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AULA 00 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – CEF - 2014 
PROFESSORES CÉSAR FRADE 
Prof. César de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 1
Olá pessoal! 
 
Estamos aqui para apresentar para vocês o Curso de Teoria e Exercícios de 
Conhecimentos Bancários para o concurso da Caixa Econômica Federal – 
2014. 
 
Como todos sabem, essa é uma matéria que sofre modificações mensalmente. 
Portanto, devemos estar sempre estudando para ficarmos em dia com o tema. 
 
O primeiro passo é a minha apresentação, concordam? Vamos a ela. 
 
Meu nome é César de Oliveira Frade, sou funcionário de carreira do Banco 
Central do Brasil – BACEN – aprovado no concurso de 1997. 
 
Sou formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Minas Gerais – 
UFMG. Possuo uma Pós-graduação em Finanças e Mercado de Capitais pelo 
IBMEC, outra em Derivativos para Reguladores na Bolsa de Mercadorias e 
Futuros – BM&F e uma especialização em Derivativos Agrícolas pela Chicago 
Board of Trade – CBOT1. Sou Mestre em Economia2 com ênfase em Finanças na 
Universidade de Brasília e o Doutorado, pela mesma Universidade, está 
faltando apenas a defesa da Tese3, sendo que os créditos já foram concluídos. 
 
Comecei no Banco Central trabalhando com a emissão de títulos da dívida 
pública externa. De 2005 a 2008 fui Coordenador-Geral de Mercado de Capitais 
na Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, auxiliando em 
todas as mudanças legais e infralegais, principalmente aquelas que tinham 
ligação direta com o Conselho Monetário Nacional – CMN. Voltei ao BACEN 
para trabalhar na área de risco com derivativos em um Departamento da área 
de Fiscalização. No início de 2012 fui cedido para a Presidência da República e 
trabalho na Área de Regulação e Concorrência na Secretaria de Aviação Civil. 
 
Sou professor de Finanças, Microeconomia, Macroeconomia, Matemática, 
Sistema Financeiro Nacional, Mercado de Valores Mobiliários, Regulação. 
 
1
 A Chicago Board of Trade - CBOT é a maior bolsa de derivativos agrícolas do mundo. 
2
A dissertação “Contágio Cambial no Interbancário Brasileiro: Uma Análise Empírica” defendida em 2003 foi 
publicada na Revista da BM&F, o paper aceito na Revista Estudos Econômicos e em alguns dos mais importantes 
Congressos de Economia da América Latina – LAMES. Versava sobre o risco sistêmico a ser propagado via mercado 
de câmbio e as contribuições da Câmara de Compensação de Câmbio da BM&F para a mitigação desse risco. 
3
 Tese de Doutorado é um parto e a gestação já está durando alguns anos. Acho que pode ser que ela não saia. 
AULA 00 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – CEF - 2014 
PROFESSORES CÉSAR FRADE 
Prof. César de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 2
Leciono na área de concursos públicos desde 2001, tendo dado aula em mais 
de uma dezena de cursinhos em várias cidades do país, desde presenciais até 
via satélite. 
 
Vamos ao que interessa! Como será o curso? Essa matéria não é das mais 
tranqüilas para se estudar. Temos muita legislação e devemos explorar essas 
Leis e Regulamentos. Tentarei, sempre que possível, “traduzir” o que está 
escrito nos normativos, mas acho que é impossível ministrar essa matéria sem 
que sejam feitas citações e cópias de uma parcela da Legislação. Dividirei a 
matéria em três grandes blocos: as instituições, o mercado e os produtos. 
 
Muita coisa mudou do último edital para esse. Exatamente por isso teremos 
que fazer um curso totalmente novo, tentando abarcar toda a matéria que 
cairá na prova. 
 
Como todos sabem, essa matéria é bastante formal, devido à quantidade 
enorme de normativos. Entretanto, tentarei passá-la a vocês de uma forma 
simples e como se fosse uma conversa informal para que seja possível sua 
compreensão. 
 
Interessante observar que o Edital cita expressamente apenas a parte do CMN 
e não cita os outros Conselhos. Entretanto, ele fala de Seguros, Previdência. 
Acho importante, portanto, que façamos um apanhado, dado que eles podem 
cobrar de forma indireta algumas coisas do CNSP e CNPC. Será uma passagem 
rápida por esses tópicos. 
 
Dessa forma, a “Aula Demonstrativa” mostrará para vocês um pouco do que 
será esse curso. Essa aula servirá para vocês sentirem o “gostinho” dessa 
matéria. Já deixo claro que, em muitos momentos, vocês verão que além da 
matéria não ser muito fácil é um pouco chata também, principalmente a parte 
das instituições. Mas garanto que quando chegarmos na parte do mercado e 
produtos, a matéria ficará muito interessante. 
 
Aula 00 (23/01/2014): Estrutura do Sistema Financeiro Nacional (SFN): 
Conselho Monetário Nacional 
 
AULA 00 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – CEF - 2014 
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Aula 01 (30/01/2014): Estrutura do Sistema Financeiro Nacional (SFN): 
Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários; Conselho de 
Recursos do Sistema Financeiro Nacional – Parte 1 
 
Aula 02 (03/02/2014): Estrutura do Sistema Financeiro Nacional (SFN): 
Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários; Conselho de 
Recursos do Sistema Financeiro Nacional – Parte 2 
 
Aula 03 (06/02/2014): Bancos comerciais; caixas econômicas; cooperativas 
de crédito; bancos comerciais cooperativos; bancos de investimento; bancos 
de desenvolvimento; sociedades de crédito, financiamento e investimento; 
sociedades de arrendamento mercantil; sociedades corretoras de títulos e 
valores mobiliários; sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários; 
bolsas de valores; bolsas de mercadorias e de futuros; sociedades de crédito 
imobiliário; associações de poupança e empréstimo – Parte 1 
 
Aula 04 (10/02/2014): Bancos comerciais; caixas econômicas; cooperativas 
de crédito; bancos comerciais cooperativos; bancos de investimento; bancos 
de desenvolvimento; sociedades de crédito, financiamento e investimento; 
sociedades de arrendamento mercantil; sociedades corretoras de títulos e 
valores mobiliários; sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários; 
bolsas de valores; bolsas de mercadorias e de futuros; sociedades de crédito 
imobiliário; associações de poupança e empréstimo – Parte 2 
 
Aula 05 (13/02/2014): Sistema de pagamentos brasileiro. Sistema Especial de 
Liquidação e Custódia (SELIC); Central de Liquidação Financeira e de Custódia 
de Títulos (CETIP) 
 
Aula 06 (17/02/2014): Exercícios 
 
Aula 07 (19/02/2014): Noções de política econômica, noções de política 
monetária, instrumentos de política monetária, formação da taxa de juros. 
 
Aula 08 (21/02/2014): Mercado de capitais: ações – características e direitos, 
debêntures, diferenças entre companhias abertas e companhias fechadas, 
funcionamento do mercado à vista de ações, mercado de balcão. Mercado 
primário e mercado secundário. 
 
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – CEF - 2014 
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Aula 09 (24/02/2014): Mercado Financeiro – Parte 01 
 
Aula 10 (26/02/2014): Mercado Financeiro – Parte 02 
 
Aula 11 (28/02/2014): Mercado Financeiro – Parte 03 
 
Aula 12 (06/03/2014): Mercado monetário. Mercado de crédito. Mercado de 
câmbio: instituições autorizadas a operar; operações básicas; contratos de 
câmbio – características; taxas de câmbio; remessas; SISCOMEX. 
 
