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Abertura de Empresa (Escritório Contábil)

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ABERTURA DE EMPRESA
ESCRITÓRIO CONTÁBIL
SÃO PAULO
2016
LARISSA QUEIROZ – R.A: C901619 
ABERTURA DE EMPRESA
ESCRITÓRIO CONTÁBIL
Trabalho para a obtenção do título de graduação em Ciências Contábeis apresentado à Universidade Paulista – UNIP.
 Orientador: Professor Alexandre Aguiar.
SÃO PAULO
2016
RESUMO
Este trabalho explana um roteiro simplificado de como proceder para dar abertura a um escritório contábil.
A abertura de uma empresa não requer apenas técnica e a força do capital, há um andamento a ser seguido. Este andamento, refere-se à parte burocrática necessária para a abertura formal do empreendimento.
Além dos procedimentos básicos que todas as empresas devem seguir para serem constituídas, dependendo do seu ramo de atividade, podem surgir alguns procedimentos específicos a serem cumpridos.
O roteiro a seguir, por mais que contenha informações precisas e atualizadas, é genérico. Nos itens, você acompanhara “passo a passo” para o registro de escritórios contábeis. 
ABSTRACT
This work explains a simplified road map of how to open an accounting office.
Opening a business requires not only technical and strong capital, there is a procedure and needs to be followed. The procedure refers to the bureaucratic part necessary for the formal opening of the enterprise.
In addition to the basic procedures that all companies must follow to be constituted, depending on your industry, you may encounter some specific procedures to be long.
The script below, for more that contains accurate and updated information, is generic. In items you can follow “step by step” for the recording of accounting offices. 
SUMÁRIO
Introdução	7
1. Consulta Prévia	8
2. Registro do Contrato Social ou Requerimento Empresário	8
3. Cartório e Conselho Regional de Contabilidade	8
4. Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ)	9
4.1. Preenchimento de documentos de solicitação de atos perante o CNPJ	9
4.2. Transmissão dos documentos preenchidos	10
4.3. Recibo de entrega	10
4.4. Consulta da situação da solicitação	10
4.5. Pesquisa prévia	10
4.6. Formalização da solicitação e documentação necessária	10
5. Cadastro de Contribuintes Mobiliários (CCM)	11
6. Prefeitura – Inscrição Municipal	12
6.1. Documentos Necessários	12
6.2. Procedimentos e taxas adicionais à Inscrição Municipal	12
7. Previdência Social	13
8. Aparato Fiscal	13
9. Caixa Econômica	13
10. Enquadramento Sindical Patronal	14
11. Conselho Regional de Classe Profissional (CRC)	15
12. Licenças	16
12.1. Licença ou Alvara de Funcionamento	16
12.2. Quais são os Documentos Exigidos para Obtenção do Alvará?	16
12.3. Qual a penalidade a quem não possui o Alvará de Funcionamento?	16
12.4. Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros - (AVCB)	17
13. Simples Nacional	17
13.1. Contexto do simples nacional	17
13.2. Alíquotas do simples nacional	17
13.3. Quem pode solicitar o enquadramento?	17
13.4. Quem não pode solicitar a opção no simples nacional?	17
13.5. Atividades permitidas no simples nacional	18
13.6. Tabela do simples nacional	18
13.7. Período e prazo para solicitar a opção no simples nacional	19
13.8. Como Solicitar o Enquadramento no Simples Nacional	19
14. Anuidades	20
Considerações Finais	21
Referências	22
Anexos	24
Anexo A - Requerimento para Registro e Alteração de Dados Cadastrais de Pessoa Jurídica.	24
Anexo B - Modelo de Contato Social	25
Anexo C - Tabela Simples Nacional (Atividade de Contabilidade)	32
Anexo D – Tabela Simples Nacional (Alíquotas)	33
Anexo E – Tabela de Anuidade do Contabilista	34
Anexo F – Tabela de Anuidade Escritório Sociedade	35
INTRODUÇÃO
O presente trabalho aborda a respeito de abertura de empresa, mais concretamente sobre escritório contábil.
O objetivo deste trabalho, é fazer com que determinados indivíduos laicos na legislação, possam entender com um roteiro simplificado de como proceder para dar abertura a um empreendimento.
Está organizado em quatorze capítulos, e cada um, aborda um determinado “passo a passo”, alguns possuem subitens, que foram colocados para facilitar a compreensão do leitor.
A metodologia utilizada para obter estas informações, foi através de sites, e de contadores e advogados que dominam o determinado assunto.
CONSULTA PRÉVIA
Antes de iniciar a abertura de sua empresa você deve consultar a situação dos sócios, pesquisarem o nome da futura empresa, pedir o boletim informativo do imóvel onde o negócio irá funcionar carta de habite-se, consultar licenças necessárias, enfim, tomar uma série de providências para não travar o processo de abertura do seu empreendimento.
É bom lembrar que a partir da abertura, o seu negócio vai precisar manter em dia os tributos e obrigações. Algumas atividades exigem licenças e registros especiais e específicos (Ambiental Saúde Municipal ou Estadual, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária etc.). Checar o Novo Código Civil – que proíbe de manter sociedade entre pessoas casadas pelos regimes de Comunhão Universal de Bens ou Separação Obrigatória de Bens.
