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AULA 15: SERVIDORES PÚBLICOS – PARTE III – ACUMULAÇÃO DE CARGOS E FUNÇÕES – ESTABILIDADE Direito administrativo II DIREITO ADMINISTRATIVO II Aula 15: Servidores públicos – Parte III Acumulação de cargos e funções – Estabilidade AULA 15: SERVIDORES PÚBLICOS – PARTE III – ACUMULAÇÃO DE CARGOS E FUNÇÕES – ESTABILIDADE Direito administrativo II Estabilidade e a garantia constitucional; Estágio Probatório; Servidor em estágio probatório aprovado em outro concurso; Da vedação de acumulação de cargos, empregos e função pública. AULA 15: SERVIDORES PÚBLICOS – PARTE III – ACUMULAÇÃO DE CARGOS E FUNÇÕES – ESTABILIDADE Direito administrativo II Análise do conceito ESTABILIDADE • Estabilidade: Garantia constitucional de permanência no serviço público, outorgada ao servidor estatutário, nomeado em virtude de concurso público, após o decurso de três anos de efetivo exercício. • A finalidade do estágio probatório é tecer uma análise, por período constitucionalmente fixado, do servidor investido em cargo público efetivo, no que tange às suas assiduidade, disciplina, iniciativa, produtividade e responsabilidade, de forma a considerá-lo apto ou inapto, capaz ou incapaz para a permanência do respectivo cargo. AULA 15: SERVIDORES PÚBLICOS – PARTE III – ACUMULAÇÃO DE CARGOS E FUNÇÕES – ESTABILIDADE Direito administrativo II Análise do conceito ESTABILIDADE • Garantia ao servidor público federal em estágio probatório o direito de se afastar do respectivo cargo para participar de curso de formação para ingresso em novo cargo na Administração Pública Federal com direito a optar pela percepção do vencimento e das vantagens do cargo que ocupa conforme dispõe o art. 14. § 1º, da Lei 9.624/98. • Pelo exame dos incisos XVI e XVII, do artigo 37, da Constituição Federal, depreende-se a regra geral de que é proibida a acumulação de cargos, empregos e funções públicas na Administração Pública. • O direito à estabilidade só é conferido ao servidor estatutário, ocupante de cargo efetivo. AULA 15: SERVIDORES PÚBLICOS – PARTE III – ACUMULAÇÃO DE CARGOS E FUNÇÕES – ESTABILIDADE Direito administrativo II Decisão do STF "Funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado nem demitido sem inquérito ou sem as formalidades legais da apuração de sua capacidade.” (verbete nº 21 da Súmula do STF). Observação Constituem decorrência do instituto da estabilidade, os direitos à reintegração, à disponibilidade e ao aproveitamento. Atenção! • Art. 41. “São estáveis, após 3 (três) anos de efetivo exercício, os servidores nomeados para o cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público § 4º Com condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade". AULA 15: SERVIDORES PÚBLICOS – PARTE III – ACUMULAÇÃO DE CARGOS E FUNÇÕES – ESTABILIDADE Direito administrativo II STF “A ausência de avaliação de desempenho não afasta presunção de estabilidade no cargo.” Servidor em estágio probatório aprovado em outro concurso O art. 20 da Lei nº 8.112/90, com a nova redação dada pela Lei nº 9.527/97, garante ao servidor público federal em estágio probatório o direito de se afastar do respectivo cargo para participar de curso de formação para ingresso em novo cargo na Administração Pública Federal, com direito a optar pela percepção do vencimento e das vantagens do cargo que ocupa conforme dispõe o art. 14. § 1º, da Lei 9.624/98. Licença para atividade política Mesmo em estágio probatório, havendo pedido do servidor, a Administração Pública é obrigada a conceder a licença, por determinação do art. 86 da Lei 8.112/90. AULA 15: SERVIDORES PÚBLICOS – PARTE III – ACUMULAÇÃO DE CARGOS E FUNÇÕES – ESTABILIDADE Direito administrativo II Decisão do STF – Período probatório durante a greve “A assiduidade decorrente de greve não legitima o ato demissório”, disse o ministro Carlos Ayres Britto. Para ele, a assiduidade que justifica a demissão “obedece a uma outra inspiração: é o servidor que não gosta de trabalhar”. Dúvida mais frequente – Nomeação de servidor, em estágio probatório, para cargo de