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Mudanças Climáticas

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5/21/2014 
 
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA 
AMBIENTAL 
 
MUDANÇAS CLIMÁTICAS 
 
 
 
Ana Ghislane Pereira van Elk, D.Sc. 
 
ghislane@centroin.com.br 
 
 
Programa da Aula 
 
 A atmosfera 
 O efeito estufa 
 Gases de efeito estufa (GEE) 
 Evidências do aquecimento global 
 Impactos e vulnerabilidade no mundo e no Brasil 
 Os principais emissores de GEE 
 A Convenção do Clima e o Protocolo de Kyoto 
 Mecanismos flexíveis do Protocolo de Kyoto 
 Inventários brasileiro de GEE 
 Perspectivas futuras do Protocolo de Kyoto 
 
 
Programa da Aula 
 
 A atmosfera 
 O efeito estufa e os gases de efeito estufa (GEE) 
 Evidências do aquecimento global 
 Impactos e vulnerabilidade no mundo e no Brasil 
 Os principais emissores de GEE 
 A Convenção do Clima e o Protocolo de Kyoto 
 Mecanismos flexíveis do Protocolo de Kyoto 
 Inventários de emissões brasileira 
 Perspectivas Futura do Protocolo de Kyoto 
 
 Atmosfera Terrestre 
 
 
A atmosfera da Terra é um imenso fluido que nos 
envolve e nos protege. Ela existe por causa da 
força gravitacional, que evita que os gases se 
dispersem no espaço e faz com que fiquem 
concentrados, principalmente próximos à 
superfície. 
 
 Atmosfera Terrestre 
 A atmosfera é fundamental para o sistema climático. 
 
 A atmosfera prover e mantém o suprimento de oxigênio necessário para a 
vida; 
 A atmosfera controla a quantidade de energia que entra e sai do planeta e 
também a quantidade de energia que circula internamente; 
 
 A atmosfera tem a capacidade de absorver os efluentes gasosos lançados 
pelas atividades humanas; 
 
 Uma das funções da atmosfera é proteger a superfície terrestre de 
determinadas radiações solares que são prejudiciais aos organismos vivos; 
 
 Existe uma dinâmica entre a atmosfera e a terra, de modo que nenhum 
vulcão explode, nenhum oceano se agita, nenhuma criatura respira sem ser 
registrado pela atmosfera. 
 
 
Atmosfera Terrestre 
Vapor d`água, cristais de sal, material particulado como pólens, 
bactérias, micróbios areia e subprodutos da combustão. 
Características da Atmosfera Terrestre 
 
5/21/2014 
A Troposfera 
Ana Ghislane 
  O nome significa a região onde o ar gira e é assim chamada devido à mistura 
vertical de ar que a caracteriza. 
 
 95% do ar atmosférico encontra-se na troposfera, como também nuvens e 
precipitação. Nesta camada desenvolvem-se todos os processos climáticos 
que regem a vida na terra. O aspecto singular desta camada é que é mais 
quente no fundo e esfria 6,5ºC por KM vertical que se suba. 
 
 Outro aspecto interessante da troposfera é que as metades norte e sul não 
se misturam, uma característica que poupa os habitantes do sul do ar poluido 
do Norte. 
 
 A troposfera se estende até uma altitude que varia de 8 a 10 km. A 
troposfera varia em espessura conforme a latitude e o tempo. No Equador 
alcança 16,5 km, nos pólos ela possui 8,5km e em latitudes de 45º C alcança 
10,5 Km. 
 
 
 
 
 
 Troposfera 
5/21/2014 
 
 
A Estratosfera 
Ana Ghislane 
  Nesta camada a temperatura mantem-se constante até uma certa altitude, 
aumentando em seguida até a estratopausa. 
 
 Muito importante do ponto de vista ambiental porque nela se encontra a 
ozonosfera. Esta camada que é rica em ozônio (O3), protege a terra das 
radiações ultravioletas provenientes do sol. 
 
 
 
 
 
Os efeitos adversos causados pela 
radiação ultravioleta podem 
aumentar: 
►incidência de câncer de pele 
►reduzir as safras agrícolas, 
►destruir e inibir o crescimento de 
espécies vegetais, 
►afetando todo o ecossistema, 
►alem de causar danos aos materiais 
plásticos. 
 
