações formais e informais, a fim de 
melhor compreender, 
Quadro 2 – Práticas avaliativas formal/informal 
 
 
Fonte: BERTAGNA (2006). 
 
16 
Diante dessa concepção, pode-se entender que a avaliação reflexiva 
transcende as mudanças no sistema de ensino, mas também se nota que a concepção 
pessoal de cada educador precisa ser mudada, pois requer uma prática reflexiva 
preconcebida dos professores, e a desigualdade vai ser desencadeadas no processo 
de avaliação, como abordou PERRENOUD (1986), como: os momentos em que os 
alunos se expressam, as expectativas dos alunos e professores, a formulação de 
competências e desempenho, a interpretação das observações do professor, a 
localização dos resultados da avaliação e sua negociação. 
Quando se cria situações que incentivam os alunos a participarem das 
experiências escolares, os professores podem criar situações de rejeição naquele 
ambiente, pois, em determinados momentos, podem interagir com determinados 
alunos e automaticamente excluir outros alunos. Quanto ao contexto de expectativas 
dos alunos têm-se uma forma de entender as expectativas levantadas pelos 
educadores, mas aqueles com condições sociais de maior qualidade podem 
aproveitar melhor esse recurso e, portanto, superá-los. Os professores ficam mais 
preocupados com desempenho escolar, afetando os resultados da avaliação. 
Quando os alunos mostram maior facilidade em uma determinada habilidade 
(como linguística, matemática), faz com que os seus professores os incluam em seu 
conceito de comportamento aceitável. 
Quanto à interpretação das observações, Perrenoud apontou o comportamento 
dos professores, quando um aluno considerado de média baixa tem um bom 
desempenho nas avaliações formais é taxado “acidental” devido a alguns conceitos 
criados no início do ano letivo. 
Por fim, temos os resultados da avaliação e da negociação com eles. O 
professor transforma os resultados da avaliação formal em senso comum, levando a 
uma comparação entre o bom e o ruim, e por razões sociais especiais, os familiares 
têm diferentes formas de compreensão e aceitando a posição do resultado, o 
professor dá a última nota após o ajuste do trabalho final, note que os professores 
também se tornaram ferramentas utilizadas pelo sistema, a partir das quais, direta ou 
indiretamente, impõem valores ao seu processo de avaliação. 
Este tipo de situação escolar, através da legalização formal das notas e 
informalmente através dos julgamentos e valores estabelecidos no ambiente escolar, 
acaba por limitar a possibilidade de sucesso futuro individual. Mesmo na tentativa de 
 
17 
promover uma prática pedagógica diferenciada, observamos que os professores são 
limitados pelas avaliações que praticam. 
Portanto, para que os educadores usem a avaliação reflexiva para cultivar o 
conceito de transcendência entre os alunos, é importante que eles façam o papel de 
juízes e comecem a se opor ao sistema que nossa sociedade tem vivenciado e a 
definir marcos de desempenho. BERTAGNA (2006), afirmou: que se quisermos ter 
uma compreensão diferente do processo de avaliação, ou mais precisamente, se o 
objetivo é fazê-lo funcionar no processo de aprendizagem, como um meio e não como 
um fim em si mesmo, devemos primeiro quebrar a classificação e o capital seletivo. 
As características do sistema de escola social do socialismo ajustam o tamanho da 
avaliação para ajudar os alunos a se desenvolver e a superar as dificuldades, ao invés 
de enfatizar os resultados da aprendizagem (produtos) e prejudicar o processo de 
aprendizagem. 
Portanto, é necessário que os professores encontrem novas metodologias para 
sua prática docente e seu sistema de avaliação em sala de aula, de forma a permitir 
que ganhem espaço os erros dos alunos, suas dificuldades, erros, suas tentativas e 
seus pressupostos. Encontros sobre possibilidades e desenvolvimento de novas 
competências e conhecimentos. Considerando que as relações sociais aplicadas por 
nossa sociedade capitalista impõem preceitos e julgamentos pré-estabelecidos, os 
professores precisam fiscalizar se precisam se infiltrar em novas práticas nas 
edificações durante seus estudos, e construir pontes importantes para os alunos, sem 
impedi-los em seu processo e interferência de sistemas opressivos. 
 
 
18 
 AS MODALIDADES DE AVALIAÇÃO 
 
Fonte: pedagogiaaopedaletra.comAvaliar é uma tarefa complexa, principalmente quando se trata da avaliação do 
aluno, a situação torna-se mais complicada. E para facilitar a compreensão, basear-
se-á em alguns modelos de avaliação e seus conceitos, não apenas para uma 
classificação, mas também para todo o processo educativo. 
Atualmente, a maioria dos professores usam métodos tradicionais de ensino, 
da mesma forma como aprenderam. Mas existem outros métodos para detectar a 
aprendizagem dos alunos 
Todas as atividades avaliativas concorrem para o desenvolvimento intelectual, 
social e moral dos alunos e visam diagnosticar como a escola e os professores estão 
contribuindo para isso. O objetivo do processo de ensino e da educação é que todas 
as crianças desenvolvam suas capacidades físicas e intelectuais, seu pensamento 
independente e criativo, tendo em vista atividades teóricas e práticas. 
A avaliação deve beneficiar o desenvolvimento de todas as crianças, levando 
em consideração que são diferentes em termos de nível socioeconômico e 
características pessoais. A avaliação permite que todos entendam sua posição na 
classe e estabelece a base para as atividades de ensino. Podemos dividir as 
avaliações em três tipos: diagnóstica, formativa e somativa. A seguir, descrevemos 
cada um deles, os caracterizamos e distinguimos. 
 
