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Padronização das Normas Contábeis

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Introdução
•Itens que motivaram a padronização das normas
contábeis:
•A Lei das S/A – 6.404/76
• A influência do CFC, do Ibracon e da CVM
• Necessidade de se compreender as normas
internacionais;internacionais;
• Existência de divergências culturais, empresariais,
políticas, relacionadas à inflação, à tributação e aos
riscos empresariais.
A Contabilidade no Brasil
• A história recente se iniciou com a reforma
bancária, década de 1970;
• Circular nº 179/72-BACEN (Banco Central)
padronizou a estrutura e a forma de apresentação
das demonstrações contábeis das sociedadesdas demonstrações contábeis das sociedades
anônimas com circulação em bolsa de valores;
•Obrigatoriedade da atuação de auditores
independentes;
•Forte influência da legislação tributária;
• Criação da CVM em 1976;
�Criou registros auxiliares para dados fiscais;
• Altas taxas de crescimento econômico, aumento
no interesse de investidores e de bancos
estrangeiros;
•Entrave a esse crescimento continuado: a inflação;
•Imposições de prejuízos cambiais às empresas com•Imposições de prejuízos cambiais às empresas com
diferimento nos resultados;
•Em 1994, criação do Plano Real com regras de
conversão e desindexação da economia.
Internacionalização de padrões contábeis
Em 2006, foi criado o Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis (CPC). O objetivo maior do CPC é buscar a 
unificação para realizar a convergência das normas 
contábeis brasileiras aos padrões internacionais.
Harmonização x Padrões da Contabilidade
Harmonização:
•Manter as particularidades de cada país;
•Mas que permitir readequar os sistemas contábeis
existentes com os de outros;
•Finalidade de melhorar a troca de informações a
serem interpretadas e compreendidas.
Vantagens da Harmonização das Normas Contábeis 
• Diminui os investimentos de gerenciamento para 
os sistemas contábeis locais;
• Facilita o trabalho de consolidação de 
demonstrações contábeis da matriz e de todas as 
subsidiárias no exterior, que normalmente 
requereriam ajustes por diferenças normativas;
Vantagens da Harmonização das Normas Contábeis 
• Diminui os investimentos para a realização da 
auditoria das demonstrações contábeis;
• Facilita e permite a compreensão das 
demonstrações contábeis pelos usuários 
internacionais.internacionais.
ORGANISMOS REGULAMENTADORES
Organismos que possuem o encargo de elaborar as
normas contábeis em nível mundial, para regras
internacionais, como o International Accounting
Standards Board (IASB) e para os Estados Unidos, o
Financial Accounting Standards Board (FASB)Financial Accounting Standards Board (FASB)
possuem, também, a função de eliminar as
diferenças mais significativas.
Padrão 
contábil
Emissão de 
pronunciamentos 
Regulação do 
mercado de Emissão de normas contábeis
Na sequência, segue um quadro comparativo dos 
organismos regulamentadores no Brasil e no 
tocante às normas internacionais emitidas no 
padrão IFRS:
contábil
contábeis ações
BR-GAAP
Brasil
CPC CVM CFC
IFRS
Internacional
IASB IOSCO IFAC
NORMAS INTERNACIONAIS - IFRS
• As normas de contabilidade denominadas
IFRS são emitidas com objetivo principal de
padronizar as demonstrações contábeis em
todo o mundo.
•Até o ano de 2001, eram conhecidas como•Até o ano de 2001, eram conhecidas como
International Accounting Standards (IAS),
ou, traduzindo, Padrões Internacionais de
Contabilidade.
INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD (IASB)
• Fundado em junho de 1973 pelas organizações
profissionais de 9 países: Alemanha, Austrália,
Canadá, Estados Unidos, França, Holanda, Japão,
México e Reino Unido, o IASB é o sucessor do
Comitê de Normas Internacionais de ContabilidadeComitê de Normas Internacionais de Contabilidade
(IASC), além de representar o mais influente
organismo de harmonização internacional da
Contabilidade. Passou a ser a referência mundial
das padronizações das demonstrações contábeis.