Portanto, ter o acompanhamento de um profissional da Sana Contabilidade é uma medida segura e eficiente para o bom andamento do negócio e para a correta definição do tipo de empresa e melhor forma de tributação.
REGISTRO DO CONTRATO SOCIAL OU REQUERIMENTO EMPRESÁRIO
Contrato entre os sócios é o instrumento que regerá a empresa, mostrando as responsabilidades, direitos e deveres de seus membros e de terceiros. Algumas cláusulas são obrigatórias, outras facultativas. O Contrato Social também faz referência aos dados cadastrais da empresa e das pessoas que compõem a sociedade, bem como as atividades que serão desenvolvidas pela mesma. Um contrato de Sociedade Simples Limitada é registrado no Cartório de Pessoas Jurídicas, mais próximo de sua Jurisdição. Já o Requerimento de Empresário é o documento que substitui o contrato social para o tipo de empresa Empresário.
CARTÓRIO E CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE
Depois de preenchido o contrato social e o requerimento, no caso de abertura de escritório contábil, o responsável deverá comparecer ao CRC (Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRCSP) é o órgão que registra, fiscaliza e desenvolve atividades para a valorização da profissão contábil), em mão deverá ter duas vias do requerimento modelo padrão do CRC SP e as vias originais do instrumento de contrato social mais uma cópia simples. Ressaltamos, ainda, que as vias deverão estar devidamente assinadas por todos os sócios e testemunhas e com os respectivos vistos em todas as folhas, sendo assim, se iniciará o processo de registro, o órgão tem por sua obrigação analisar o contrato social e o requerimento, caso os mesmos estejam de acordo, o CRC gerará um protocolo, para assim, dar continuidade ao processo de registro.
 O segundo passo, deverá ser feito no cartório, onde deverá ser levado o Requerimento assinado pelo representante legal da sociedade, e original e cópia(s) do contrato social, visados por advogado, com a indicação do nome e número de inscrição na respectiva Seccional da OAB, dispensado o Visto quando se tratar de Microempresa. O cartório se encarrega de avaliar os últimos requisitos (as assinaturas dos sócios deverá ter firma reconhecida em cartório), estando de acordo ele registrará a empresa.
Por fim, o ultimo passo se deve a retornada ao CRC, para que gere um CRC para o registro de sociedade (lembrando que cada sócio deverá conter o seu próprio registro no CRC, pois o que será gerado refere-se somente a empresa).
CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA (CNPJ)
O CNPJ compreende as informações cadastrais das entidades de interesse das administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
O CNPJé um cadastro expedido pela Receita Federal. As entidades domiciliadas no Brasil, inclusive as pessoas jurídicas equiparadas pela legislação do Imposto sobre a Renda, estão obrigadas a inscrever no CNPJ todos os seus estabelecimentos localizados no Brasil ou no exterior, antes do início de suas atividades. Sem o CNPJ, a empresa está impedida de abrir conta bancária, realizar compras de fornecedores, emitirem nota fiscal, participar de licitações, obterem alvará e os demais registros. 
Procedimento do contribuinte:
 4.1. Preenchimento de documentos de solicitação de atos perante o CNPJ
As solicitações de inscrição de primeiro estabelecimento (matriz) serão efetuadas com o preenchimento e envio dos seguintes documentos: Ficha cadastral da Pessoa Jurídica; Quadro de Sócios e Administradores, e Ficha Específica, quando a requerente estiver localizada em unidade federada ou município conveniado.com a utilização do aplicativo Coleta Web.
Transmissão dos documentos preenchidos
Para transmitir os documentos preenchidos, o contribuinte deverá clicar no menu "Finalizar Preenchimento" no aplicativo Coleta Web.
Recibo de entrega 
Após a transmissão efetuada com sucesso, o aplicativo gravará o Recibo de Entrega, que deverá ser impresso, em 1 via, na opção "Preparar Página para Impressão" do aplicativo Coleta Web.
Consulta da situação da solicitação
O número constante do recibo de entrega (número do recibo / número de identificação) servirá como código de acesso, que permitirá ao contribuinte consultar o andamento do seu pedido na página da RFB na Internet, opção "Consulta da Situação do Pedido de CNPJ enviado pela Internet”. 
Pesquisa prévia
O sistema realizará automaticamente pesquisa prévia que resultará em pendências ou não.
Havendo pendências, serão indicadas para consulta, impressão e resolução pelo contribuinte.
Não havendo pendências, o sistema disponibilizará para impressão o Documento Básico de Entrada no CNPJ (DBE) ou Protocolo de Transmissão, que conterá o número do recibo/número de identificação e informará o endereço da unidade cadastradora para onde o contribuinte deverá encaminhar a documentação necessária.
Formalização da solicitação e documentação necessária
A solicitação será formalizada pela remessa, por via postal, pela entrega direta ou por outro meio aprovado pela RFB, à unidade cadastradora de jurisdição do estabelecimento (indicada após a conclusão da Pesquisa Prévia), dos seguintes documentos:
Quando a própria pessoa física responsável perante o CNPJ assinar o DBE ou Protocolo de Transmissão:
- DBE ou do Protocolo de Transmissão;
- Quadro de Sócios e Administradores - QSA;
- Cópia autenticada do documento de identificação do signatário;
- Cópia autenticada do ato constitutivo da matriz devidamente registrado no órgão competente,
- Cópia autenticada da Declaração de Enquadramento, no caso de inscrição de Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP).
