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DISCIPLINA Professor: Helder Saraiva Direito Administrativo Juliana Dias Boechat Linhares - 114.508.327-76 DISCIPLINA facebook.com.br/professorheldersaraiva Juliana Dias Boechat Linhares - 114.508.327-76 DISCIPLINA JULGADO SOBRE O ASSUNTO EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO: § 6O DO ART. 37 DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. AGENTE PÚBLICO. ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. O Supremo Tribunal Federal, por ocasião do julgamento da RE n. 327.904, Relator o Ministro Carlos Britto, DJ de 8.9.06, fixou entendimento no sentido de que "somente as pessoas jurídicas de direito público, ou as pessoas jurídicas de direito privado que prestem serviços públicos, é que poderão responder, objetivamente, pela reparação de danos a terceiros. Isto por ato ou omissão dos respectivos agentes, agindo estes na qualidade de agentes públicos, e não como pessoas comuns". Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento. Juliana Dias Boechat Linhares - 114.508.327-76 DISCIPLINA (RE 470996 AgR, Relator(a): Min. EROS GRAU, Segunda Turma, julgado em 18/08/2009, DJe- 11-09-2009) OUTROS JULGADOS: AI552366 –AgR/MG e RE 327.904/SP No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: RE nº 549.126/MG, Relator o Ministro Ayres Britto, DJe de 9/9/11; RE nº 235.025, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 19/11/10; e RE nº 601.104/DF, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 15/9/09, RE601104/DF CURIOSIDADE: Posição também do TST – RR 360240-65.2007.5.09.0322 – Rel. Min. Hugo Scheuermann – DJE 11.10.2013) DECISÃO DO STJ DIVERGENTE DO ENTENDIMENTO DO STF Juliana Dias Boechat Linhares - 114.508.327-76 DISCIPLINA Na hipótese de dano causado a particular por agente público no exercício de sua função, há de se conceder ao lesado a possibilidade de ajuizar ação diretamente contra o agente, contra o Estado ou contra ambos. De fato, o art. 37, § 6º, da CF prevê uma garantia para o administrado de buscar a recomposição dos danos sofridos diretamente da pessoa jurídica, que, em princípio, é mais solvente que o servidor, independentemente de demonstração de culpa do agente público. Nesse particular, a CF simplesmente impõe ônus maior ao Estado decorrente do risco administrativo. Contudo, não há previsão de que a demanda tenha curso forçado em face da administração pública, quando o particular livremente dispõe do bônus contraposto; tampouco há imunidade do agente público de não ser demandado diretamente por seus atos, o qual, se ficar comprovado dolo ou culpa, responderá de qualquer forma, em regresso, perante a Administração. Juliana Dias Boechat Linhares - 114.508.327-76 DISCIPLINA Juliana Dias Boechat Linhares - 114.508.327-76
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