19 
6.1 Avaliação Diagnóstica 
 
Fonte: soescola.com 
A avaliação diagnóstica pode capturar o progresso e as dificuldades dos 
alunos, mirar neles e modificá-los durante o processo de ensino para atingir seus 
objetivos. Permite os seguintes propósitos: verificar se os alunos estabeleceram 
certos conhecimentos ou habilidades necessárias para aprender coisas novas, 
identificar, distinguir, compreender e descrever as razões decisivas das dificuldades 
de aprendizagem, ou as próprias dificuldades. O que queremos dizer é: O diagnóstico 
inclui a investigação, previsão e revisão do desenvolvimento dos alunos, fornecendo-
lhes elementos para verificar o que aprenderam e como aprenderam. É uma etapa do 
processo educacional que visa verificar o grau de conhecimento prévio e a 
necessidade das dificuldades encontradas na escolha do plano. 
A avaliação diagnóstica se tornará definitivamente uma ferramenta básica para 
auxiliar cada aluno no processo de crescimento de competências e autônomo, 
situação que sempre garantirá uma relação mutuamente benéfica. E é por meio da 
avaliação diagnóstica que professores e alunos trabalham juntos, ou seja, debatem 
juntos, esclarecem dúvidas, estabelecem um vínculo que garante o crescimento, pois 
o professor não se impõe a eles, mas deixa o aluno refletir sobre o que já sabe quais 
são as dificuldades. 
Mesmo que esteja tendo dificuldades no início, o progresso usará o potencial 
de cada um e aumentará as oportunidades melhor do que já tem. Portanto, é 
importante fazer um diagnóstico no início do ano letivo, pois ele fornecerá aos 
 
20 
professores dados sobre o nível de conhecimento dos alunos, por meio dos quais os 
professores poderão planejar melhor sua prática e enfatizar os conteúdos mais 
carentes. 
6.2 Avaliação Formativa 
 
Fonte: researchgate.net 
Este tipo de avaliação visa determinar as principais deficiências da 
aprendizagem inicial necessária para outras aprendizagens. Nesse sentido, é 
formativo quando mostra o comportamento do aluno em relação ao objetivo proposto. 
A avaliação formativa também tenta compreender a função cognitiva dos alunos frente 
à tarefa proposta. 
Os dados de atenção prioritária são aqueles que envolvem a representação 
das tarefas explicadas pelo aluno e os dados sobre as estratégias ou processos que 
utilizou para alcançar determinados resultados. "Erros" são um objeto específico de 
pesquisa porque revelam a natureza das representações ou estratégias por ele 
elaboradas. O objetivo do ensino de recuperação é ajudar os alunos a descobrir os 
aspectos relevantes da tarefa e se dedicar ao desenvolvimento de estratégias mais 
adequadas. 
Quando o professor busca entender a história da criança e se interessa por 
tudo que ela traz, ela promove e garante o aprendizado espontâneo, ao invés de 
seguir os antigos parâmetros formais. A indagação, o questionamento e o 
esclarecimento são os padrões que podem penetrar em um novo método de 
 
21 
avaliação. Diante das descobertas, quando os alunos apresentam suas próprias ideias 
e opiniões. 
Outro fator que deve ser considerado é a existência de diversidade, seja raça, 
cor da pele ou cultura, então há diversidade no aprendizado. Pesquisas mostram 
claramente que alguns alunos se saem melhor na escrita, em outros discursos e em 
problemas matemáticos, então, por que, se os alunos não são iguais, todos os alunos 
são avaliados de uma forma? Por este e outros motivos, a avaliação é um tema 
questionável e polémico, face a outros métodos de avaliação, pois ainda há 
professores que insistem em fazer provas e mais provas para apurar a nota e, 
consequentemente, a nota final, se outros instrumentos de avaliação puderem ser 
utilizados. 
Portanto, a avaliação formativa é contínua e visa o ajuste interativo, ou seja, 
todas as relações entre professores e alunos são avaliações que podem ser ajustadas 
na prática diária, de forma a permitir que os alunos aprendam melhor. 
6.3 Avaliação Somativa 
 
Fonte: diarioescola.com.br 
A avaliação somativa é autoritária e conservadora, e não pode ser usada como 
uma ferramenta dialética para o progresso e novas direções. Não é propício à 
transformação, mas é muito eficaz na proteção da estrutura social, pois intensifica a 
autoridade e oprime o aluno, dificultando seu crescimento. A discrição do professor 
aqui é completa. Ele decide conceder ou cancelar pontos sem padrões anteriores e 
 
22 
relevância de dados. Nesse caso, as permissões são ignoradas. O desejo de 
autoridade do professor vale a pena, a fim de reconhecer o incompetente, agradar aos 
entes queridos e suprimir e domar os inquietos e desamorosos. A avaliação aqui 
ganhou as recompensas e punições na cerimônia de ensino. 
A situação atual é que as avaliações categorizadas ou somativas atribuem aos 
alunos bons ou maus, fortes ou fracos, saber e não saber e não promover o 
crescimento autônomo, não sendo esse o objetivo da avaliação interna da escola. 
Contexto; avaliar o comportamento é importante e necessário. 
Ele pressupõe uma comparação, pois os alunos são categorizados de acordo 
com notas e realizações, e geralmente são comparados com outros colegas, ou seja, 
grupos de turmas. Enfatizar o aspecto comparativo é uma característica típica da 
escola tradicional. É para o efeito que se utiliza uma avaliação somativa com função 
de classificação, visto que consiste em classificar os resultados de aprendizagem 
alcançados pelos alunos no final do semestre, ano letivo ou curso de acordo com um 
nível de aproveitamento pré-determinado. 
 Portanto, inclui fornecer aos alunos notas finais ou conceitos para fins de 
melhoria. Nessa perspectiva, a avaliação torna-se uma dicotomia entre educação e 
avaliação. É preciso conscientizar e refletir sobre esse equívoco de julgamento de 
resultado, pois se tornou uma prática educacional perigosa. 
Como se sabe, existe uma lei maior governando os professores acima deles, e 
muitas pessoas pensam que estão limitados a este único caminho. No entanto, nas 
escolas, existe um plano político de ensino que gere a parte interna como princípio 
orientador para professores e funcionários, incluindo alunos. O sistema geral, mas 
devido à falta de tais subsídios, os professores estão mais dispostos a continuar a 
seguir o sistema antigo e atual. Infelizmente, isso é uma realidade. Considera-se que 
precisa ser mudado, mas ao mesmo tempo não mudou. A maneira antiga ainda é 
mantida. 
 
