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Legislação basica institucional

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DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO BÁSICA INSTITUCIONAL
INSTRUTOR: 1º TEN QOPM ELSON SOUSA RODRIGUES 
 
 CURSO DE FORMAÇÃO DE PRAÇAS
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ART. 1° - O presente Estatuto regula a situação, obrigações, deveres, direitos e prerrogativas dos Policiais-Militares do Pará.
ART. 2° - A Polícia Militar do Pará, instituída para a manutenção da ordem pública e segurança interna do Estado, considerada Força Auxiliar Reserva do Exército é Instituição permanente, organizada com base na hierarquia e disciplina.
Parágrafo Único - A Polícia Militar vincula-se operacionalmente à Secretaria de Estado de Segurança Pública e subordina-se administrativamente ao Governador do Estado.
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ART. 3° - Os integrantes da Polícia Militar, em razão da destinação constitucional da Corporação e em decorrência das Leis vigentes, constituem um categoria especial de servidores públicos estaduais, sendo denominados Policiais-Militares.
§ 1° - Os Policiais-Militares encontram-se em uma das seguintes situações:
I - NA ATIVA:
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a) Os Policiais-Militares de Carreira;
b) Os incluídos na Polícia Militar, voluntariamente, durante os prazos que se obrigam a servir;
c) Os componentes da reserva remunerada da Polícia Militar, quando convocados para o serviço ativo;
d) Os alunos de órgão de formação de Policiais-Militares da ativa.
II - Na Inatividade:
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a) Na reserva remunerada, quando pertencem à Reserva da Corporação e percebem remuneração do Estado, estando sujeitos, ainda, à prestação de serviços na atividade, mediante convocação;
b) Os reformados, quando, tendo passado por uma das situações anteriores, estiverem dispensados definitivamente da prestação de serviço na ativa, continuando, entretanto, a perceber remuneração do Estado.
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§ 2° - Os Policiais-Militares de carreira são os que no desempenho voluntário e permanente do serviço Policial-Militar tem vitaliciedade assegurada ou presumida.
ART. 4° - O serviço Policial-Militar consiste no exercício de atividades inerentes à Polícia Militar e compreende todos os encargos previstos na legislação específica, relacionados com a manutenção da ordem pública e a segurança interna no Estado do Pará.
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ART. 5° - A carreira Policial-Militar é caracterizada pela atividade continuada e inteiramente devotada às finalidades precípuas da Polícia Militar, denominada atividade Policial-Militar.
§ 1° - A carreira de Policial-Militar é privativa do pessoal da ativa. Inicia-se com o ingresso na Polícia Militar e obedece a seqüência de graus hierárquicos.
§ 2° - É privativo de brasileiro nato a carreira de Oficial da Polícia Militar.
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Os Policiais-Militares da reserva remunerada poderão, mediante aceitação voluntária, ser designados para o serviço ativo, em caráter transitório, por proposta do Comandante Geral e ato do Governador do Estado.
ART. 7° - São equivalentes às expressões "na ativa", "da ativa", "em serviço ativo", "em serviço na ativa", "em serviço", "em atividade" e "em atividade Policial Militar", conferidas aos Policiais-Militares no desempenho de cargo, comissão, encargo, incumbência ou missão, serviço ou atividade Policial-Militar ou considerada de natureza Policial-Militar,
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nas Organizações Policiais-Militares da Polícia Militar, bem como em outros órgãos do Governo do Estado ou da União, quando previstos em Lei ou Regulamento.
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CAPÍTULO III - DA HIERARQUIA POLICIAL-MILITAR
E DA DISCIPLINA
ART. 13 - A hierarquia e a disciplina são a base institucional da Polícia Militar, crescendo a autoridade e responsabilidade com a elevação do grau hierárquico.
§ 1° - A hierarquia Policial-Militar é a ordenação da autoridade,
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em níveis diferentes, dentro da estrutura da Polícia Militar, por postos ou graduações. Dentro de um mesmo posto ou graduação, a ordenação faz-se pela
antigüidade nestes, sendo o respeito à hierarquia consubstanciado no espírito
de acatamento à seqüência da autoridade.