Para a finalização do processo, os documentos devem ser entregue a Receita Federal, aguardando o seu retorno, para assim, retirar o CNPJ. Lembrar-se que a documentação para a abertura do CNPJ deve ser entregue na Receita Federal da Jurisdição da empresa. 
CADASTRO DE CONTRIBUINTES MOBILIÁRIOS (CCM)
O CCM (CADASTRO DE CONTRIBUINTES MOBILIÁRIOS) é o cadastro da Secretaria de Finanças do Município de São Paulo, onde são registrados os dados cadastrais de todos os contribuintes de tributos mobiliários do Município. 
Os contribuintes de tributos mobiliários, são as pessoas físicas que exercem uma atividade econômica na forma de trabalho pessoal, sem relação de emprego (profissionais autônomos), e todas as pessoas jurídicas.
Os tributos municipais dividem-se em tributos imobiliários e tributos mobiliários. Tributos imobiliários são aqueles cuja incidência está relacionada com a propriedade de imóveis, tais como o IPTU e o ITBI.
Tributos mobiliários são, por exclusão, os tributos que não têm sua origem relacionada a imóveis. Basicamente os tributos mobiliários são o ISS e as taxas pelo exercício do poder de polícia (taxas de fiscalização). 
Considerando-se que estamos nos referindo a escritório contábil, o cadastro no CCM, será um número de inscrição para o recolhimento de Tributos mobiliários, ou seja, recolhimento do ISS (Imposto Sobre Serviço).
PREFEITURA – INSCRIÇÃO MUNICIPAL
A inscrição municipal é o cadastramento junto à Prefeitura gera ao contribuinte um número de Inscrição Municipal que sempre deve permanecer indicado no Alvará de Localização e funcionamento, visível a todos na sede da empresa. A inscrição é obrigatória a todas as pessoas jurídicas estabelecidas nos municípios brasileiros cujas atividades configurem hipótese de incidência de tributos municipais, estendendo-se a órgãos da Administração Pública, empresas individuais, condomínios, associações, sindicatos e cartórios.
Com base no número de Inscrição Municipal, é possível à municipalidade fiscalizar e controlar melhor o pagamento de tributos sob sua responsabilidade, principalmente em relação ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). Assim, a Inscrição Municipal permite que o prestador de serviço emita notas fiscais de forma legal, possibilita a obtenção de certidões negativas obrigatórias para participação em licitações e auxilia o governo a diminuir a sonegação tributária.
6.1. Documentos Necessários
Podem variar de município para município, sendo comum a exigência dos mesmos documentos exigidos para emissão de CNPJ e Inscrição Estadual pela Receita Federal do Brasil e pela Secretaria de Estado de Fazenda do estado onde está o município.
6.2. Procedimentos e taxas adicionais à Inscrição Municipal
Após o deferimento da solicitação de Inscrição Municipal, ainda há outro passo a ser dado para regularização do negócio: o titular da empresa deve entrar em contato com os órgãos municipais de licenciamento para obtenção do Alvará de Localização e Funcionamento, obrigatório para todas as empresas. Este documento tem por objetivo facilitar a fiscalização do Município em relação à localização de estabelecimentos comerciais, industriais e de prestação de serviços, bem como sobre o seu funcionamento em observância à legislação.
A obtenção do Alvará de Localização e Funcionamento depende de recolhimento de Taxa de Fiscalização Localização e Funcionamento - TFLF. Importante ressaltar que em alguns casos, a depender do tipo de atividade, também podem ser exigidos outros documentos como Alvará Sanitário e Laudo do Corpo de Bombeiros.
PREVIDÊNCIA SOCIAL
Após a concessão do alvará de funcionamento, a empresa já está apta a entrar em operação. No entanto, ainda faltam duas etapas fundamentais para seu funcionamento. A primeira é o cadastro da Previdência Social, independente da empresa possuir funcionários.
Para contratar funcionários, é preciso arcar com as obrigações trabalhistas sobre eles. Ainda que seja um único funcionário, ou apenas os sócios inicialmente, a empresa precisa estar cadastrada na Previdência Social e pagar os respectivos tributos. Assim, o representante deverá dirigir-se â Agência da Previdência de sua jurisdição para solicitar o cadastramento da empresa e seus responsáveis legais. O prazo para cadastramento da empresa e seus responsáveis legais. O prazo para cadastramento é de 30 dias após o início das atividades.
APARATO FISCAL
Agora resta apenas preparar o aparato fiscal para que seu empreendimento entre em ação. Será necessário solicitar a autorização para impressão das notas fiscais e a autenticação de livros fiscais. Isso é feito na prefeitura de cada cidade. Empresas que pretendam dedicar-se às atividades de indústria e comércio deverão ir à Secretaria de Estado da Fazenda. No caso do Distrito Federal, independente do segmento de atuação da empresa, esta autorização é emitida pela Secretaria de Fazenda Estadual.
Uma vez que o aparato fiscal esteja pronto e registrado, sua empresa pode começar a operar legalmente. Antes, no entanto, certifique-se que tudo ocorreu bem durante os procedimentosanteriores. Se estiver tudo certo, basta tocar o seu negócio adiante.