Aula 13 (10/03/2014): Produtos bancários: Programa Minha Casa Minha Vida; 
Crédito Rural – Agronegócio; Microcrédito Produtivo Orientado; Cartões; 
Penhor; Loterias; Financiamento Estudantil (FIES). CorrespondentesBancários 
– Parte 1 
 
Aula 14 (12/03/2014): Produtos bancários: Programa Minha Casa Minha Vida; 
Crédito Rural – Agronegócio; Microcrédito Produtivo Orientado; Cartões; 
Penhor; Loterias; Financiamento Estudantil (FIES). Correspondentes Bancários 
– Parte 2 
 
Aula 15 (14/03/2014): Abertura e movimentação de contas: documentos 
básicos. Pessoa física e pessoa jurídica: capacidade e incapacidade civil, 
representação e domicílio. Cheque: requisitos essenciais, circulação, endosso, 
cruzamento, compensação. 
 
Aula 16 (17/03/2014): Sistema de seguros privados: sociedades de 
capitalização; Previdência Complementar: entidades abertas e entidades 
fechadas de previdência privada. 
 
Aula 17 (19/03/2014): Exercícios 
 
Na parte que irei ministrar teremos 17 aulas e vamos resolver mais de 300 
questões sobre a matéria, sendo mais de 80 questões aplicadas em 2011, 
2012 e 2013. Estaremos trabalhando, SEMPRE, com questões de anos 
anteriores. Mesmo que o conceito já tenha mudado é interessante 
colocarmos como era e alertar para as mudanças recentes. Portanto, 
ressalto que utilizaremos questões passadas com o intuito também de 
ressaltar as mudanças de regras. E, se durante o curso, alguma regra 
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mudar, nos comprometemos a colocar uma aula extra explicando as mudanças 
e ressaltando se ela poderá ser cobrada dessa forma no concurso, pois como 
vocês sabem o SFN é muito dinâmico e, mensalmente, existem mudanças. 
Saliento que as últimas provas dessa matéria foram aplicadas pela FCC e 
CESGRANRIO. No entanto, vou fazer uma coletânea de questões do CESPE 
para comentar. É claro que as questões do CESPE são mais complicadas,mas 
questões de outras bancas também nos ajudam a compreender a matéria. 
 
É muito importante que vocês leiam o Edital e notem a importância dessa 
matéria. Vocês estarão disputando 190 pontos. Desses pontos, 140 se referem 
a Atendimento e Conhecimentos Bancários. Portanto, mais de 50% da prova 
deve ser de Conhecimentos Bancários. 
 
Espero que este curso seja bastante útil a você e que possa, efetivamente, 
auxiliá-lo na preparação para o concurso da Caixa Econômica Federal e na 
conseqüente conquista da tão sonhada vaga. Saliento que as aulas aqui 
postadas estão sendo preparadas para o curso on-line do Ponto dos Concursos. 
As dúvidas serão sanadas por meio do fórum do curso, a que todos os 
matriculados terão acesso. Estarei colocando alguns textos na parte de 
perguntas e respostas. 
 
Para que vocês tenham uma ideia, das provas realizadas em 2011, pelo menos 
80% das questões estavam no curso exatamente como a prova cobrou e o 
mais interessante é que a cada novo curso vamos mudando o enfoque, 
melhorando a comunicação e tornando o texto mais amigável. No entanto, é 
claro que precisamos da ajuda de vocês para que isso ocorra. 
 
As críticas ou sugestões poderão ser enviadas para: 
cesar.frade@pontodosconcursos.com.br 
 
Prof. César Frade 
JANEIRO/2014 
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1. Organograma Resumido do Sistema Financeiro Nacional4 
 
 
 
 
 
 
4
 Na próxima aula será mostrado o Organograma Completo do SFN. Esse servirá apenas para nos situar nesse primeiro momento. 
Conselho Monetário 
Nacional - CMN 
Conselho Nacional de 
Seguros Privados - CNSP 
Conselho Nacional de Previdência 
Complementar - CNPC 
Ministério da 
Fazenda 
Ministério da 
Previdência Social 
Banco Central do 
Brasil - BACEN 
Comissão de Valores 
Mobiliários - CVM 
Superintendência de 
Seguros Privados - 
SUSEP 
Superintendência de Previdência 
Complementar - PREVIC 
Conselho de 
Recursos do 
SFN - CRSFN 
Conselho de 
Recursos do 
SNSP 
Câmara de Recursos 
da Previdência 
Complementar - CRPC 
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Entende-se como órgãos reguladores os Conselhos, ou seja, o Conselho 
Monetário Nacional, o Conselho Nacional de Seguros Privados e o Conselho 
Nacional de Previdência Complementar. 
 
Entende-se como entidades supervisoras o Banco Central do Brasil, Comissão 
de Valores Mobiliários, Superintendência de Seguros Privados e 
Superintendência de Previdência Complementar. Por sua vez, os Conselhos ou 
Câmaras de Recursos são os órgãos recursais de última instância da esfera 
administrativa. 
 
 
2. Conselho Monetário Nacional – CMN 
 
O Conselho Monetário Nacional – CMN foi criado pela Lei 4.595/64 e veio para 
substituir o conselho da SUMOC – Superintendência da Moeda e do Crédito – 
com o objetivo de normatizar o sistema financeiro nacional. 
 
A Legislação dispõe que a criação do CMN se deu “com a finalidade de formular 
a política da moeda e do crédito, objetivando o progresso econômico e social 
do País.” 
 
Na verdade, o CMN é uma reunião que tem como objetivo básico formular as 
mais variadas regras para o desenvolvimento e bom funcionamento do 
Sistema Financeiro Nacional – SFN. 
 
O CMN possui algumas atribuições importantes. No entanto, na prova, é muito 
comum a cobrança literal da Legislação. Exatamente por este motivo, me darei 
o direito de fazer algumas transcrições de trechos importantes para que vocês 
tenham condições ler pelo menos uma vez o que a Legislação informa. 
Entretanto, acho que é muito complexo tentar decorar, principalmente, os 
objetivos e competências. Portanto, com o objetivo de facilitar os estudos e 
para não precisar ficar decorando minha sugestão é que vocês tenham em 
mente aquilo que cada órgão faz de forma geral, pois assim, poderão 
encontrar a resposta correta na questão. 
 
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O CMN é um órgão que legisla sobre assuntos correlatos aos interesses, 
principalmente, de BACEN e CVM, com objetivos claros e definidos em Lei. No 
entanto, cabe a esse Conselho a definição, por meio de Resolução, de onde 
serão permitidas as aplicações de recursos auferidos por seguradoras, 
empresas de capitalização, resseguradoras e previdências privadas, tanto 
abertas quanto fechadas. 
 
Com relação aos objetivos do CMN, a legislação dispõe que: 
 
“Art. 3º A política do Conselho Monetário Nacional objetivará: 
 
I - Adaptar o volume dos meios de pagamento ás reais necessidades 
da economia nacional e seu processo de desenvolvimento; 
 
II - Regular o valor interno da moeda, para tanto prevenindo ou 
corrigindo os surtos inflacionários ou deflacionários de origem interna 
ou externa, as depressões econômicas e outros desequilíbrios 
oriundos de fenômenos conjunturais; 
 
III - Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de 
pagamento do País, tendo em vista a melhor utilização dos recursos 
em moeda estrangeira; 
 
IV - Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, 
quer públicas, quer privadas; tendo em vista propiciar, nas diferentes 
regiões do País, condições favoráveis ao desenvolvimento harmônico 
da economia nacional; 
 
V - Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos 
financeiros, com vistas à maior eficiência do sistema de pagamentos 
e de mobilização de recursos; 
 
VI - Zelar pela liquidez e solvênciadas instituições financeiras; 
 
VII - Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal 
e da dívida pública, interna e externa.” 
 