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§ 2° - Disciplina é a rigorosa observância e acatamento integral da legislação que fundamenta o organismo Policial-Militar e coordena seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo.
§ 3° - A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstâncias pelos Policiais-Militares em atividade ou na inatividade.
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ART. 14 - Círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre os Policiais-Militares da mesma categoria e tem a finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem, em ambiente de estima e confiança sem prejuízo do respeito mútuo.
ART. 15 - Os círculos hierárquicos e a escala hierárquica na Polícia Militar são os fixados nos parágrafos e quadro seguintes:
§ 1° - Posto é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Governador do Estado e confirmando em Carta Patente.
 
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§ 2° - Graduação é o grau hierárquico da praça, conferido pelo Comandante Geral da Polícia Militar.
§ 3° - Os Aspirantes a Oficial PM e alunos da Escola de
Formação de Policial-Militar são denominados praças especiais.
§ 4° - Os graus hierárquicos inicial e final dos diversos quadros de oficiais e praças, são fixados separadamente, para cada caso, em Lei de Organização Básica da Corporação.
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§ 5° - Sempre que o Policial-Militar da reserva remunerada ou reformado, fizer uso do posto ou graduação, deverá fazê-lo com as abreviaturas respectivas de sua situação.
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ART. 16 - A precedência entre Policiais-Militares da ativa, do mesmo grau hierárquico, é assegurada pela antigüidade no posto ou graduação, salvo nos casos de precedência funcional estabelecida em Lei ou Regulamento.
§ 1° - A antigüidade em cada posto ou graduação é contada a partir da data da assinatura do ato da respectiva promoção, nomeação, declaração ou inclusão, salvo quando estiver taxativamente fixada a outra data.
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Polícia Comunitária
É uma filosofia e estratégia organizacional que proporciona uma nova parceria entre a população e a polícia. Baseia-se n a premissa de que tanto a polícia quanto a comunidade devem trabalhar juntas para identificar, priorizar e resolver problemas contemporâneos tais como crime, drogas, medo do crime, desordens físicas e morais, e em geral a decadência do bairro, com o objetivo de melhorar a qualidade geral da vida na área.
Trojanowicz
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Novo Cenário
 Alteração de políticas e práticas – planejamento estratégico;
 Modificação dos anseios e necessidades dos clientes que estão cada vez mais exigentes e cobram por serviços e produtos de qualidade;
 Alteração no grau e natureza dos crimes – drogas, gangues etc.;
 Sensação de insegurança e impunidade;
 Responsabilidade social – líderes governamentais e comunitários;
 Prevenção > Repressão;
 Policiamento Comunitário como alternativa.
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Estratégias Institucionais para o Policiamento
 Utilização dos recursos (financeiros, poder, autoridade etc.) na redução dos índices de criminalidade;
 Administração dos recursos – administradores policiais;
 Estratégia – Objetivos – Metas – Ações/Atividades;
 Gerenciamento da Rotina;
 Sistema de Gestão para atingir metas envolvendo os três níveis da instituição: Institucional/Estratégico, Tático e Operacional.
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Estratégias Institucionais para o Policiamento
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Gestão pela Qualidade na Segurança
Pública
Estratégias Institucionais para o Policiamento
Os quatro grupos de estratégias – últimos 50 anos
Combate Profissional do Crime ou Policiamento Tradicional;
Policiamento Estratégico;
Policiamento Orientado para o Problema - POP;
Polícia Comunitária.
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Estratégias Institucionais para o Policiamento
Combate Profissional do Crime ou Policiamento Tradicional
Objetivo:
Criar uma força de combate do tipo militar, disciplinada e tecnicamente sofisticada para controlar a criminalidade e resolver os crimes.
Características:
Foco direto sobre o controle do crime sendo a missão central da polícia, e somente da polícia;
Unidades centralizadas e definidas mais pela função do que geograficamente;
Altos investimentos em tecnologia e treinamento.
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Estratégias Institucionais para o Policiamento
Combate Profissional do Crime ou Policiamento Tradicional
Operacionalidade:
Patrulhas motorizadas suplementadas por rádio;
Onipresença e resposta imediata (190).
Valores:
Controle do crime;
Investimentos no treinamento policial;
Aumento do status e da autonomia policial;
Eliminação da truculência policial.
