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Síntese engenharia didática

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Aluna: Amanda Silva de Medeiros
Síntese 3: Engenharia Didática
Inicialmente é importante esclarecer a utilização do termo “engenharia”. A engenharia didática se apóia no conhecimento científico, mas também lida com problemas mais complexos que surgem ao longo do processo. O pesquisador ao trabalhar com engenharia didática estabelece um projeto, assim como um engenheiro.
A engenharia didática é uma metodologia de pesquisa utilizada para preparar, aplicar e analisar sequências didáticas. Por ser definida como um processo a engenharia didática possui fases para o desenvolvimento destas sequências.
A primeira fase é análise preliminar ou prévia. Nela buscam-se trabalhos já efetuados no campo pretendido. Também é necessário um estudo aprofundado do ponto de vista matemático do aluno, além de como é o ensino do campo pretendido. A intenção é alcançar um conhecimento geral e amplo. Com este conhecimento o pesquisador poderá fundamentar sua sequência didática.
A segunda fase é análise a priori. São as sequências, as estratégias, as variáveis. São as decisões tomadas pelo investigador já com um problema definido. Na análise a priori o pesquisador constrói as atividades, a sequência didática e os objetivos que vão confrontar com os objetivos alcançados na fase posteriore. Situações são descritas e previstas.
Cabe um parênteses nesta fase para definir as variáveis didáticas citadas anteriormente. Elas são os elementos da situação que quando alterados forçam o aluno a mudar as estratégias de resolução. 
A fase de experimentação consiste na aplicação das atividades propostas na fase a priori. Nesta fase o pesquisador observa os alunos e reflete sobro os acontecimentos: se os objetivos foram alcançados, se tudo ocorreu como previsto, entre outras questões, buscando sempre o “por quê” destes fatos. Estes dados são completados com dados obtidos em testes, questionários, atividades realizadas em pequenos grupos ou individualmente, desenvolvidas no início, no fim da pesquisa, ou em outros momentos. 
É por meio da obtenção destes dados que chega-se a análise posteriore, que entra em confronto com a análise a priori. Ou seja, objetivos alcançados comparados com as hipóteses. Daí surge então a validação das hipóteses levantadas inicialmente. A idéia é analisar a evolução do sujeito ao longo da sequência. Cabe destacar que a validação interna compara o participante com ele mesmo. É a validação do sujeito em relação a si.

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