CAIXA ECONÔMICA
 Toda a empresa deve ter cadastro na Caixa Econômica Federal para depositar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviços – FGTS sobre a remuneração paga aos seus empregados. O cadastro também é exigido para emissão do Certificado de Regularidade do FGTS que habilita a empresa a:
Participar de licitações públicas;
Prestar serviços ou realizar transação comercial com empresas públicas ou de economia mista;
Obter empréstimos ou financiamentos junto a órgãos públicos ou a instituições oficiais de crédito;
Alterar o ato constitutivo ou registrar o distrato social quando for necessário comprovar a inexistência de dívidas tributárias.
Para realizar o cadastro, é necessário adquirir o Certificado Digital no Padrão ICP – Brasil em certificadora relacionada no endereço eletrônico <http://icp-brasil.certisign.com.br/>.
O valor desse certificado pode variar em função da respectiva validade e da entidade certificadora livremente escolhida pelo empreendedor.
De posse do Certificado Digital, o empreendedor deve realizar o cadastro no endereço eletrônico <www.caixa.gov.br/fgts/conectividade_social_ICP.asp>.
As informações prestadas nesse cadastro serão assinadas eletronicamente com o Certificado Digital.
O cadastro habilita a empresa a emitir o Certificado de Regularidade com o FTGS, no endereço eletrônico da Caixa Econômica Federal, a depositar o FGTS e a prestar informações à Previdência Social.
ENQUADRAMENTO SINDICAL PATRONAL
A Contribuição Sindical é obrigatória para todas as empresas da categoria econômica, independentemente de seu porte, enquadramento ou número de empregados (Art 578/579 CLT).
Será recolhida de uma só vez ao ano e calculada de acordo com o capital social da empresa, registrado na JUCESP (Art 580 CLT), sendo que não depende do número de empregados ou ser associada a entidade. Recolhimento matriz – artigo 580, inciso III da CLT. A lei é clara ao prever o mecanismo de cálculo da contribuição sindical, qual seja, um valor proporcional ao capital social.
Para empresas já constituídas, o recolhimento ocorre no mês de janeiro de cada ano. Entretanto, para as empresas constituídas após o mês de janeiro: no mês que registrar a empresa nos órgãos públicos. 
O sindicato patronal representa a empresa, ou seja, busca e luta por benefícios e em manter a sobrevivência das empresas e a mão de obra qualificada empregada. Assim, o Sindimotor é o sindicato especializado que desde 2002 negocia as convenções coletivas (negociações para todo o setor), representa o setor nos dissídios coletivos, além de cobrar do governo condições e benefícios para a categoria. 
Já o sindicato dos empregados, representa os trabalhadores e pleiteia cada vez mais	vantagens	só	para	um	lado. Portanto,	para fechamento de uma convenção coletiva de trabalho ou instauração de dissídio coletivo é necessário que os dois sindicatos negociem juntos, para que haja equilíbrio e a convenção seja benéfica tanto para a empresa quanto para o empregado.
CONSELHO REGIONAL DE CLASSE PROFISSIONAL (CRC)
Os Conselhos de Fiscalização das profissões regulamentadas, exercem uma função que lhes é delegada pelo Poder Público. Logo são considerados uma "autarquia especial ou corporativa", pois são dotados da função de fiscalizar os membros de determinadas categorias profissionais, na defesa da sociedade. Diz-se que tal atribuição lhes é delegada, pois originalmente a fiscalização das profissões é uma atribuição da União, prevista na Constituição Federal, a qual pode ser delegada.
Para tanto somente gozam destas prerrogativas os Conselhos criados por lei federal, para atuarem assim como um braço auxiliar do Estado e são dotados de personalidade jurídica de direito público e as anuidades são consideradas obrigatórias que, se não forem pagas poderão ser executadas na via judicial e o profissional que deixar de pagá-la, corre o risco de não ter mais permitido sua atuação profissional.
Portanto, para fiscalizar cada profissão, foi criado um Conselho Federal com sede em Brasília e, existem Conselhos Regionais em todos os Estados e todos eles estão sob fiscalização contábil e financeira do Tribunal de Contas da União, por força do inciso II do artigo 71 da Constituição Federal. 
LICENÇAS 
12.1. Licença ou Alvara de Funcionamento
O Alvara é uma licença concedida pela Prefeitura ou secretarias municipais de habitação, permitindo a localização e o funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais, agrícolas, prestadores de serviços, bem como de sociedades, instituições, e associações de qualquer natureza, vinculadas a pessoas físicas ou jurídicas.
12.2. Quais são os Documentos Exigidos para Obtenção do Alvará?
- Cópia de Notificação- Recibo do Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU- referente ao imóvel objeto do requerimento.
-Planta aprovada com respectivo “Habite-se”, ou Auto de Vistoria, ou Auto de Conclusão ou Certificado de Conclusão.
12.3. Qual a penalidade a quem não possui o Alvará de Funcionamento?
A ocupação do imóvel sem Auto de Licença de Funcionamento ou Alvará de Funcionamento sujeitará o infrator à multa , renovável a cada 30 (trinta) dias até a regularização da situação ou o efetivo encerramento da atividade, nos termos da Lei nº 8.001, de 24 de dezembro de 1973, atualizado pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, na forma estabelecida na legislação municipal pertinente.