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A própria Lei 4.595/64 estabelece quais são as competências atribuídas ao 
Conselho Monetário Nacional, conforme transcrito abaixo: 
 
“Art. 4º Compete ao Conselho Monetário Nacional, segundo diretrizes 
estabelecidas pelo Presidente da República: 
I - Autorizar as emissões de papel-moeda as quais ficarão na prévia 
dependência de autorização legislativa quando se destinarem ao 
financiamento direto pelo Banco Central da República do Brasil, das 
operações de crédito com o Tesouro Nacional, nos termos do artigo 
49 desta Lei. 
O Conselho Monetário Nacional pode, ainda autorizar o Banco Central 
da República do Brasil a emitir, anualmente, até o limite de 10% (dez 
por cento) dos meios de pagamentos existentes a 31 de dezembro do 
ano anterior, para atender as exigências das atividades produtivas e 
da circulação da riqueza do País, devendo, porém, solicitar 
autorização do Poder Legislativo, mediante Mensagem do Presidente 
da República, para as emissões que, justificadamente, se tornarem 
necessárias além daquele limite. 
Quando necessidades urgentes e imprevistas para o financiamento 
dessas atividades o determinarem, pode o Conselho Monetário 
Nacional autorizar as emissões que se fizerem indispensáveis, 
solicitando imediatamente, através de Mensagem do Presidente da 
República, homologação do Poder Legislativo para as emissões assim 
realizadas: 
 
II - Estabelecer condições para que o Banco Central da República do 
Brasil emita moeda-papel de curso forçado, nos termos e limites 
decorrentes desta Lei, bem como as normas reguladoras do meio 
circulante; 
 
III - Aprovar os orçamentos monetários, preparados pelo Banco 
Central da República do Brasil, por meio dos quais se estimarão as 
necessidades globais de moeda e crédito; 
 
IV - Determinar as características gerais das cédulas e das moedas; 
 
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V - Fixar as diretrizes e normas da política cambial, inclusive quanto a 
compra e venda de ouro e quaisquer operações em Direitos Especiais 
de Saque e em moeda estrangeira; 
 
VI - Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as 
operações creditícias em todas as suas formas, inclusive aceites, 
avais e prestações de quaisquer garantias por parte das instituições 
financeiras; 
 
VII - Coordenar a política de que trata o art. 3º desta Lei com a de 
investimentos do Governo Federal; 
 
VIII - Regular a constituição, funcionamento e fiscalização dos que 
exercerem atividades subordinadas a esta lei, bem como a aplicação 
das penalidades previstas; 
 
IX - Limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos 
comissões e qualquer outra forma de remuneração de operações e 
serviços bancários ou financeiros, inclusive os prestados pelo Banco 
Central da República do Brasil, assegurando taxas favorecidas aos 
financiamentos que se destinem a promover: 
- recuperação e fertilização do solo; 
- reflorestamento; 
- combate a epizootias e pragas, nas atividades rurais; 
- eletrificação rural; 
- mecanização; 
- irrigação; 
- investimento indispensáveis às atividades agropecuárias; 
 
X - Determinar a percentagem máxima dos recursos que as 
instituições financeiras poderão emprestar a um mesmo cliente ou 
grupo de empresas; 
 
XI - Estipular índices e outras condições técnicas sobre encaixes, 
mobilizações e outras relações patrimoniais a serem observadas pelas 
instituições financeiras; 
 
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XII - Expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem 
observadas pelas instituições financeiras; 
 
XIII - Delimitar, com periodicidade não inferior a dois anos o capital 
mínimo das instituições financeiras privadas, levando em conta sua 
natureza, bem como a localização de suas sedes e agências ou filiais; 
 
XIV - Determinar recolhimento de até 60% (sessenta por cento) do 
total dos depósitos e/ou outros títulos contábeis das instituições 
financeiras, seja na forma de subscrição de letras ou obrigações do 
Tesouro Nacional ou compra de títulos da Dívida Pública Federal, seja 
através de recolhimento em espécie, em ambos os casos entregues 
ao Banco Central do Brasil, na forma e condições que o Conselho 
Monetário Nacional determinar, podendo este: 
a) adotar percentagens diferentes em função; 
- das regiões geo-econômicas; 
- das prioridades que atribuir às aplicações; 
- da natureza das instituições financeiras; 
b) determinar percentuais que não serão recolhidos, desde que 
tenham sido reaplicados em financiamentos à agricultura, sob 
juros favorecidos e outras condições fixadas pelo Conselho 
Monetário Nacional. 
 
XV - Estabelecer para as instituições financeiras públicas, a dedução 
dos depósitos de pessoas jurídicas de direito público que lhes 
detenham o controle acionário, bem como dos das respectivas 
autarquias e sociedades de economia mista, no cálculo a que se 
refere o inciso anterior; 
 
XVI - Enviar obrigatoriamente ao Congresso Nacional, até o último 
dia do mês subsequente, relatório e mapas demonstrativos da 
aplicação dos recolhimentos compulsórios, 
 
XVII - Regulamentar, fixando limites, prazos e outras condições, as 
operações de redesconto e de empréstimo, efetuadas com quaisquer 
instituições financeiras públicas e privadas de natureza bancária; 
 
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XVIII - Outorgar ao Banco Central da República do Brasil o monopólio 
das operações de câmbio quando ocorrer grave desequilíbrio no 
balanço de pagamentos ou houver sérias razões para prever a 
iminência de tal situação; 
 
XIX - Estabelecer normas a serem observadas pelo Banco Central da 
República do Brasil em suas transações com títulos públicos e de 
entidades de que participe o Estado; 
 
XX - Autoriza o Banco Central da República do Brasil e as instituições 
financeiras públicas federais a efetuar a subscrição, compra e venda 
de ações e outros papéis emitidos ou de responsabilidade das 
sociedades de economia mista e empresas do Estado; 
 
XXI - Disciplinar as atividades das Bolsas de Valores e dos corretores 
de fundos públicos; 
 
XXII - Estatuir normas para as operações das instituições financeiras 
públicas, para preservar sua solidez e adequar seu funcionamento 
aos objetivos desta lei; 
 
XXIII - Fixar, até quinze (15) vezes a soma do capital realizado e 
reservas livres, o limite além do qual os excedentes dos depósitos 
das instituições financeiras serão recolhidos ao Banco Central da 
República do Brasil ou aplicados de acordo com as normas que o 
Conselho estabelecer; 
 
XXIV - Decidir de sua própria organização; elaborando seu regimento 
interno no prazo máximo de trinta (30) dias; 
 
XXV - Decidir da estrutura técnica e administrativa do Banco Central 
da República do Brasil e fixar seu quadro de pessoal, bem como 
estabelecer os vencimentos e vantagens de seus funcionários, 
servidores e diretores, cabendo ao Presidente deste apresentar as 
respectivas propostas;XXVI - Conhecer dos recursos de decisões do Banco Central da 
República do Brasil; 
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XXVII - aprovar o regimento interno e as contas do Banco Central do 
Brasil e decidir sobre seu orçamento e sobre seus sistemas de 
contabilidade, bem como sobre a forma e prazo de transferência de 
seus resultados para o Tesouro Nacional, sem prejuízo da 
competência do Tribunal de Contas da União. 
 
XXVIII - Aplicar aos bancos estrangeiros que funcionem no País as 
mesmas vedações ou restrições equivalentes, que vigorem nas 
praças de suas matrizes, em relação a bancos brasileiros ali 
instalados ou que nelas desejem estabelecer - se; 
 
XXIX - Colaborar com o Senado Federal, na instrução dos processos 
de empréstimos externos dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, para cumprimento do disposto no art. 63, nº II, da 
Constituição Federal; 
 
XXX - Expedir normas e regulamentação para as designações e 
demais efeitos do art. 7º, desta lei. 
 