 
23 
 AVALIAÇÃO: SEUS REFLEXOS FÍSICOS E PSICOLÓGICOS. 
 
Fonte: gestaoescolar.org.br 
Cada aluno é uma coleção tanto ações biológicas, físicas,psicológicas e 
cognitivas. Os comportamentos biológicos, físicos, psicológicos e cognitivos 
funcionam como um relógio. Quando uma parte para de funcionar, ela acabará por 
atingir o todo. E na aprendizagem é da mesma forma, eles são situacionais, mas estão 
intimamente relacionados. Quando um aluno entra na escola, já carrega consigo 
alguma bagagem relativa de vida, mas hoje, diante de tantas mudanças, o uso de 
exames para avaliar os alunos é causa medo e traumas, que finalmente se refletem 
em seus aspectos físicos e psicológicos. A saúde mental dos alunos, muitas vezes, 
considera a imagem do professor como um perseguidor, algoz e outra linguagem que 
deixa uma marca profundamente negativa. 
De acordo com LUCKESI (2003), por meio da avaliação, muitos professores 
têm matado os alunos, matam suas almas belas e jovens, reduzindo sua criatividade, 
diversão e capacidade de tomada de decisão. Então, surgem as reclamações que os 
alunos não são criativos. Se os corroemos perpetuamente com autoritarismo 
arbitrário, como podem ser criativos? 
Quando a capacidade criativa de um aluno declina, o que ele faz de melhor é 
gradualmente sufocado. Fato é que nossa memória tem uma capacidade 
extraordinária de registrar tudo o que aprendemos, mas muitas vezes ignoramos isso 
na escola, fazendo com que os alunos percam o interesse todos os dias, perdem a 
 
24 
motivação, não vendo os benefícios da aprendizagem, apenas o lado negativo que 
tanto foi estimulado devido as tantas pressões e demandas. 
De acordo com PIAGET (1988), todas as experiências que a criança teve no 
passado, com a família e com o professor irão guiar os sentimentos no futuro. É esse 
sentimento primitivo que moldará as emoções e comportamentos mais profundos. 
Portanto, as emoções dos alunos na escola e na adolescência são sustentadas pela 
relação afetiva direta entre pais e professores. 
Todas as crianças quando ingressam na escola, é possível perceber o 
sentimento dominante entre elas. Esse sentimento é geralmente o que vivenciam em 
casa e pode ser agravado na escola no momento de uma avaliação, normalmente 
essas crianças já foram ameaçadas, punidas, pressionadas no próprio ceio como 
punições, ameaças, etc. 
Alguns professores acrescentaram essas observações aos alunos, dizem que 
se eles não se saírem bem no exame podem ser reprovados. Esse tipo de 
comportamento vai causar uma série de danos ao longo da vida escolar nos alunos. 
Afinal, eles estão expostos a isso Naquele momento, ele digitou humilhação e pediu 
que ela finalmente dissesse a mesma coisa para si mesma internamente. Além de ser 
capaz de superá-lo em um ano, nunca será liberado e trará prejuízos emocionais e 
cognitivos futuros. 
Infelizmente inúmeras crianças sofrem todos os dias, essas cobranças, muitas 
delas não sabem lidar com situações específicas, pois ainda não tem autonomia, e 
por isso sempre está precisando da ajuda de alguém para orientá-las, o que de fato 
mostra-se que o problema pode ser ainda maior. 
De acordo com MARCHESI (2007), os problemas emocionais geralmente se 
manifestam como ansiedade ou dor, acompanhados de tristeza, choro, isolamento 
social, dificuldade de estabelecer relacionamentos satisfatórios, falta de interesse na 
escola, falta de concentração, mudanças no desempenho escolar e relacionamentos 
ruins com professores e amigos. A gravidade desses problemas emocionais varia 
muito, pois podem ser manifestações de doenças mentais na infância ou situações de 
estresse cíclico, mais relacionadas ao cotidiano familiar, escolar ou social. 
Alguns problemas emocionais surgem durante a infância e, ao longo da vida, 
gradualmente se acumulam e se transformam em obstáculos, comportamentos 
desviantes e até doenças mentais. Existe uma rede de conexões por trás da vida de 
todos, que os afetará quando as coisas se tornarem mais exigentes. 
 
25 
Devido à diferente estrutura familiar, as relações familiares estão atualmente 
muito comprometidas, o que as torna diferentes do passado. Os alunos podem estar 
em um ambiente familiar bastante estruturado, mas enfrentam outra realidade na 
escola, podendo surgir problemas, e vice-versa. 
Desta forma, se a escola e o ambiente familiar não forem bem resolvidos, 
acarretará problemas e mais problemas, quanto mais fingir que não os vê, a tendência 
é só piorar. 
Para muitos professores, a dimensão emocional está inteiramente ligada ao 
sucesso ou insucesso escolar, sendo muitas vezes utilizada para justificar o não 
aprendizado. De um modo geral, o enfoque dessa dimensão se limita quase a focar 
nas visões de carência e impossibilidade, e durante a avaliação tudo é juridicamente 
visível e digno de nota. 
De acordo com LUCKESI (1997), uma maneira mais sutil de punir antigamente 
e ainda é utilizado, é a prática do professor de criar uma atmosfera de medo, tensão 
e ansiedade entre os alunos: ele faz uma pergunta a um deles e, em seguida, passa 
para o segundo, terceiro e quarto e assim por diante, criando tensão entre os alunos 
que podem ser os próximos da lista. Dessa forma, toda a classe ficava tensa na 
iminência ser o próximo. 
Para que se resolver alguns dos problemas cognitivos, emocionais e físicos que 
surgem no espaço escolar, aliás, esses problemas estão se tornando cada vez mais 
comuns, é necessário deixar as emoções entrarem em cena e transcender a atual 
crise de aprendizagem para um novo nível emocional. 
Para CHALITA (2001), discentes necessitam de afetos. Somente com 
educação emocional podem haver experiências de comunicação, enriquecimento e 
vida. Os professores que apenas transmitem informações não conseguem perceber a 
dimensão emocional da aprendizagem dos alunos. Cabe aos professores aliviarem os 
sentimentos e ajudarem os alunos a se desenvolverem harmoniosamente. 
Os alunos trazem para o ambiente escolar todas as cargas emocionais que 
desenvolveram com suas famílias, fato é que, surgirão problemas emocionais nas 
conexões estabelecidas e as crianças que desenvolveram inteligência emocional 
saberão como lidar com este ambiente e a relação que ele proporcionará a eles. Os 
professores e profissionais envolvidos nesta relação são responsáveis por 
proporcionar um ambiente amigável e compreensivo para que as crianças possam 
atingir todo o seu potencial. 
 