Em se tratando de uso não permitido no local, a multa corresponderá a R$ 2.687,00 (dois mil, seiscentos e oitenta e sete reais), atualizado pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, na forma estabelecida na legislação municipal pertinente.
Constatada a falta de afixação do Auto de Licença de Funcionamento ou do Alvará de Funcionamento, os proprietários ou responsáveis pelos edifícios serão notificados para corrigirem a omissão no prazo máximo de 30 (trinta) dias, sob pena de aplicação da multa prevista na Lei nº 8.432, de 8 de setembro de 1976, atualizado pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, na forma estabelecida na legislação municipal.
12.4. Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros - (AVCB)
Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (A. V. C. B.): é o documento emitido pelo Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Estado de São Paulo (CBPMESP) certificando que, durante a vistoria, a edificação possuía as condições de segurança contra incêndio.
13. SIMPLES NACIONAL
 13.1. Contexto do simples nacional
O Simples Nacional é um programa do governo federal que visa simplificar a burocracia das empresas. As empresas enquadradas no programa possuem as rotinas e obrigações mensais facilitadas, além de uma carga tributária reduzida e unificada (um imposto único).
Alíquotas do simples nacional
Embora o programa proponha uma guia única de imposto, as alíquotas diferem de acordo com a atividade exercida. As alíquotas iniciais variam de 4,5% até 16,93% sobre o valor bruto faturado. 
Cada atividade permitida no Simples Nacional está enquadrada dentro de 1 dos 6 anexos do programa. Por este motivo, é possível que uma empresa que possua mais de uma atividade tenha que pagar diferentes alíquotas de imposto.
Quem pode solicitar o enquadramento?
Empresas com atividades permitidas.
Micro e pequenas empresas (ME) e Empresas de pequeno porte (EPP).
Empresas que não possuam débitos em aberto com o Governo.
Quem não pode solicitar a opção no simples nacional?
Empresas que possuam faturamento que exceda a R$ 3,6 milhões no ano calendário ou no anterior.
Empresas que possuam um ou mais sócios com participação superior a 10% em empresa de Lucro Presumido ou Lucro Real e a soma do faturamento de todas as empresas não ultrapasse R$ 3,6 milhões;
Empresas com um dos sócios com mais de uma empresa optante pelo Simples e a soma dos faturamentos de todas suas empresas ultrapassa R$3,6 milhões
Empresas que possuam pessoa jurídica (CNPJ) como sócio;
Empresas que participam como sócias em outrassociedades;
Empresas que estão em débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa;
Empresas que possuam filial ou representante de Empresa com sede no exterior;
Empresas que são: Cooperativas (salvo as de consumo), sociedades por ações (S/A), ONGs, Oscip, bancos, financeiras ou gestoras de créditos / ativos;
Empresas que são resultantes ou remanescentes de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 anos-calendário anteriores.
Atividades permitidas no simples nacional
As empresas optantes pelo simples nacional devem conferir a lista das atividades permitidas na Tabela Simples Nacional. A tabela pode ser encontrada no site a seguir: <https://www.contabilizei.com.br>. 
No anexo deste trabalho, encontra-se a pagina que discrimina que a atividade de contabilidade pode ser enquadrada neste regime.
Tabela do simples nacional
O Simples Nacional é composto por 6 tabelas. Cada tabela exemplifica o tipo de atividade exercida, e possui as faixas de alíquotas. São elas: 
Tabela 1 Simples Nacional: Comércio
Tabela 2 Simples Nacional: Indústria
Tabela 3 Simples Nacional: Prestadores de Serviço
Tabela 4 Simples Nacional: Prestadores de Serviço
Tabela 5 Simples Nacional: Prestadores de Serviço
Tabela 6 Simples Nacional: Prestadores de Serviço
O escritório contábil, por exercer apenas a atividade de contabilidade, enquadrasse na tabela 3 (presente nos anexos).
Período e prazo para solicitar a opção no simples nacional
Durante o mês de Janeiro (solicitar até 29/01), e se a solicitação for deferida, sua empresa estará no Simples Nacional com efeitos a partir de 01/01.
Como Solicitar o Enquadramento no Simples Nacional 
Acesse o site do Simples Nacional;
Passe o mouse em cima “Simples Serviço” / “Opção”;
Selecione a opção: “Usando o código de acesso” Caso você não tenha o Código de Acesso ou precise alterá-lo ou se esqueceu, Clique Aqui;
Para criar ou alterar seu Código de Acesso, deverá informar: o CNPJ da empresa e o CPF do responsável pela empresa perante a Receita Federal;
Insira o número do recibo de entrega da declaração do IRPF (Caso o responsável pela empresa seja isento de declaração do IRPF, a Receita Federal solicita o número do título de eleitor e data de nascimento);
Será gerado um código de acesso;
Passe o mouse em cima “Simples Serviço” / “Opção”;
Selecione a opção "Solicitação da Opção pelo Simples Nacional", clicando na chave;
Insira as informações CNPJ, CPF, Código de acesso e caracteres;
Surgira uma caixa com alguns requisitos, caso esteja de acordo, clique em “Sim”;
Clique em “Aceito”;
Clique em "Iniciar Verificação";
Clique em "Salvar";
Acompanhe o resultado: Resultado Positivo da opção, significa que o enquadramento ocorreu com êxito. Entretanto, se der qualquer outro resultado significa que sua empresa está com pendências nos órgãos públicos e, portanto, o enquadramento ao Simples Nacional ainda não foi realizado.