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Estratégias Institucionais para o Policiamento
Combate Profissional do Crime ou Policiamento Tradicional
Pontos fracos:
Limitação em controlar a criminalidade;
Caráter reativo, somente atua quando acionada (190);
Falhas na prevenção;
Falta de análise das causas dos crimes;
Distanciamento entre polícia e comunidade.
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Estratégias Institucionais para o Policiamento
Policiamento Estratégico
Objetivo:
Controle efetivo do crime – acrescentando reflexão e energia à missão básica de controle do crime.
Características:
Administração centralizada;
Reconhece a comunidade como importante instrumento de auxílio, no entanto, a iniciativa de agir continua centralizada na polícia;
Ênfase especial aos crimes cometidos por delinqüentes individuais sofisticados e os delitos praticados por associações criminosas.
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Estratégias Institucionais para o Policiamento
Policiamento Estratégico
Operacionalidade:
Direcionamento das patrulhas nas ruas após pesquisas e estudos;
Incremento de unidades especializadas em investigação.
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Estratégias Institucionais para o Policiamento
Policiamento Orientado para o Problema - POP
Objetivo:
 Melhorar a antiga estratégia do policiamento tradicional, acrescentando reflexão e prevenção.
Características:
Os crimes podem estar sendo causados por problemas específicos e talvez contínuos na comunidade – diagnóstico das causas subjacentes do crime;
O crime pode ser controlado e mesmo evitado por ações que não prisões – restauração da ordem em um local;
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Estratégias Institucionais para o Policiamento
Policiamento Orientado para o Problema - POP
Características:
Aumento das opções de reação ao crime que vão além do patrulhamento, das investigações e detenções;
Implantação de ações preventivas;
Incentivo à comunidade, bem como, a instituições governamentais e não-governamentais a lidarem com problemas e situações que levem a delitos;
Mudanças estruturais – aumento da capacidade de decisão, iniciativa e de resolução de problemas pelos policiais;
Descentralização geográfica e existência de policiais generalistas e capacitados.
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Estratégias Institucionais para o Policiamento
Polícia Comunitária
Objetivo:
Criação de uma parceria eficaz entre a comunidade e a polícia visando a prevenção ao crime e à violência.
Características:
As instituições (família, escola, associações de bairro) são consideradas parceiras importantes da polícia;
Desenvolver comunidades competentes para solucionar seus próprios problemas;
Valorização do ponto de vista da comunidade;
Priorização dos problemas que a comunidade quer que sejam resolvidos.
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Estratégias Institucionais para o Policiamento
Polícia Comunitária
Operacionalidade:
Estreitamento dos contatos com a comunidade – policiamento a pé ou variações (cavalo, ciclopatrulha, quadriciclo);
Desconcentração administrativa/geográfica com a fixação do policial em uma localidade.
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Estratégias Institucionais para o Policiamento
Polícia Comunitária
Inovações:
O objetivo maior vai além do combate ao crime, visa, ainda, a redução do medo, a manutenção da ordem e inclusão de alguns serviços sociais de emergência;
Utilização do conhecimento (método I.A.R.A. ou outro semelhante) na resolução de problemas;
Desconcentração administrativa;
Os policiais deixam de ser especialistas e se tornam generalistas;
O papel da comunidade deixa de ser meramente de alertar a polícia e passar a ser de participante do controle da criminalidade.
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Estratégias Institucionais para o Policiamento
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
A Gestão e as Estratégias (Modelos) de Polícia 
A solução de problemas tem se constituído uma excelente ferramenta, metodologia de trabalho, para a prática do policiamento comunitário.
A polícia tem percebido que não é possível mais fingir que sozinha consegue dar conta de todos os problemas de segurança. A comunidade precisa policiar a si mesma e a polícia pode ajudar a orientar esta tarefa.