A Estratosfera : foto do buraco na camada de 
ozônio 
5/21/2014 
A Mesosfera e Termosfera 
Ana Ghislane 
 
 Acima da Estratosfera está a mesosfera, esta camada sofre um forte 
decréscimo térmico, registrando nela a temperatura mais baixa da 
atmosfera. 
 
 A termosfera é muito importante para as telecomunicações, ela é conhecida 
como ionosfera. A termosfera alcança aproximadamente 190 km de altitude. 
 Atmosfera Terrestre 
 
 
 
Tempo 
Condições da atmosfera 
em qualquer época, pode 
variar em horas, dia ou 
semana 
Tempo e Clima 
 Clima 
O comportamento médio de uma 
região por um longo período de 
tempo. A região pode ser a “terra” , 
um continente, pais, uma cidade. 
 Exemplo: as estações do ano. 
 
Programa da Aula 
 
 A atmosfera 
 O efeito estufa e os Gases de efeito estufa (GEE) 
 Evidências do aquecimento global 
 Impactos e vulnerabilidade no mundo e no Brasil 
 Os principais emissores de GEE 
 A Convenção do Clima e o Protocolo de Kyoto 
 Mecanismos flexíveis do Protocolo de Kyoto 
 Inventários de emissões brasileira 
 Perspectivas Futura do Protocolo de Kyoto 
 
O EFEITO ESTUFA 
 
A importância dos gases de efeito estufa 
 
 
 
 Em Vênus os GEE são tão densos que a 
 a atmosfera é 98% de CO2 e a temperatura é 
de 477ºC. 
 
 
 
 Já em Marte os gases são quase inexistentes, 
de modo que a temperatura é fria demais 
Ana Ghislane 
Planeta Marte 
Planeta Venus 
5/21/2014 
Quais são os Gases de Efeito Estufa? 
GASES NATURAIS 
 
 O dióxido de carbono (CO2) 
 Metano (CH4) 
 Óxido nitroso (NH3) 
 Vapor d’água 
 Ozônio 
Os HFCs são usados como substitutos 
dos CFCs – Clorofluocarbonatos – 
prejudicam a camada de ozônio 
GASES ARTIFICIAIS 
 
 Hexafluoreto de enxofre 
(SF6) 
 Hidrofluoretos (HFCs e HCFC) 
 Perfluorcarbonos (PFCs) 
 
5/21/2014 
 
 
Características dos Gases Efeito Estufa 
 
 
 
 
 Atenção prioritária tem sido dada ao dióxido de carbono, por ser 
considerado o mais importante gás de efeito estufa, 
 
 O maior volume das emissões e o tempo de sua permanência na 
atmosfera é de pelo menos 150 anos. 
 
 A principal fonte é o Combustível fóssil (Carvão, Petróleo e Gás 
Natural: em usinas termelétricas, indústrias e transporte) 
 
 Mudança do uso do solo é outra razão significativa para o aumento de 
CO2. 
Emissões 
 Dióxido de Carbono – CO2 
5/21/2014 
Características dos Gases Efeito Estufa 
 
 
 O Metano é o segundo gás mais importante, é emitido pelo 
cultivo de arroz, por rebanhos bovinos, tratamento de 
esgotos e pelo biogás dos resíduos sólidos. 
 
A vida media do metano (CH4) na atmosfera é de 15 anos 
 
 O gás metano é considerado 21 vezes mais nocivo do que o 
dióxido de carbono (CO2). 
 
GWP – Potencial de aquecimento global 
Metano - CH4 
5/21/2014 
Características dos Gases Efeito Estufa 
 
 
 
 Óxido nitroso – é emitido queima de combustíveis fósseis, 
queima de biomassa e principalmente pelo uso de 
fertilizantes, Este gás apresenta uma vida ativa de 120 
anos e possui um elevado potencial de efeito estufa, seu 
GWP é 310. 
Ana Ghislane 
Florestas 
Óxido Nitroso – N2O 
5/21/2014 
Características dos Gases Efeito Estufa 
 
 
 
 
 
 Os gases artificiais respondem por um percentual de 1,1% de GEE, 
porém tem um altíssimo potencial de aquecimento global e tempo de 
permanência na atmosfera. 
 