confiança: Não havendo vedação de natureza legal, a nomeação deste servidor – no curso do estágio probatório, para exercer funções de confiança – implicará a suspensão do período probatório, que só voltará a ser computado a partir do retorno do servidor ao exercício do cargo efetivo. AULA 15: SERVIDORES PÚBLICOS – PARTE III – ACUMULAÇÃO DE CARGOS E FUNÇÕES – ESTABILIDADE Direito administrativo II Súmula 246 do TCU “O fato do servidor licenciar-se, sem vencimentos, do cargo ou emprego que exerça não o habilita a tomar posse em outro cargo ou emprego público, sem incidir no exercício cumulativo vedado pelo art. 37 da Constituição Federal, pois que o instituto da acumulação de cargos se dirige à titularidade de cargos, empregos e funções públicas, e não apenas à percepção de vantagens pecuniárias.” Reza a Súmula 22 do STF: “O estágio probatório não protege funcionário contra extinção do cargo”. AULA 15: SERVIDORES PÚBLICOS – PARTE III – ACUMULAÇÃO DE CARGOS E FUNÇÕES – ESTABILIDADE Direito administrativo II Acumulação proibida: • Quando remunerada; • Sem compatibilidade de horário, cargo, emprego e função. Acumulação de cargos, empregos e funções públicas AULA 15: SERVIDORES PÚBLICOS – PARTE III – ACUMULAÇÃO DE CARGOS E FUNÇÕES – ESTABILIDADE Direito administrativo II EXCEÇÕES À REGRA ESTÃO TAXADAMENTE NA CF SERVIDOR INATIVO APOSENTADO NÃO POSSUEM CARGO EMPREGO OU FUNÇÃO PÚBLICA STF FIXA REGRAS PARA ACUMULAÇÃO DE PROVENTOS COM VENCIMENTOS DISPONÍVEL LEGISTLAÇÃO CF-ART. CF ARTS. 38;54;55;,I;73§ 3º;95, I PARAGRAFO ÚNICO;128§ 5º,II,D; 17§§ DE ADCT CF ARTS. 38; 54 55, I; 73 § 3º; 95 AULA 15: SERVIDORES PÚBLICOS – PARTE III – ACUMULAÇÃO DE CARGOS E FUNÇÕES – ESTABILIDADE Direito administrativo II Importante: • A vedação atinge, portanto, acumulação remunerada de cargos, empregos e funções públicas na Administração Direta e Indireta, seja dentro de cada uma, seja entre dois setores da Administração ou seja, também entre as diferentes pessoas políticas. • Os cargos de natureza técnica são os que exigem conhecimentos técnicos e práticos específicos para exercê-los. • A simples notificação para realizar a opção pelo cargo/emprego diante da proibição de acumulação de cargos na Administração Pública não configura punição nem obrigatoriamente importará em processo administrativo, que somente ocorrerá caso o servidor não faça a opção pela remuneração de um dos cargos, estando de boa-fé. AULA 15: SERVIDORES PÚBLICOS – PARTE III – ACUMULAÇÃO DE CARGOS E FUNÇÕES – ESTABILIDADE Direito administrativo II LICENÇA ESPECIAL SEM VENCIMENTOS – Súmula TCU Nº 246, in verbis: “O fato de o servidor licenciar-se, sem vencimentos, do cargo público ou emprego que exerça em órgão ou entidade da Administração direta ou indireta não o habilita a tomar posse em outro cargo ou emprego público, sem incidir no exercício cumulativo vedado pelo artigo 37 da Constituição Federal, pois que o instituto da acumulação de cargos se dirige à titularidade de cargos, empregos e funções públicas, e não apenas à percepção de vantagens pecuniárias”. Atenção! Acumulação ilegal de cargos públicos – Ressarcimento. • A acumulação inconstitucional de cargos públicos viola à moralidade administrativa. Daí, provada a má-fé do servidor, há que se falar em restituição de todos os valores recebidos a título de vencimentos. • O exercício do mandato eletivo não implica perda do cargo, emprego ou função pública. AULA 15: SERVIDORES PÚBLICOS – PARTE III – ACUMULAÇÃODE CARGOS E FUNÇÕES – ESTABILIDADE Direito administrativo II Tempo de serviço do servidor afastado para o exercício do mandato eletivos Art. 38 CF [...] – Inciso IV,da CRFB/88 Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento. AULA 15: SERVIDORES PÚBLICOS – PARTE III – ACUMULAÇÃO DE CARGOS E FUNÇÕES – ESTABILIDADE Direito administrativo II AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO. VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? Formas de Provimentos Derivados; Visão dos Tribunais; Responsabilidade Civil dos Servidores Públicos.
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