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
A Gestão e as Estratégias (Modelos) de Polícia 
Construir Parcerias e Mobilizar as Lideranças Comunitárias
Década de 80 – EUA: polícia + comunidade // programas de redução do medo;
Construção de uma Estratégia de Polícia Comunitária: parceria, fortalecimento, solução de problemas, prestação de contas e orientação para o cliente;
Os membros da comunidade devem estar envolvidos em todas as fases do planejamento do policiamento comunitário;
Aumentar a participação da comunidade por meio de abordagens para reduzir as taxas de ocorrências e o medo do crime através de planejamentos a curto, médio e longo prazo;
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
A Gestão e as Estratégias (Modelos) de Polícia 
Construir Parcerias e Mobilizar as Lideranças Comunitárias
O policiamento comunitário encoraja a prestação de contas, pesquisas e estratégias entre as lideranças e os executores, a comunidade e outras instituições públicas ou privadas;
Os três lados da parceria comunitária: Confiança – Contato com a Comunidade – Comunicação;
Identificação dos atores sociais que atuam nas lideranças comunitárias;
Organizações públicas e privadas e grupos de pessoas (idosos, comerciantes etc.) são atores importantes para iniciar o processo de mobilização social.
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
A Gestão e as Estratégias (Modelos) de Polícia 
Gestão de Serviços na Polícia Comunitária e Polícia Tradicional
O policiamento comunitário tem sido tentado em várias polícias ao redor do mundo, portanto, não existe um programa único para descrevê-lo;
Vai muito além da implantação de policiamento a pé ou de postos de policiamento comunitário. Redefine o papel do policial de combatente para solucionador de problemas e ombudsman do bairro;
Exige uma transformação cultural da polícia;
Busca de uma solução pró-ativa e criativa para equacionar o crime e a desordem: diagrama 5W2H ou 4Q1POC.
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
A Gestão e as Estratégias (Modelos) de Polícia 
DIAGRAMA 5W2H OU 4Q1POC – GERÊNCIA DE UM PLANO DE
AÇÃO
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
A Gestão e as Estratégias (Modelos) de Polícia 
DIAGRAMA 4Q1POC – MODELO DE POLÍCIA COMUNITÁRIA E POLÍCIA TRADICIONAL
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
A Gestão e as Estratégias (Modelos) de Polícia 
DIAGRAMA 4Q1POC – MODELO DE POLÍCIA COMUNITÁRIA E POLÍCIA TRADICIONAL
 Polícia Tradicional Polícia Comunitária
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
A Gestão e as Estratégias (Modelos) de Polícia 
DIAGRAMA 4Q1POC – MODELO DE POLÍCIA COMUNITÁRIA E POLÍCIA TRADICIONAL
			 
				 Polícia Tradicional Polícia Comunitária
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Método I.A.R.A. (S.A.R.A.)
Princípios Básicos do POP
Reconhecer que a ocorrência é freqüentemente o sintoma de um problema;
Policiamento tradicional: ação policial = receitar um analgésico, ou seja, traz alívio temporário mas não resolve o problema;
POP: ação policial = consulta médica aprofundada, ou seja, são utilizadas as informações obtidas a partir do atendimento da ocorrência, de outras fontes, de pesquisas, para terem uma visão clara do problema pesquisando quais causas estão gerando as ocorrências
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Método IARA (SARA)
Polícia Comunitária e o método IARA
Método desenvolvido na década de 70, nos EUA por pesquisadores do projeto Newport News;
Modelo de solução de problemas que pode ser utilizado para lidar com o problema do crime e da desordem;
É de simples compreensão para os líderes comunitários e para os policiais que atuam na atividade fim;
Este método se assemelha ao processo PDCA (amplamente utilizado na administração).
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Método IARA (SARA)
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	 Ciclo PDCA
Ciclo de análise e melhoria, criado por Walter Shewhart, em meados da década de 20 e disseminado para o mundo por Deming;
Ferramenta de fundamental importância para a análise e melhoria dos processos organizacionais e para a eficácia do trabalho em equipe;
Passos:
Plan (planejar): definir metas e métodos para atingir os resultados;
Do (executar): realizar, executar as atividades;
Check (verificar): verificar se o executado está conforme o planejado, ou seja, se a meta foi alcançada;
Act (agir corretivamente): agir de acordo com o avaliado e de acordo com os relatórios, definindo e implementando soluções que eliminem as sua causas.
