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Prof. Fábio Cruz MSc. Ciências Ambientais IFMG Campus Governador Valadares AMB - 208 Aula 07 - Padrões de emissão Informações gerais Padrões de emissão: valores máximos de emissão permissíveis de serem lançados na atmosfera por fontes potencialmente poluidoras; Emissão: lançamento na atmosfera de qualquer forma de matéria sólida, líquida ou gasosa; Emissão fugitiva: lançamento difuso na atmosfera de qualquer forma de matéria sólida, líquida ou gasosa, efetuado por uma fonte desprovida de dispositivo projetado para dirigir ou controlar seu fluxo; Emissão pontual: lançamento na atmosfera de qualquer forma de matéria sólida, líquida ou gasosa, efetuado por uma fonte provida de dispositivo para dirigir ou controlar seu fluxo, como dutos e chaminés; Equipamento de controle de poluição do ar: dispositivo que reduz as emissões atmosféricas; Fonte fixa de emissão: qualquer instalação, equipamento ou processo, situado em local fixo, que libere ou emita matéria para a atmosfera, por emissão pontual ou fugitiva; Limite máximo de emissão (LME): quantidade máxima de poluentes permissível de ser lançada para a atmosfera por fontes fixas; Prevenção à geração da poluição: conceito que privilegia a atuação sobre o processo produtivo, de forma a minimizar a geração de poluição, eliminando ou reduzindo a necessidade do uso de equipamento de controle, também conhecido como as denominações de Prevenção à Poluição e Produção mais Limpa; Os padrões de emissão são normalmente expressos em mg/Nm3, nas CNTP’s (condições normais de temperatura e pressão) em base seca e, quando aplicável, na condição referencial de oxigênio estabelecida CNTP: condições normais de temperatura e pressão, isto é, condições de referência de pressão e temperatura, em que a pressão é 1013,25 mbar, correspondente a 1 atmosfera ou 760 mmHg, e a temperatura é 273 K (0 °C); Resolução CONAMA 08/1990 Considerando que, entre todas as tipologias industriais, os processos de combustão externa constituem-se no maior contingente de fontes fixas de poluentes atmosféricos foi estabelecida a resolução CONAMA 08/1990; A CONAMA 08/1990 estabelece os limites máximos permissíveis de poluentes do ar (padrões de emissão) para processos de combustão externa em fontes novas fixas de poluição com potências nominais totais de até 70 MW e superiores; A resolução normatizou os LME dos poluentes: partículas totais e dióxido de enxofre, considerando as classes descritas na resolução CONAMA 05/90; Padrões de emissão segundo a resolução CONAMA 08/1990 Dentre outras coisas, segundo a resolução CONAMA 08/1990: Para fontes <70 MW instaladas em área Classe I, o limite de óleo combustível por fonte fixa, será de 3000 toneladas por ano. Consumos de óleo superiores ou uso de combustíveis estarão sujeitos à aprovação do órgão ambiental estadual de meio ambiente, por ocasião do licenciamento ambiental; Para outros combustíveis, exceto óleo combustível e carvão mineral, cabe aos órgãos estaduais de meio ambiente o estabelecimento de limites máximos de emissão para partículas totais, dióxido de enxofre e, se for o caso, outros poluentes, quando licenciamento ambiental do empreendimento; Cabe aos órgão estaduais de meio ambiente propor aos governos de seus respectivos Estados o enquadramento de suas áreas Classe I e III, conforme já previsto na resolução CONAMA 05/1989; resolução CONAMA 382/2006 A resolução CONAMA 382/2006 define limites máximos para a emissão de poluentes por equipamentos, instalações ou processos de produção fixados em lugar específico, chamados fontes fixas; Tal resolução estabelece uma base de referência nacional nas emissões de poluentes atmosféricos; Além deste fator, a resolução ainda instrumentaliza os órgãos ambientais para aprimorar o controle da poluição atmosférica dessa natureza; A resolução ainda prevê o estabelecimento de limites para novas fontes fixas, a partir da revisão dos tipos de fontes e poluentes; Ela define padrões mais rígidos na concessão de licenças para empresas que atuam nos setores onde há geração de emissões de chumbo, que trabalham com celulose, e para as indústrias siderúrgicas; Limites estabelecidos pela resolução CONAMA 382/2006 REFERÊNCIAS LISBOA, H. de M; KAWANO, M.. Monitoramento de Poluentes Atmosféricos. Universidade Federal de Santa Catarina. 2010
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