XXXI - Baixar normas que regulem as operações de câmbio, inclusive 
swaps, fixando limites, taxas, prazos e outras condições. 
 
XXXII - regular os depósitos a prazo de instituições financeiras e 
demais sociedades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do 
Brasil, inclusive entre aquelas sujeitas ao mesmo controle acionário 
ou coligadas.” 
 
Este Conselho já teve a sua formação alterada inúmeras vezes. A última 
alteração ocorreu em 1.995 com a Lei 9.069/95 (Lei do Plano Real). Esta 
estabelece que o Conselho Monetário Nacional será composto de apenas três 
membros, quais sejam: 
 
• Ministro da Fazenda – Presidente 
• Ministro do Planejamento 
• Presidente do Banco Central 
 
A Lei ainda coloca as seguintes disposições: 
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“Art. 8º - O Conselho Monetário Nacional, criado pela Lei nº 4595, 
de 31 de dezembro de 1964, passa a ser integrado pelos seguintes 
membros: 
 
I - Ministro de Estado da Fazenda, na qualidade de Presidente; 
II - Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão; 
III - Presidente do Banco Central do Brasil. 
 
§ 1º O Conselho deliberará mediante resoluções, por maioria de 
votos, cabendo ao Presidente a prerrogativa de deliberar, nos casos 
de urgência e relevante interesse, "ad referendum" dos demais 
membros. 
 
§ 2º Quando deliberar "ad referendum" do Conselho, o Presidente 
submeterá a decisão ao colegiado, na primeira reunião que se segui 
àquela deliberação. 
 
§ 3º O Presidente do Conselho poderá convidar Ministros de Estado, 
bem como representantes de entidades públicas ou privadas, para 
participar das reuniões não lhes sendo permitido o direito de voto. 
 
§ 4º O Conselho reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, e, 
extraordinariamente, sempre que for convocado por seu Presidente. 
 
§ 5º O Banco Central do Brasil funcionará como Secretaria Executiva 
do Conselho. 
 
§ 6º O Regimento Interno do Conselho Monetário Nacional será 
aprovado por decreto do Presidente da República, no prazo máximo 
de trinta dias, contados da publicação desta Lei. 
 
§ 7º A partir de 30 de junho de 1994, ficam extintos os mandatos de 
membros do Conselho Monetário Nacional nomeados até aquela 
data.” 
 
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Observe que a Legislação determina que o Conselho Monetário Nacional 
irá se reunir mensalmente5 de forma ordinária e extraordinariamente 
sempre que convocado por seu Presidente. Após a reunião fará a sua 
deliberação por meio da edição de Resoluções. Caso exista um assunto 
que seja urgente e relevante, o Presidente do CMN (Ministro da Fazenda) 
poderá deliberar de forma monocrática6 e, posteriormente, terá que 
submeter sua decisão ao colegiado, para aprovação na reunião 
subsequente. 
 
Portanto, o normativo a ser expedido pelo CMN são as Resoluções. 
Entretanto, como a Secretaria do CMN é atividade do Banco Central, cabe 
a esta autarquia dar publicidade ao ato e, por este motivo que as 
Resoluções são encontradas no sítio do Banco Central e com a assinatura 
de seu Presidente. No entanto, guarde que Resoluções são do CMN e as 
normas do BACEN são as Circulares. 
 
Já sei. Você não entendeu bem o que é fazer o serviço de Secretaria, 
certo? Pois é, como o CMN é, na verdade, uma reunião. Quando os 
ministros chegam nesta reunião, eles precisam ter vários papéis em cima 
da mesa, xerocados para que ela tenha início. Essa reunião precisa ser 
convocada. Os itens a serem discutidos precisam ser enviados para o 
corpo técnico de cada um dos órgãos cujos titulares participam da 
reunião, pois deverá haver uma análise prévia do assunto para que os 
ministros saibam exatamente aquilo que está sendo proposto. 
 
Ou seja, imagine que o Banco Central esteja querendo propor a votação 
de determinado assunto no CMN. Ele deve enviar um voto para a 
Secretaria do CMN com uma certa antecedência (em geral, uma semana). 
Essa Secretaria7 irá distribuir esse voto para as pessoas indicadas pelo 
Ministério da Fazenda e Ministério do Planejamento. Dentro desses 
Ministérios, o corpo técnico que trata daquele assunto específico será 
chamado para dar sua opinião acerca do assunto em questão. Essa 
opinião é sintetizada em um documento que irá para o Chefe da pasta 
 
5
 Não confunda o CMN com o COPOM. As reuniões do CMN são mensais enquanto que o COPOM se reúne a cada 45 
dias. 
6
 Apesar de existir essa regra, não me lembro nenhum normativo em que ela tenha sido utilizada. O normal é a 
convocação de uma reunião extraordinária mesmo que seja pelo telefone. 
7
 No Banco Central, a Secretaria do CMN funciona como se fosse um Departamento do BACEN. Estando ela ligada, 
diretamente, ao Secretário-Executivo da instituição. 
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(Ministro). Dessa forma, esse item é discutido no CMN após as possíveis 
arestas terem sido aparadas pelo corpo técnico. 
 
 
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QUESTÕES PROPOSTAS 
 
Questão 1 
 
(Cesgranrio – Analista – BACEN– 2010) – O Conselho Monetário Nacional é a 
entidade superior do sistema financeiro nacional, NÃO sendo de sua 
competência 
a) estabelecer a meta de inflação. 
b) zelar pela liquidez e pela solvência das instituições financeiras. 
c) regular o valor externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos. 
d) regular o valor interno da moeda, prevenindo e corrigindo surtos 
inflacionários ou deflacionários. 
e) fixar o valor do superávit primário do orçamento público. 
 
 
Questão 2 
 
(Cesgranrio – Analista – BACEN– 2010) – O subsistema normativo do Sistema 
Financeiro Nacional inclui os seguintes órgãos ou entidades: 
a) Conselho Monetário Nacional e Banco Central do Brasil. 
b) Comissão de Valores Mobiliários e Caixa Econômica Federal. 
c) Banco Central do Brasil e Banco do Brasil. 
d) Banco Central do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e 
Social. 
e) Banco do Brasil e Superintendência de Seguros Privados. 
 
 
Questão 3(CESGRANRIO – Economia e Finanças – Casa da Moeda – 2009) – O Sistema 
Financeiro Nacional se subdivide em dois subsistemas: o normativo e o de 
intermediação. Do subsistema normativo fazem parte o(a) 
a) Conselho Monetário Nacional e o Banco Central do Brasil. 
b) Banco Central do Brasil e a Caixa Econômica Federal. 
c) Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico 
e Social. 
d) Superintendência de Seguros Privados e as Bolsas de Valores. 
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e) Comissão de Valores Mobiliários e o Fundo Monetário Internacional. 
 
 
Questão 4 
 
(CESGRANRIO – Técnico: Economia – SEAD/AM – 2005) – Integram o CMN o 
Ministro do(a): 
a) Planejamento, o Ministro da Previdência e o Presidente da CVM. 
b) Fazenda, o Presidente do BNDES e o Presidente do Banco do Brasil. 
c) Fazenda, o Ministro do Planejamento e o Ministro da Previdência. 
d) Fazenda, o Presidente do Banco Central e o Ministro da Previdência. 
e) Fazenda, o Ministro do Planejamento e o Presidente do Banco Central. 
 
