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16/02/2017 1 PLANJAMENTO E TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL FUNDAÇÃO EDUCACIONAL JAYME DE ALTAVILA – FEJAL CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE MACEIÓ – CESMAC CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS -CCET PROF. FERNANDO CARVALHO 2 SEXTA AULA • MISSÃO Apresentar as etapas das construções, enfatizando os principais itens, permitindo aos alunos o conhecimento das etapas e tecnologias nelas aplicadas. • COTIDIANO E FEEDBACK Os questionamentos/avaliações devem ser feitos no inicio do planejamento. 16/02/2017 2 ETAPAS DA CONSTRUÇÃO ETAPAS DE UMA CONSTRUÇÃO 1. Providências Inicias 2. Canteiro de Obras 3. Locação de Obras 4. Serviços de Demolição 5. Movimento de terra e drenagem 6. Fundações; 7. Estruturas; 8. Alvenaria; 9. Instalações; 10. Cobertura; 11. Piso e Revestimento; 12. Esquadrias; 13. Pintura e Acabamento; 14. Impermeabilização; 15. Limpeza e entrega da obra 16/02/2017 3 ETAPAS DE UMA CONSTRUÇÃO ÁGUA FRIA ESGOTOS ÁGUAS PLUVIAIS ÁGUA QUENTE INCENDIO INSTALAÇÕES ELÉTRICA INSTALAÇÕES DE GÁS INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA 16/02/2017 4 �NORMA: NBR 5626 (ABNT). ENTRADA E FORNECIMENTO SISTEMA DE ABASTECIMENTO • Fontes de Captação: Rede Pública Fontes Privadas • Tubulações de alimentação 16/02/2017 5 ENTRADA E FORNECIMENTO MEDIÇÃO INDIVIDUALIZADA � Substituição gradativa das medições coletivas; � Instalação de um hidrômetro no ramal de alimentação de cada unidade; � Combate a inadimplência; � Redução do desperdício de água; � Identificação de vazamentos. 16/02/2017 6 M.I com reservatório superior M.I com reservatórios inferior e superior � Direto, � Indireto, � Hidropneumático � ou Misto. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DIRETA 16/02/2017 7 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INDIRETO SEM BOMBEAMENTO � Utilizado quando a pressão da rede é suficiente para alimentar o reservatório superior; � A vantagem é que a água do reservatório garante o abastecimento interno; SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INDIRETO COM BOMBEAMENTO � Utilizado quando a pressão da rede não é suficiente para alimentar o reservatório superior. 16/02/2017 8 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INDIRETO HIDROPNEUMÁTICO � Requer um equipamento para a pressurização da água; � Custo adicional de energia, manutenção periódica e ; � Necessita de gerador alternativo � Parte da alimentação é feita pela rede e parte pelos reservatórios; � Mais usual e mais vantajoso; SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO MISTA 16/02/2017 9 � EUA e EUROPA (diretamente da rede); � BRASIL ( uso de reservatórios); � Regularização do abastecimento e pressão. � Distribuição indireta sem R.I, altura do R.S < 9,00m; � Distribuição indireta com R.I, e R.S., os pontos de distribuição são alimentados por gravidade. RESERVATÓRIOS RESERVATÓRIOS NO PROJETO ARQUITETÔNICO � Previsão de reservatório ? � Reservatórios com maior capacidade devem ser divididos em vários compartimentos; � Dimensionamento, localização, tipo, capacidade, altura do reservatório, altura do barrilete, etc; � RESERVATÓRIO SUPERIOR; � Localizados na cobertura; � Próximo aos pontos de consumo; � Para reserva maior que 2000 L o reservatório deve ser sobre o telhado; � Evitar o apoio em lajes ou sobre forros; � Para predios ≥ 3 pavimentos, locados sobre a caixa da escada, em função da proximidade com os pilares; � Observar a facilidade de acesso. Abertura de no mínimo 60 cm 16/02/2017 10 TIPOS DE RESERVATÓRIOS � Reservatórios moldados in loco � São os moldados in lovo aqueles executados na obra; � Podem ser de concreto armado, alvenaria ,etc; � São geralmente ou quadrados cilíndrico; � A quantidade de água deve estar de acordo com o dimensionamento de projeto; � NBR 6118 – Projetos de Estruturas de Concreto – Procedimento; � NBR 9575 – Impermeabilização – Seleção e Projeto. V = A x h TIPOS DE RESERVATÓRIOS � Reservatórios industrializados � São construídos de fibrocimento, metal, pvc e fibra de vidro; � PVC ou Fibra de Vidro estão sendo mais utilizados e possuem as vantagens de ter a superfície interna lisa, acumular menos sujeira que os demais, sendo