26 
Os seres humanos se diferenciam em inteligência, habilidades, sistema de 
conhecimento que adota, estratégias de aprendizagem, interesses, expectativas e 
motivações, todos esses aspectos afetam o processo de ensino de cada aluno de 
forma única e específica. 
Assim, o bom desenvolvimento do aluno no espaço escolar depende muito de 
seu estado emocional. Alunos que vão para a cama tarde e acordam cedo não têm o 
tempo de sono diário necessário, então pode haver um pico de sonolência na sala de 
aula, o que vai atrapalhar o aprendizado. Alunos que vivem em um ambiente familiar 
conflitante precisam de cuidado e atenção quando ele não consegue se concentrar 
porque o que precisa ser obtido em casa, ele precisa ir buscar em outro lugar alunos 
que cresceram sob a pressão da família e da escola, sua tendência é declinar. 
Diante desses casos e de tantos outros que poderão surgir, porque ninguém 
está isento, os alunos somam-se a tudo isso quando chega a hora da avaliação, eles 
têm conflitos internos com o exterior, tem um mal desempenho e são taxados como 
ruins ou fracos na referida disciplina. 
Portanto, o professor deve não só pesar o ensino discutido, mas também pesar 
a experiência dos alunos. A questão de como fazer a avaliação está de volta, porque 
só o método de classificação é um reflexo igual para todos, a avaliação diagnostica e 
mediadora é a solução para não causar danos emocionais, pois eles podem deixar 
uma marca para o resto de suas vidas. 
 De acordo com VASCONCELLOS (1995), praticar a avaliação escolar traz 
consequências, terríveis aos discentes, levando a transtornos físicos e mentaiscomo 
desconforto, dor de cabeça, "brancura", medo, dor, insônia, ansiedade, decepção, 
introjeção de autoimagem negativa. Uma escola que tem que recorrer à pressão de 
notas nas séries iniciais é definitivamente uma escola triste é uma escola fracassada. 
Dessa forma, uma avaliação independente de seu método explicativo causará 
sérios prejuízos aos alunos, ela deve ser proposta de forma que não acarrete fatores 
psicológicos como medo, dor e ansiedade. As escolas que usam a avaliação para 
infligir “terror” aos alunos não promoverão a autonomia, muito menos se tornarão 
escolas libertadoras, mas levarão ao fracasso real, aumentarão as taxas de 
reprovação. 
Para evitar que os alunos se sintam excluídos e permitir que vejam a avaliação 
de outra forma, uma alternativa é a autoavaliação. Ela pode orientar os alunos a adotar 
uma prática de valorização ao longo da vida. Por causa disso, os alunos ganham mais 
 
27 
e mais habilidades para analisar suas próprias habilidades, atitudes, comportamentos, 
pontos fortes, necessidades e sucesso no projeto de metas. Eles cultivam um senso 
de responsabilidade pessoal apreciando a eficácia dos esforços individuais e 
coletivos. Eles aprendem as habilidades necessárias para enfrentar várias tarefas com 
bravura e obter seu potencial e contribuições. Uma vez que se espera que os alunos 
sejam responsáveis por sua própria aprendizagem, é importante considerar que isso 
só acontece quando ele tem uma visão clara do que deseja alcançar e como irá agir. 
Quando o desejo de melhoria ocorrer, como resultado de sua percepção e análise, 
haverá melhores condições para melhoria. 
Ou seja, o aluno também tem a oportunidade de se autoavaliar para 
compreender seu desempenho na docência e seu desempenho no processo de 
aprendizagem. Para os professores, este método de avaliação é uma boa opção para 
incluir os alunos na parte burocrática da escola, permitindo-lhes calcular dois níveis, 
pensar nos problemas que encontram e encontrar melhorias e soluções para os 
mesmos. Porém, não se trata apenas de abrir mão do trabalho dos alunos. É 
necessário o planejamento dos professores na hora de aplicar esse tipo de avaliação, 
deve-se preparar os alunos e explicar como ele funciona, para que não haja dúvidas 
na hora de aplicá-la. 
O planejamento do professor é essencial. Torná-lo maleável não significa que 
você não defina metas ou roteiros. É necessário encontrar um equilíbrio permanente 
entre os objetivos traçados e os rumos do grupo de alunos, mesclando palestras, 
discussões, tarefas em grupo e tarefas individuais. Da mesma forma, as opções de 
conteúdo propostas pela escola precisam ser lidas criticamente para analisar a 
natureza dessas sugestões. 
Após o professor conceituar o método e explicá-lo aos alunos, a primeira 
aplicação deve ser feita com cuidado e sempre com o auxílio do professor. Como 
MARTINEZ (2003), discutiu, o compromisso e a parceria entre alunos e professores 
são essenciais para que os alunos ganhem confiança e analisem seus erros e acertos. 
Não há dúvida de que a autoavaliação é um momento importante no processo geral 
de avaliação, pois como corretivo para o alcance dos objetivos pessoais assumidos, 
só é possível atingir objetivos qualitativos específicos na comunicação personalizada 
professor-aluno. Em vez de ser um resultado centrado no ser humano, o que vai contra 
a autoestima. 
 