 
Questão 5 
 
(CESGRANRIO – Economista Júnior– TRANSPETRO – 2006) – Em relação ao 
sistema financeiro nacional, a composição do seu subsistema normativo 
compreende, além do Conselho Monetário Nacional: 
a) Banco Central do Brasil e Comissão de Valores Mobiliários. 
b) Conselho Nacional de Seguros Privados e Conselho de Gestão da 
Previdência Complementar. 
c) Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários e Superintendência 
de Seguros Privados. 
d) Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários; Superintendência 
de Seguros Privados e Secretaria de Previdência Complementar. 
e) Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários; Superintendência 
de Seguros Privados; Secretaria de Previdência Complementar e Instituto de 
Resseguros do Brasil. 
 
 
Questão 6 
 
(ESAF – BACEN – 2002) – Dentre as atribuições do Conselho Monetário 
Nacional, definidas pela Lei nº 4595/64 e legislações posteriores, não se 
inclui: 
 
a) disciplinar o crédito em todas as suas modalidades. 
b) fixar as diretrizes e normas da política cambial. 
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c) executar a política monetária. 
d)expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas 
pelas instituições financeiras. 
e) disciplinar as atividades das bolsas de valores. 
 
 
Questão 7 
 
(FCC – CVM – Analista – 2003) – O Conselho Monetário Nacional é o órgão 
maior do sistema financeiro, sendo sua competência 
a) desempenhar atividade executiva. 
b) exercer a fiscalização de instituições financeiras. 
c) zelar pela liquidez das instituições financeiras. 
d) supervisionar os serviços de compensação de cheques. 
e) receber depósito compulsório dos bancos. 
 
 
Questão 8 
 
(CESPE – CEF – 2009) – Junto ao CMN funciona a Comissão Consultiva de 
a) Mercado de Títulos e Valores Mobiliários. 
b) Cooperativas de Crédito. 
c) Mercado de Capitais. 
d) Comércio e Indústria. 
e) Serviços Financeiros. 
 
 
Questão 9 
 
(Cespe – Banco do Brasil – 2003–3) – Compete ao Conselho Monetário 
Nacional prescrever os critérios de constituição das sociedades seguradoras, 
das sociedades de capitalização, das entidades de previdência privada aberta e 
dos resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas 
operações. 
 
 
 
 
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Questão 10 
 
(Cespe – Banco do Brasil – 2001) Em 1964, foi instituído o CMN, no contexto 
da reforma bancária realizada por meio da Lei n.º 4.595/1964. À época, o CMN 
era integrado pelo ministro da Fazenda, que o presidia; pelo presidente do BB; 
pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico; por seis 
membros nomeados pelo presidente da República e aprovados pelo Senado 
Federal, escolhidos entre brasileiros de ilibada reputação e notória capacidade 
em assuntos econômico-financeiros, com mandato de seis anos, podendo ser 
reconduzidos. Podiam, ainda, participar das reuniões o ministro da Indústria e 
Comércio e o ministro para Assuntos de Planejamento e Economia. O CMN teve 
sua composição modificada diversas vezes, a última em 1995. Dos seus 
integrantes originais, ainda permanece(m) como membro(s) componente(s) 
 
a) o ministro da Fazenda. 
b) o presidente do BB. 
c) o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, hoje 
denominado Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. 
d) seis membros nomeados pelo presidente da República, após aprovação pelo 
Senado Federal, escolhidos entre brasileiros de ilibada reputação e notória 
capacidade em assuntos econômico-financeiros, atualmente com mandato de 
quatro anos. 
e) o ministro da Indústria e Comércio, hoje denominado ministro do 
Desenvolvimento, Indústria e Comércio. 
 
 
Enunciado para as questões 11 a 15 
 
O Conselho Monetário Nacional é a entidade superior do Sistema Financeiro 
Nacional, tendo por competência 
 
 
Questão 11 
 
(CESPE – Banco do Brasil – 2003-1) – Estabelecer as condições para o 
exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras privadas. 
 
 
 
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Questão 12 
 
(CESPE – Banco do Brasil – 2003-1) – Zelar pela liquidez e pela solvência das 
instituições financeiras. 
 
 
Questão 13 
 
(CESPE – Banco do Brasil – 2003-1) – Adaptar o volume dos meios de 
pagamento às reais necessidades da economia nacional e ao seu processo de 
desenvolvimento. 
 
 
Questão 14 
 
(CESPE – Banco do Brasil – 2003-1) – Regular o valor externo da moeda e o 
equilíbrio do balanço de pagamentos do país. 
 
 
Questão 15 
 
(CESPE – Banco do Brasil – 2003-1) – Regular a execução dos serviços de 
compensação de cheques e outros papéis. 
 
 
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QUESTÕES RESOLVIDAS 
 
Questão 1 
 
(Cesgranrio – Analista – BACEN– 2010) – O Conselho Monetário Nacional é a 
entidade superior do sistema financeiro nacional, NÃO sendo de sua 
competência 
a) estabelecer a meta de inflação. 
b) zelar pela liquidez e pela solvência das instituições financeiras. 
c) regular o valor externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos. 
d) regular o valor interno da moeda, prevenindo e corrigindo surtos 
inflacionários ou deflacionários. 
e) fixar o valor do superávit primário do orçamento público. 
 
Resolução: 
 
O Conselho Monetário Nacional tem inúmeras competências descritas pela Lei 
4.595/64. É, praticamente, impossível decorar todas as suas atribuições do 
CMN e achar que acertará a questão da prova dessa forma. Isto porque você 
não teria que decorar apenas as atribuições do CMN, mas do BACEN e de 
várias outras instituições também. 
 
Portanto, a forma mais simples de você conseguir lidar com essa situação seria 
entender a lógica do CMN. Na verdade, o CMN não executa qualquer tipo de 
ação, o que ele faz é “legislar” sobre os mais diversos aspectos ligados ao 
Sistema Financeiro Nacional. 
 
Observe que na questãoacima há um item dizendo que o CMN fixa o valor do 
superávit primário do orçamento. Na verdade, não é competência do CMN fixar 
esse valor, conforme podemos verificar na Lei 4.595/64. 
 
Sendo assim, o gabarito é a letra E. 
 
Gabarito: E 
 
 
 
 
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Questão 2 
 
(Cesgranrio – Analista – BACEN– 2010) – O subsistema normativo do Sistema 
Financeiro Nacional inclui os seguintes órgãos ou entidades: 
a) Conselho Monetário Nacional e Banco Central do Brasil. 
b) Comissão de Valores Mobiliários e Caixa Econômica Federal. 
c) Banco Central do Brasil e Banco do Brasil. 
d) Banco Central do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e 
Social. 
e) Banco do Brasil e Superintendência de Seguros Privados. 
 
Resolução: 
 
O Sistema Financeiro Nacional é, informalmente, dividido em dois 
subsistemas: Subsistema Normativo e Subsistema de Intermediação. 
 
Nessa aula, eu mostrei para vocês apenas o organograma do Subsistema 
Normativo que é composto dos Conselhos (CMN, CNSP e CNPC) e das 
autarquias (BACEN, CVM, SUSEP e PREVIC). 
 
Sendo assim, o gabarito é a letra A. 
 
Gabarito: A 
 
 
Questão 3 
 
(CESGRANRIO – Economia e Finanças – Casa da Moeda – 2009) – O Sistema 
Financeiro Nacional se subdivide em dois subsistemas: o normativo e o de 
intermediação. Do subsistema normativo fazem parte o(a) 
a) Conselho Monetário Nacional e o Banco Central do Brasil. 
b) Banco Central do Brasil e a Caixa Econômica Federal. 
c) Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico 
e Social. 
d) Superintendência de Seguros Privados e as Bolsas de Valores. 
e) Comissão de Valores Mobiliários e o Fundo Monetário Internacional. 
 