RESUMO DOS OBJETIVOS DOS ORGANISMOS 
INTERNACIONAIS
�IASB - Desenvolver um modelo único de normas
internacionais de Contabilidade;
�IFRC - International Financial Reporting Interpretations
Committee – interpretações e revisões das IRFS e de tópicos
contábeis que possam gerar entendimentos distintos. Produzcontábeis que possam gerar entendimentos distintos. Produz
as interpretações técnicas;
�Standards Advisory Council (SAC), aconselhamento de
padrões, o seu funcionamento tem o objetivo de fazer com
que o IASB desenvolva a mais alta qualidade das práticas
contábeis internacionais.
Desenvolvimento das ações
IASBSAC
aconselha
IFRIC
reporta
emissão 
das IFRS
International Federation of Accountants (IFAC)
•Organização mundial que representa a profissão
contábil, (podemos dizer que é o CFC internacional.)
•Não possui qualquer ligação governamental,
•Sede na cidade de Nova Iorque, nos Estados
Unidos e conta com a participação de 157
membros,membros,
•Brasil representado pelo IBRACON e pelo CFC.
•Representa 118 países, ao todo, e
aproximadamente 2,5 milhões de profissionais da
contabilidade.
Representa 118 países - Apolítica e sem fins lucrativos 
International Organization of Securities Commission 
(IOSCO)
A Organização Mundial das Comissões de Valores
Mobiliários não possui objetivos ligados a questões
contábeis ou de normatização de padrões internacionais. Ela
conta com a participação de mais de 115 organismos
reguladores, possuindo a mesma função da Comissão de
Valores Mobiliários (CVM) e abarca mais de 85% doValores Mobiliários (CVM) e abarca mais de 85% do
movimento global do mercado de capitais do mundo.
O objetivo do IOSC é regulamentar o mercado de capitais
pelo mundo; ele solta as diretrizes de como as comissões de
valores de cada país deve se comportar. Promove a união
entre as partes, para que todos falem a mesma língua.
Divergências entre Normas Internacionais x Normas Brasileiras 
Exemplos:
• Exigência da Demonstração do Valor Adicionado
(DVA) que passou a ser exigida pela norma
brasileira com o advento da Lei 11.638/07; (e até
hoje não é uma exigência universal nas normas
internacionais).
• Registro de itens de natureza eventual que
ocorrem com pouca frequência e que devem ser
registrados como extraordinários nas
demonstrações contábeis.
Padronização das Demonstrações Contábeis
• O IAS 1 tem o objetivo de estabelecer as bases para a
apresentação das demonstrações contábeis, fazendo com
que se tornem comparáveis entre si, não somente entre
períodos distintos de uma mesma empresa, mas também
entre empresas diferentes.
• Ele (IAS 1) é aplicável para as empresas que publicam suas• Ele (IAS 1) é aplicável para as empresas que publicam suas
demonstrações tanto individuais como consolidadas, quer
estas empresas possuam ou não fins lucrativos.
• Esta Norma foi “nacionalizada” pelo CPC 26; Se aplica a
qualquer tipo de organização.
Padronização das Demonstrações Contábeis
Outros pontos de atenção:
Devem ser considerados pela administração
durante o processo de preparação das
demonstrações contábeis:
�Pontos relacionados à continuidade das
operações;operações;
�À consistência na apresentação;
�À classificação das demonstrações contábeis;
�E aos critérios de materialidade
Padronização das Demonstrações Contábeis
Outros pontos de atenção:
Não devem ser feitas compensações entre ativos,
passivos, receitas ou despesas, devendo a
apresentação ser líquida;
�Exceto quando mandatórias por outra norma ou
quando esta compensação reflita a realidade daquando esta compensação reflita a realidade da
transação financeira realizada;
�Exemplo: total dos estoques pode ser
apresentado de maneira líquida,
Principais regras relativas ao Balanço
• Ativos e passivos, há de se realizar a diferenciação
de correntes e não correntesna estrutura do
Balanço Patrimonial, em ordem crescente de
liquidez.