 Hexafluoreto de enxofre, SF6 – é utilizado como isolante elétrico, 
condutor de calor e agente refrigerante. Seu potencial de aquecimento 
global é 23.900 vezes maior que o CO2 e permanecem na atmosfera por 
3.200 anos. 
 
 
 Hidrofluoretos, HFCs – Seu potencial de aquecimento global é de 
12,1 vezes maior que o CO2 e permanecem na atmosfera por 5.000 anos. 
 
 Perfluorcarbonos PFCs- Seu potencial de aquecimentoglobal é de 
50.000 vezes maior que o CO2 e permanecem na atmosfera por 6.500 
anos. 
 
 
 
Características dos Gases Efeito Estufa 
 
 É um gás muito potente na 
retenção do calor da 
atmosfera. 
 
 
Vapor d’água 
Características dos Gases Efeito Estufa 
 
 
 
 
 
Ozônio – O3 
 Está presente tanto na troposfera como na estratosfera 
 
Componente chave na absorção dos raios ultra-violetas 
 
Também absorve radiação infra-vermelha 
 
O ozônio da estratosfera se forma através da radiação ultravioleta 
que quebra as moléculas de O2 em duas moléculas de oxigênio, que por 
sua vez se ligam a outras moléculas formando o O3 
 
O ozônio troposférico é produzido por reações fotoquímicas 
associadas à emissão de gases pelo homem: COV, NOX + Luz do sol 
formam o O3 
 
Há pouca ligação entre estes dois tipos de ozônios, enquanto um 
protege a terra, o outro é um poluente 
 
 
 
 
5/21/2014 
Contribuição dos Gases Efeito Estufa 
 
 
 
 
 
Contribuições das Fontes de GEE Antropogênicas 
 
Programa da Aula 
 
 A atmosfera 
 O efeito estufa e os Gases de efeito estufa (GEE) 
 Evidências do aquecimento global 
 Impactos e vulnerabilidade no mundo e no Brasil 
 Os principais emissores de GEE 
 A Convenção do Clima e o Protocolo de Kyoto 
 Mecanismos flexíveis do Protocolo de Kyoto 
 Inventários de emissões brasileira 
 Perspectivas Futura do Protocolo de Kyoto 
 
 
 
 O IPCC - Intergovernamental Panel on Climate Change ou 
Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas; 
 
 O IPCC não realiza novas pesquisas, não monitoriza dados 
relacionados à mudança do clima pelo homem e nem recomenda 
políticas climáticas. 
 
 Tem como função apenas compilar e avaliar todos os estudos 
científicos sobre o tema, produzindo relatórios periódicos. 
(atualmente, está no quarto relatório). 
 
 
 Quem estuda a Ciência das Mudanças Climáticas? 
O IPCC está subdividido em três grupos de trabalho: 
 
WG1 - Base científica das mudanças climáticas 
WG2 – Impactos, vulnerabilidades e adaptação 
WG3 – Mitigação das mudanças climáticas 
5/21/2014 
 
 
 
 
 As Evidências das Mudanças Climáticas 
Mostradas pelo 4° Relatório do IPCC - 2007 
www.mct.gov.br e html.unfccc.int 
WG1 - Base científica 
das mudanças 
climáticas 
WG2 – Impactos, 
vulnerabilidades e 
adaptação 
WG3 – Mitigação 
das mudanças 
climáticas 
5/21/2014 
 11 dos últimos 12 anos estão entre os doze anos mais quentes desde 1850 
 
 Mudanças na temperatura e na espessura da camada de gelo do Ártico: 
Não se referem a Groelândia e a Antártica (gelo sobre continente) 
 
 Degelo do permafrost, terras congeladas na Sibéria 
 
 Aumento da concentração de vapor d’água na atmosfera 
 
 Grandes mudanças nos índices pluviométricos de diversas regiões 
 
 Mudanças na salinidade dos oceanos: mudanças nos padrões de 
evaporação e precipitação sobre os oceanos... 
 
 Variações nos padrões de ventos (circulação global) 
 
 Eventos extremos acentuados (enchentes, estiagens, ciclones...) 
 