mais higiênicos e tem encaixes mais precisos e facilidade de operação e manutenção; � Os reservatórios devem: ser providos de tampa que impeça a entrada de animais e corpos estranhos; preservar os padrões de higiene e segurança ditados pelas normas; � Recomenda-se um espaço mínimo em torno da caixa de 60 cm, podendo chegar a 45 cm para caixas de até 1000 L; � O reservatório deve ser instalado em base estável, capaz de resistir aos esforços atuantes (em concreto e lisa); � NBR 6118 – 14799 – Reservatório poliolefínico para agua potavel – requisitos; � NBR 14800 - Reservatório poliolefínico para agua potavel – Instalação em obra; 16/02/2017 11 REDE DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA �Alimentador Predial �Barrilete �Coluna �Ramal �Sub -Ramal ALIMENTADOR PREDIAL � Mínimo de ¾” � A NB-92 prevê a vazão mínima para o ramal predial = ao consumo diário divido por 86400 (60x60x24h) e considerando a velocidade máxima de 1 m/s REDE DE DSITRIBUIÇÃO � È o conjunto de canalizações que interligam os pontos de consumo ao reservatório da edificação; � Aconselha-se a fazer uma divisão dos pontos de consumo, buscando o atendimento de uma canalização para banheiros e outra para cozinhas e área de serviços, por exemplo; � Justifica-se esta divisão por dois motivos: canalização mais econômica e uso não simultâneo. 16/02/2017 12 BARRILETE � É o conjunto de tubulações que se origina no reservatório e no qual se derivam as colunas de distribuição; � Pode ser concentrado ou ramificado. � No concentrado os registros de operação ficam restrita a uma única área, facilitando a segurança do sistema. � O tipo ramificado é mais econômico e possibilita uma quantidade menor de tubulações junto ao reservatório, seus registros são mais espaçados e colocados no inicio de cada coluna de distribuição; RAMIFICADOCONCENTRADO COLUNAS, RAMAIS E SUB-RAMAIS � As colunas de distribuição derivam do barrilete e alimentam os ramais dos pavimentos, que por sua vez, alimentam os sub-ramais; � Cada coluna deverá ter um registro de gaveta; � Deve-se evitar coluna exclusiva para válvulas de descarga, principalmente se tiver um aquecedor de água, pois o golpe de ariete danificará o aquecedor; � As tubulaçoes com válvulas de descaga e coluna de distribuição devem ter ventilação; � A ventilação é importante para proteger a tubulação de retrofissionagem e expurgar as bolhas formadas no interior das tubulações; 16/02/2017 13 DISPOSITIVOS CONTROLADORES DE FLUXO � São dispositivos destinados a controlar, interromper e estabelecer o fornecimento da água nas tubulações e nos aparelhos sanitários; � São confeccionados em bronze, ferro fundido, pvc e latão; � Os mais importantes dispositivos, são: � Torneiras; � Misturadores; � Registros de gaveta; � Registros de pressão; � Válvulas de descarga; � Válvulas de retenção; � Válvulas de alívio ou redutoras de pressão INSTALAÇÃO DE REGISTROS � O projetista deve estudar o posicionamento e altura de cada registro; � A altura do registro de gaveta é 1,80 m e o seu detalhamento na parede depende do detalhe isométrico de água fria e quente e das interfaces com o layout do wc; � O registro no box deve ser instalado possibilitando que o usuário possa abrir e fechar, sem se molhar; � A altura ideal dos registros de pressão é de 1,00 a 1,10 m do piso; � A altura do registro de pressão das banheiras dependem das dimensões das banheiras e da altura que o arquiteto escolheu para o posicionamento da mesma.16/02/2017 14 DESENHOS DAS INSTALAÇÕES DESENHOS DAS INSTALAÇÕES 16/02/2017 15 DESENHOS DAS INSTALAÇÕES ALTURA DOS PONTOS � BS-Bacia Sanitária – h=33 cm; � BCA – Bacia Sanitária com caixa acoplada – h=20 cm; � DC – ducha higiênica – h=50 cm; � BI – Bidê – h= 20 cm; � BH – banheira de hidromassagem – h = 30 cm; � CH – chuveiro ou ducha – h = 220 cm; � LV – Lavatório – h = 60 cm; � MIC - Mictório – h = 105 cm; � MLR – Maquina de Lavar Roupa – h= 90 cm; � MLL – Máquina de lavar louças – h = 60 cm; � PIA – Pia - h = 110 cm; � TQ - Tanque – h = 115 cm; � TL – Torneira de Limpeza – h = 60 cm; � TJ – Torneira de jardim – h = 60 cm; � RP - Registro de Pressão – h = 110 cm; � RG – Registro de gaveta – h = 180 cm; � VD – Válvula de descarga – h = 110 cm; 16/02/2017 16 CUIDADOS GERAIS •Serviços executados por profissionais habilitados, com ferramentas apropriadas; •As tubulações aparentes convenientemente fixadas por braçadeiras ou tirantes; •A colocação de tubos de ponta e bolsa feito de jusante para montante, com as bolsas voltadas para o ponto mais alto; •Verifique os materiais antes da instalação; •Nunca utilize peças com falhas ; •Não concretar tubulações dentro de colunas, pilares, vigas ou outros elementos estruturais; •Permitido somente passagens; •Devem ser previstas e aprovadas pelo projetista estrutural 16/02/2017 17 16/02/2017 18 16/02/2017 19 INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE 16/02/2017 20 As presentes instruções serão baseadas na NBR 7198/93 – Projeto e execução de instalações prediais de água quente, que estabelece as exigências mínimas quanto a higiene, segurança, economia e conforto a que devem obedecer as instalações prediais de água quente. COMPONENTES DO SISTEMA DE ÁGUA QUENTE O sistema de água quente é formado pelos seguintes componentes: 1 – Tubulação de água fria para alimentação do sistema de água quente. 2 – Aquecedores, que podem ser de passagem (instantâneos) ou de acumulação. 3 – Dispositivos de segurança. 4 – Tubulação de distribuição de água quente. 5 – Pontos de utilização ( chuveiros, duchas ,pias , lavatórios). 1 2 3 4 5 16/02/2017 21 COMPONENTES DO SISTEMA DE ÁGUA QUENTE COMPONENTES DO SISTEMA DE ÁGUA QUENTE Tubulação de água fria para alimentação do sistema de água quente. Segundo as recomendações da norma NBR 7198, tubulações de água fria que alimentam misturadores não podem estar conectados a barriletes, colunas de distribuição e ramais que alimentam válvulas de descarga. A tubulação de água fria que alimenta as instalações com aquecedores de acumulação devem ser feitas com material resistente a tem peratura máxima admissivel da água quente, que é de 70ºC conforme NBR 7198. 16/02/2017 22 COMPONENTES DO SISTEMA DE ÁGUA QUENTE Aquecedores No mercado podemos encontrar os seguintes tipos de aquecedores: -Aquecedor instantâneo ou de passagem a gás. -Aquecedor instantâneo ou de passagem elétrico. -Aquecedor de acumulação (boiler) a gás. -Aquecedor de acumulação elétrico. -Aquecedor solar. Aquecedor de acumulação a gás AQUECEDORES Aquecedor instantâneo ou de passagem a gás A água fria entra no aquecedor, percorre uma tubulação interna chamada serpentina,, a qual recebe o calor direto da chama do queimador a gás, aquecendo-a instantaneamente a água. Aquecedor de acumulação a gás chaminé regulador de tiragem câmara de combustão capa externa queimador válvula de água e gás entrada de gás entrada de água fria saída de água fria serpentina produtos de combustão chaminé regulador de tiragem câmara de combustão capa externa queimador válvula de água e gás entrada de gás entrada de água fria saída de água fria serpentina produtos de combustão 16/02/2017 23 AQUECEDORES Aquecedor instantâneo ou de passagem elétrico. São os chuveiros elétricos comuns ou as torneiras elétricas de lavatórios e de pias de cozinha. São pouco eficientes e consomem muita energia elétrica. Normalmente são usados para alimentar apenas um ponto de consumo. AQUECEDORES Aquecedor de acumulação (boiler) a gás No sistema de acumulação (boiler) a água fria é levada até o aquecedor ficando armazenada em um tanque para ser aquecida pela chama do queimador. O sistema de aquecedor de acumulação é semelhante a uma panela de pressão. 16/02/2017 24 AQUECEDORES Aquecedor de acumulação elétrico Os aquecedores de acumulação elétrico boiler aquecem a água que fica acumulada em seu tanque. A água acumulada é aquecida por meio do calor gerado pela resistência elétrica. AQUECEDORES Aquecedor Solar Esse tipo de sistema utiliza como fonte de energia para o aquecimento da água o calor do sol. A captação dessa energia é feita por placas coletoras de raios solares colocadas estrategicamente no telhado das casas. Essa placa retém o calor do sol e aquece a água que circula dentro desse sistema . Depois de aquecida a água fica armazenada num aquecedor de acumulação complementar (Boiler) pronta para o uso. 16/02/2017 25 AQUECEDORES Aquecedor Solar INSTALAÇÕES DE ESGOTOS 16/02/2017 26 SISTEMAS INDIVIDUAIS � Cada prédio possui seu próprio sistema de coleta; � A