O PDCA pode ser utilizado na realização de toda e qualquer atividade da organização. Sendo ideal que todos da organização utilizem esta ferramenta de gestão no dia-a-dia de suas atividades. 
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Ciclo PDCA
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Ciclo PDCA
Ciclo PDCA e Metas
Metas para manter:
Podem ser chamadas de “metas padrão’: atender ao telefone sempre antes do terceiro sinal;
O plano para atingir a meta padrão é o Procedimento Operacional Padrão (POP). O conjunto de procedimentos operacionais padrão é o próprio planejamento operacional da empresa;
O PDCA utilizado para atingir metas padrão, ou para manter os resultados num certo nível desejado, pode então ser chamado de SDCA (S de standard).
 Metas para melhorar:
Atingir novas metas ou novos resultados, a “maneira de trabalhar” deve ser modificada, uma ação possível seria modificar os POPs;
Exemplo: reduzir o desperdício de 100 unidades para 90 unidades em um mês ou aumentar a produtividade em 15% até dezembro.
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Método IARA (SARA)
1ª Fase – Identificação do Problema
O que é o problema?
Um grupo de duas ou mais ocorrências que são similares em um ou mais aspectos que causa danos e, além disso, é uma preocupação para a polícia e principalmente para a comunidade;
É qualquer situação que cause alarme, dano, ameaça ou medo, ou que possa evoluir par um distúrbio na comunidade.
As ocorrências podem ser similares em vários aspectos, incluindo:
Comportamento;
Localização;
Pessoas;
Tempo;
Eventos.
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Método IARA (SARA)
1ª Fase – Identificação do Problema
Perguntas que devem ser respondidas para facilitar a seleção de um problema:
É realmente um problema de crime, medo ou desordem?
Como há limite de recursos, o problema é realmente uma prioridade para a comunidade ou deveria ser?
O problema escolhido é pequeno o suficiente para que você possa realmente fazer alguma coisa a respeito, ou ele deveria ser dividido em vários problemas menores? 
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Método IARA (SARA)
1ª Fase – Identificação do Problema
O objetivo desta etapa é conduzir um levantamento preliminar para determinar se o problema realmente existe e se uma análise adicional é necessária;
A quantidade e qualidade das informações obtidas têm impacto decisivo na solução do problema:
A comunidade não faz parte do setor de inteligência da polícia, por isso os líderes comunitários não devem ser cobrados para fazer investigações, mas sim oferecer informações por meio de denúncia anônima ou outra forma que preserve sua segurança;
Outras fontes de informações importantes são os estudos acadêmicos desenvolvidos por instituições policiais e pelas universidades. 
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Método IARA (SARA)
1ª Fase – Identificação do Problema
Diagrama de Fontes de Dados para Identificar o Problema
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Método IARA (SARA)
1ª Fase – Identificação do Problema
Diagrama de Classificação dos Problemas no Policiamento Comunitário
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Método IARA (SARA)
1ª Fase – Identificação do Problema
Diagrama de Classificação dos Problemas no Policiamento Comunitário
Orientações:
Cada quadro deve ser preenchido, no máximo, com 7 problemas mais importantes;
Verificar se os problemas descritos são realmente de crime, medo do crime ou desordem;
Hierarquizar os problemas e definir qual é o problema escolhido para analisá-lo, devido ao limite dos recursos;
Observar se o problema escolhido é realmente pequeno para que se possa fazer algo, ou necessita ser dividido em problemas menores.
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Método IARA (SARA)
1ª Fase – Identificação do Problema
Identificação – Brainstorming
Tipos
Estruturado;
Não estruturado.
Etapas
Construir equipe;
Definir foco e enfoque;
Geração de idéias;
Crítica;
Agrupamento;
Conclusão.
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Método IARA (SARA)
1ª Fase – Identificação do Problema
Identificação – Brainstorming
Escreva a questão em um flip-chart;
Dê alguns minutos de silêncio para geração de idéias; 
Escolha o método: estruturado ou não-estruturado (ou os dois); 
Escreva as idéias no flip-chart exatamente como foi enunciada. Não interprete;
Estimule os participantes a pegar carona nas idéias dos outros;
Não discuta, questione, julgue ou critique as idéias alheias;
Após registrar as idéias, reveja a lista e clarifique o conteúdo;
Permita composições, modificações e eliminações;
Selecione ou priorize as idéias. 