ANUIDADES
Para um profissional da área contábil, denominar-se contador, e para pratique o oficio da profissão em qualquer modalidade de serviço ou atividade contábil, o contador ou técnico em contabilidade deve ter "Registro Definitivo Originário" no CRC com jurisdição sobre o seu domicílio. Para a obtenção do registro, cada profissional da área contábil deve prestar o Exame de Suficiência. Caso seja aprovado, para manter o titulo, o contabilista deve pagar uma taxa anual ao conselho regional de contabilidade. 
Para que uma empresa de contabilidade se origine, é necessário que ambos os sócios possuam esse registro, e formalizando a empresa, a mesma também possuirá um registro, sendo ele, diferenciado dos sócios. Sendo assim, os sócios também deveram pagar a anuidade referente ao registro da sociedade. As tabelas de anuidade do contabilista e do escritório de sociedade encontram-se nos anexos. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste trabalho, foram apresentados os procedimentos necessários para a abertura de uma empresa, de tal forma que podemos observar o excesso de burocracia para a execução dos tais procedimentos. 
Sendo assim, procure um Contador, pois estes profissionais estão habituados com a burocracia, executando assim, o trabalho com mais eficiência e em prazos menores. Entretanto, se você prefere executar a normatização por conta própria, este roteiro o auxiliará.
REFERÊNCIAS
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RD>. Acessado em: 14 de maio de 2016.
ANDRADE, Roberto Marcio. “Como abrir uma empresa: passo a passo para tirar as ideias do papel”. Disponível em: <https://blog.contaazul.com/como-abrir-uma-empresa/>. Acessado em: 17 de maio de 2016.
LABORAL. “Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).” Disponível em: <http://www.laboral.com.br/servicos/item/133-auto-de-vistoria-do-corpo-de-bombeiros-avcb>. Acessado: 17 de maio de2016.
Prefeitura de São Paulo – Finanças e Desenvolvimento. “Cadastro de Contribuintes Mobiliários”. Disponível em: <http://www.prefeitura.sp.gov/cidade/secretaria/finanças/
serviços/ccm/>. Acessado em 17 de maio de 2016.
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Sindilojas. “Sindicato Patronal”. Disponível em: <http://sindilojas-sp.org.br/contribuicao-sindical-patronal/>. Acessado em: 17 de maio de 2016.
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Soluzioneze. “Alvará de Funcionamento Eletrônico – Prefeitura de São Paulo”. Disponível em: <http://soluzionecontabil.com.br/tabelas-praticas/alvara-de-funcionamento-eletronico-prefeitura-de-sao-paulo>. Acessado em: 17 de maio de 2016.
TORRES, Vitor. “Como Solicitar o Enquadramento do Simples Nacional”. Disponível em: <https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/como-solicitar-enquadrem
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Simples Nacional. “O que é o Simples Nacional”. Disponível em: <http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/>. Acessado em: 18 de maio de 2016.
Portal Tributário. “Tabelas do Simples Nacional”. Disponível em: <http://www.portaltributario.com.br/legislacao/novatabelasimples.htm>. Acessado em: 18 de maio de 2016.
ANEXOS
ANEXO A - Requerimento para Registro e Alteração de Dados Cadastrais de Pessoa Jurídica.
ANEXO B - Modelo de Contato Social
INSTRUMENTO
PARTICULAR DE CONSTITUIÇÃO DE SOCIEDADE SIMPLES LIMITADA
<<<<denominação social>>>>.
 
Pelo presente instrumento e na melhor forma de direito, as partes:
<<<<<nome>>>>>>, <<<nacionalidade>>>, <<<estado civil>>>>, <<<<<categoria profissional>>>, nascido(a) em <<<data de nascimento>>>>>, portador(a) da cédula de identidade RG nº. <<<nº do RG>>>>>> SSP/SP, inscrito(a) no CPF/MF sob o nº. <<<nº do CPF>>>> , e no CRC SP sob o nº. <<<nº do CRC no formato 1SPXXXXXX/O-X>>>, residente e domiciliado no município de <<<<município>>>>, Estado de São Paulo, à <<< endereço>>>>>> – CEP <<<nº do CEP>>>;
 E
<<<<<nome>>>>>>, <<<nacionalidade>>>, <<<estado civil>>>>, <<<<<categoria profissional>>>, nascido(a) em <<<data de nascimento>>>>>,portador(a) da cédula de identidade RG nº. <<<nº do RG>>>>>> SSP/SP, inscrito(a) no CPF/MF sob o nº. <<<nº do CPF>>>> , e no CRC SP sob o nº. <<<nº do CRC no formato 1SPXXXXXX/O-X>>>, residente e domiciliado no município de <<<<município>>>>, Estado de São Paulo, à <<< endereço>>>>>> – CEP <<<nº do CEP>>>; resolvem, neste ato, constituir, como de fato constituído têm, uma sociedade simples limitada, que será regida pela Lei nº 10.406/02, combinado com o Decreto-Lei nº 9.295/46, bem como, pelas seguintes cláusulas e condições:
DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETO E DURAÇÃO
CLÁUSULA PRIMEIRA - A sociedade tem a denominação social de<<<<denominação social>>>>.