fossa séptica pode ser feita em alvenaria ou pré-fabricada � NBR 7229 – Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos; � NBR 3969 – Tanques sépticos – unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos – Projeto, construção e operação SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTOS � PRINCIPAIS COMPONENTES: � Aparelhos sanitários; � Desconectores ou sifões; � Ralos; � Caixas sifonadas; � Ramal de descarga; � Ramal de esgotos; � Tubos de queda; � Coluna de ventilação; � Subcoletor; � Dispositivos de inspeção (C.I e C.G); � Coletor predial e; � Válvula de retenção 16/02/2017 27 SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTOS � PRINCIPAIS COMPONENTES: � Aparelhos sanitários; � Ramal de descarga; � Desconectores ou sifões; � Ralos; � Caixas sifonadas; � Ramal de esgotos; � Tubos de queda; � Coluna de ventilação; � Subcoletor; � Dispositivos de inspeção (C.I e C.G); � Coletor predial e; � Válvula de retenção SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTOS � As bacias sanitárias devem localizar-se próximas as janelas; � A caixa sifonada, deve ser colocada sempre em posição central às demais peças e protegida; � Instalar o chuveiro em box próprio, em vez de sobre a banheira. 16/02/2017 28 SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTOS � RAMAL DE DESCARGA: É a tubulação que recebe diretamente os efluentes de aparelhos sanitários (lavatório, bidê, BS, etc) � O ramal da bacia sanitária deve ser ligado diretamente a caixa de inspeção ou ao tubo de queda; � Os ramais do lavatório, do bidê, da banheira, do ralo e do tanque devem ser ligados a caixa sifonada; � Os ramais com efluentes de gordura, devem ser ligados as C.G; � NBR 8160 – Dimensionamento das tubulações de esgotos prediais. SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTOS � DESCONECTOR: É um dispositivo dotado de fecho hídrico, destinado a vedar a passagem de gases no sentido oposto ao deslocamento do esgoto. 16/02/2017 29 SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTOS � DESCONECTORES: SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTOS � DESCONECTORES (SIFÃO): 16/02/2017 30 SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTOS � DESCONECTORES: Todos os aparelhos sanitários (vasos sanitários, pias, box de chuveiro) devem possuir desconectores. � Os desconectores podem atender a um aparelho ou a um conjunto de aparelhos de um mesmo ambiente; � Exemplo: a caixa sifonada pode servir como desconector de um box de banheiro, de uma lavatório e de uma banheira. SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTOS � CAIXAS SIFONADA: É uma caixa de forma ciçlíndrica provida de desconector,destinadas a receber efluentes de conjuntos de aparelhos sanitários. 16/02/2017 31 SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTOS � RALOS: Existem dois tipos de ralos (secos e sofonados). � Ralos secos são utilizados para receber águas provenientes do chuveiro, pisos laváveis, áreas externas, terraços, varandas, etc � Ralos sifonados: devem ter fecho hídrico mínimo superior a 50mm e ser dotado de desconector, com grelha na parte superior, destinado a receber águas de lavagem de pisos ou de SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTOS RALOS SECOS RALOS SIFONADOS 16/02/2017 32 • Ralos de saída articuladas: usado para coletar águas servidas de terraços e varandas. Possui a vantagem de facilidade na instalação, prolongamentos e impede o entupimento do sistema de esgotos; • Ralos anti espuma: Bloqueia o retorno do ralo permitindo a captação de água no local onde está instalado. Evita o refluxo de espuma e a cotaminação do ambiente por insetos; • Ralo antiinfiltração: Impede infiltração entre o piso e a caixa sifonada; • Ralo linear: Sua função é captar água servida em sacada, box de banheiros e lavanderias. SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTOS SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTOS � RAMAL DE ESGOTO: Recebe os efluentes dos ramais de descarga. Suas ligações ao subcoletor ou coletor predial devem ser efetuadas por C.I, em pavimentos térreos ou tubo de queda, em pavimentos sobrepostos. 