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Método IARA (SARA)
1ª Fase – Identificação do Problema
Priorização - Matriz GUT
Gravidade – impacto do problema sobre coisas, pessoas, resultados etc.
Urgência – relação com tempo disponível ou necessário para resolver o problema.
Tendência – avaliação da tendência de crescimento, redução ou desaparecimento do problema.
Plan1
		Pontos		Gravidade		Urgência		Tendência
		5		Os prejuízos ou dificuldades são extremamente graves		É necessária uma ação imediata		Se nada for feito,
o agravamento será imediato
		4		Muito graves		Com alguma urgência		Vai piorar a curto
prazo
		3		Graves		O mais cedo possível		Vai piorar a
médio prazo
		2		Pouco graves		Pode esperar um pouco		Vai piorar a longo
prazo
		1		Sem gravidade		Não tem Pressa		Não vai piorar ou
pode até melhorar
Plan2
		
Plan3
		
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Matriz GUT
Plan1
		Pontos		Gravidade		Urgência		Tendência
		5		Os prejuízos ou dificuldades são extremamente graves		É necessária uma ação imediata		Se nada for feito, o agravamento será imediato
		4		Muito graves		Com alguma urgência		Vai piorar a curto
prazo
		3		Graves		O mais cedo possível		Vai piorar a
médio prazo
		2		Pouco graves		Pode esperar um pouco		Vai piorar a longo
prazo
		1		Sem gravidade		Não tem Pressa		Não vai piorar ou
pode até melhorar
Plan2
		
Plan3
		
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Método IARA (SARA)
1ª Fase – Identificação do Problema
Priorização - Matriz GUT
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Método IARA (SARA)
2ª Fase – Analisar as Causas Fundamentais
Somente será possível encontrar uma solução para um problema se conhecer perfeitamente a causa do mesmo;
O objetivo da análise é aprender o máximo sobre o problema para poder identificar suas causas;
Uma análise completa envolve a seriedade do problema, todas as pessoas e grupos envolvidos e afetados e todas as causas possíveis do problema, avaliando as respostas e sua efetividade;
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Método IARA (SARA)
2ª Fase – Analisar as Causas Fundamentais
Identificando os danos
Focalizar os danos causados à comunidade;
Pela identificação do comportamento danoso um problema pode ser dividido em problemas menores e mais fáceis de lidar.
Buscando pequenas vitórias
Karl Weick – alguns problemas são tão profundos, estáveis e enraizados que são impossíveis de serem eliminados. Embora uma pequena vitória possa não ser importante, uma série de pequenas vitórias pode ter um impacto significativo no todo do problema.
Eliminar os danos é uma estratégia sensível e realista para reduzir o impacto do problema – “quebrar um problemão em probleminhas”.
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Método IARA (SARA)
2ª Fase – Analisar as Causas Fundamentais
Triângulo para Análise de Problema - TAP
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Método IARA (SARA)
2ª Fase – Analisar as Causas Fundamentais
Triângulo para Análise de Problema - TAP
Geralmente são necessários três elementos para que um problema (crime) possa ocorrer: um agressor, uma vítima e um local;
Parte do trabalho de análise do crime consiste em descobrir, o máximo possível, sobre vítimas, agressores e locais onde existem os problemas pra que haja entendimento sobre o que está provocando e o que deve ser feito;
Se estes três elementos estão presentes repetidamente em um padrão de incidente e acontecem de forma recorrente, remover um desses três elementos pode impedir o padrão ou prevenir futuros danos;
Esta ferramenta permite que policiais dissequem um problema e descubram o que o torna persistente.
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Método IARA (SARA)
2ª Fase – Analisar as Causas Fundamentais
Controle Social Informal
Existem três grupos que podem ajudar ou atrapalhar o esforço para solucionar um problema:
Controladores – agem sobre potenciais agressores prevenindo que estes cometam crimes ou ainda limitando a ação dos mesmos – pais, adultos, professores, patrões, vizinhos,pares etc.;
Guardiões – pessoas ou instituições que podem exercer controle sobre cada lado do TAP, de modo que o crime se torne improvável – pais, vendedores, compradores, departamentos de saúde etc.;
Administradores – pessoas que supervisionam ou administram locais.
