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Direito penal e outras Ciências penais - Criminologia (campo empírico / fragmentado/ provisória aberta) - Psiquiatria forense (estudo do problema mental no indivíduo, alienação ou transtorno mental). - (Medida de segurança) - Punho terapêutico INTERNAÇÃO ( COM CUSTÓDIA) TRATAMENTO AMBULATORIAL - Estatística criminal (Estâncias: policial, ministério público, judiciário, penitenciário), (Delito de roubo: Constranger alguém por mediação de violência, ameaça. Art.157 C.P), trabalho com cifras oficiais. - Psicologia judiciária (JUIZ) (AUTOR) (RÉU) (MINISTÉRIO PÚBLICO) (TERCEIRO/TESTEMUNHAS) - Direito romano - Direito canônico - Cifra obscura (Sem reconhecimento, não é exata. Não notifica a instância de reprovação, é igual a cifra real). - Cifra Dourada . Sistema Financeiro Nacional – Prática de gestão fraudulenta. . Sistema Tributário (CTN) – Elaborar ou inventar falsos dados . Relações de Consumo (C.D. C). .Contra a ordem econômica – Vender o produto em conformidade estabelecida pelo ministério da fazenda. - Criminalística É a ciência que cuida do local, elucidação dos crimes e a identificação do autor ou autores. - Medicina Legal Avaliação da lesão corporal. - Escolas Penais Fase da vingança privada – Não havia “Isonomia”. Fase da vingança pública –( Penal talião) Ex: Olho por olho, dente por dente, (Código de Hamurábi). Fase da vingança divina – O poder de punir encontravasse na mão de um sacerdote, pena de morte aplicada. Período Humanitário Obra- Dos delitos e das penas – 1764 Autor – Cesare Beccaria - Princípios. Luta contra a pena de morte. Leis claras. Justiça pública. Penas proporcionais aos crimes. Secreta Juiz – Acusador Penas proporcionais aos crimes- Quanto maior o crime, maior a forma rígida , punição (...) Escola Clássica Obra – Programa do curso de direito criminal Autor- Francisco Carrara Para Carrara a ciência penal só surge em 1800, a partir da obra. Conceitos, Classificações, Categorias, Dogmas. Método dedutivo ( Premissas, princípios, pressupostos, consequências lógicas). Crime, Criminoso, Conceito de crime. - Todos são livres e iguais. - Todos assumem a consequência dos seus atos. - A pena era retribuição. - O crime era visto como uma atividade abstrata. - O crime era o ente jurídico. - Pena era retribuição, ou seja, castigo. CRIME é a infração da lei do estado, promulgada para proteger a segurança dos cidadãos, resultante de um ato externo do homem, positivo ou negativo, moralmente imputável e politicamente danoso. Violação, transgressão da lei do estado. Ato, enunciado normativo, estabelecendo, (Deliberar a ordem penal). um órgão competente constitucional. Promulgada= Momento que a lei ganha executoriedade, promover a segurança de todos. Crime é conduta, comportamento, é atitude. (Omissão, ou através de uma ação). Moralmente responsável capacidade de deliberação, autonomia, livre arbítrio, o que não tem capacidade – Os loucos ficam juntos, porque todos nascem livres e iguais. O crime perturba o estado, a pena elimina o crime para reestabelecer o poder estatal. LOMBROSO XIX - Pensamento de Lombroso cujo método era indutivo, inaugurado pela investigação, perquirir. Encontrar a essência, origem do crime, etiologia. INDUTIVO- Império ( Observação) - Criminoso nato – Somáticos e psíquicos, traçar o perfil do homem criminoso, atávico. (Regressão ao homem primitivo, violento). Características: Física ou somática Fronte ( testa) Zigomas faciais salientes Prognatismo inferior ( Mandíbula profetada) Assimetria craniana Grande envergadura Psíquicas Vaidade ( tatuagem) Preguiça Impulsividade ( Não pondera, não avalia). Analgesia ou desvulnerabilidade ( Insensível a dor). O s mortos governam os vivos ( Lombroso). - Psiquiatria moderna – Não somos capazes de demonstrar Síndrome de Klinefelter. 1) Tendência a prática de atos dissociais. 2) Déficit na inteligência. 