28 
Uma relação baseada na confiança de professores e alunos proporciona e 
incentiva os alunos a irem mais longe. Observar e estabelecer metas dá ao aluno 
esperança e crescimento. A avaliação não é o mau comportamento do sistema 
educacional, mas o controle do trabalho realizado por ele, professores e instituições. 
 A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO 
APRENDIZAGEM. 
 
Fonte: diarioescola.com.br 
A avaliação é um pré-requisito para a obtenção de notas durante os anos 
escolares e acadêmicos. Esta é uma regra prática. Como toda regra é básica, a 
avaliação também é. Embora seja visto como um processo penoso, para alunos 
(devem obter nota mínima ou superior) e professores (problemas relacionados a 
correções e dúvidas sobre seu desempenho em sala de aula), a avaliação também 
deve ser vista como um processo contínuo e plena participação dos alunos. 
De acordo com o PCN’s: É preciso desimpedimento para participação dos 
alunos na aprendizagem, procurando estabelecer uma relação entre o que já sabem 
e o que estão aprendendo. Este tipo de aprendizagem requer coragem para fazer 
perguntas, buscar soluções e experimentar novos caminhos. Isso é diferente do 
aprendizado mecânico. No aprendizado mecânico, os esforços dos alunos se limitam 
a lembrar ou estabelecer dependências diretas e superficiais. 
 
29 
Mesmo que a avaliação seja horrenda e amedrontadora para professores e 
alunos, ela também é necessária, por meio da qual os dados podem ser obtidos, 
mesmo que não haja tanta correlação, eles podem mostrar o quanto os alunos 
aprenderam e têm dúvidas ou nenhuma assimilação bem-sucedida. 
Por meio desses diagnósticos e observações, os professores podem e devem 
reler o conteúdo quando necessário para beneficiar os alunos e seu aprendizado. 
Quando a grande maioria das pessoas em sala de aula se sai bem em determinado 
conteúdo, significa que o professor consegue ensiná-los com sucesso; agora, quando 
acontece o contrário, na sala de aula a maioria das pessoas não entende, é preciso 
parar e repensar, porque o erro não é dos alunos, mas daqueles que estão tentando 
passar o conteúdo, e então é preciso buscar, usar novas estratégias de ensino para 
todos os conteúdos, com o mesmo propósito, para que eles aprendam. 
Quantos professores se veem adotando outras técnicas e ferramentas de 
ensino na escola porque seus métodos de ensino não são bem-sucedidos? Isso não 
é vergonhoso. Pelo contrário, mostra que os professores têm a capacidade de abstrair 
novos métodos para remediar as dificuldades dos alunos porque eles dominam o 
fantástico poder de mudar e se adaptar a outras situações. Afinal, aprender e 
reaprender nunca será demais, quebrando a noção de avaliar seja ruim; no entanto, 
ainda é o objetivo, preciso e necessário, mas de uma forma menos escancarada. 
De acordo com QUINQUER (2003), por muito tempo, a avaliação é quase 
inteiramente uma medida do resultado final da aprendizagem. Portanto, a função 
social de avaliação, ou seja, a comprovação da aprendizagem realizada e a escolha 
do aluno, são muito relevantes para a função pedagógica do processo de análise e 
controle de obstáculos ou problemas de aprendizagem. Além disso, muitas práticas 
de avaliação anteriores e atuais estão repletas desse modelo. Qualquer tipo de 
aprendizagem pode ser medida, e a avaliação é "técnica", "acurada", "objetiva" ou 
mesmo "científica", ideia que parece ser o pano de fundo de certos conceitos de 
avaliação de alguns professores. 
A teoria comportamental da aprendizagem dá consistência ao modelo: metas 
descrevem as reações ou comportamentos que podem ser observados na disciplina, 
que se manifestam externamente e podem ser medidos por avaliação, enquanto 
alguma taxonomia tenta classificar habilidades e sequenciamento - por meio do 
estabelecimento de metas - a escola se desenvolverá entre os alunos. Provavelmente 
a mais famosa dessas classificações é a classificação de Bloom e sua equipe (1996). 
 
30 
Embora existam muitas outras classificações, todas se esforçam para unificar a 
formação de referência no trabalho docente e promover o pensamento entre os 
avaliadores. Embora A avaliação de Tyler (1942) inclui a função de processo de ajuste 
e feedback, muitas vezes transformada em fato final na prática, que ocorre quando a 
fase de ensino é concluída. Portanto, as possibilidades de ação são bastante restritas 
e os resultados da aprendizagem são vistos como metas a serem alcançadas, o que 
lhes confere uma importância extraordinária.É claro que, a confiança é a chave para tornar as avaliações menos complicada 
na execução, aumentando a cognição dos alunos, estabelecendo relações mútuas e 
compatibilidade ideológica. A tarefa de avaliação é uma tarefa complexa, requer que 
o professor seja o especialista do observador, capaz de ver o aluno, além da 
aparência, ver o aluno como um todo, e perceber o progresso do aluno, porque o 
progresso está sempre lá, embora seja pequeno. Embora normalmente os 
educadores não percebam. A tarefa de avaliação do professor requer habilidade, 
discernimento, equilíbrio e, claro, conhecimento técnico. 
Partindo desse pressuposto, a avaliação é o alicerce, mas o mais básico é o 
conhecimento sobre ela. Ao avaliar, você precisa se lembrar que você não está 
apenas avaliando os alunos, mas a si mesmo, para que a atitude de avaliação se torne 
menos opressora e injusta. Na ausência de uma única forma de equalizar os alunos, 
você precisa prestar atenção às mudanças em métodos de ensino para que os alunos 
possam ver e perceber as coisas ao seu redor de uma nova maneira. 
Uma vez que a prática atual de avaliação da educação escolar atende ao 
entendimento teórico conservador da sociedade e da educação, para propor o que se 
pretende fazer que é romper suas fronteiras, devemos colocá-lo em outro ambiente 
de ensino. Ou seja, ao contrário, devemos servir à avaliação escolar para 
compreender e atentar para o método de ensino da educação como mecanismo de 
transformação social. 
Uma vez que a educação é vista de uma forma mais livre, os alunos irão 
aumentar seus limites e seu progresso será muito satisfatório. Portanto, conforme 
abordado por MÉNDEZ (2002), alunos e professores devem aceitar as alterações e 
aceitar sugestões. A avaliação torna-se importante ao fornecer aos professores 
informações práticas sobre a qualidade da aprendizagem dos alunos. Ao mesmo 
tempo, proporciona uma boa oportunidade para melhorar o processo de 
 
