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Introdução •Itens que motivaram a padronização das normas contábeis: •A Lei das S/A – 6.404/76 • A influência do CFC, do Ibracon e da CVM • Necessidade de se compreender as normas internacionais;internacionais; • Existência de divergências culturais, empresariais, políticas, relacionadas à inflação, à tributação e aos riscos empresariais. A Contabilidade no Brasil • A história recente se iniciou com a reforma bancária, década de 1970; • Circular nº 179/72-BACEN (Banco Central) padronizou a estrutura e a forma de apresentação das demonstrações contábeis das sociedadesdas demonstrações contábeis das sociedades anônimas com circulação em bolsa de valores; •Obrigatoriedade da atuação de auditores independentes; •Forte influência da legislação tributária; • Criação da CVM em 1976; �Criou registros auxiliares para dados fiscais; • Altas taxas de crescimento econômico, aumento no interesse de investidores e de bancos estrangeiros; •Entrave a esse crescimento continuado: a inflação; •Imposições de prejuízos cambiais às empresas com•Imposições de prejuízos cambiais às empresas com diferimento nos resultados; •Em 1994, criação do Plano Real com regras de conversão e desindexação da economia. Internacionalização de padrões contábeis Em 2006, foi criado o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). O objetivo maior do CPC é buscar a unificação para realizar a convergência das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais. Harmonização x Padrões da Contabilidade Harmonização: •Manter as particularidades de cada país; •Mas que permitir readequar os sistemas contábeis existentes com os de outros; •Finalidade de melhorar a troca de informações a serem interpretadas e compreendidas. Vantagens da Harmonização das Normas Contábeis • Diminui os investimentos de gerenciamento para os sistemas contábeis locais; • Facilita o trabalho de consolidação de demonstrações contábeis da matriz e de todas as subsidiárias no exterior, que normalmente requereriam ajustes por diferenças normativas; Vantagens da Harmonização das Normas Contábeis • Diminui os investimentos para a realização da auditoria das demonstrações contábeis; • Facilita e permite a compreensão das demonstrações contábeis pelos usuários internacionais.internacionais. ORGANISMOS REGULAMENTADORES Organismos que possuem o encargo de elaborar as normas contábeis em nível mundial, para regras internacionais, como o International Accounting Standards Board (IASB) e para os Estados Unidos, o Financial Accounting Standards Board (FASB)Financial Accounting Standards Board (FASB) possuem, também, a função de eliminar as diferenças mais significativas. Padrão contábil Emissão de pronunciamentos Regulação do mercado de Emissão de normas contábeis Na sequência, segue um quadro comparativo dos organismos regulamentadores no Brasil e no tocante às normas internacionais emitidas no padrão IFRS: contábil contábeis ações BR-GAAP Brasil CPC CVM CFC IFRS Internacional IASB IOSCO IFAC NORMAS INTERNACIONAIS - IFRS • As normas de contabilidade denominadas IFRS são emitidas com objetivo principal de padronizar as demonstrações contábeis em todo o mundo. •Até o ano de 2001, eram conhecidas como•Até o ano de 2001, eram conhecidas como International Accounting Standards (IAS), ou, traduzindo, Padrões Internacionais de Contabilidade. INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD (IASB) • Fundado em junho de 1973 pelas organizações profissionais de 9 países: Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, Holanda, Japão, México e Reino Unido, o IASB é o sucessor do Comitê de Normas Internacionais de ContabilidadeComitê de Normas Internacionais de Contabilidade (IASC), além de representar o mais influente organismo de harmonização internacional da Contabilidade. Passou a ser a referência mundial das padronizações das demonstrações contábeis. RESUMO DOS OBJETIVOS DOS ORGANISMOS INTERNACIONAIS �IASB - Desenvolver um modelo único de normas internacionais de Contabilidade; �IFRC - International Financial Reporting Interpretations Committee – interpretações e revisões das IRFS e de tópicos contábeis que possam gerar entendimentos distintos. Produzcontábeis que possam gerar entendimentos distintos. Produz as interpretações técnicas; �Standards Advisory Council (SAC), aconselhamento de padrões, o