As evidências mostradas pelos 4º Relatório do IPCC 
Mudanças nos 
Gases de Efeito Estufa 
a partir de 
Dados de Testemunho 
de Gelo e Dados Modernos 
5/21/2014 
Previsão Aumento da Temperatura Média Global até 2100 
5/21/2014 
As Previsões dos Eventos Climáticos 
 A temperatura media global já subiu de 0,75°C 
desde o século XIX; 
 
 Se desligássemos todas as usinas de energia 
movidas a combustíveis fósseis, aterrissássemos 
todos os aviões, parássemos os carros... 
 
 ainda assim haveria mais de 0,6°C de 
aquecimento a caminho, devido a entrada gradual 
na atmosfera dos gases do efeito estufa que nós 
liberamos no ar; 
 
 
 Assim o mínimo de elevação será de 1,4°C e no 
cenário mais pessimista de 5,8°C até 2100; 
 
EMISSOES ATUAIS – CO2 EMISSOES ATUAIS – GEE 
 
Programa da Aula 
 
 A atmosfera 
 O efeito estufa e os gases de efeito estufa (GEE) 
 Evidências do aquecimento global 
 Impactos e vulnerabilidade no mundo e no Brasil 
 Os principais emissores de GEE 
 A Convenção do Clima e o Protocolo de Kyoto 
 Mecanismos flexíveis do Protocolo de Kyoto 
 Inventários de emissões brasileira 
 Perspectivas Futura do Protocolo de Kyoto 
 
 
 
 
 
 
 O derretimento das geleiras e das calotas polares – 
aumenta a elevação dos oceanos 
Geleira Upsalana Argentina 
42 Km³ de gelo derretido por ano 
Impactos e Vulnerabilidades 
Ana Ghislane 
5/21/2014 
 A maior freqüência e intensidade de eventos climáticos extremos 
(tais como secas, inundações, furacões e tempestades tropicais) 
Impactos e Vulnerabilidades 
Ana Ghislane 
5/21/2014 
Impactos e Vulnerabilidades 
 Desertificação de áreas e diminuição do suprimento de água doce 
Ana Ghislane 
5/21/2014 
 Perda da Biodiversidade, espécies em extinção, 
mutações, etc. 
Ana Ghislane 
Impactos e Vulnerabilidades 
5/21/2014 
Impactos e Vulnerabilidades 
 A elevação do nível dos oceanos – Desaparecimento de 
Países como Holanda e Ilhas como Bangladesh 
5/21/2014 
 Em 2005 ocorreram 360 desastres naturais, dos quais 259 
diretamente relacionados ao aquecimento global. O aumento 
foi de 20% em relação ao ano de 2004. No inicio do século 
XIX dificilmente havia mais de meia dúzia de eventos de 
grandes dimensões em um ano. 
 
 No total foram 168 inundações, 69 tornados e furacões e 22 
secas que transformaram a vida de 154 milhões de pessoas. 
 
 A ONU estima que 150.000 pessoas morrem anualmente por 
causa de secas, inundações e outros fatores relacionados 
diretamente ao aquecimento global. 
 
 O prognóstico é que em 2030 o número de mortes em 
decorrência das mudanças climáticas dobrará, 
A Fúria da Natureza 
Video source: UNEP 2005 
Impactos e Vulnerabilidades 
5/21/2014 
Vulnerabilidade do Brasil 
 O Brasil é, indubitavelmente, um dos paises que podem ser 
duramente atingidos pelos efeitos diversos das mudanças 
climáticas futuras… 
 
 Já que tem uma economia fortemente dependente de 
recursos naturais ligados ao clima na agricultura e na geração 
de energia hidroelétrica. 
 
 Também a variabilidade climática afeta vastos setores da 
população de menor renda; 
 
 Como os habitantes do semi-árido nordestino ou as populações 
vivendo em áreas de risco de deslizamentos em encostas, 
enxurradas e inundações nos grandes centros urbanos. 
 