CLÁUSULA SEGUNDA - A sociedade tem sede e domicilio <<<< endereço completo da sociedade, inclusive CEP>>>, podendo, mediante deliberação dos sócios, representando no mínimo 75% do capital social, manter e encerrar filiais e escritórios em qualquer localidade do país.
CLÁUSULA TERCEIRA - A sociedade tem por objeto a prestação de serviços contábeis nos termos do artigo 25 do Decreto-Lei nº. 9.295/46, salvo aqueles previstos na alínea “c”, e resolução CFC 1.390/12.
 
CLÁUSULA QUARTA - O prazo de duração da sociedade é indeterminado.
CAPITAL SOCIAL
CLÁUSULA QUINTA - O capital social da sociedade, totalmente subscrito e integralizado pelos sócios neste ato em moeda corrente nacional, é de R$ <<<valor total do capital social>>> (extenso), dividido em <<<numero de quotas>>> (extenso) quotas, no valor nominal de R$ <<<valor de cada quota>>> (extenso) cada uma, assim distribuído entre os sócios quotistas:
a) <<<<<nome>>>>é possuidor(a) de <<<numero de quotas do sócio>>> (extenso) quotas, no valor unitário de R$ <<<valor de cada quota>>> (extenso) cada uma, totalizando R$ <<<valor total das quotas do sócio>>>(extenso);
b) <<<<<nome>>>>é possuidor(a) de <<<numero de quotas do sócio>>> (extenso) quotas, no valor unitário de R$ <<<valor de cada quota>>> (extenso) cada uma, totalizando R$ <<<valor total das quotas do sócio>>>(extenso);
Parágrafo Primeiro - Cada quota é indivisível e confere a seu titular o direito a um voto nas deliberações sociais.
Parágrafo Segundo - A responsabilidade dos sócios é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social, na forma do artigo 1052 da Lei 10.406/02.
ADMINISTRAÇÃO
CLÁUSULA SEXTA - A administração da sociedade incumbe a(os) sócio(os)<<<nome do(s) administrador(es)>>>>, o(s) qual(is) recebera(ão) a denominação de administrador(es), cabendo a ele(s), em conjunto, a fixação do valor da retirada mensal, assim como, a forma de distribuição dos resultados.
CLÁUSULA SÉTIMA - Caberá ao(s) administrador(es), assinando isoladamente, a prática dos atos necessários ou convenientes à administração desta, dispondo eles, dentre outros poderes, dos necessários para:
a) representar a sociedade em juízo e/ou fora dele, ativa ou passivamente, perante terceiros, quaisquer repartições públicas, autoridades federais, estaduais ou municipais, bem como, autarquias, sociedades de economia mista e entidades paraestatais;
b) assinar quaisquer documentos que importem em responsabilidade ou obrigação da sociedade, inclusive cheques, escrituras, títulos de dívidas, cambiais, ordens de pagamento e outros.
Parágrafo Primeiro - As procurações outorgadas pela sociedade deverão ser assinadas pelo(s) administrador(es) e, além de mencionarem expressamente os poderes conferidos, deverão, com exceção daquelas para fins judiciais, conter um período de validade limitado.
Parágrafo Segundo - A alienação ou oneração de bens imóveis somente poderá efetivar-se mediante a aprovação dos sócios, representando a totalidade do capital social.
Parágrafo Terceiro - São expressamente vedados, sendo nulos e inoperantes com relação à sociedade, os atos de qualquer um dos sócios, procuradores ou funcionários que a envolvam em obrigações relativas a negócios ou operações estranhas ao objeto social, tais como, fianças, avais, endossos ou quaisquer outras garantias em favor de terceiros, exceto quando previamente aprovado pelos sócios, representando a totalidade do capital social.
CLÁUSULA OITAVA - A entrada de novos sócios dependerá da aprovação unânime de todos os sócios, sendo que, nenhum sócio poderá ceder ou transferir qualquer de suas quotas a terceiros sem previamente oferecer ao outro sócio o direito de adquiri-las.
Parágrafo Primeiro - O sócio que pretender ceder e transferir suas quotas, total ou parcialmente, a outro sócio ou a terceiros, deverá notificar, por escrito e com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias, o outro sócio, o qual terá direito de preferência para adquiri-las, nas mesmas condições, devendo o sócio alienante informar o nome do interessado adquirente e todas as condições do negócio, sendo que o direito de preferência deverá ser exercido no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados do recebimento da notificação.
Parágrafo Segundo - Se as quotas forem alienadas a terceiros, cuja condição profissional não for idêntica à do sócio alienante, o Contrato Social deverá ser alterado para cumprimento das restrições previstas pelo artigo 25, do Decreto-Lei nº 9.295/46, assim como,a modificação do objetivo social e da responsabilidade técnica.
Parágrafo Terceiro - O não-exercício, por parte do outro sócio, quanto ao direito de preferência no prazo fixado no parágrafo primeiro, permitirá que o sócio alienante efetue a transferência das quotas oferecidas, observando-se, contudo, que o adquirente terá que ser obrigatoriamente contabilista ou profissional de outra profissão regulamentada, com registro no seu respectivo órgão de fiscalização.