31 
aprendizagem e futuras ações docentes por meio da reflexão, da autocrítica e da 
autocorreção a partir da prática escolar. 
Quanto ao sistema que nos rege, continuará o mesmo, pois inúmeros 
professores sempre enfatizaram que quem faz a lei não se insere no espaço escolar, 
vive com os alunos pelo menos quatro horas, sabendo fazer O que realmente 
aconteceu. Para fazer grandes mudanças em grande escala, pelo menos deixe o 
"entendimento" da lei substituir as reclamações de professores e alunos, e então 
talvez uma nova maneira de olhar as escolas também devem incluir outros métodos 
de avaliação em seus programas de ensino político para complementar os métodos 
tradicionais comumente encontrados nas escolas. Para o ensino, os professores 
podem e devem remover obstáculos para que possam construir a confiança dos 
alunos e prepará-los para os desafios como por exemplo: 
 Estimular o relacionamento entre os alunos, aumentar a integração das 
aulas por meio de jogos e atividades dinâmicas; 
 Atribuir funções e atribuir tarefas, como limpar o quadro negro, atribuir 
cadernos, pendurar cartazes, etc., para que todos os alunos possam 
participar na dinâmica da sala de aula e sentir um sentido de 
responsabilidade pela sala de aula; 
 Reforce os comportamentos positivos sem intensificar as críticas 
negativas, porque o reforço positivo aumenta a motivação e os 
sentimentos de autoconfiança e autoestima. 
Quando a pontuação das provas é baixa, surgem também problemas 
emocionais, o que mostra que esse trabalho, com atenção mais interessante e 
afetuosa dos professores, ajuda a resolver os problemas de aprendizagem dos 
alunos. Para descobrir o problema, o professor pode realizar uma avaliação 
diagnóstica, que visa determinar quem é o seu aluno. 
 A função ontológica (constituída) de avaliação é diagnóstica. 
Relacionados a esta função básica estão: 
 Proporcionar funções de autocompreensão para alunos e educadores; 
 Função promotora de crescimento, pois diagnostica e cria o desejo de 
obter resultados mais satisfatórios; 
 Aprofundar a função de aprendizagem: na prática avaliativa. Os 
exercícios realizados podem e devem ser utilizados como exercícios de 
aprendizagem; 
 
32 
 A incumbência de auxiliar a aprendizagem. 
A emoção é a facilitadora do processo de ensino, neste processo o aluno passa 
a ser alvo da simpatia do professor, que passa a ser motivado a ter um melhor 
desempenho por possuir esse recurso. O professor deve ter cuidado ao entender os 
alunos de uma forma específica para que possam desenvolver atividades baseadas 
em seu nível cognitivo e utilizar recursos que auxiliem o processo de aprendizagem a 
estimular o desenvolvimento. 
E para se desenvolver harmoniosamente, é importante atender às 
necessidades básicas das crianças, que é o amor. A partir de suas responsabilidades 
e de sua compreensão da importância do desempenho, o professor pode mudar o 
comportamento das crianças e mudar as condições negativas por meio da experiência 
positiva que elas podem proporcionar. Dessa forma, ele estabelecerá corretamente 
uma relação com a criança e a levará a superar as dificuldades 
Na verdade, os sentimentos é um importante aliado no processo de 
aprendizagem, pois quando alunos e professores comunicam tais sentimentos, o 
ambiente fica descontraído e alegre, recebe mais atenção dos dois lados e todos se 
envolvem mais, inclusive na avaliação sugerida. A função da avaliação não é apenas 
rotular os alunos. Seu objetivo é analisar o trabalho de todos os envolvidos no 
processo de aprendizagem. O método de avaliação é flexível, de acordo com a 
possibilidade de cada aluno ou de cada turma, e como resultado, melhorar e modificar 
o trabalho dos alunos para sonhar com uma educação de qualidade. Com base em 
leis e regulamentos. 
 A AVALIAÇÃO NAS LEIS EDUCACIONAIS BRASILEIRAS 
Para subsidiar e orientar a forma de avaliação, desde 1930, com a promulgação 
do Ministério da Educação e Saúde Pública, surgiram leis para solucionar esse 
problema, sendo que a primeira reforma educacional foi realizada com maior 
intensidade no ano seguinte. Desde então, elas têm como objetivo avaliar as 
mudanças na sociedade, principalmente no que se refere à economia e à educação 
necessária para que o cidadão desempenhe suas funções na sociedade. 
Para cada ação, cada iniciativa, cada propósito, e quaisquer outras condutas 
realizadas em território brasileiro, para o bem comum de todos os povos, devem ser 
 