16/02/2017 33 SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTOS � TUBO DE QUEDA: É a tubulação vertical existem nas edificações de dois ou mais pavimentos, que recebe os efluentes dos ramais de esgotos e ramais de descarga. O DN mínimo deve ser 75 mm ou 100 mm para T.Q de B.S SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTOS � TUBO DE QUEDA: 16/02/2017 34 SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTOS � TUBO DE QUEDA: 16/02/2017 35 16/02/2017 36 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS 16/02/2017 37 As presentes instruções serão baseadas na NBR 10844 – Instalações prediais de águas pluviais, que estabelece as exigências mínimas quanto a higiene, segurança, economia e conforto a que devem obedecer as instalações prediais de Águas Pluviais. São os sistemas destinados á coletar as águas provenientes das chuvas e incidente em determinadas áreas da edificação como; � Telhados; � Cobertas; � Pátios; � Terraços; � Lajes. 16/02/2017 38 A principal função deste sistema e conduzir as águas provenientes das chuvas e incidentes na edificação para não ocorrer; Umidade: em climas onde há um grande índice pluviométrico, as águas das chuvas incidentes nas estruturas podem danificar ou degradar fechamentos ou estruturas e até esteticamente em pinturas e revestimentos por causa da umidade; Conforto/ salubridade: evitar que as águas provenientes de telhados ou até incidentes em fachadas entrem na edificação, molhando seu interior; Utilização do entorno da edificação: em determinadas edificações as águas incidentes na edificação podem alagar seu entorno podendo impedir o acesso e tráfego para o edifício. SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS � PARTES CONSTITUINTES DA ARQUITETURA ÁGUA (TELHADO) ÁGUA FURTADA CUMEEIRA BEIRAL DE TELHADO SEM TESTEIRA BEIRAL DE TELHADO SEM TESTEIRA PLATIBANDA 16/02/2017 39 SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS � PARTES CONSTITUINTES DO SISTEMA DE ÁGUAS PLUVIAIS � CALHAS E RUFOS: o objetivo das calhas é coletar as águas da chuva que caem sobre o telhado e encaminha-las aos condutores. Os rufos, tem o objetivo de proteger as paredes expostas(tipo pingadeira) ou evitar infiltrações entre parede e telhado (rufos interno) RUFOS INTERNOS RUFO PINGADEIRA SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS � PARTES CONSTITUINTES DO SISTEMA DE ÁGUAS PLUVIAIS � CALHAS : o objetivo das calhas é coletar as águas da chuva que caem sobre o telhado e encaminha-las aos condutores. � DECLIVIDADE DAS CALHAS: Deve ser a mínima possível e no sentido dos condutores (tubos de queda). A inclinação das calhas de beiral ou platibanda deve ser uniforme e com 0,5 %. As calhas furtadas tem a declividade de acordo com o projeto de arquitetura. 16/02/2017 40 SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS � PARTES CONSTITUINTES DO SISTEMA DE ÁGUAS PLUVIAIS � CALHAS : SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS � TIPOS DE TELHADOS/CALHAS SEÇÕES USUAIS DE CALHAS DISPOSIÇÃO NA COBERTURA 16/02/2017 41 SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS � Para o PRÉ-DIMENSIONAMENTO de calha de seção retangular, confeccionada de chapa galvanizada (tipo mais usado nas edificações por ser de fácil fabricação) é DISPENSÁVEL a aplicação de fórmulas hidráulicas. Tabela 4 - Dimensões da calha em função do comprimento do telhado SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS Tabela 5 - 16/02/2017 42 SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS � Dada a complexidade desses ábacos, e na ausência de um critério rigoroso para o dimensionamento dos condutores verticais, apresenta-se como sugestão para o PRÉ-DIMENSIONAMENTO um critério simplificado, utilizado por alguns projetistas, salvo em casos especiais, e que relaciona a área do telhado com a seção do condutor. Obs.: Para o pré-dimensionamento, fixa-se o diâmetro e determina-se o número de condutores considerando a área máxima de telhado que cada diâmetro pode escoar. Tabela 5 – Área máxima de cobertura para condutores verticais de seção circular SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS � LIGAÇÃO ENTRE CALHAS E CONDUTORES 16/02/2017 43 SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS � CAIXA COLETORA DE ÁGUAS PLUVIAIS � CAIXAS DE INSPEÇÃO: Permite a interligação de coletores e a limpeza e desobstrução das