• Diferenciação pode ocorrer, gerando a
apresentação em ordem decrescente de liquidez,
quando o usuário tiver informações mais ricas em
relevância, confiabilidade e compreensibilidade.
• Os eventos chamados de subsequentes, os quais
podem ser negociações adicionais para a
postergação de datas de vencimento de dívidas, não
devem ser levados em consideração quando da
classificação dos itens correntes ou não correntes e
para o imposto de renda e a contribuição social
sobre o lucro líquido diferidos, sendo estes doissobre o lucro líquido diferidos, sendo estes dois
últimos sempre considerados como não correntes.
• É exigido um grupo mínimo de contas e
informações para a DRE e demais demonstrações
contábeis;
•Por fim, evidencia a estrutura mínima a ser
apresentada nas Notas Explicativas;
•A título de informação, o modelo de DRE
utilizado no Brasil é o baseado na função das contas.
Principais regras relativas ao Balanço
Quando se vai definir, internamente nas empresas,
que forma de Demonstração do Resultado do
Exercício vai ser adotada, entre por natureza ou por
função, a administração deve considerar aquele que
gera informações com maior relevância e
confiabilidade para os usuários desses dados.confiabilidade para os usuários desses dados.
Algumas informações adicionais por natureza,
como depreciação, amortização, custos com
funcionários, entre outros, devem ser divulgadas em
Notas Explicativas. Devido a grande importância
para os usuários.
Principais diferenças em relação às normas brasileiras
(IAS 1)
• No IAS 1 a participação dos acionistas não
controladores é evidenciada no Patrimônio Líquido.
•Já de acordo com as normas nacionais, é
apresentada entre o Passivo Exigível a Longo Prazoapresentada entre o Passivo Exigível a Longo Prazo
e o Patrimônio Líquido.
Balanço segundo a Normas Internacionais (crescente)
ATIVO NOTA 2010 2009
Ativo Não Corrente
Imobilizado Líquido
Investimentos Societários
Goodwill
Contas a Receber
Impostos DiferidosImpostos Diferidos
Ativo Corrente
Estoques
Clientes
Caixa e equivalentes
TOTAL DO ATIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PASSIVO NOTA 2010 2009
Patrimônio Líquido
Capital Social
Ações Preferenciais e Ordinárias
Reservas
Lucros/Prejuízos Acumulados
Participação Minoritária
Passivo Não CorrentePassivo Não Corrente
Empréstimos
Financiamentos
Impostos Diferidos
Passivo Corrente
Fornecedores
Salários a Pagar
Impostos a Recolher
TOTAL DO P L E do PASSIVO
Detalhes da legislação brasileira e comparações
Observa-se que segundo as normas brasileiras, as
contas não precisam se apresentar em grau
decrescente de liquidez, pois também vigoram as
regras sobre ciclo operacional.
Balanço segundo a Normas Brasileiras (decrescente)
ATIVO 2010 2009
Ativo Corrente
Caixa e equivalentes
Clientes
Estoques
Ativo Não CorrenteAtivo Não Corrente
Contas a Receber
Investimentos Societários
Imobilizado, Líquido
Goodwill
Impostos Diferidos
TOTAL DO ATIVO
Balanço segundo a Normas Brasileiras (decrescente)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO E 
PASSIVO 2010 2009
Passivo Corrente
Fornecedores
Salários a pagarSalários a pagar
Impostos a recolher
Passivo Não Corrente
Empréstimos
Financiamentos
Impostos Diferidos
Balanço segundo a Normas Brasileiras (decrescente)
Patrimônio Líquido
Capital Social
Ações Preferenciais
PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PASSIVO 2010 2009
Ações Ordinárias
Reservas
Lucros/Prejuízos Acumulados
Participação Minoritária
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
DRE SEGUNDO NORMAS INTERNACIONAIS IAS 1
A estrutura da Demonstração do
Resultado do Exercício (DRE), de acordoResultado do Exercício (DRE), de acordo
com as normas internacionais previstas
na norma IAS 1, podem ser elaboradas
por natureza e por função das contas.