33 
observadas leis e normas. No campo da educação, destaca-se a LDB (Diretrizes e Lei 
Básica da Educação Brasileira). Desde sua criação pelo governo João Goulart em 
1961, sofreu algumas modificações. Até a atual LDB 9.394 / 96 e do governo Fernando 
Henrique Cardoso. 
Na LDB, eles obedecem às normas e regras da educação pública, que é direito 
de todo cidadão, independentemente de sua condição social ou étnica. Junto com a 
LDB, inclui a forma de realização da avaliação, a situação geral do corpo docente e 
do corpo docente de cada turma da instituição. 
9.1 A avaliação segundo a LDB 
De acordo com as normas e regras estabelecidas na LDB-Diretrizes 
Educacionais Nacionais e na Lei Básica, as instituições públicas brasileiras buscam 
um modelo de avaliação contínua e cumulativa, restauração obrigatória se necessário, 
e ainda, de acordo com o art. 13, responsabilidades dos professores antes da 
avaliação, Mencionado no mesmo artigo III deve-se garantir a aprendizagem dos 
alunos; (LDB, 1996), entregar as tarefas aos professores e trabalhar arduamente para 
cumprir sua missão em sala de aula. 
Desta forma, os professores são muito importantes na preparação das 
avaliações para as aulas que ministra. No Artigo 13, vai além de “garantir a 
aprendizagem do aluno”. Por meio da avaliação, os professores precisam entender 
qual é a melhor forma de avaliar os discentes e como eles devem ser avaliados sem 
afetar seu bem-estar mental, na verdade, eles precisammostrar o que os alunos 
aprenderam em sala de aula e o que lhes foi ensinado. 
No quinto item do mesmo artigo, a ênfase é no desenvolvimento de estratégias 
de reabilitação para alunos de baixo desempenho (LDB, 1996). Ou seja, para os 
alunos com baixo desempenho, os professores devem desenvolver outra estratégia 
para descobrir as habilidades dos discentes, sempre com base em diagnósticos 
anteriores, incluindo avaliação e recuperação. A chave para a construção do 
conhecimento é o diálogo. Sem ela, professores e alunos são apenas máquinas, cada 
um desempenhando suas funções, não há troca mútua, não há discussão de ideias e 
não há troca de experiências. Essa troca de experiências e o diálogo entre eles 
também desempenham um papel importante na avaliação. Quanto mais o aluno 
conhece o professor, mais confia nele e percebe que a avaliação não é um grande 
 
34 
problema. Por outro lado, quando um professor conhece um aluno, ele verá 
habilidades e características que o aluno pode não ser capaz de demonstrar em sala 
de aula e durante as provas. 
Com o sistema, o diálogo entre os participantes da sala de aula torna-se 
necessário porque o sistema de avaliação brasileiro exige pontuações precisas e 
objetivas para os alunos. Quanto mais profunda for a amizade entre o aluno e o 
professor, mais fácil será atribuir notas ou pontos aos alunos. Em suma, de acordo 
com LBD, o processo de avaliação consiste em descobrir problemas, diagnosticá-los 
e, em seguida, desenvolver medidas para superá-los. Não tem a intenção de rotular, 
embora haja realmente problemas de rotulagem e classificação. No ensino médio, a 
visão da LDB é mais objetiva e sua metodologia foca no mercado de trabalho, 
conforme mostra o parágrafo primeiro do artigo 36 da LBD 9394; 96: 
§ 1o. - Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão 
organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando 
demonstre: 
I. domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a 
produção moderna; 
II. conhecimento das formas contemporâneas de linguagem; 
III. domínio dos conhecimentos de filosofia e de sociologia 
necessários ao exercício da cidadania. (BRASIL, 1996). 
A LDB contempla também no Art. 24 os seguintes atos: 
Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada 
de acordo com as seguintes regras comuns: 
V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: 
a) a avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com 
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados 
ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; 
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar; c) 
possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do 
aprendizado; 
d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito; 
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao 
período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem 
disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos; 
VI - o controle de freqüência fica a cargo da escola, conforme o disposto no 
seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a 
freqüência mínima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para 
aprovação; 
VII - cabe a cada instituição de ensino expedir históricos escolares, 
declarações de conclusão de série e diplomas ou certificados de conclusão 
de cursos, com as especificações cabíveis. (BRASIL, 1996). 
Portanto, os alunos são aconselhados a demonstrar seu conhecimento global 
e o mundo globalizado em que vivem através da avaliação. O objetivo é criar não 
 
35 
apenas conhecimento entre os alunos, mas uma ponte que conecte esse 
conhecimento à sociedade e às melhorias futuras que podem ser edificadas para o 
mundo. 
9.2 Os PCN’s e sua Concepção de Avaliação 
O Parâmetro Curricular Nacional (PCN) é encarregado por assegurar que o 
currículo assista às carências da instituição com a ajuda do projeto de política 
educacional, viabilizando a adaptar o conteúdo à realidade social dos alunos da 
instituição. 
Então, o principal objetivo do surgimento do PCN é mudar a realidade trágica 
de avaliar o aluno de uma forma única, independente da sociedade em que vive e de 
suas condições de aprendizagem. Para ele, a avaliação só pode ser realizada com 
sucesso em condições contínuas e processuais, não se trata apenas de medir o 
conhecimento, mas também de fazer parte integrante do processo de aprendizagem, 
ou seja, apenas uma avaliação pode ser avaliada hierarquia ou conceito, mas é um 
processo que engloba todo o processo de aquisição de conhecimento. 
As notas e os conceitos estão relacionados com a qualidade das tarefas e do 
desempenho dos alunos e são superficiais e universais. Embora a maioria dos 
educadores e não profissionais pensem que essa forma de expressão é mais precisa 
e menos arbitrária e exijam fortemente que essa forma de desempenho escolar seja 
preservada, eles representam uma barreira poderosa para a compreensão dos 
percursos de aprendizagem individuais porque generalizam e aspectos muito 
diferentes apenas fortalecem o poder arbitrário das decisões de avaliação e causam 
sérios danos à intervenção do docente. 
Considerando a posição de Hoffmann, o PCN está indo na mesma direção, 
onde o conceito de "avaliação" é mais do que apenas um rótulo. Portanto, o conjunto 
de ações, trabalhos, discussões e tarefas ministradas em sala de aula mostram as 
competências dos alunos e / ou da turma, sempre com base na sua situação real de 
aprendizagem. Para professores e corpo docente, os padrões atuais do PCN e 
instruções a serem seguidas, tais como: avaliar objetiva e claramente de forma 
sistemática, ou seja, observar o processo dos alunos e criar alternativas para 
avaliações, talvez esse aprendiz conhece o conteúdo, mas tem dificuldades em 
 
