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mega revisão conduta

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MEGA REVISÃO
PENAL – PARTE GERAL
LEANDRO FRANÇA
Uma conduta produtora de um resultado que se subsume ao modelo de conduta proibida pelo Direito Penal, seja crime ou contravenção penal. 
 Rogério Sanches
FATO TÍPICO
CONDUTA
NEXO CAUSAL
RESULTADO
TIPICIDADE
FATO TÍPICO - elementos
TEORIA ADOTADA: FINALISTA (Hans Welzel)
CONCEITO: comportamento humano vonluntário psiquicamente dirigido a um fim.
ELEMENTOS: 
Voluntariedade (dirigido a um fim)
Dolosos: lesão ao bem jurídico ou exposição a perigo
Culposos: resultado previsível
Exteriorização da vontade
Consciência
CONDUTA – nullum crimen sine conducta
 
 CONDUTA ≠ ATO
 
 comportamento fração da conduta
 descrito no tipo 
 penal
CAUSAS DE EXCLUSÃO:
Caso Fortuito
Força Maior
OBS: ambas geram fatos imprevisíveis ou inevitáveis, impossíveis de evitar ou impedir – Art. 393, p.u, CC.
CONDUTA
CAUSAS DE EXCLUSÃO
Involuntariedade
Estado de inconsciência incompleta (sonambulismo)
Movimentos reflexos (reação automática)
MOVIMENTOS REFLEXOS ≠ AÇÕES EM CURTO CIRCUITO
 Impulso completamente Movimento relâmpago, pro-
fisiológico, DESPROVIDO vocado pela excitação de di-
DE VONTADE versos órgãos, com VONTADE
CONDUTA 
CAUSAS DE EXCLUSÃO
Coação física irresistível (vis absoluta)
Força física externa impossibilitando o coagido de praticar movimentos de acordo com sua vontade. 
CONDUTA
COAÇÃO FÍSICA ≠ COAÇÃO MORAL
FORÇA FÍSICA EXTERNA GRAVE AMEAÇA, RETIRANDO
IMPOSSIBILITANDO O DO COAGIDO A LIBERDADE DE
COAGIDO DE PRATICAR ESCOLHA. PRATICA CONDUTA,
MOVIMENTOS DE ACORDO COM VONTADE VICIADA.
COM SUA VONTADE.
É CONDUZIDO SEM VONTADE
EXCLUI A CONDUTA EXCLUI A CULPABILIDADE
TE LIGA AÍ
CRIME COMISSIVO
E
CRIME OMISSIVO
Direito Penal proibindo algumas condutas, visando proteger bens jurídicos.
	Ex.: matar, subtrair, falsificar, ...
TIPO PROIBITIVO (proíbe)
Direito Penal determinando algumas condutas, visando proteger bens jurídicos.
	Ex.: socorrer, notificar, guardar...
Decorre do próprio tipo penal ou de norma geral.
TIPO MANDAMENTAL (manda)
Ação realizada perfeitamente adequada ao tipo penal incriminador.
Infringe um tipo PROIBITIVO
Art. 155, 297
NO CÓDIGO PENAL, AÇÃO É A REGRA
CRIME COMISSIVO
Não realização da Ação determinada em lei.
Infringe um tipo MANDAMENTAL
DECORRENDO DO TIPO PENAL: Art. 135, 269.
	OMISSIVO PRÓPRIO
DECORRENDO DE NORMA GERAL: Art. 13, §2º.
	OMISSIVO IMPRÓPRIO/IMPURO (dever de agir)
 INDIVÍDUO RESPONDE POR UMA AÇÃO
CRIME OMISSIVO
PRÓPRIA
IMPRÓPRIA
Conduta descrita no TIPO PENAL – ART. 135 – subsunção direta
Conduta descrita em NORMA GERAL – ART. 13, § 2º. – sub. Ind.
DeverGERÉRICO de AGIR
DeverESPECÍFICO de EVITAR
Atingea TODOS
Atinge a AGENTESESPECIAIS
CRIMEDE MERA CONDUTA
CRIME MATERIAL
NÃOADMITE TENTATIVA
ADMITETENTATIVA
OMISSÃO
Na OMISSÃO IMPRÓPRIA o agente precisa:
 - ter conhecimento da situação causadora de perigo
 - ter consciência da sua posição de garantidor
 - ter possibilidade FÍSICA de impedir a ocorrência do resultado
Marco Aurélio, Capitão do Bombeiro em serviço, percebe que Alexandre está morrendo afogado na praia da Litorânea. Mas, por acreditar que não existem motivos para Alexandre não saber nadar, resolve apenas observar, enquanto termina a sua água de côco. Alexandre vem a óbito. Diante do caso concreto, responda: Marco Aurélio responderá por algum crime? Qual?
Ex.:
Marco Aurélio, Capitão do Bombeiro em serviço, percebe que Alexandre está morrendo afogado na praia da Litorânea. Corre para socorrê-lo, mas é impedido de alcançá-lo devido a força das ondas. Alexandre vem a óbito. Diante do caso concreto, responda: Marco Aurélio responderá por algum crime? Qual?