Resolução: 
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Observe que a questão é idêntica à que foi aplicada no Banco Central do Brasil. 
Dessa forma, não temos muito o que comentar, apenas afirmar que tanto 
Conselho Monetário Nacional quanto Banco Central do Brasil fazem parte do 
Subsistema Normativo. 
 
Sendo assim, o gabarito é a letra A. 
 
Gabarito: A 
 
 
Questão 4 
 
(CESGRANRIO – Técnico: Economia – SEAD/AM – 2005) – Integram o CMN o 
Ministro do(a): 
a) Planejamento, o Ministro da Previdência e o Presidente da CVM. 
b) Fazenda, o Presidente do BNDES e o Presidente do Banco do Brasil. 
c) Fazenda, o Ministro do Planejamento e o Ministro da Previdência. 
d) Fazenda, o Presidente do Banco Central e o Ministro da Previdência. 
e) Fazenda, o Ministro do Planejamento e o Presidente do Banco Central. 
 
Resolução: 
 
Desde a criação do Conselho Monetário Nacional, o órgão já passou por várias 
composições distintas. 
 
No entanto, a composição atual foi dada pela Lei de criação do Real que definiu 
que o CMN será composto por três autoridades: Ministro da Fazenda 
(Presidente do CMN), Ministro do Planejamento e Ministro Presidente do Banco 
Central do Brasil. É importante lembrar que apenas no Governo Lula que o 
Presidente do Banco Central foi elevado a status de Ministro de Estado. 
 
Sendo assim, o gabarito é a letra E. 
 
Gabarito: E 
 
 
 
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Questão 5 
 
(CESGRANRIO – Economista Júnior– TRANSPETRO – 2006) – Em relação ao 
sistema financeiro nacional, a composição do seu subsistema normativo 
compreende, além do Conselho Monetário Nacional: 
a) Banco Central do Brasil e Comissão de Valores Mobiliários. 
b) Conselho Nacional de Seguros Privados e Conselho de Gestão da 
Previdência Complementar. 
c) Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários e Superintendência 
de Seguros Privados. 
d) Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários; Superintendência 
de Seguros Privados e Secretaria de Previdência Complementar. 
e) Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários; Superintendência 
de Seguros Privados; Secretaria de Previdência Complementar e Instituto de 
Resseguros do Brasil. 
 
Resolução: 
 
Não sei se vocês notaram, mas a CESGRANRIO adora esse tipo de questão. Ela 
cobra com muita frequência sobre os participantes do subsistema normativo e 
também faz isso com o subsistema de intermediação. 
 
Vamos recordar. Fazem parte do Subsistema Normativo tanto os órgãos 
quanto as autarquias, ou seja, os Conselhos e as autarquias que fiscalizam o 
sistema. Sendo assim, podemos dizer que o Subsistema Normativo é composto 
por CMN, CNSP, CNPC, BACEN, CVM, SUSEP, PREVIC. 
 
Sendo assim, o gabarito, à época, era a letra B. Importante ressaltar que 
CGPC é o antigo nome do que foi transformado em CNPC. 
 
Gabarito: B 
 
 
Questão 6 
 
(ESAF – BACEN – 2002) – Dentre as atribuições do Conselho Monetário 
Nacional, definidas pela Lei nº 4595/64 e legislações posteriores, não se 
inclui: 
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a) disciplinar o crédito em todas as suas modalidades. 
b) fixar as diretrizes e normas da política cambial. 
c) executar a política monetária. 
d)expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas 
pelas instituições financeiras. 
e) disciplinar as atividades das bolsas de valores. 
 
Resolução: 
 
São atribuições do Conselho Monetário Nacional – CMN segundo 
disposição da Lei n° 4.595/64 : 
“I - Autorizar as emissões de papel-moeda as quais ficarão na prévia 
dependência de autorização legislativa quando se destinarem ao 
financiamento direto pelo Banco Central da República do Brasil, das 
operações de crédito com o Tesouro Nacional, nos termos do artigo 
49 desta Lei. 
 
II - Estabelecer condições para que o Banco Central da República do 
Brasil emita moeda-papel de curso forçado, nos termos e limites 
decorrentes desta Lei, bem como as normas reguladoras do meio 
circulante; 
 
III - Aprovar os orçamentos monetários, preparados pelo Banco 
Central da República do Brasil, por meio dos quais se estimarão as 
necessidades globais de moeda e crédito; 
 
IV - Determinar as características gerais das cédulas e das moedas; 
 
V - Fixar as diretrizes e normas da política cambial – grifo meu 
-, inclusive quanto a compra e venda de ouro e quaisquer operações 
em Direitos Especiais de Saque e em moeda estrangeira; 
 
VI - Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades – grifo 
meu - e as operações creditícias em todas as suas formas, inclusive 
aceites, avais e prestações de quaisquer garantias por parte das 
instituições financeiras; 
 
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VII - Coordenar a política de que trata o art. 3º desta Lei com a de 
investimentos do Governo Federal; 
 
VIII - Regular a constituição, funcionamento e fiscalização dos que 
exercerem atividades subordinadas a esta lei, bem como a aplicação 
das penalidades previstas; 
 
IX - Limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos 
comissões e qualquer outra forma de remuneração de operações e 
serviços bancários ou financeiros, inclusive os prestados pelo Banco 
Central da República do Brasil, assegurando taxas favorecidasaos 
financiamentos que se destinem a promover: 
- recuperação e fertilização do solo; 
- reflorestamento; 
- combate a epizootias e pragas, nas atividades rurais; 
- eletrificação rural; 
- mecanização; 
- irrigação; 
- investimento indispensáveis às atividades agropecuárias; 
 
X - Determinar a percentagem máxima dos recursos que as 
instituições financeiras poderão emprestar a um mesmo cliente ou 
grupo de empresas; 
 
XI - Estipular índices e outras condições técnicas sobre encaixes, 
mobilizações e outras relações patrimoniais a serem observadas pelas 
instituições financeiras; 
 
XII - Expedir normas gerais de contabilidade e estatística a 
serem observadas pelas instituições financeiras – grifo meu; 
 
XIII - Delimitar, com periodicidade não inferior a dois anos o capital 
mínimo das instituições financeiras privadas, levando em conta sua 
natureza, bem como a localização de suas sedes e agências ou filiais; 
 
XIV - Determinar recolhimento de até 60% (sessenta por cento) do 
total dos depósitos e/ou outros títulos contábeis das instituições 
financeiras, seja na forma de subscrição de letras ou obrigações do 
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Tesouro Nacional ou compra de títulos da Dívida Pública Federal, seja 
através de recolhimento em espécie, em ambos os casos entregues 
ao Banco Central do Brasil, na forma e condições que o Conselho 
Monetário Nacional determinar, podendo este: 
a) adotar percentagens diferentes em função; 
- das regiões geo-econômicas; 
- das prioridades que atribuir às aplicações; 
- da natureza das instituições financeiras; 
b) determinar percentuais que não serão recolhidos, desde que 
tenham sido reaplicados em financiamentos à agricultura, sob 
juros favorecidos e outras condições fixadas pelo Conselho 
Monetário Nacional. 
 