DELIBERAÇÕES SOCIAIS
CLÁUSULA NONA - As modificações do contrato social, mediante deliberações dos sócios, deverão observar as disposições contidas nos artigos 1071/1080 do Código Civil.
DA RESPONSABILIDADE TÉCNICA
CLÁUSULA DÉCIMA - A responsabilidade técnica pela execução dos serviços profissionais prestados pela sociedade, de acordo com os objetivos sociais, estará assim distribuída entre os sócios:
a)<<<<<nome do sócio>>>>>>, <<<categoria profissional>>>, CRC SP <<<<numero de CRC>>>, responderá pelos serviços contábeis previstos no artigo 25,do Dec.-Lei nº 9.295/46. exceto os previstos na alínea “c”
b)<<<<<nome do sócio>>>>>>, <<<categoria profissional>>>, CRC SP <<<<numero de CRC>>>, responderá pelos serviços contábeis previstos no artigo 25,do Dec.-Lei nº 9.295/46. exceto os previstos na alínea “c”
Parágrafo único - Constituído procurador, conforme previsão da cláusula sétima deste instrumento, este poderá exercer a responsabilidade técnica pela sociedade, desde que atendido os preceitos do artigo 25,do Decreto-Lei nº 9.295/46, bem como, após comunicação imediata ao Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo.
EXERCÍCIO SOCIAL
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - O exercício social terá início em 1º de janeiro e terminará em 31 de dezembro. Ao fim de cada exercício, será levantado o balanço patrimonial correspondente ao mesmo período, bem como, preparadas as demais demonstrações financeiras exigidas por lei. A sociedade poderá levantar balanços intermediários ou intercalares e distribuir os lucros evidenciados nos mesmos.
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - Os lucros líquidos ou prejuízos apurados serão distribuídos aos sócios proporcionalmente à participação de cada um no capital social.
DISPOSIÇÕES GERAIS
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – A sociedade se dissolverá nos casos previstos em lei e em caso de dissolução e liquidação da sociedade, será o liquidante escolhido pelos sócios, representando a maioria do capital social. Nessa hipótese, os haveres da sociedade serão empregados na liquidação das obrigações e o remanescente, se houver, será rateado entre os sócios em proporção ao número de quotas que cada um possuir.
CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - A retirada, exclusão, falecimento ou interdição de um dos sócios, não dissolverá a sociedade, que prosseguirá com o remanescente,pelo prazo previsto em lei, a menos que este resolva liquidá-la. Em caso de falecimento ou incapacidade judicialmente declarada de qualquer dos sócios, os herdeiros ou sucessores do sócio falecido ou incapacitado poderão ingressar na sociedade em sua substituição.
Parágrafo Primeiro - Nos casos previstos pelo “caput” desta cláusula, somente poderão ingressar na sociedade,profissionais que atendam as exigências previstas na legislação pertinente às organizações contábeis.
Parágrafo Segundo - Em tendo ocorrido o falecimento ou interdição de um dos sócios, o inventariante ou o curador, respectivamente, não terão poderes de administração, a menos que sejam da mesma categoria profissional do falecido ou interdito.
CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - Os sócios declaram, sob as penas da lei, de que não estão impedidos de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de condenação criminal,ou por se encontrar(em) sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública,ou a propriedade.
CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - Todo e qualquer litígio oriundo deste contrato, seja entre os sócios, seja entre o sócio e a sociedade, mesmo durante a fase de liquidação, poderá ser submetido ao Juízo Arbitral, conforme os dispositivos da Lei 9.307/96, vedado o recurso à equidade.
Parágrafo único - Para as controvérsias que forem incompatíveis de serem solucionadas pelo procedimento arbitral, por não versarem sobre direitos patrimoniais disponíveis, fica eleito o foro do Município de São Paulo, Estado de São Paulo, renunciando expressamente a qualquer outro, por mais privilegiado que seja. O foro ora eleito também será competente para o processamento e a execução da sentença arbitral.
E, por estarem assim justos e contratados, assinam o presente instrumento em 3 (TRES) vias de igual forma e teor,juntamente com as duas testemunhas abaixo identificadas, devendo a primeira delas ser arquivada no Registro Civil das Pessoas Jurídicas, a segunda no Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo, ficando as demais vias na sede da sociedade.
<<<<<<<<local e data>>>>>>>>>>
___________________________________________
<<<<<nome>>>>>
___________________________________________
<<<<<nome>>>>>>> 
Testemunhas:
_____________________________________ 
XXXXXXXXXXXXXXXX
RG: XXXXXXXXX
CPF: XXXXXXXXX
 
_____________________________________
XXXXXXXXXXXXXXX
RG: XXXXXXXXXXX
CPF: XXXXXXXXXXXXX
 
ANEXO C - TABELA SIMPLES NACIONAL (ATIVIDADE DE CONTABILIDADE)
 
ANEXO D – TABELA SIMPLES NACIONAL (ALÍQUOTAS)
ANEXO E – TABELA DE ANUIDADE DO CONTABILISTA
ANEXO F – TABELA DE ANUIDADE ESCRITÓRIO SOCIEDADE

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