seu funcionamento tem o objetivo de fazer com que o IASB desenvolva a mais alta qualidade das práticas contábeis internacionais. Desenvolvimento das ações IASBSAC aconselha IFRIC reporta emissão das IFRS International Federation of Accountants (IFAC) •Organização mundial que representa a profissão contábil, (podemos dizer que é o CFC internacional.) •Não possui qualquer ligação governamental, •Sede na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos e conta com a participação de 157 membros,membros, •Brasil representado pelo IBRACON e pelo CFC. •Representa 118 países, ao todo, e aproximadamente 2,5 milhões de profissionais da contabilidade. Representa 118 países - Apolítica e sem fins lucrativos International Organization of Securities Commission (IOSCO) A Organização Mundial das Comissões de Valores Mobiliários não possui objetivos ligados a questões contábeis ou de normatização de padrões internacionais. Ela conta com a participação de mais de 115 organismos reguladores, possuindo a mesma função da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e abarca mais de 85% doValores Mobiliários (CVM) e abarca mais de 85% do movimento global do mercado de capitais do mundo. O objetivo do IOSC é regulamentar o mercado de capitais pelo mundo; ele solta as diretrizes de como as comissões de valores de cada país deve se comportar. Promove a união entre as partes, para que todos falem a mesma língua. Divergências entre Normas Internacionais x Normas Brasileiras Exemplos: • Exigência da Demonstração do Valor Adicionado (DVA) que passou a ser exigida pela norma brasileira com o advento da Lei 11.638/07; (e até hoje não é uma exigência universal nas normas internacionais). • Registro de itens de natureza eventual que ocorrem com pouca frequência e que devem ser registrados como extraordinários nas demonstrações contábeis. Padronização das Demonstrações Contábeis • O IAS 1 tem o objetivo de estabelecer as bases para a apresentação das demonstrações contábeis, fazendo com que se tornem comparáveis entre si, não somente entre períodos distintos de uma mesma empresa, mas também entre empresas diferentes. • Ele (IAS 1) é aplicável para as empresas que publicam suas• Ele (IAS 1) é aplicável para as empresas que publicam suas demonstrações tanto individuais como consolidadas, quer estas empresas possuam ou não fins lucrativos. • Esta Norma foi “nacionalizada” pelo CPC 26; Se aplica a qualquer tipo de organização. Padronização das Demonstrações Contábeis Outros pontos de atenção: Devem ser considerados pela administração durante o processo de preparação das demonstrações contábeis: �Pontos relacionados à continuidade das operações;operações; �À consistência na apresentação; �À classificação das demonstrações contábeis; �E aos critérios de materialidade Padronização das Demonstrações Contábeis Outros pontos de atenção: Não devem ser feitas compensações entre ativos, passivos, receitas ou despesas, devendo a apresentação ser líquida; �Exceto quando mandatórias por outra norma ou quando esta compensação reflita a realidade daquando esta compensação reflita a realidade da transação financeira realizada; �Exemplo: total dos estoques pode ser apresentado de maneira líquida, Principais regras relativas ao Balanço • Ativos e passivos, há de se realizar a diferenciação de correntes e não correntesna estrutura do Balanço Patrimonial, em ordem crescente de liquidez. • Diferenciação pode ocorrer, gerando a apresentação em ordem decrescente de liquidez, quando o usuário tiver informações mais ricas em relevância, confiabilidade e compreensibilidade. • Os eventos chamados de subsequentes, os quais podem ser negociações adicionais para a postergação de datas de vencimento de dívidas, não devem ser levados em consideração quando da classificação dos itens correntes ou não correntes e para o imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro líquido diferidos, sendo estes doissobre o lucro líquido diferidos, sendo estes dois últimos sempre considerados como não correntes. • É exigido um grupo mínimo de contas e informações para a DRE e demais demonstrações contábeis; •Por fim, evidencia a estrutura mínima a ser apresentada nas Notas Explicativas; •A título de informação, o modelo de DRE utilizado no Brasil é o baseado na função das contas. Principais regras relativas ao Balanço Quando se vai definir, internamente