canalizações. Deve ser utilizado sempre que houver mudança de direção. SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS 16/02/2017 44 � CAIXA COLETORA DE ÁGUAS PLUVIAIS � CAIXAS DE AREIA: Utilizada quando ocorre a possibilidade de arraste de lama ou areia pela tubulação. � As caixas devem ter: � Seção circular de 0,60 m; � Seção quadrada de 0,60 m de largura � Profundidade máxima de 1,00 m SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS �CAIXA COLETORA DE ÁGUAS PLUVIAIS � CAIXAS DE ÓLEO E GRAXA: Utiliizada para a separação de águas e óleos de lavagem de veículos, lubrificação de veículos, garagens, etc. SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS 16/02/2017 45 � POSICIONAMENTO DE CALHA EM TELHADO � As calhas devem, sempre que possível, ser fixadas centralmente sob a extremidade da cobertura e o mais próximo desta; � As inclinações das calhas deve ser uniforme, com valor mínimo de 0,5 %, no sentido dos condutores SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS �CONDUTORES EMBUTIDOS E APARENTES � De acordo com a NBR 10844, os coletores podem ser colocados interno e externamente ao edifício; SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS 16/02/2017 46 �SOBREPOSIÇÃO DE TELHADOS � Telhados não devem receber vazões concentradas, mas...; SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS Pode causar: • Umidade no madeiramento de sustentação devido a infiltração no telhado; • O correto seria conduzir as águas até a guia ou calha �COBERTURA HORIZONTAIS DE LAJE � Declividade mínima de 0,5 % para evitar formação de poças; � Ter mais de uma saída; � Dividir a laje em áreas menores para aumentar a quantidade de saídas; � Utilizar ralos hemisféricos; � Impermeabilização da laje (cuidado nas emendas de ralos); � Utilizar “buzinotes” (1 buzinote para cada 13,5 m²); � A desvantagem de usar os buzinotes é que eles ficam pingando nos transeuntes SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS 16/02/2017 47 �UTILIZAÇÃO DE ÁGUA DA CHUVA EM EDIFICAÇÕES � Escassez de água x Inundações; � Redução no consumo de água do edifício; � Contribuição no combate a escassez; � Controlar o escoamento superficial nas vias urbanas; � Utilização em usos domésticos não potáveis ( descargade bacias sanitárias e mictórios, a limpeza de pisos e paredes, rega de jardins, lagagem de veículos e a água de reserva para combate a incêndio); � Não podem ser misturadas as águas de torneiras, filtros, chuveiros e lavatórios; � Devem ser obedecidas as normas sanitárias vigentes; SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS �SISTEMA DE INFILTRAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS � Potencial de contribuir com o controle do escoamento superficial, diminuindo as enchentes; � O edifício sustentável será aquele que conseguir aproveitar a água pluvial e infiltrar o excedente de tal maneira que o sistema de drenagem urbana não receba nenhuma contribuição de água do edifício SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS 16/02/2017 48 INSTALAÇÕES DE GÁS As presentes instruções serão baseadas na NBR 15526/13 – Redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações residenciais e comerciais – Projeto e Execução. Esta norma estabelece os requisitos mínimos exigíveis para o projeto e a execução de redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações residenciais e comerciais que não excedam a pressão de operação de 150 kPa (1,53 Kgf/cm²). 16/02/2017 49 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE GÁS São as estruturas e equipamentos destinadas a fornecer, armazenar, distribuir e processar gases de forma segura e eficiente. Principais Gases Combustíveis •G.L.P. (gás liquefeito do petróleo) •G.N. (gás natural) Tipos de instalação de gases •Central (granel) •Transportável •Encanado Sistemas para guarda de GLP 16/02/2017 50 16/02/2017 51 Modelo de medição centralizada Modelo de medição centralizada com medição individual 16/02/2017 52 Modelo de medição no Pavimento INSTALAÇÕES PREDIAIS DE COMBATE A INCÊNDIO 16/02/2017 53 Estruturação do sistema Estruturação do sistema - equipamentos 16/02/2017 54 16/02/2017 55 SISTEMAS DE HIDRANTES POR GRAVIDADE E BOMBA DE INCENDIO
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