A polícia deve procurar por maneiras de promover a efetividade desses três grupos uma vez que eles podem ter autoridade para lidar com o problema.
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Método IARA (SARA)
2ª Fase – Analisar as Causas Fundamentais
Diagrama de Causa e Efeito – Espinha de Peixe – Ishikawa
Etapas para elaboração do diagrama
Identificar todos os problemas existentes, para posterior análise e avaliação, estabelecendo as prioridades de acordo com o tamanho do estrago que cada um deles vem causando;
Identificar o maior número possível das causas geradoras dos efeitos (problemas) detectados, fazendo-o de forma participativa, ou seja, promovendo discussões com os colaboradores e estimulando-os a apresentarem uma tempestade de idéias (brainstorming) que poderão contribuir na solução dos problemas;
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Método IARA (SARA)
2ª Fase – Analisar as Causas Fundamentais
Diagrama de Causa e Efeito – Espinha de Peixe – Ishikawa
Etapas para elaboração do diagrama
Esta é a etapa da montagem do diagrama. À frente (no “bico” do peixe) coloca-se o efeito e nos elementos da espinha colocam-se as causas, de modo a facilitar a visualização de todas as causas do efeito (no policiamento comunitário sugere-se que coloque no máximo 7 causas) e permitir um ataque preciso ao âmago da questão com ferramentas e mecanismos adequados, para eliminar de vez os gargalos e suas fragilidades;
A última etapa consiste em analisar minuciosamente as inúmeras causas de cada efeito encontrado, agrupando-as por categorias, as comumentes conhecidas por 06 EMES: Método, Mão-de-obra, Material, Máquina, Medida e Meio-ambiente. Nas áreas de serviços e processos transacionais utilizam-se como categorias básicas: procedimentos, pessoas, ponto, políticas, medição e meio ambiente. 
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Método IARA (SARA)
2ª Fase – Analisar as Causas Fundamentais
Diagrama de Causa e Efeito – Espinha de Peixe – Ishikawa
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Método IARA (SARA)
2ª Fase – Analisar as Causas Fundamentais
Priorização - Matriz GUT
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Método IARA (SARA)
3ª Fase – Responder 
Desenvolvimento e implementação de respostas/soluções para o problema;
Para desenvolver respostas adequadas, devem ser revistas as descobertas sobre os três lados do TAP e desenvolver soluções criativas que irão lidar com pelo menos dois lados do triângulo;
5 maneiras de lidar com o problema:
Eliminar totalmente o problema;
Reduzir o número de ocorrências geradas pelo problema;
Reduzir a gravidade dos danos;
Lidar melhor com velhos problemas;
Encaminhar o problema para outra autoridade não policial.
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Método IARA (SARA)
3ª Fase – Responder 
Plano de Ação
	
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*
	
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Método IARA (SARA)
3ª Fase – Responder 
Cronograma
	
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Método IARA (SARA)
4ª Fase – Avaliar (indicadores)
A avaliação é importante porque mede a eficácia das ações e fornece mais informações sobre o problema;
Avaliação tradicional: número de prisões, nível de crime relatado, tempo de resposta, redução de taxas, queixas dos cidadãos etc.;
Novos indicadores: redução dos exemplos de vitimização repetidos, redução nos relatos de crimes ou ocorrências, indicadores de bairros, aumento da satisfação do cidadão e redução do medo dos cidadãos relativo ao problema atacado.
Se as respostas implementadas não são efetivas, as informações reunidas durante a etapa de análise devem ser revistas.
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 Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
“Com planejamento cuidadoso e detalhado, pode-se vencer; com planejamento descuidado e menos detalhado, não se pode vencer. A derrota é mais do que certa se não se planeja nada!
Pela maneira como o planejamento antecipado é feito, podemos predizer a vitória ou a derrota.”
Sun Tzu
A Arte da Guerra
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Gestão pela Qualidade na Segurança Pública
Agradeço a presença de todos!!
MÁRIO JOSÉ MARTINS JUNIOR – 1º TEN QOPM
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