nas empresas, que forma de Demonstração do Resultado do Exercício vai ser adotada, entre por natureza ou por função, a administração deve considerar aquele que gera informações com maior relevância e confiabilidade para os usuários desses dados.confiabilidade para os usuários desses dados. Algumas informações adicionais por natureza, como depreciação, amortização, custos com funcionários, entre outros, devem ser divulgadas em Notas Explicativas. Devido a grande importância para os usuários. Principais diferenças em relação às normas brasileiras (IAS 1) • No IAS 1 a participação dos acionistas não controladores é evidenciada no Patrimônio Líquido. •Já de acordo com as normas nacionais, é apresentada entre o Passivo Exigível a Longo Prazoapresentada entre o Passivo Exigível a Longo Prazo e o Patrimônio Líquido. Balanço segundo a Normas Internacionais (crescente) ATIVO NOTA 2010 2009 Ativo Não Corrente Imobilizado Líquido Investimentos Societários Goodwill Contas a Receber Impostos DiferidosImpostos Diferidos Ativo Corrente Estoques Clientes Caixa e equivalentes TOTAL DO ATIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PASSIVO NOTA 2010 2009 Patrimônio Líquido Capital Social Ações Preferenciais e Ordinárias Reservas Lucros/Prejuízos Acumulados Participação Minoritária Passivo Não CorrentePassivo Não Corrente Empréstimos Financiamentos Impostos Diferidos Passivo Corrente Fornecedores Salários a Pagar Impostos a Recolher TOTAL DO P L E do PASSIVO Detalhes da legislação brasileira e comparações Observa-se que segundo as normas brasileiras, as contas não precisam se apresentar em grau decrescente de liquidez, pois também vigoram as regras sobre ciclo operacional. Balanço segundo a Normas Brasileiras (decrescente) ATIVO 2010 2009 Ativo Corrente Caixa e equivalentes Clientes Estoques Ativo Não CorrenteAtivo Não Corrente Contas a Receber Investimentos Societários Imobilizado, Líquido Goodwill Impostos Diferidos TOTAL DO ATIVO Balanço segundo a Normas Brasileiras (decrescente) PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PASSIVO 2010 2009 Passivo Corrente Fornecedores Salários a pagarSalários a pagar Impostos a recolher Passivo Não Corrente Empréstimos Financiamentos Impostos Diferidos Balanço segundo a Normas Brasileiras (decrescente) Patrimônio Líquido Capital Social Ações Preferenciais PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PASSIVO 2010 2009 Ações Ordinárias Reservas Lucros/Prejuízos Acumulados Participação Minoritária TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO DRE SEGUNDO NORMAS INTERNACIONAIS IAS 1 A estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), de acordoResultado do Exercício (DRE), de acordo com as normas internacionais previstas na norma IAS 1, podem ser elaboradas por natureza e por função das contas. DRE por natureza das contas DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO POR NATUREZA 2010 2009 Receita Operacional Líquida (-) Matéria-prima e material de consumo utilizados (-) Despesas com Pessoal (salários e encargos sociais)(-) Despesas com Pessoal (salários e encargos sociais) (-) Despesas de depreciação e Amortização (-) Despesas com propaganda (-) Outras despesas operacionais Lucro Operacional Líquido DRE por natureza das contas (cont.) DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO POR NATUREZA 2010 2009 Lucro Operacional Líquido (-) Despesas financeiras (+) Receitas financeiras (+) Outras receitas Lucro antes dos impostos (-) Imposto de renda corrente (-) Imposto de renda diferido Lucro líquido do exercício Lucro por ação DRE por função das contas (praticada no Brasil) DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO POR FUNÇÃO 2010 2009 Receita Operacional Líquida (-) Custo das vendas Lucro Operacional BrutoLucro Operacional Bruto (-) Custos de distribuição (-) Despesas gerais e administrativas (-) Outras despesas operacionais Lucro Operacional Líquido DRE por função das contas (praticada no Brasil) DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO POR FUNÇÃO 2010 2009 Lucro Operacional Líquido (-) Despesas financeiras (+) Receitas financeiras (+) Outras receitas(+) Outras receitas Lucro antes dos impostos (-) Imposto de renda corrente (-) Imposto de renda diferido Lucro líquido do exercício Lucro por ação MODELO da DMPL (Brasil e IAS 1) DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Itens