DRE por natureza das contas
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO 
EXERCÍCIO POR NATUREZA 2010 2009
Receita Operacional Líquida
(-) Matéria-prima e material de consumo utilizados
(-) Despesas com Pessoal (salários e encargos sociais)(-) Despesas com Pessoal (salários e encargos sociais)
(-) Despesas de depreciação e Amortização
(-) Despesas com propaganda
(-) Outras despesas operacionais
Lucro Operacional Líquido
DRE por natureza das contas (cont.)
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO POR 
NATUREZA 2010 2009
Lucro Operacional Líquido
(-) Despesas financeiras
(+) Receitas financeiras
(+) Outras receitas
Lucro antes dos impostos
(-) Imposto de renda corrente
(-) Imposto de renda diferido
Lucro líquido do exercício
Lucro por ação
DRE por função das contas (praticada no Brasil) 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO 
EXERCÍCIO POR FUNÇÃO 2010 2009
Receita Operacional Líquida
(-) Custo das vendas
Lucro Operacional BrutoLucro Operacional Bruto
(-) Custos de distribuição
(-) Despesas gerais e administrativas
(-) Outras despesas operacionais
Lucro Operacional Líquido
DRE por função das contas (praticada no Brasil) 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO POR 
FUNÇÃO 2010 2009
Lucro Operacional Líquido
(-) Despesas financeiras
(+) Receitas financeiras
(+) Outras receitas(+) Outras receitas
Lucro antes dos impostos
(-) Imposto de renda corrente
(-) Imposto de renda diferido
Lucro líquido do exercício
Lucro por ação
MODELO da DMPL (Brasil e IAS 1) 
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Itens Capital Social Reservas
Lucros/Prejuízos 
Acumulados
Patrimônio 
Líquido
Saldo em 31 de dezembro deSaldo em 31 de dezembro de
2008
(+/-) Variações
Saldo em 31 de dezembro de
2009
(+/-) Variações
Saldo em 31 de dezembro de
2010
Estoques
•Estoques relacionados na IAS 2 (inventory)
verificam-se problemas em relação a sua correta
administração, controle, contabilização e,
principalmente, com relação a sua avaliação e para
isso é preciso que sejam conhecidos os diversosisso é preciso que sejam conhecidos os diversos
critérios que podem ser usados na mensuração
deles.
•No Brasil, a “nacionalização” desta norma se faz
pelo CPC 16.
Síntese do IAS 2 – Norma sobre Estoques
• Questão fundamental na contabilização de
estoques é o valor de custo a ser reconhecido como
um ativo e transportado para exercício futuro, até
que as receitas relacionadas sejam reconhecidas.
• Devem ser mensurados pelo menor valor entre o
custo e o valor líquido realizável, (que é o preço de
venda estimada do negócio menos os custos
estimados para conclusão e os custos necessários
para se concluir a venda.)
Síntese do IAS 2 – Norma sobre Estoques
• Valor líquido realizável é o preço de venda estimado
no curso normal dos negócios, menos os custos
estimados de conclusão e os custos estimados
necessários para efetuar a venda.
• O custo de estoques compreenderá todos os
custos de compra, custos de transformação e outros
custos incorridos para trazer os estoques à sua
condição e localização atuais.
