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A Receita Pública no âmbito da Teoria

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A Receita Pública no âmbito da teoria geral dos Ingressos Públicos.
O que é entrada?
Entrada é a importâncias em dinheiro, a qualquer título, recebidas pelos cofres públicos. 
Entrada Provisória, qualificada ou não como Receita.
Entrada Definitiva, sempre enquadradas como receita publica.
O que é ingresso ?
ingresso corresponde também à entrada de dinheiro que ulteriormente será restituído, como ocorre no empréstimo e nos depósitos. 
Nem todos os ingressos constituem receitas públicas, uma vez que alguns se caracterizam como simples movimentos de fundos, isto é, não se incorporam ao patrimônio do Estado, uma vez que suas entradas condicionam-se a uma restituição posterior
O que é Receita Publica? 
Receita pública é o montante total (impostos, taxas, contribuições e outras fontes de recursos ) em dinheiro recolhido pelo Tesouro Nacional, incorporado ao patrimônio do Estado, que serve para custear as despesas públicas e as necessidades de investimentos públicos.
As Receitas segundo a sua regularidade, frequência ou periodicidade.
O que é Receita Publica Ordinária e Extraordinária ? 
Receitas Públicas Ordinárias são periódicas e previsíveis, periodicamente integram o orçamento do Estado, ex.: a maioria dos tributos (ICMS, IR, IPTU, etc). 
Já as Receitas Extraordinárias são eventuais, não permanentes, imprevisíveis, por consequência não integram sempre o orçamento, ex.: doações e indenizações em favor do Estado, tributos extraordinários (impostos extraordinários – CF, art. 154, II; empréstimos compulsórios extraordinários – CF, art. 148, II).
O que é Receitas Originárias e Derivadas ?
As Originárias são recebidas pelo Estado em decorrência da exploração de seu próprio patrimônio, neste caso o Estado age despido de sua soberania, portanto, não há obrigatoriedade no pagamento pelo particular, são receitas voluntárias, contratuais, são receitas de direito privado.
Receitas derivadas são aquelas que o Estado busca no patrimônio dos particulares, são impostas coercitivamente (Estado age investido de soberania), são receitas de direito público, o pagamento pelo particular é obrigatório; essas receitas compreendem os tributos e as multas fiscais e não fiscais.
As Receitas sob o enfoque orçamentário
Segundo o Manual de Receita Nacional a receita sob o enfoque orçamentário pode também ser classificada como efetiva ou não efetiva, em função do seu impacto sobre o patrimônio. Dessa forma, vincula-se a perspectiva orçamentária e patrimonial da receita.
A questão está assim descrita:
Receita Orçamentária Efetiva:
Receita Orçamentária Não-Efetiva:
Classificações das Receitas Públicas
Se classifica as espécies de receita de acordo com a preponderância do interesse envolvido na atividade a suscitar a cobrança, isto é, se há maior ou menor interesse público ou privado. Dessa forma, a receita pública seria categorizada como:
1) Preços quase-privados:
2) Preços públicos:
3) Taxa:
4) Contribuição de melhoria:
5) Impostos:
O Supremo Tribunal Federal, adotou a tese qüinqüipartide dos tributos, para definir que são cinco as espécies tributárias no atual sistema constitucional brasileiro:
(1) os impostos (artigo 145, I, da CR-88);
(2) as taxas (artigo 145, II, da CR-88);
(3) as contribuições de melhoria (artigo 145, III, da CR-88);
(4) os empréstimos compulsórios (artigo 148 da CR-88) e
(5) as contribuições especiais (artigo 149 da CR-88), sendo essas subdivididas em três grupos:
(5.1) sociais as quais se desdobram, por sua vez, em:
(5.1.1) sociais gerais;
(5.1.2) de seguridade social e
(5.1.3) outras de seguridade social.
(5.2) de intervenção no domínio econômico (CIDE) e
(5.4) de interesse das categorias profissionais e econômicas.

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