3) Baixo umbral de frustação. Para o perito criminologisto Lombroso O crime é um fenômeno de degeneração biológica. E o criminoso é um degenerado. O criminoso deve ser tratado e não castigado conforme da orientação da escola clássica. A justiça olha o homem. O discípulo de Lombroso – ENRICO FERRI O Enrico não possuía genialidade de Lombroso, mas, era talentoso, tinha raciocínio rápido. Método também indutivo. Fatores endógenos Sociais estimulam a prática de crime. Crimino estimulantes ou crimes inibidores ( lei seca). ENRICO FERRI DEFINIA CRIMINOSOS : 1) Nato 2) Louco ( Portador de anomalia, amental inipulável , medida de segurança). 3) Passional Movido de uma paixão, ideia tirânica, escraviza seu portador, ter de transformar a conduta, comportamento. Previsto no C.P, art.28 C.P impede a arguição, disciplina normativa. Honestidade de caráter , integridade, cujo temperamento sanguíneo. Art. 121 parágrafo 1º C.P – Homicida privilegiado age motivado por uma emoção violenta não raciocina, não pondera, sem premeditação. 4) Ocasional Em regra não prática crime, frágil, sucetiva, dúbio, ocasião propicia, delinque ( furto, pequenas causas) , sem rigidez de caráter pra resistir a ideia do crime. 5)Habitual Pratica de atos infracionais, desde a adolescência. 18 anos responsabilidade penal – furto, roubo, estelionato. Sem inibir a reincidência. - Escola correcionalista ( A lei de execução traça nova diretrizes. A frente, de precursor DORADO MONTEIRO. Deveria existir sentença indeterminadas A pena não poderia ser determinada nas sentenças. (Penitencialista não há preso incorrigível). Diferença entre NORMA e LEI PENAL Características das normas penais: Imperatividade Generalidade Abstração Impessoalidade Classificação das normas penais: Normas penais incriminadoras Normas penais Permissivas Normas penais explicativas Interpretação de lei penal Conceito Quanto ao sujeito Autêntica Judicial Doutrinária História de direito penal no Brasil Brasil Colônia – Livro quinto das ordenações filipenses Brasil Império Código criminal – 1830 / Brasil República – 1890 Disciplina carcerária Consolidação das leis penais 1926. /Reforma do C.P /84. CP / 1940 Não havia a previsão para crimes culposos Vicente Piragibe, consolidação das leis penais 1932 Características do novo código penal de 1942. Responsabilidade objetiva, sistema duplobinário – pena e/ou medida de segurança ( para o imputável). Reforma do C.P 84 Lei 7.209/84 Eliminação da responsabilidade objetiva.Atualmente a responsabilidade é subjetiva. Vicariante = uma via Imputável = Pena Inimputável= Medida de segurança )liberdade. EX: Crimes contra os costumes 2009 ,crimes contra a dignidade sexual. Características das normas penais Impessoalidade – Impede a concepção de norma penal. Abstração – Atributo, ato jurídico perfeito, coisa julgada, vigência ( incidência, efeitos jurídicos). “tempus regit actus” Projeta efeitos para o futuro “ex tunc” – irretroatividade. Normas penais Incriminadoras – Crime , delito, infração penal, estrutura tecno jurídica, estrutura normativa. Preceito primário – Conduta, comportamento. Indica atividade, agir ou não. Preceito Secundário – Sanção penal . Ex: Delito de furto, delito ou homicídio. Concentram-se na parte geral e especial do C.P Permissivas – São as que tornam lícitas, permitidas, justificadas, conduta definidas como crime. (É insento de pena quem comete qualquer dos crimes previsto neste título, I, II). (Escusa absolutória art. 181). Escusar = eximir Explicativa Disciplinar, explicar, esclarecer, art. 327 C.P. Art. 312 – Praticados contraadministração pública. Interpretação das leis Conceito, classificação, quanto ao sujeito = autêntica, judicial e doutrinária. Interpretar = aproximar a lei da realidade social. Criatividade e subjetividade interfere a aproximação da lei. Sujeito – Autêntica Oriunda da própria lei, trazida pela própria lei , lei auto explicativa. Doutrinária Consiste numa reflexão científica/ juristas. Não obriga, não vincula. Classificação quanto ao meio Pode ser: Literal = De início, atenção, GRAMATICAL. Lógica= Sistemático Teleológica= Buscar a finalidade da lei. Conceito de crime O crime é o FATO TÍPICO, ANTE JURÍDICO e CULPÁVEL. (Analítica do crime). (Tipificado em lei, função seletiva). (Passível de sanção, pena). Fato típico indicio de antijuridicidade Pressuposto de crime é a anticipidade Crime é a conduta que lesa ou expõe a perigo de lesão o bem jurídico.