Capital Social Reservas Lucros/Prejuízos Acumulados Patrimônio Líquido Saldo em 31 de dezembro deSaldo em 31 de dezembro de 2008 (+/-) Variações Saldo em 31 de dezembro de 2009 (+/-) Variações Saldo em 31 de dezembro de 2010 Estoques •Estoques relacionados na IAS 2 (inventory) verificam-se problemas em relação a sua correta administração, controle, contabilização e, principalmente, com relação a sua avaliação e para isso é preciso que sejam conhecidos os diversosisso é preciso que sejam conhecidos os diversos critérios que podem ser usados na mensuração deles. •No Brasil, a “nacionalização” desta norma se faz pelo CPC 16. Síntese do IAS 2 – Norma sobre Estoques • Questão fundamental na contabilização de estoques é o valor de custo a ser reconhecido como um ativo e transportado para exercício futuro, até que as receitas relacionadas sejam reconhecidas. • Devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável, (que é o preço de venda estimada do negócio menos os custos estimados para conclusão e os custos necessários para se concluir a venda.) Síntese do IAS 2 – Norma sobre Estoques • Valor líquido realizável é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados necessários para efetuar a venda. • O custo de estoques compreenderá todos os custos de compra, custos de transformação e outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. Síntese do IAS 2 – Norma sobre Estoques • Valem os critérios PEPS (primeiro que entra primeiro que sai) e Custo Médio; • A entidade deverá utilizar o mesmo critério de avaliação em estoques similares; • Estoques diferentes podem adotar critérios• Estoques diferentes podem adotar critérios diferentes; • Quando originários de projetos, devem ser somados todos os custos; • Serão reconhecidos no resultado quando ocorrer a venda. Introdução • A IAS 8 apresenta os principais critérios para seleção e mudança das políticas contábeis e também das divulgações relacionadas. Esta norma também descreve os requerimentos e as divulgações para as mudanças de estimativas contábeis e para correções de erros.de erros. • A norma ressalta a relevância e a confiabilidade das demonstrações contábeis e assegura a comparabilidade (de demonstrações contábeis) de uma companhia ao longo dotempo. • Já a IAS 10 trata de fatos relacionados a eventos ocorridos entre a data das demonstrações, ou seja, a data do balanço e o momento em que estas demonstrações são autorizadas para publicação e os impactos que estes eventos podem provocar nos números demonstrados e como isso deverá ser divulgado. IAS 10 – Eventos após a data do Balanço Ocorrem entre a data das demonstrações financeiras, ouOcorrem entre a data das demonstrações financeiras, ou seja, a data do balanço e o exato momento em que estas são publicadas, isso, por vezes traz impactos na posição financeira da entidade. • Mesmo não provocando modificações financeiras podem ser importantes e necessários que sejam divulgados em notas explicativas. Evidenciação De acordo com o IAS 10 existem basicamente 3 divulgações: 1. Deverá ser divulgada a data de emissão das demonstrações e quem foi o responsável por conceder essa autorização. Se por ventura osconceder essa autorização. Se por ventura os proprietários ou alguma outra pessoa tiver o poder de alterar as demonstrações isso também deverá ser divulgado. 2. Mesmo que as informações contábeis geradas durante um determinado período e após a data de autorização do balanço for comprovado que essa informação já existia, as informações ligadas a esse fato deverão ser divulgadas. 3. Se os eventos ocorrerem após a data do balanço e não gerarem ajustes contábeis materiais, não influenciando os usuários das informações contábeis, deverão serusuários das informações contábeis, deverão ser divulgados para cada categoria desses eventos, sua natureza e uma possível estimativa de seu efeito financeiro ou uma demonstração de que tal estimativa não pode ser feita. Introdução • Tratamento correto contábil pela tributação sobre a renda, relacionada com impostos nacionais e estrangeiros com base nos lucros tributáveis, são objetos do pronunciamento internacional IAS 12 (income taxes). • Abordagem com relação aos princípios e a orientação contábil para as consequências fiscais correntes e futuras dascontábil para as consequências fiscais correntes e futuras das operações empresariais com