5/21/2014 
Vulnerabilidade do Brasil 
 
 
 Floresta Amazônica: próxima a um ponto- limite 
 A temperatura média da Floresta Amazônica aumentou 
0,56°C nos últimos 20 anos 
 A Floresta Amazônica está vulnerável à queimadas 
podendo parte virar cerrado 
 Rio Negro está secando (profundidade não passa de 16 
m – a média normal é 30 m) 
 40% da capacidade total das embarcações não está 
circulando devido às profundidades 
 
5/21/2014 
Seca na Amazônia 
 
 
 
 Em março 2004 
 Santa Catarina e Rio Grande do Sul- BRASIL 
 Ventos de 140 km/h 
 Prejuízo de R$ 1 bilhão 
 Primeiro tornado a acontecer no Atlântico Sul 
 
Desastre em Santa Catarina 
Desastre na Região Serrana do Rio de Janeiro 
 
 Em janeiro de 2011 
 916 mortos e 341 desaparecidos 
 35.000 desabrigados 
 Necessário R$ 3,4 bilhões para recuperar a região 
 
 
Programa da Aula 
 
 A atmosfera 
 O efeito estufa e os gases de efeito estufa (GEE) 
 Evidências do aquecimento global 
 Impactos e vulnerabilidade no mundo e no Brasil 
 Os principais emissores de GEE 
 A Convençãodo Clima e o Protocolo de Kyoto 
 Mecanismos flexíveis do Protocolo de Kyoto 
 Inventários de emissões brasileira 
 Perspectivas Futura do Protocolo de Kyoto 
 
5/21/2014 
 A Convenção do Clima surgiu em resposta às ameaças 
das mudanças climáticas, como um tratado 
internacional de caráter essencialmente universal. 
 
 A Convenção Quadro das Nações Unidas sobre 
Mudanças Climáticas (UNFCCC) foi adotada em 1992 
no Rio de Janeiro; 
 
 Entrou em vigor em 21 de março de 1994 e em 2005 
foi firmada e ratificada por praticamente todos os 
países. 
Convenção do Clima e o Protocolo de 
Kyoto 
O que 
fazer? 
Ana Ghislane 
5/21/2014 
OBJETIVO 
 
 Estabilizar a concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera, em 
níveis tais que evitem a interferência perigosa com o sistema climático; 
 O Protocolo de Kyoto representa o principal avanço obtido com a Convenção; 
 Foi estabelecido em 1997 e ganhou forca quando a Rússia ratificou em 16 de 
fevereiro de 2005; 
 
 O PK estabelece limites para emissão de GEE dos países do Anexo I, que em 
seu conjunto deverão no período de 2008-2012 reduzi-las em 5,2% do total 
emitido em 1990; 
 
 Não foi ratificado pelos EUA; 
 
Ana Ghislane 
Convenção do Clima e o Protocolo de 
Kyoto 
Convenção do Clima e o Protocolo de 
Kyoto 
5/21/2014 
Princípios de Equidade da Convenção do Clima 
 
 
Reconhece: que a natureza global da mudança do clima requer 
a maior cooperação possível de todos os países e sua 
participação em uma resposta internacional efetiva e 
apropriada, conforme suas responsabilidades comuns mas 
diferenciadas e respectivas capacidades e condições sociais 
e econômicas, 
 
Reconhece: que as medidas necessárias à compreensão e à 
solução da questão da mudança do clima serão ambiental, 
social e economicamente mais eficazes se fundamentadas 
em relevantes considerações científicas, técnicas e 
econômicas e continuamente reavaliadas à luz de novas 
descobertas nessas áreas, 
 
 
Programa da Aula 
 
 A atmosfera 
 O efeito estufa e os gases de efeito estufa (GEE) 
 Evidências do aquecimento global 
 Impactos e vulnerabilidade no mundo e no Brasil 
 Os principais emissores de GEE 
 A Convenção do Clima e o Protocolo de Kyoto 
 Mecanismos flexíveis do Protocolo de Kyoto 
 Inventários de emissões brasileira 
 Perspectivas Futura do Protocolo de Kyoto 
 
5/21/2014 
Mecanismos Flexíveis do Protocolo de Kyoto 
Estes mecanismos tem por objetivo ajudar os países Anexo I a minimizar 
o custo para alcançar suas metas de emissão: 
Comercio de Emissões – CE (Emissões Trading – ET) – é um sistema 
global de compra e venda de emissões de carbono. As cotas podem ser 
comercializadas, ou seja aqueles países ou firmas que conseguem emitir 
menos podem vender as cotas não utilizadas àqueles que não conseguem 
limitar suas emissões. 
 Implementação Conjunta – IC (Joint Implementation – JT) – 
Resultante de projetos destinados a diminuir as emissões por 
sumidouros dos gases efeito estufa. Inicialmente proposto pelos EUA. 
 