Ex.:
A OMISSÃO NÃO PODE SER IMPUTADA AO ACUSADO, SE O RESULTADO OCORRERIA DE QUALQUER FORMA, MESMO QUE ELE AGISSE. 
TE LIGA AÍ
DOLO (art. 18, I, CP)
CULPA (art. 18, II, CP)
DOLO: vontade consciente dirigida a realizar (ou aceitar realizar) a conduta prevista no tipo penal incriminador.
CULPA: conduta voluntária que realiza um evento ilícito não querido ou aceito pelo agente, mas que lhe era previsível (culpa inconsciente) ou excepcionalmente previsto (culpa consciente) e que podia ser evitado se empregasse a cautela esperada.
CONDUTA – elementos valorativos
NATURAL OU NEUTRO – vontade e consciência
NORMATIVO OU HÍBRIDO – vontade, consciência e consc. da ilicitude
DIRETO – sabe do resultado e busca realizá-lo
INDIRETO – sem resultado certo e determinado
ALTERNATIVO – um ou outro resultado – tanto faz
EVENTUAL – quer um resultado, mas assume o risco do mais grave
CUMULATIVO – progressão criminosa
DE DANO – causar efetiva lesão ao bem jurídico tutelado
DE PERIGO – condutas imprudentes punidas antes do resultado (132)
GENÉRICO – realizar qualquer tipo penal (causalista)
ESPECÍFICO (inócua) – elemento subjetivo do tipo.
GERAL OU SUCESSIVO (erro de tipo) – supondo ter praticado resultado, pratica nova conduta que, agora, o provoca. 
DE PRIMEIRO GRAU – é o dolo direto. Persegue um resultado.
DE SEGUNDO GRAU – abrange efeitos colaterais de verificação praticamente certa para gerar o resultado desejado.
ANTECEDENTE (actio libera in causa), CONCOMITANTE E SUBSEQUENTE - 
DE PROPÓSITO – premeditação (pode agravar a pena)
DE ÍMPETO – sem intervalo entre a cogitação e a execução (privilegiadora ou atenuante)
CONDUTA – DOLO – ESPÉCIES DE DOLO
DOLO DE 2º GRAU
DOLO EVENTUAL
O RESULTADO PARALELOÉ CERTO E NECESSÁRIO.
AS CONSEQUÊNCIAS SECUNDÁRIAS SÃO INERENTES AOS MEIOS ESCOLHIDOS.
O RESULTADO PARALELOÉ INCERTO, EVENTUAL, POSSÍVEL, DESNECESSÁRIO.
AS CONSEQUÊNCIAS SECUNDÁRIAS NÃO ÉINERENTES AO MEIO ESCOLHIDO.
EX:QUEROMATAR UM PILOTO DE AVIÃO. PARA TANTO, COLOCO UMA BOMBA NA AERONAVE.
SEI QUE A EXPLOSÃO NO AR CAUSARÁ A MORTE DOS DEMAIS TRIPULANTES. OU SEJA, A MORTE DOS TRIPULANTES É CONSEQUÊNCIA CERTA E IMPRESCINDÍVEL.
EX:QUERO MATARUM MOTORISTA COM UM TIRO.
A MORTE DOS DEMAIS PASSAGEIROS DO CARRO É UM RESULTADO EVENTUAL, QUE ACEITO COMO POSSÍVEL. OU SEJA, A MORTE DOS PASSAGEIROS É DESNECESSÁRIA AO FIM DESEJADO
IMPRUDENCIA – atua com precipitação
Imprimir velocidade alta em dia de muita chuva
NEGLIGÊNCIA – atua sem precaução
Conduzir veículo com pneus gastos
IMPERÍCIA – sem aptidão técnica
Condutor que troca pedal de freio pelo do acelerador, gerando atropelamento
Obs: podem elas coexistir no mesmo fato.
CONDUTA-CULPA-ELEMENTOS
CONSCIENTE – agente prevê o resultado, mas espera que ele não ocorra, supondo evitá-lo com a sua habilidade – PREVISÃO.
INCONSCIENTE – agente NÃO prevê o resultado, mas era previsível.
PRÓPRIA (culpa propriamente dita) – o agente não quer e nem assume o risco. Dá causa ao resultado pelos elementos da culpa.
IMPRÓPRIA – erro evitável (descriminante putativa – art. 20, § 1º)
CONDUTA – CULPA - ESPÉCIES
CULPA CONSCIENTE
AGENTE PREVÊ O RESULTADO, MAS O AFASTA
DOLO EVENTUAL
AGENTE PREVÊ O RESULTADO E O ASSUME
Ex.: Atirador de elite, que prevê a possibilidade de atingir a vítima de sequestro, mas afasta a ocorrência desse resultado por conta de sua técnica apurada, gerando o evento indesejado.
CULPA CONSCIENTE ≠ DOLO EVENTUAL
CONSCIÊNCIA
VONTADE
TEMPREVISÃO
A VONTADE SE RESUME NUMQUERER
TEM PREVISÃO
A VONTADE SE RESUME EMASSUMIR O RISCO(ACEITAR COMO POSSÍVEL O RESULTADO)