tributos. • Serão abordados ainda, os princípios apresentados na norma internacional IFRS SME, direcionado especialmente para as pequenas e médias empresas, permitindo que estas também possam utilizar na totalidade as normas internacionais de contabilidade. IAS 12 – Tributos sobre o lucro • O pronunciamento internacional IAS 12 (income taxes) objetiva o correto tratamento contábil a ser dado à tributação incidente sobre a renda, a qual está relacionada a todos os impostos nacionais e estrangeiros que possuem por bases os lucrosestrangeiros que possuem por bases os lucros tributáveis. IAS 12 – Tributos sobre o lucro • Estabelece os princípios e orientação contábil para as consequências fiscais correntes e futuras das operações empresariais com relações a tributos. • Regulamentado em âmbito nacional pelo pronunciamento CPC 32 (Tributos sobre o lucro), esta norma. •O IAS 12 versa sobre o reconhecimento dos impostos•O IAS 12 versa sobre o reconhecimento dos impostos sobre a renda que possuem relação com o exercício financeiro atual e os ativos ou passivos fiscais diferidos, provenientes de diferenças temporárias ou de prejuízos fiscais. IFRS SME – Normas Fiscais voltadas as pequenas empresas • Direcionado especificamente a empresas com estrutura pequena ou média, permitindo que também estas empresas possam ter mais alternativas para utilizar na totalidade as normas internacionais de contabilidade. •O pronunciamento do CPC recebeu a homologação da Resolução CFC nº 1.255, também de 2009, e ganhouResolução CFC nº 1.255, também de 2009, e ganhou aplicabilidade nos exercícios financeiros iniciados a partir do início do ano de 2010. IFRS SME – Normas Fiscais voltadas as pequenas empresas • Pela Lei nº 11.638/07 são consideradas como PME, as empresas ou o conjunto de empresas que tenham: I. Controle comum e que; II. No exercício financeiro prévio, apresentassemII. No exercício financeiro prévio, apresentassem um total de ativo superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões. IFRS SME – Normas Fiscais voltadas as pequenas empresas • De acordo com o Pronunciamento Técnico para as Pequenas e Médias empresas, elas são classificadas por não terem obrigação pública de prestação de contas e somente elaboram demonstrações contábeis para fins gerais parademonstrações contábeis para fins gerais para usuários externos, incluindo neste grupo proprietários que não estão envolvidos na administração do negócio, credores existentes e potenciais e agências de avaliação de crédito. Introdução • O IAS 16 apresenta os principais procedimentos contábeis para os itens do ativo imobilizado para que os usuários reconheçam a informação e possam compreender os investimentos da entidade, bem como suas variações. •É preciso entender que no país existem as normas das agências reguladoras nacionais e como diferem das regras internacionais expostas no IAS 17. • A legislação tributária possui grande influência sobre a matéria de arrendamento mercantil no Brasil, é preciso conhecer os principais aspectos dos dois tipos de leasing existentes no país: o financeiro e o operacional e as divergências que eles apresentam do padrão apresentado pelo IASB. IAS 16 – Imobilizado • Responsável por regulamentar os procedimentos contábeis para o imobilizado, possibilitando a compreensão da informação acerca do ativo fixo pelos usuários da informação contábil; •As principais características da norma relacionam- se ao reconhecimento, tratamento, tratamento dosse ao reconhecimento, tratamento, tratamento dos custos iniciais e subsequentes, bem como o cálculo da depreciação e perdas por impairment. IAS 16 – Imobilizado As orientações do IAS 16 são aplicáveis a todo imobilizado, exceto a: �Aqueles classificados como mantidos para a venda de acordo com o IFRS 5; �Ativos biológicos de acordo com o IAS 41;Ativos biológicos de acordo com o IAS 41; �Aos direitos de exploração mineral, reservas minerais e semelhantes de acordo com a IFRS 6. Termo Definição Custo Valor pago em dinheiro ou equivalente ou ainda valor justo de outra forma de pagamento usado para adquirir ou construir um ativo. Imobilizado Bens tangíveis com vida útil prevista e que são Terminologias empregadas Imobilizado Bens tangíveis com vida útil prevista e que são mantidos para a produção de bens ou serviços. Valor contábil Valor de reconhecimento do ativo, líquido da depreciação