Meio Ofensivo

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Handebol 
 Esporte diferente para gente com talento 
Meios Táticos de Ataque de Grupo 
CAPACIDADES TÁTICAS NO HANDEBOL 
ATAQUE 
• INDIVIDUAIS 
• COLETIVOS 
•GRUPO 
• CONJUNTO 
DEFESA 
• INDIVIDUAIS 
• COLETIVOS 
• GRUPO 
• CONJUNTO 
MEIOS MEIOS 
PRINCIPIOS TÁTICOS INDIVIDUAIS OFENSIVOS (Adaptado de Coronado, 2002) 
JOGADOR COM BOLA 
ATITUDE OFENSIVA 
PROGRESÃO / FIXAÇÃO 
LINHA DE PASSE 
CONTINUIDADE OFENSIVA 
POSSE DA BOLA 
PROFUNDIDADE / LARGURA 
CRIAR / OCUPAR ESPAÇOS 
JOGADOR SEM BOLA 
ATITUDE OFENSIVA 
CRIAR / OCUPAR ESPAÇOS 
SAIR DA MARCAÇÃO 
PROGRESSÃO 
LINHA DE RECEPÇÃO 
MOMENTO INTERVENÇÃO 
CONTINUIDADE OFENSIVA 
TÁTICA DE GRUPO 
 (modificado, com base em Antón Garcia, 1998 e 2002) 
ATAQUE DEFESA 
1. Tabela 
2. Engajamento: Par ou Impar 
3. Cruzamentos 
4. Permutas 
5. Bloqueios, 
6. Cortinas 
7. Pantalhas 
8. Ponte aérea (Flying) 
preventivos 
1. Basculação 
2. Cobertura espaços 
 
3. Ajudas 
4. Troca de marcação 
5. Deslizamento 
6. Contra-bloqueio 
7. Bloqueios dinâmico 
 
 
8. Flutuação 
9. Dois contra um (2x1) 
10. Ataque ao impar 
R 
E 
A 
T 
I 
V 
O 
S 
Ativos 
 Ação tática de grupo que deve ser oportunizada a partir dos 8-10 
anos. 
A 
B 
1 
2 
1- Tabela (give and go, passe e vai) 
Objetiva-se: o Jogo em profundidade. Princípio: passo a um apoio, vou... 
Cruzamento 
 Objetivo: 
Liberar braço de lançamento. 
Obter momentânea superioridade Numérica (para progressão) 
 
 Observar: 
 Não deixar a bola no ar. 
 Não dar três passadas com a bola na mão. 
 Sempre avançar em direção a gol 
 Quem cruza passa por trás 
Descrição: exige interação dos dois atacantes, com trajetórias opostas, se cruzam 
em um momento, realizando um passe. Dificultando ou retrasando a ação do 
defensor 
Engajamento 
 Conceito par-impar 
 Jogo posicional 
 Assistências 
 
 Na circulação da bola e na movimentação dos atacantes na sua 
circulação deve-se procurar através de passes ou de apoios sucessivos 
uma oportunidade para obter a distância eficaz de lançamento. 
 No jogo posicional, todo atacante deve procurar pelo menos fixar um 
defensor. 
 Nessa ação também deve procurar atrair a atenção do defensor distante. 
 O colega que se beneficia responderá a esta ação aproveitando o 
espaço criado: 
 Espaço anterior (par) 
 Espaço posterior (impar) 
 
Engajamento 
 Define-se como situação básica para se conseguir através do jogo concatenado 
entre dois jogadores uma situação de: 
 Superioridade numérica 
 Criação de espaço de manobra para o colega 
 Liberar espaço para penetração do colega 
 
 O atacante que se beneficia da ação procura ocupar um espaço criado pelo 
colega que pode ter fixado seu oponente 
 par 
 impar 
Engajamento 
 As ações do Par ou do Impar podem ser iniciadas através de uma finta quando o 
atacante tem a bola em seu poder. 
 
 Através de uma ação de saída de marcação, de entrar no espaço para receber a 
posteriori. 
 
 Sempre deverá ser observada a distância com o colega e com o defensor direto. 
 
 Toda ação tem êxito si primeiro se procura o êxito. Isto é intentar a definição. 
 
 As ações de resposta se iniciam sempre sem bola, e sempre com uma troca de 
direção antes de se engajar na direção final. 
 
 Toda ação deve contemplar o princípio de continuidade. Não é sempre que se 
obtém situação favorável na primeira tentativa, portanto uma ação encadeia-se 
com a outra. 
 