 
Ana Ghislane 
5/21/2014 
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo 
 
 O MDL é o único dos três mecanismos que permite a participação dos 
paises em desenvolvimento. 
 
 O MDL é um mecanismo que ajuda aos países Anexo I a cumprirem 
suas metas e ao mesmo tempo promove o desenvolvimento 
sustentável nos países que não tem metas, como é o caso do Brasil. 
 
 A vantagem do MDL para paises investidores reside na possibilidade 
de complementar seu esforço de mitigação a um custo inferior 
àquele obtido mediante o abatimento doméstico e ao custo de não 
cumprir sua meta no devido prazo. 
 
 No caso do pais “hospedeiro” o beneficio obtido é a realização de um 
projeto que contribui para o desenvolvimento sustentável e ao 
mesmo tempo realizando projetos mais “limpos”. 
Ana Ghislane 
5/21/2014 
 
 Participação Voluntária - refere-se à livre opção do pais signatário em 
desenvolver projetos de MDL. 
 Em outras palavras significa que cada pais escolhe os projetos que querem 
fazer e não existe nenhuma lei que obrigue a realização daquele projeto ou 
daquela atividade. 
 
 Benefícios Reais – o projeto deve provar que contribuiu para a redução de 
emissões de GEE. Isto se chama ADICIONALIDADE. Os benefícios devem 
ser: 
 Ambiental – reduz as emissões de GEE, motivo principal; 
 Financeira – o projeto só é viável financeiramente com a venda de 
 créditos de carbono, sem esta venda o projeto não 
 seria realizado. 
 
Critérios de Elegibilidade de um Projeto MDL 
Ana Ghislane 
 Países não Anexo I Paises do Anexo I (ex. País da 
Europa -8%) que tem meta de 
redução de emissão a cumprir no 
PK) 
 
CER’s 
(MDL) 
Redução COM 
projeto MDL 
EUAs 
(Comercio 
Emissões) 
ERU’s (de JI) 
Linha de Base 
(emissões SEN 
projeto MDL) 
Emisisões 
depois de 
implementar o 
projeto MDL 
Os Paises do 
Anexo I, podem 
comprar CERs, 
EUA’s, ERU’s 
para cumprir 
suas metas 
Emissão ano 
base 1990 
-8% 
Ana Ghislane 
Mecanismos estabelecidos pelo Protocolo de Kyoto 
5/21/2014 
 
Emissões de 
gases estufa 
Tempo 
Entrada em 
operação 
Nível de emissão 
COM o projeto 
Nível de emissão SEM o projeto 
Créditos de 
Carbono para 
venda 
 Definições Técnicas 
 
 Baseline – ou linha de base, são as emissões de gases estufa 
ocorrendo SEM o projeto. 
 Adicionalidade – Ocorre quando as emissões de gases estufa COM 
o projeto são reduzidas abaixo das emissões SEM o projeto. 
Business-as-usual (BAU): equivale ao cenário de referência que 
quantifica e qualifica as emissões na ausência da atividade do projeto 
do MDL. Equivale ao projeto da Linha de Base. 
Conceitos – linha de Base e Adicionalidade 
Ana Ghislane 
5/21/2014 
 
 Contribuir para a sustentabilidade ambiental local; 
 Contribuição ao desenvolvimento de condições de 
trabalho e a criação líquida de empregos; 
 Contribuição à distribuição de renda; 
 Contribuição ao treinamento e desenvolvimento 
tecnológico; 
 Contribuição à integridade regional e relação com 
outros setores. 
 