e perdas por impairment. Valor depreciável É o custo ou o substituto para o custo do ativo, menos o seu valor residual. Termo Definição Valor recuperável Maior valor entre o valor justo do ativo menos os custos para a venda. Valor residual Valor que poderia ser obtido com a venda se ele já estivesse com o tempo de uso e as condições esperadas Terminologias empregadas estivesse com o tempo de uso e as condições esperadas para o fim de sua vida, líquido dos custos estimados para a venda. Vida útil Período ou unidades esperadas de produção de um ativo. Reconhecimento de um ativo imobilizado • Um ativo deve ser reconhecido quando forem prováveis os benefícios econômicos futuros associados que fluirão para a entidade, e os custos desse ativo puderem ser confiavelmente mensurados. �não há valor para que os ativos sejam reconhecidos como imobilizados;como imobilizados; �porém a norma permite que a empresa agregue itens insignificantes individualmente, para que seja aplicado o critério do reconhecimento aos itens agregados. Modelo de reavaliação Após o reconhecimento inicial, o ativo pode ser mensurado pelo modelo do custo ou ainda o modelo da reavaliação, sendo que, o modelo selecionadoa empresa deverá ser aplicado a toda classe de ativo, com itens semelhantes, como por exemplo, terrenos, máquinas, aeronaves, móveis e utensílios entre outros de natureza comum. � O modelo de custo é aquele em que o ativo é mantido ao valor de custo menos a depreciação além das perdas por impairment reconhecidas; �No modelo de reavaliação o ativo é mantido ao valor reavaliado, ou seja, o valor justo menos a depreciação acumulada e as perdas por impairment reconhecidas. IAS 17 – Arrendamento (Leasing) Normatiza o registro contábil e a divulgação de operações relacionadas a arrendamento mercantil. Esta norma deve ser seguida tanto por arrendadores quanto por arrendatários em sua completude.completude. Devido a grande influência do fisco, as empresas no Brasil, terminam por divergir das normas internacionais emanadas pelo IASB. Algumas das operações que não estão sujeitas às disposições contidas no pronunciamento IAS 17: I - arrendamento mercantil para exploração de minérios, petróleo, gás natural e recursos similares não regeneráveis; II - acordos de licenciamento para itens como fitas cinematográficas, registros de vídeos, peças teatrais,cinematográficas, registros de vídeos, peças teatrais, manuscritos, patentes e direitos autorais; Detalhes e descrição da norma internacional No IAS 17, as ocorrências de arrendamento mercantil são classificadas em operacionais e financeiras e enfatizam a transferência dos riscos e dos benefícios relacionados à propriedade dos ativos, do arrendador para o arrendatário.ativos, do arrendador para o arrendatário. •O pronunciamento internacional observa a essência econômica da operação ao invés da forma jurídica da mesma. Os tipos de arrendamento: O Arrendamento Financeiro corresponde às operações nas quais podem ser classificados todos os riscos e benefícios ligados à propriedade do ativo e que sãopropriedade do ativo e que são substancialmente transferidos para o arrendatário. Os tipos de arrendamento: Correta classificação da operação como Arrendamento Financeiro: I - O contrato transfere a propriedade do ativo para o arrendatário ao final do período do arrendamento; II - Contrato dá ao arrendatário a opção de comprar o ativo por um preço que se espera ser suficientementeativo por um preço que se espera ser suficientemente inferior ao valor justo do ativo na data em que a opção se tornar exercível de modo que, no início do arrendamento, seja razoavelmente certo que a opção será exercida; Os tipos de arrendamento: No Arrendamento Operacional, são definidas as operações não classificadas como arrendamento financeiro, ou seja, aquelas em que os riscos e os benefícios ligados à propriedade dos ativos não são transferidos ao arrendatário. Operações de Sale and Leasingback Varia conforme o tipo do arrendamento considerado na operação. Para os casos em que a transação de Sale and Leaseback gerar um arrendamento financeiro, o lucro na venda do ativo, quando o valor venal for maior que o valor contábil, deve ser diferido, amortizado durante o prazo de arrendamento, e evidenciado nas demonstrações contábeis do vendedor-arrendatário.
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