Par 
2 
Objetivo: criar superioridade numérica, usando espaço anterior 
A 
1 
B 
2 
2 
2 
2 
Espaço Livre 
1 2 
1 
1 
2 
2 
Permutas (cruzamento sem bola, Troca de posições) 
 São trocas de posições em postos 
colindantes* entre dois ou mais 
jogadores. 
 Existe uma invasão de espaço no 
posto específico do colega, que vai 
ocupar o espaço livre. 
 Participam: 
 Jogador iniciador 
 Jogador resposta 
 Jogador colaborador 
Fontes: Oliver Coronado, Antón Garcia 
Oportunizam a mobilidade do ataque 
Podem ser executadas: 
 Frente a defesa, 
Através da defesa, 
Por dentro da defesa 
Permutas 
1 2 
3 
1 
2 
3 
Bloqueios 
 São ações táticas de grupo de ataque que objetivam interromper 
momentaneamente a trajetória de um defensor e beneficiar o colega. 
 Participam dois jogadores de ataque 
 Observar as questões regulamentares em relação a forma de bloqueio do 
adversário 
 Quem se beneficia do bloqueio deve estar percebendo as melhores 
alternativas para dar seqüência a ação 
 O atacante deve chegar no espaço antes que o defensor, deve realizar 
uma pequena parada para “segurar” o defensor de forma a dar “tempo” e 
“espaço” ao colega 
 Segundo Cuesta (1991) é importante que a ação do bloqueador tenha um 
elemento de surpresa para a defesa. 
 Deve-se ajustar o timing da ação entre os dois jogadores de ataque 
 
Bloqueios, Cortinas, Pantalhas 
Cortinas 
 Ação dos atacantes simultâneas para 
proteger a corrida do lançador. 
 Dificultar a ação em profundidade da 
defesa 
Pantalha 
 muito usado contra defesas 6-0 (anos 
60-70) 
 Objetiva proteger o lançamento do 
especialista 
 Evitar a saída e a profundidade defensiva 
 Participam mais de dois jogadores. 
 
Bloqueios: 
 restringir a liberdade de movimento do 
oponente neutralizando-o através do 
uso do corpo de forma regulamentar, 
para conseguir uma situação de 
superioridade numérica momentânea. 
com base em Garcia, 1998 e Coronado 2002) 
Bloqueio 
Técnica de 
Bloqueio 
De costas De frente De Lado 
Bloqueio 
Tipo de Bloqueio 
Sob o braço de 
lançamento 
Contra o braço de 
lançamento 
Bloqueio 
Forma de bloqueio 
Estático Dinâmico 
Bloqueador fica quieto, 
não acompanha a ação 
Bloqueador acompanha 
a ação do colega, se 
desloca para ser opção 
de passe 
Cortinas 
 Consiste da corrida, da trajetória 
de um jogador sem bola pela 
frente da defesa, de forma a estar 
obstruindo a saída a frente do 
defensor direto do colega 
facilitando assim a ação deste. 
 
 Objetiva-se retrasar a saída em 
profundida 
 
 Pensar na continuidade da ação 
caso necessário 
Cortinas 
 A trajetória do jogador deve ter sua 
“chegada” de forma simultânea com a do 
companheiro no local da definição da ação. 
 
 As duas trajetórias devem ter timing 
semelhante. 
Pantalhas 
 É um meio tático de grupo através do qual os atacantes dificultam a ação e 
trajetória dos defensores evitando suas ações em profundidade facilitando o 
lançamento do colega; 
 Apresenta a forma de uma muralha; 
 O objetivo é oportunizar uma situação de lançamento do especialista em uma 
distância favorável 
 Podem ser realizadas de costas ou de frente, bem como com jogadores em 
uma outra posição; 
 Geralmente são dinâmicas ; 
 Podem ser consideradas como uma somatória de bloqueio simples; 
 Se utiliza muito contra defesas fechadas e principalmente em tiros livres; 
 Os jogadores devem estar numa mesma linha e procurar juntos a 
profundidade; 
 
com base em Garcia, 1998 e Coronado 2002) 
Pantalhas 
 É um tipo de bloqueio efetuado por 
mais de dois atacantes de forma 
simultânea para favorecer um colega 
na sua ação. 
 Objetiva principalmente que o colega 
que se beneficia possa lançar a 
portaria com sucesso sem o contatoda defesa. 
Pantalhas 
 As pantalhas devem ser realizadas 
próximo da linha de seis metros 
para facilitar o lançamento e 
aumentar sua eficácia. 
 Portanto são realizadas para um 
bom lançador 
 O atacante beneficiado deve 
perceber possíveis situações de 
passe para jogador livre 
 Observar o conceito da continuidade 
Ponte Aérea (Fly) 
Objetivo: 
 
Liberar braço de lançamento. 
Utilizar o espaço nas costas da defesa (realizando uma progressão com salto 
de fora da área de 6 metros) 
 
Observar: 
 
Não deixar a defesa reagir. 
Não invadir a área no salto. 
Sempre lançar antes de cair. 
Quem passa deve fixar os defensores. 
Descrição: exige interação de dois atacantes, com trajetórias diferentes, um deve 
passar a bola no espaço da área para o outro. Evitando a ação do defensor