TEM PREVISÃO
OAGENTE NÃO QUER E NEM ACEITA O RESULTADO,ACREDITANDO QUE PODE EVITÁ-LO
SEM PREVISÃO, COM PREVISIBILIDADE
OAGENTE NÃO QUER E NEM ACEITA O RESULTADO
DOLO DIRETO
DOLO EVENTUAL
CULPA CONSCIENTE
CULPA INCONSCIENTE
a modificação do mundo exterior descrita em norma legal vigente
a descrição constante da norma sobre o dever jurídico de agir
a ação esperada do ser humano em face de uma situação de perigo
o comportamento humano
descrito em lei como crime ou como contravenção
a possibilidade prevista em lei do exercício de uma conduta ilícita.
FATO TÍPICO É
conduta, resultado, nexo causal e tipicidade
dolo, nexo de causalidade, resultado e antijuricidade
culpa, resultado, tipicidade e culpabilidade
culpa, dolo, nexo causal e imputabilidade
dolo, nexo causal, tipicidade e potencial consciência da ilicitude
OS ELEMENTOS DO FATO TÍPICO INCLUEM
o resultado
a ação ou a omissão
o dolo ou a culpa
a relação de causalidade
a tipicidade
DENTRE OS ELEMENTOS DO FATO TÍPICO, NÃO SE INCLUI
estado de necessidade
coação moral irresistível
legítima defesa
estrito cumprimento do dever legal
exercício regular do direito
CONSIDERANDO A TEORIA BIPARTIDA DO CRIME, HÁ CRIME QUANDO O SUJEITO ATIVO PRATICA FATO TÍPICO EM FUNÇÃO DE 
as omissões humanas voluntárias
os atos dos seres irracionais
o pensamento e a cogitação intelectual do delito
os atos realizados em estado de inconsciência
os atos produzidos pelas forças da natureza
A RESPEITO DA CONDUTA, COMO ELEMENTO DO FATO TÍPICO, É CORRETO AFIRMAR QUE SÃO RELEVANTES PARA O DIREITO PENAL
Para repelir injusta agressão, atual ou iminente, a direito de outrem, usando moderadamente dos meios necessários
Sob desconhecimento da lei
Em estado de necessidade, ainda que tivesse por dever enfrentar o perigo
Em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária ou policial competente
Em legítima defesa, não respondendo tampouco por eventual excesso doloso ou culposo.
SEGUNDO O CÓDIGO PENAL, NÃO HÁ CRIME QUANDO O AGENTE PRATICA O FATO TÍPICO
Força física irresistível, que pode ser força da natureza ou proveniente da ação de um terceiro.
Movimentos reflexos, sendo resultado imprevisível
Estado de inconsciência, tais como sonambulismo, hipnose, etc.
Embriaguez completa, não proveniente de caso fortuito ou força maior
PODE-SE AFIRMAR QUE HÁ COMPORTAMENTO HUMANO PARA EFEITOS DE CARACTERIZAÇÃO DE FATO TÍPICO NOS CASOS DE
Não há crime sem resultado jurídico
Na teoria finalista da ação, o dolo e a culpa devem ser analisados na antijuricidade
A coação moral irresistível, diferentemente da resistível, afasta a própria conduta e, assim, a tipicidade
Para que seja reconhecida a tipicidade material, basta a simples adequação da conduta ao tipo penal
A superveniência de causa relativamente independente, por si só, produza o resultado, faz com que o agente apenas responda pelo resultado a título de culpa.
CONSIDERANDO OS ELEMENTOS DO FATO TÍPICO, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA
POR SEREM PRESSUPOSTOS DA EXISTÊNCIA DE FATO TÍPICO, CONDUTA E ATO, TECNICAMENTE, EM NADA SE DIFERENCIAM.
 
OS CRIMES OMISSIVOS IMPRÓPRIOS DECORREM DIRETAMENTE DO TIPO PENAL, POR ISSO DIZ-SE QUE SUA SUBSUÇÃO É DIRETA.
OS CRIMES COMISSIVOS POR OMISSÃO POR SEREM CRIMES MATERIAIS NÃO ADMITEM TENTATIVA, RESPONDENDO, O ACUSADO PELO CRIME CONSUMADO, INDEPENDENTE DO SEU RESULTADO.
A TEORIA CAUSALISTA, DIFERENTEMENTE DA FINALISTA, ANALISA O DOLO E A CULPA NA CULPABILIDADE.
O QUE VOCÊ DESEJOU SER ONTEM, ÉS HOJE.
O QUE DESEJAR SER HOJE, SERÁS AMANHÃ.
					 Deus abençoe!
PENSE NISSO

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