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Resumo civil

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Novo Curso de Direito Civil – Parte Geral – Prof. Amanda Barbosa
CAP. II- A CODIFICAÇÃO DO DIREITO CIVIL
O que é um código? É uma lei que busca disciplinar integral e isoladamente uma parte substanciosa do direito positivo. Ou seja, é um processo de organização, que reduz a um único diploma diferentes regras jurídicas da mesma natureza, agrupavas segundo um critério sistemático.	 Com isso, o legislador vê as leis em um corpo ordenado de normas, condensando em um único texto, todo o direito em vigor. Logo, nota-se grande influência da Escola do Direito Natural, que queria tornar realidade a concentração das normas juri dicas em um único corpo legislativo. Vale ressaltar que a codificação não tem pretensões inovadoras.
Quais são as vantagens da codificação?
-Ideia de unificação do Direito vigente em determinado país por um critério uniforme.
-Possibilitou a extinção de regime de leis profusas, das mais variadas espécies, sem qualquer coerência metodológica que caracterize um ordenamento codificado.
-Possibilita a unidade política da nação.
-Tem como grande exemplo o Código Napoleão, que foi promulgado em 1804 mas continua em vigor na sua maior parte, regulando a vida jurídica de um dos povos mais altamente civilizados, influenciando no direito positivo moderno.
-Permite e facilita o estudo sistematizado do direito, fazendo com que ele fique cientificamente organizado, criando uma maior estabilidade nas relações jurídicas.
-Permite a conversão do direito pensado na doutrina para o direito positivado.
Quais são as desvantagens da codificação?
-Savigny: os códigos seriam fossilizações jurídicas, que impedia o desenvolvimento e o curso natural da evolução jurídica. Para eles, o direito deveria viver sempre pela prática e pelo costume, expressão imediata da consciência jurídica popular.
-Gabba: as codificações facilitavam a missão é pretensões dos medíocres, que se julgam dispensados de maiores indagações e da visão do conjunto.
-Saleilles: só atende às exigências da vida social no instante em que é estabelecida.
As leis devem ser feitas para durar, não para serem perpétuas. A interpretação das leis devem respeitar os valores da época em que vive o intérprete.
O antecedente da Codificação do Direito Civil é o Direito Romano, tal qual se apresenta como a conjugação de vários sistemas, em um processo de desenvolvimento que nasce, evolui, atinge o clímax e cai em decadência por volta do ano de 565 d.C.
Mais de 4/5 dos artigos do Código Civil de 1916 são produtos da cultura romana
Na Idade Média a codificação civil era vista como algo menor. Na Idade

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