XV - Estabelecer para as instituições financeiras públicas, a dedução 
dos depósitos de pessoas jurídicas de direito público que lhes 
detenham o controle acionário, bem como dos das respectivas 
autarquias e sociedades de economia mista, no cálculo a que se 
refere o inciso anterior; 
 
XVI - Enviar obrigatoriamente ao Congresso Nacional, até o último 
dia do mês subsequente, relatório e mapas demonstrativos da 
aplicação dos recolhimentos compulsórios; 
 
XVII - Regulamentar, fixando limites, prazos e outras condições, as 
operações de redesconto e de empréstimo, efetuadas com quaisquer 
instituições financeiras públicas e privadas de natureza bancária; 
 
XVIII - Outorgar ao Banco Central da República do Brasil o monopólio 
das operações de câmbio quando ocorrer grave desequilíbrio no 
balanço de pagamentos ou houver sérias razões para prever a 
iminência de tal situação; 
 
XIX - Estabelecer normas a serem observadas pelo Banco Central da 
República do Brasil em suas transações com títulos públicos e de 
entidades de que participe o Estado; 
 
XX - Autoriza o Banco Central da República do Brasil e as instituições 
financeiras públicas federais a efetuar a subscrição, compra e venda 
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de ações e outros papéis emitidos ou de responsabilidade das 
sociedades de economia mista e empresas do Estado; 
 
XXI - Disciplinar as atividades das Bolsas de Valores - grifo 
meu - e dos corretores de fundos públicos; 
 
XXII - Estatuir normas para as operações das instituições financeiras 
públicas, para preservar sua solidez e adequar seu funcionamento 
aos objetivos desta lei; 
 
XXIII - Fixar, até quinze (15) vezes a soma do capital realizado e 
reservas livres, o limite além do qual os excedentes dos depósitos 
das instituições financeiras serão recolhidos ao Banco Central da 
República do Brasil ou aplicados de acordo com as normas que o 
Conselho estabelecer; 
 
XXIV - Decidir de sua própria organização; elaborando seu regimento 
interno no prazo máximo de trinta (30) dias; 
 
XXV - Decidir da estrutura técnica e administrativa do Banco Central 
da República do Brasil e fixar seu quadro de pessoal, bem como 
estabelecer os vencimentos e vantagens de seus funcionários, 
servidores e diretores, cabendo ao Presidente deste apresentar as 
respectivas propostas; 
 
XXVI - Conhecer dos recursos de decisões do Banco Central da 
República do Brasil; 
 
XXVII - aprovar o regimento interno e as contas do Banco Central do 
Brasil e decidir sobre seu orçamento e sobre seus sistemas de 
contabilidade, bem como sobre a forma e prazo de transferência de 
seus resultados para o Tesouro Nacional, sem prejuízo da 
competência do Tribunal de Contas da União. 
 
XXVIII - Aplicar aos bancos estrangeiros que funcionem no País as 
mesmas vedações ou restrições equivalentes, que vigorem nas 
praças de suas matrizes, em relação a bancos brasileiros ali 
instalados ou que nelas desejem estabelecer - se; 
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XXIX - Colaborar com o Senado Federal, na instrução dos processos 
de empréstimos externos dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, para cumprimento do disposto no art. 63, nº II, da 
Constituição Federal; 
 
XXX - Expedir normas e regulamentação para as designações e 
demais efeitos do art. 7º, desta lei. 
 
XXXI - Baixar normas que regulem as operações de câmbio, inclusive 
swaps, fixando limites, taxas, prazos e outras condições. 
 
XXXII - regular os depósitos a prazo de instituições financeiras e 
demais sociedades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do 
Brasil, inclusive entre aquelas sujeitas ao mesmo controle acionário 
ou coligadas.” 
 
Dessa forma, vemos que os itens que aparecem na questão estão dispostos 
nos incisos V, VI, XII e XXI. Assim sendo, o único que não constitui uma 
atribuição do CMN e sim do BACEN é a execução da política monetária, 
conforme disposto no artigo 10 da mesma Lei, incisos IV e V. 
 
Já sei, já sei. Vocês devem estar pensando que é impossível decorar isso para 
a prova e o examinador pode levá-los ao erro. Mas podemos fazer uma 
analogia. 
 
Quando tive aulas de Constitucional (e isso faz muito tempo), o professor da 
matéria disse que, na época, caiam muitas questões dos artigos 21 a 24 da 
Constituição. Se não me falhe a memória são os artigos que falam de 
competência. Meus professores à época me ensinaram que era melhor olhar 
para o verbo e tentar dizer qual era o artigo do que tentar decorá-los e assim 
eu fazia. 
 
Faremos aqui da mesma forma. Lembre-se que na Estrutura do Sistema 
Financeiro, existem diversos Conselhos e esses agentes não são fiscalizadores, 
donos de uma agenda ativa. Eles são Legisladores. Logo, verbos como 
EXECUTAR, FAZER, FISCALIZAR não serão função dos Conselhos. 
 
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Entretanto, verbos como LEGISLAR, REGULAR, BAIXAR NORMAS, FIXAR, 
entre outros constituem, em geral, função dos Conselhos. 
 
Atenção!!! Existem exceções. Para a Política Monetária cabe ao Banco 
Central o dever de Legislar, Formular e Executar. Isso é muito 
importante, principalmente nos dias atuais em que se discutem várias ações do 
BACEN nesse sentido. 
 
Gabarito: C 
 
 
Questão 7 
 
(FCC – CVM – Analista – 2003) – O Conselho Monetário Nacionalé o órgão 
maior do sistema financeiro, sendo sua competência 
a) desempenhar atividade executiva. 
b) exercer a fiscalização de instituições financeiras. 
c) zelar pela liquidez das instituições financeiras. 
d) supervisionar os serviços de compensação de cheques. 
e) receber depósito compulsório dos bancos. 
 
Resolução: 
 
Esse é outro tipo de exercícios bastante comum. Observe os verbos e veja que 
aquele que pode ser competência do CMN é o item “zelar pela liquidez das 
instituições financeiras.” Os verbos supervisionar e exercer não pode mostrar 
função do CMN. Vemos que a resposta é a letra C. 
 
Gabarito: C 
 
 
Questão 8 
 
(CESPE – CEF – 2009) – Junto ao CMN funciona a Comissão Consultiva de 
a) Mercado de Títulos e Valores Mobiliários. 
b) Cooperativas de Crédito. 
c) Mercado de Capitais. 
d) Comércio e Indústria. 
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e) Serviços Financeiros. 
 
Resolução: 
 
Segundo o artigo 7˚ da Lei 4.595/64, funcionam junto ao CMN cinco 
Comissões Consultivas são elas: 
 
a) bancária; 
b) de mercado de capitais; 
c) de crédito rural; 
d) das Instituições Financeiras Públicas Estaduais ou Municipais, que operem 
em crédito rural; e 
e) crédito industrial. 
 
No entanto, pelas regras atuais, essas não são as Comissões Consultivas 
que funcionam junto com o CMN. Essas Comissões foram determinadas na Lei 
4.595/64, assim como os integrantes do CMN. No entanto, as modificações 
tanto dos integrantes quanto das Comissões, foram feitas pela Lei 9.069/95 
que criou o Real e não houve qualquer manifestação de revogação expressa 
desses artigos, mas eles estão revogados. 
 
No entanto, gravem uma coisa. É muito comum que o examinador faça uma 
prova dessa matéria pegando a Lei e perguntando algo que nela está escrito. 
Como a Lei 4.595/64 não mostra, em seu artigo 7º, que houve revogação do 
mesmo, fica complicado para o examinador saber que não funciona daquela 
forma. 
 
A Legislação atual (é essa que vale), determina as seguintes Comissões: 
 
Segundo o artigo 11 da Lei 9.069/95, temos o seguinte: 
 
Art. 11. Funcionarão, também, junto ao Conselho Monetário Nacional, as 
seguintes Comissões Consultivas: 
I - de Normas e Organização do Sistema Financeiro; 
II - de Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros; 
III - de Crédito Rural; 
IV - de Crédito Industrial; 
V - de Crédito Habitacional, e para Saneamento e Infra-Estrutura Urbana; 
VI - de Endividamento Público; 
VII - de Política Monetária e Cambial. 
 
 
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Esse tipo de equívoco é bem mais comum do que você pensa. E a sua 
pergunta é: O que devo fazer? 
 