36 
escrever ou colocar as ideias no papel, neste caso aplica-se a avaliação oral, e assim 
os professores não limitam as habilidades desses alunos. 
Segundo a defesa do PCN, as chances de sucesso na avaliação aumentam 
significativamente. A cognição e o psicológico dos alunos serão abaladas pelos 
próprios conceitos de avaliação dos outros alunos. Eles acham que avaliação é um 
teste que mostra o que aprenderam, os assusta e cria problemas. 
 Entretanto de acordo com LIBÂNEO (1994), as tarefas pedagógicas 
necessárias e permanentes do trabalho docente devem acompanhar o processo de 
ensino passo a passo. Por meio dele, os resultados obtidos durante o trabalho 
conjunto de professores e alunos são comparados com os objetivos propostos para 
verificar os avanços e dificuldades, e redirecionar o trabalho para as correções 
necessárias. A avaliação é um reflexo da qualidade do trabalho dos professores e da 
escola. Os dados coletados no processo de ensino, sejam quantitativos ou 
qualitativos, serão interpretados de acordo com padrões de desempenho e expressos 
no julgamento de valor do desempenho escolar. A avaliação é uma tarefa complexa 
que não se limita a fazer exames e atribuir notas. A medição fornece apenas dados 
que devem ser avaliados qualitativamente. Portanto, a avaliação cumpre as funções 
de ensino, diagnóstico e controle das ferramentas utilizadas para verificar o 
desempenho escolar. 
DEMO (1999), cita ainda que a reflexão também é avaliação, e a avaliação 
também é planejamento, definição de metas e assim por diante. Portanto, os critérios 
de avaliação que determinam seus resultados estão sempre sujeitos às metas e 
objetivos de qualquer prática previamente estabelecida, seja ela educacional, social, 
política ou outros. 
Enquanto na concepção de LUCKESI (2006), a avaliação da aprendizagem é 
um ato de amor, pois inclui os alunos em seu currículo de aprendizagem, cada vez 
com uma qualidade mais satisfatória, e em certa medida os inclui como alunos bem-
sucedidos pelo fato de o sucesso se firmarao longo o processo de ensino (o sucesso 
não é gratuito). Seja de uma perspectiva individual, integrando a aprendizagem e o 
desenvolvimento dos alunos, ou de uma perspectiva coletiva, integrando os alunos 
em um grupo igualitário, a construção de toda a sociedade pode se tornar 
efetivamente uma construção. 
Tanto para esses autores como para o conteúdo descrito no PCN, avaliações 
sem resumos não devem ser classificadas. Esta é uma forma de expor e acompanhar 
 
37 
o trabalho de ensino e aprendizagem dos alunos, buscando melhorar o desempenho 
de ambos e mudar a situação e a experiência social dos alunos a partir de uma 
aprendizagem significativa. Apresente aos pais e alunos às avaliações baseadas nas 
recomendações do PCN, faça perguntas e busque esclarecer essas questões para 
todos os envolvidos no processo educacional. O crescimento e a superação de 
obstáculos que há muito vêm sendo adotados no que se refere ao significado de 
“avaliação” serão significativos. Também deve ser observado que cada aluno é 
diferente dos outros alunos. 
Ou seja, para a coordenação pedagógica e para os professores, incluem-se 
alunos com diferentes problemas e dificuldades, e é oferecida uma série de 
oportunidades para que os avaliem de forma diferente e justa. O maior trabalho na 
avaliação é o professor, que é responsável pelos alunos e deve levantar e eliminar as 
dificuldades e obstáculos encontrados por cada um no processo de aprendizagem. A 
equipe docente deve atuar para supervisionar e coordenar o trabalho de professores 
e alunos (não apenas avaliação), e participar ativamente na organização da escola. 
O coordenador pedagógico faz parte integrante do corpo docente, pertence ao 
sistema nacional de supervisão da educação, tem uma estrutura hierárquica prevista 
na lei e desempenha funções de aconselhamento aos diretores das escolas 
subordinadas a ele. O seu estatuto funcional é definido por lei e, para o desempenho 
das suas funções, tem poderes por meio de autorização e autoridade. 
Já as atividades profissionais dos educadores são reformuladas por meio de 
vários processos educacionais formais e informais e são integradas sem uma 
dicotomia entre vida e trabalho, trabalho e lazer. Claro que existem contradições, mas 
afinal existem muitas relações mútuas na mesma pessoa, portanto, o termo educação 
continuada tem o significado básico do seguinte conceito, ou seja, a educação inclui 
ajudar os profissionais a participarem ativamente do mundo ao seu redor, e aliar essa 
experiência ao seu conhecimento profissional. 
Portanto, o trabalho de avaliação da equipe docente é fundamental. Porém, a 
realidade da educação no Brasil é completamente diferente, pois hoje os professores 
são considerados " apagadores de incêndios ", como afirmam LIMA e SANTOS 
(2007), "bom-bril" (mil e uma utilidades), "bombeiros" (responsáveis por apagar o fogo 
dos conflitos entre professores e alunos), "salvadores da escola" (profissionais 
responsáveis pela atuação dos professores na prática todos os dias e desempenho 
dos alunos). Além dessas metáforas, outras parecem defini-lo como um profissional 
 
38 
na função de gestão escolar, prestando serviços a pais, alunos, professores, e sendo 
responsável pela maioria das "situações de emergência" que ali ocorrem, que é, como 
um super-herói que tem a função de "resolver tudo", é deve responder pela vida 
acadêmica da escola. 
Por fim, BEHRENS (2005), afirma que o principal fator não é o professor nem 
o aluno, mas a organização racional dos meios. O planejamento e o controle garantem 
a produtividade do processo. Portanto, um bom relacionamento entre professores, 
alunos, equipes pedagógicas e métodos de avaliação é a chave para o sucesso 
escolar e para a garantia de uma educação de qualidade. O trabalho realizado com a 
comunidade escolar deve ter como foco o aprendizado importante dos alunos, como 
tratam a LDB e o PCN. No entanto, o trabalho emocional e social também deve ser 
adquirido e enfatizado, pois os alunos muitas vezes precisam estar confiantes para 
que não fiquem nervosos ou com medo da situação durante a avaliação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
 
 
 
 
 
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