Síntese do IAS 2 – Norma sobre Estoques
• Valem os critérios PEPS (primeiro que entra
primeiro que sai) e Custo Médio;
• A entidade deverá utilizar o mesmo critério de
avaliação em estoques similares;
• Estoques diferentes podem adotar critérios• Estoques diferentes podem adotar critérios
diferentes;
• Quando originários de projetos, devem ser
somados todos os custos;
• Serão reconhecidos no resultado quando ocorrer a
venda.
Introdução
• A IAS 8 apresenta os principais critérios para
seleção e mudança das políticas contábeis e também
das divulgações relacionadas. Esta norma também
descreve os requerimentos e as divulgações para as
mudanças de estimativas contábeis e para correções
de erros.de erros.
• A norma ressalta a relevância e a confiabilidade
das demonstrações contábeis e assegura a
comparabilidade (de demonstrações contábeis) de
uma companhia ao longo dotempo.
• Já a IAS 10 trata de fatos relacionados a eventos ocorridos
entre a data das demonstrações, ou seja, a data do balanço e
o momento em que estas demonstrações são autorizadas
para publicação e os impactos que estes eventos podem
provocar nos números demonstrados e como isso deverá ser
divulgado.
IAS 10 – Eventos após a data do Balanço
Ocorrem entre a data das demonstrações financeiras, ouOcorrem entre a data das demonstrações financeiras, ou
seja, a data do balanço e o exato momento em que estas são
publicadas, isso, por vezes traz impactos na posição
financeira da entidade.
• Mesmo não provocando modificações financeiras podem
ser importantes e necessários que sejam divulgados em notas
explicativas.
Evidenciação
De acordo com o IAS 10 existem basicamente 3
divulgações:
1. Deverá ser divulgada a data de emissão das
demonstrações e quem foi o responsável por
conceder essa autorização. Se por ventura osconceder essa autorização. Se por ventura os
proprietários ou alguma outra pessoa tiver o
poder de alterar as demonstrações isso também
deverá ser divulgado.
2. Mesmo que as informações contábeis geradas durante
um determinado período e após a data de autorização do
balanço for comprovado que essa informação já existia,
as informações ligadas a esse fato deverão ser divulgadas.
3. Se os eventos ocorrerem após a data do balanço e não
gerarem ajustes contábeis materiais, não influenciando os
usuários das informações contábeis, deverão serusuários das informações contábeis, deverão ser
divulgados para cada categoria desses eventos, sua
natureza e uma possível estimativa de seu efeito
financeiro ou uma demonstração de que tal estimativa
não pode ser feita.
Introdução
• Tratamento correto contábil pela tributação sobre a renda,
relacionada com impostos nacionais e estrangeiros com base
nos lucros tributáveis, são objetos do pronunciamento
internacional IAS 12 (income taxes).
• Abordagem com relação aos princípios e a orientação
contábil para as consequências fiscais correntes e futuras dascontábil para as consequências fiscais correntes e futuras das
operações empresariais com tributos.
• Serão abordados ainda, os princípios apresentados na
norma internacional IFRS SME, direcionado especialmente
para as pequenas e médias empresas, permitindo que estas
também possam utilizar na totalidade as normas
internacionais de contabilidade.
IAS 12 – Tributos sobre o lucro
• O pronunciamento internacional IAS 12 (income
taxes) objetiva o correto tratamento contábil a ser
dado à tributação incidente sobre a renda, a qual
está relacionada a todos os impostos nacionais e
estrangeiros que possuem por bases os lucrosestrangeiros que possuem por bases os lucros
tributáveis.
IAS 12 – Tributos sobre o lucro
• Estabelece os princípios e orientação contábil para as
consequências fiscais correntes e futuras das operações
empresariais com relações a tributos.
• Regulamentado em âmbito nacional pelo pronunciamento
CPC 32 (Tributos sobre o lucro), esta norma.
•O IAS 12 versa sobre o reconhecimento dos impostos•O IAS 12 versa sobre o reconhecimento dos impostos
sobre a renda que possuem relação com o exercício
financeiro atual e os ativos ou passivos fiscais diferidos,
provenientes de diferenças temporárias ou de prejuízos
fiscais.