Duas são as respostas. A primeira é rezar para que não ocorra esse tipo de 
equívoco na sua prova. E a segunda é estude das duas formas e saiba o que 
vale e o que não vale pois se o examinador errar, você deve marcar a que ele 
acha verdadeira para não ficar dependendo do recurso que faremos 
posteriormente. Observe que esse examinador usou a legislação antiga de 
forma equivocada. 
 
Sendo assim, o gabarito oficial é a letra C. 
 
Gabarito: C 
 
 
Questão 9 
 
(Cespe – Banco do Brasil – 2003–3) – Compete ao Conselho Monetário 
Nacional prescrever os critérios de constituição das sociedades seguradoras, 
das sociedades de capitalização, das entidades de previdência privada aberta e 
dos resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas 
operações. 
 
Resolução: 
 
Ao Conselho Monetário Nacional compete a prescrição de constituição das 
instituições financeiras, bolsas de valores, sociedades corretoras e 
distribuidoras de títulos e valores mobiliários, dentre outros. Ou seja, cabe ao 
CMN a regulamentação dos órgãos que são fiscalizados por Banco Central do 
Brasil e Comissão de Valores Mobiliários. 
 
As sociedades seguradoras, sociedades de capitalização, entidades de 
previdência privada aberta e resseguradores são agentes fiscalizados e 
normatizados pela SUSEP. Dessa forma, seus critérios de constituição 
competem ao órgão que normatiza a atuação da Superintendência de Seguros 
Privados, ou seja, o Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP. 
 
Gabarito: E 
 
 
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Questão 10 
 
(Cespe – Banco do Brasil – 2001) Em 1964, foi instituído o CMN, no contexto 
da reforma bancária realizada por meio da Lei n.º 4.595/1964. À época, o CMN 
era integrado pelo ministro da Fazenda, que o presidia; pelo presidente do BB; 
pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico; por seis 
membros nomeados pelo presidente da República e aprovados pelo Senado 
Federal, escolhidos entre brasileiros de ilibada reputação e notória capacidade 
em assuntos econômico-financeiros, com mandato de seis anos, podendo ser 
reconduzidos. Podiam, ainda, participar das reuniões o ministro da Indústria e 
Comércio e o ministro para Assuntos de Planejamento e Economia. O CMN teve 
sua composição modificada diversas vezes, a última em 1995. Dos seus 
integrantes originais, ainda permanece(m) como membro(s) componente(s) 
 
a) o ministro da Fazenda. 
b) o presidente do BB. 
c) o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, hoje 
denominado Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. 
d) seis membros nomeados pelo presidente da República, após aprovação pelo 
Senado Federal, escolhidos entre brasileiros de ilibada reputação e notória 
capacidade em assuntos econômico-financeiros, atualmente com mandato de 
quatro anos. 
e) o ministro da Indústria e Comércio, hoje denominado ministro do 
Desenvolvimento, Indústria e Comércio. 
 
Resolução: 
 
Atualmente, fazem parte do Conselho Monetário Nacional o Ministro da 
Fazenda, o Ministro do Planejamento e o Presidente do Banco Central. No 
entanto, participam da reunião do Conselho, sem direito a voto, alguns 
diretores do Banco Central, o Secretário do Tesouro Nacional, o Secretário de 
Política Econômica do Ministério da Fazenda e os Secretários-Executivos dos 
Ministérios da Fazenda e do Planejamento. Além desses, podem participar da 
reunião Ministros de Estado, bem como representantes de entidades públicas 
ou privadas desde que convidados pelo Ministro da Fazenda na qualidade de 
Presidente do Conselho Monetário Nacional. 
 
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Todas as pessoas que participam do Conselho Monetário Nacional sem direito a 
voto, se reúnem previamente na COMOC – Comitê da Moeda e do Crédito, 
além do Presidente do Banco Central. Neste Comitê, são discutidos 
tecnicamente os itens que serão deliberados no CMN. Normalmente, a COMOC 
ocorre no dia anterior ao CMN. 
 
Gabarito: A 
 
 
 
 
 
Enunciado para as questões 11 a 15 
 
O Conselho Monetário Nacional é a entidade superior do Sistema Financeiro 
Nacional, tendo por competência 
 
Questão 11 
 
(CESPE – Banco do Brasil – 2003-1) – Estabelecer as condições para o 
exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras privadas. 
 
Resolução: 
 
Segundo a Lei 4.595/64, que criou o CMN, sua política objetivará: 
• adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da 
economia nacional e seu processode desenvolvimento; 
• regular o valor interno da moeda, para tanto prevenindo ou corrigindo os 
surtos inflacionários ou deflacionários de origem interna ou externa, as 
depressões econômicas e outros desequilíbrios oriundos de fenômenos 
conjunturais; 
• regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamento 
do País, tendo em vista a melhor utilização dos recursos em moeda 
estrangeira; 
• orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer 
públicas, quer privadas, tendo em vista propiciar, nas diferentes regiões 
do País, condições favoráveis ao desenvolvimento harmônico da 
economia nacional; 
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• propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos 
financeiros, com vistas à maior eficiência do sistema de pagamentos e de 
mobilização de recursos; 
• zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; 
• coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da 
dívida pública, interna e externa. 
 
Conforme podemos ver acima, a questão está ERRADA pois essa não é uma 
atribuição do Conselho Monetário Nacional segundo a Lei 4.595/64. 
 
Gabarito: E 
 
 
Questão 12 
 
(CESPE – Banco do Brasil – 2003-1) – Zelar pela liquidez e pela solvência das 
instituições financeiras. 
 
Resolução: 
 
A Lei 4.595/64 determina os objetivos do CMN. Dentre eles está o seguinte: 
 
• zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; 
 
Dessa forma, podemos ver que a questão está CERTA. 
 
Gabarito: C 
 
 
Questão 13 
 
(CESPE – Banco do Brasil – 2003-1) – Adaptar o volume dos meios de 
pagamento às reais necessidades da economia nacional e ao seu processo de 
desenvolvimento. 
 
Resolução: 
 
A Lei 4.595/64 determina os objetivos do CMN. Dentre eles está o seguinte: 
 
• adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da 
economia nacional e seu processo de desenvolvimento; 
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Dessa forma, podemos ver que a questão está CERTA. 
 
Gabarito: C 
 
 
Questão 14 
 
(CESPE – Banco do Brasil – 2003-1) – Regular o valor externo da moeda e o 
equilíbrio do balanço de pagamentos do país. 
 
Resolução: 
 
A Lei 4.595/64 determina os objetivos do CMN. Dentre eles está o seguinte: 
 
• regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de 
pagamento do País, tendo em vista a melhor utilização dos recursos 
em moeda estrangeira; - grifo meu 
 
Dessa forma, podemos ver que a questão está CERTA. 
 
 
Gabarito: C 
 
 
Questão 15 
 
(CESPE – Banco do Brasil – 2003-1) – Regular a execução dos serviços de 
compensação de cheques e outros papéis. 
 
Resolução: 
 
Segundo os objetivos do CMN disposta na Lei 4.595/64, não está entre eles a 
regulação dos serviços de compensação de cheques e outros papéis. 
 
Dessa forma, a questão está ERRADA. 
 
Gabarito: E 
 
 
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GABARITO 
 
 
1- E 2- A 3- A 4- E 5- B 
6- C 7- C 8- C 9- E 10- A 
11- E 12- C 13- C 14- C 15- E 
 
 
 
 
Galera, 
 
Essa é uma amostra do que será o nosso curso. Espero que tenham gostado, 
pois passaremos algum tempo juntos. Mas tudo por uma boa causa, uma vaga 
no serviço público, uma vaga em uma importante instituição. 
 
Abraços, 
 
César Frade

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