Buscar

Aplicação Prática Teórica - Direito Civil I - Aula 02 (2017)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO CIVIL I - CCJ0006 
Título SEMANA 2 
Descrição 
Caso concreto 
Renata deu à luz sua filha Mariza, que, em razão de má formação na gestação, sobreviveu por algumas horas e veio a falecer pouco depois do parto. Considerando que o pai de Mariza faleceu dias antes do nascimento e em dúvida sobre as consequências dos fatos narrados, Renata procura um advogado que afirma que com o nascimento Mariza adquiriu personalidade e capacidade de direito, mas não titularizou direitos subjetivos e, ao morrer, não haveria potencial sucessão. Assiste razão ao advogado? E se Mariza fosse natimorta, quais seriam as consequências? 
Resposta: O artigo segundo do Código Civil brasileiro determina que a personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. O artigo 1.798 do mesmo Código Civil estabelece que legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura da sucessão e o artigo 1.809 do mesmo diploma legal estabelece que falecendo o herdeiro antes de declarar se aceita a herança, o poder de aceitar passa-lhe aos herdeiros. Assim, não assiste razão ao advogado. A partir do nascimento com vida, ainda que brevemente, Mariza adquiriu todos os direitos sucessórios. Se Mariza fosse natimorta, a situação seria diferente. A sucessão de seu pai prosseguiria como se ela nunca tivesse existido.
Questão objetiva 
(OAB - XVI EXAME UNIFICADO/2015) Os tutores de José consideram que o rapaz, aos 16 anos, tem maturidade e discernimento necessários para praticar os atos da vida civil. Por isso, decidem conferir ao rapaz a sua emancipação. Consultam, para tanto, um advogado, que lhes aconselha corretamente no seguinte sentido: 
a) José poderá ser emancipado em procedimento judicial, com a oitiva do tutor sobre as condições do tutelado. 
b) José poderá ser emancipado via instrumento público, sendo desnecessária a homologação judicial. 
c) José poderá ser emancipado via instrumento público ou particular, sendo necessário procedimento judicial. 
d) José poderá ser emancipado por instrumento público, com averbação no registro de pessoas naturais.
Resposta é a alternativa A.

Continue navegando