IFRS SME – Normas Fiscais voltadas as pequenas empresas
• Direcionado especificamente a empresas com estrutura
pequena ou média, permitindo que também estas empresas
possam ter mais alternativas para utilizar na totalidade as
normas internacionais de contabilidade.
•O pronunciamento do CPC recebeu a homologação da
Resolução CFC nº 1.255, também de 2009, e ganhouResolução CFC nº 1.255, também de 2009, e ganhou
aplicabilidade nos exercícios financeiros iniciados a partir do
início do ano de 2010.
IFRS SME – Normas Fiscais voltadas as pequenas empresas
• Pela Lei nº 11.638/07 são consideradas como
PME, as empresas ou o conjunto de empresas que
tenham:
I. Controle comum e que;
II. No exercício financeiro prévio, apresentassemII. No exercício financeiro prévio, apresentassem
um total de ativo superior a R$ 240 milhões
ou receita bruta anual superior a R$ 300
milhões.
IFRS SME – Normas Fiscais voltadas as pequenas empresas
• De acordo com o Pronunciamento Técnico para
as Pequenas e Médias empresas, elas são
classificadas por não terem obrigação pública de
prestação de contas e somente elaboram
demonstrações contábeis para fins gerais parademonstrações contábeis para fins gerais para
usuários externos, incluindo neste grupo
proprietários que não estão envolvidos na
administração do negócio, credores existentes e
potenciais e agências de avaliação de crédito.
Introdução
• O IAS 16 apresenta os principais procedimentos
contábeis para os itens do ativo imobilizado para
que os usuários reconheçam a informação e possam
compreender os investimentos da entidade, bem
como suas variações.
•É preciso entender que no país existem as normas
das agências reguladoras nacionais e como diferem
das regras internacionais expostas no IAS 17.
• A legislação tributária possui grande influência
sobre a matéria de arrendamento mercantil no
Brasil, é preciso conhecer os principais aspectos dos
dois tipos de leasing existentes no país: o financeiro
e o operacional e as divergências que eles
apresentam do padrão apresentado pelo IASB.
IAS 16 – Imobilizado
• Responsável por regulamentar os procedimentos
contábeis para o imobilizado, possibilitando a
compreensão da informação acerca do ativo fixo
pelos usuários da informação contábil;
•As principais características da norma relacionam-
se ao reconhecimento, tratamento, tratamento dosse ao reconhecimento, tratamento, tratamento dos
custos iniciais e subsequentes, bem como o cálculo
da depreciação e perdas por impairment.
IAS 16 – Imobilizado
As orientações do IAS 16 são aplicáveis a todo
imobilizado, exceto a:
�Aqueles classificados como mantidos para a
venda de acordo com o IFRS 5;
�Ativos biológicos de acordo com o IAS 41;Ativos biológicos de acordo com o IAS 41;
�Aos direitos de exploração mineral, reservas
minerais e semelhantes de acordo com a IFRS 6.
Termo Definição
Custo Valor pago em dinheiro ou equivalente ou ainda valor
justo de outra forma de pagamento usado para adquirir
ou construir um ativo.
Imobilizado Bens tangíveis com vida útil prevista e que são
Terminologias empregadas
Imobilizado Bens tangíveis com vida útil prevista e que são
mantidos para a produção de bens ou serviços.
Valor contábil Valor de reconhecimento do ativo, líquido da
depreciação e perdas por impairment.
Valor 
depreciável
É o custo ou o substituto para o custo do ativo, menos o
seu valor residual.
Termo Definição
Valor 
recuperável
Maior valor entre o valor justo do ativo menos os custos
para a venda.
Valor residual Valor que poderia ser obtido com a venda se ele já
estivesse com o tempo de uso e as condições esperadas
Terminologias empregadas
estivesse com o tempo de uso e as condições esperadas
para o fim de sua vida, líquido dos custos estimados
para a venda.