ANEXO III - Resolução n°1 Setembro de 2003 
 
Ana Ghislane 
 
Programa da Aula 
 
 A atmosfera 
 O efeito estufa e os gases de efeito estufa (GEE) 
 O IPCC 
 Evidências do aquecimento global 
 Impactos e vulnerabilidade no mundo e no Brasil 
 Os principais emissores de GEE 
 A Convenção do Clima e o Protocolo de Kyoto 
 Mecanismos flexíveis do Protocolo de Kyoto 
 Inventários de emissões brasileira 
 Perspectivas Futura do Protocolo de Kyoto 
 
Inventário Nacional de CO2 por setor em 2005 
Inventário Nacional de CH4 por setor em 2005 
As emissões do setor Tratamento de Resíduos representaram 11% em 
2005, sendo os aterros o maior emissor. 
 
Programa da Aula 
 
 A atmosfera 
 O efeito estufa e os gases de efeito estufa (GEE) 
 Evidências do aquecimento global 
 Impactos e vulnerabilidade no mundo e no Brasil 
 Os principais emissores de GEE 
 A Convenção do Clima e o Protocolo de Kyoto 
 Mecanismos flexíveis do Protocolo de Kyoto 
 Inventários de emissões brasileira 
 Perspectivas Futura do Protocolo de Kyoto 
 
Conferencias das Partes (COP) 
 
 
 
Reuniões anuais desde 1995... já são 19 COPs). 
 
 
Acordo de Copenhague –COP- 15 
 
 Os países desenvolvidos se comprometerem a um objetivo de 
mobilizar conjuntamente US $ 100 bilhões de dólares por ano até 
2020 para atender as necessidadesdos países em desenvolvimento. 
A COP de Durban 
Perspectivas Futuras do Protocolo de Kyoto 
 COP 17 – Acordo de Durban 
 
 Foi a conferencia mais longa registrada na historia das COPs; 
 
 Fechou discussões técnicas como transferência de tecnologia e 
recursos para que países pobres se adaptarem as mudanças 
climáticas; 
 
 O PK foi estendido até 2017 e nesse período será discutido um novo 
acordo para entrar em vigor em 2020; 
 
 Neste novo acordo os países emergentes como Brasil, China e Índia 
terão que cumprir metas de redução de emissões. 
 
Perspectivas Futuras do Protocolo de Kyoto 
 Foi um avanço do ponto de vista diplomático, porém teremos uma 
década sem um corte nas emissões de GEE. 
 
 E isto significa que teremos um aumento de temperatura maior de 
que 2°C ate o final do século, pois para alcançar esta meta teríamos 
que ter metas mais rigorosas já em 2012. 
 
 Saem do PK Rússia, Canadá e Japão e EUA nunca aderiu de modo que 
o PK só cobre 15% das emissões do planeta. 
 
 
Perspectivas Futuras do Protocolo de Kyoto 
 
 
 “Do ponto de vista do clima muitos analistas acham desastroso, 
comenta um cientista político e professor da UNB, Eduardo Viola, 
tudo foi protelado para 2020, uma vez que a prorrogação do Kyoto é 
irrelevante, é a prorrogação do nada... 
 
 
 “a humanidade aprende pela , as mudanças ainda são uma realidade 
distante para boa parte da população. Ela aprende com mais dor do 
que precisaria e em muito mais tempo do que seria necessário, mas 
não está condenada ao suicídio” 
 
 Fim 
 
 Obrigada! 
21/05/2014 
Projetos MDL no Brasil e no 
Mundo 
 
 
 
21/05/2014 
Projetos MDL no Brasil e no Mundo 
 
 
 
Fonte: MCT – Março de 2011 
21/05/2014 
Tipos de Projetos MDL no Brasil 
 
 
 
Fonte: MCT – Março de 2011 
21/05/2014 
Tipos de Projetos MDL no Brasil 
 
 
 
Fonte: MCT – Março de 2011 
21/05/2014 
 Geração de Energia em Aterros 
 
 
Ana Ghislane 
 
 Aterro Bandeirantes (SP) = 22MW 
 Aterro São João (SP) = 34 MW 
 Aterro Nova Iguaçu = 12 MW 
 Aterro Cariacica (ES) = 11 MW 
 Aterro CTL (SP) = 19MW 
 Aterro CTR Candeias (PE) = 8MW

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