Vida útil Período ou unidades esperadas de produção de um
ativo.
Reconhecimento de um ativo imobilizado
• Um ativo deve ser reconhecido quando forem prováveis os
benefícios econômicos futuros associados que fluirão para a
entidade, e os custos desse ativo puderem ser
confiavelmente mensurados.
�não há valor para que os ativos sejam reconhecidos
como imobilizados;como imobilizados;
�porém a norma permite que a empresa agregue itens
insignificantes individualmente, para que seja aplicado o
critério do reconhecimento aos itens agregados.
Modelo de reavaliação
Após o reconhecimento inicial, o ativo pode ser mensurado
pelo modelo do custo ou ainda o modelo da reavaliação,
sendo que, o modelo selecionadoa empresa deverá ser
aplicado a toda classe de ativo, com itens semelhantes, como
por exemplo, terrenos, máquinas, aeronaves, móveis e
utensílios entre outros de natureza comum.
� O modelo de custo é aquele em que o ativo é mantido ao
valor de custo menos a depreciação além das perdas por
impairment reconhecidas;
�No modelo de reavaliação o ativo é mantido ao valor
reavaliado, ou seja, o valor justo menos a depreciação
acumulada e as perdas por impairment reconhecidas.
IAS 17 – Arrendamento (Leasing)
Normatiza o registro contábil e a divulgação de
operações relacionadas a arrendamento mercantil.
Esta norma deve ser seguida tanto por
arrendadores quanto por arrendatários em sua
completude.completude.
Devido a grande influência do fisco, as empresas no
Brasil, terminam por divergir das normas
internacionais emanadas pelo IASB.
Algumas das operações que não estão sujeitas às
disposições contidas no pronunciamento IAS 17:
I - arrendamento mercantil para exploração de
minérios, petróleo, gás natural e recursos similares
não regeneráveis;
II - acordos de licenciamento para itens como fitas
cinematográficas, registros de vídeos, peças teatrais,cinematográficas, registros de vídeos, peças teatrais,
manuscritos, patentes e direitos autorais;
Detalhes e descrição da norma internacional
No IAS 17, as ocorrências de arrendamento
mercantil são classificadas em operacionais e
financeiras e enfatizam a transferência dos riscos e
dos benefícios relacionados à propriedade dos
ativos, do arrendador para o arrendatário.ativos, do arrendador para o arrendatário.
•O pronunciamento internacional observa a
essência econômica da operação ao invés da forma
jurídica da mesma.
Os tipos de arrendamento:
O Arrendamento Financeiro corresponde às
operações nas quais podem ser classificados
todos os riscos e benefícios ligados à
propriedade do ativo e que sãopropriedade do ativo e que são
substancialmente transferidos para o
arrendatário.
Os tipos de arrendamento:
Correta classificação da operação como Arrendamento
Financeiro:
I - O contrato transfere a propriedade do ativo para o
arrendatário ao final do período do arrendamento;
II - Contrato dá ao arrendatário a opção de comprar o
ativo por um preço que se espera ser suficientementeativo por um preço que se espera ser suficientemente
inferior ao valor justo do ativo na data em que a opção
se tornar exercível de modo que, no início do
arrendamento, seja razoavelmente certo que a opção
será exercida;
Os tipos de arrendamento:
No Arrendamento Operacional, são definidas as operações
não classificadas como arrendamento financeiro, ou seja,
aquelas em que os riscos e os benefícios ligados à
propriedade dos ativos não são transferidos ao arrendatário.
Operações de Sale and Leasingback
Varia conforme o tipo do arrendamento considerado na
operação. Para os casos em que a transação de Sale and
Leaseback gerar um arrendamento financeiro, o lucro na
venda do ativo, quando o valor venal for maior que o valor
contábil, deve ser diferido, amortizado durante o prazo de
arrendamento, e evidenciado nas demonstrações contábeis
do vendedor-arrendatário.

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