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Prof. Diego Degrazia
DIREITO CONSTITUCIONAL 
ESAFIANO
Prof. Diego Degrazia
Diegodegrazia7@gmail.com
Prof. Diego Degrazia
DIREITO CONSTITUCIONAL 1. Teoria geral do Estado. 2. Os poderes do Estado e as respectivas 
funções. 3. Teoria geral da Constituição: conceito, origens, conteúdo, estrutura e classificação. 
4. Supremacia da Constituição. 5. Tipos de Constituição. 6. Poder constituinte. 7. Princípios 
constitucionais. 8. Interpretação da Constituição e Controle de Constitucionalidade. Normas 
constitucionais e inconstitucionais. Legitimados. Competência dos Tribunais. Efeitos da decisão 
no controle de constitucionalidade. 9. Emenda, reforma e revisão constitucional. 10. Análise do 
princípio hierárquico das normas. 11. Princípios fundamentais da CF/88. 12. Direitos e garantias 
fundamentais. 13. Organização do Estado político-administrativo. 14. Administração Pública. 
15. Organização dos Poderes. O Poder Legislativo. A fiscalização contábil, financeira e 
orçamentária. O Controle Externo e os Sistemas de Controle Interno. Tribunal de Contas da 
União. O Poder Executivo e o Poder Judiciário. O Ministério Público. 16. A defesa do Estado e 
das instituições democráticas. 17. Da tributação e do orçamento. Sistema Tributário Nacional. 
Das finanças públicas. Do orçamento. 18. Da ordem econômica e financeira. 19. Da ordem 
social. 20. Das disposições gerais e das disposições constitucionais transitórias. 
Prof. Diego Degrazia
1. Teoria geral do Estado
Prof. Diego Degrazia
Disciplina autônoma?
1. Teoria Geral do Estado
Prof. Diego Degrazia
A TGE floresce dentro dos estudos de Direito Público, 
mas, com o tempo, vai ganhando corpo e densidade, 
agregando conceitos e matérias de tal forma que, já por 
volta dos anos 1940, começa a se separar do Direito 
Constitucional e a se tornar um ramo de estudo específico 
dentro das Faculdades de Direito.
1. Teoria Geral do Estado
Prof. Diego Degrazia
A Teoria Geral do Estado é disciplina que tem por objeto a 
análise da formação, organização, funcionamento e 
finalidade do Estado. 
1. Teoria Geral do Estado
Prof. Diego Degrazia
Quanto ao objeto da Teoria Geral do Estado, pode-se dizer, 
de maneira ampla, que é o estudo do Estado sob todos os 
aspectos, incluindo a origem, a organização, o 
funcionamento e as finalidades, compreendendo-se no 
seu âmbito tudo o que se considere existindo no Estado e 
influindo sobre ele. (DALLARI, Dalmo de Abreu, 
Elementos de teoria geral do estado. 25ª Ed. São Paulo: 
Saraiva 2005). 
1. Teoria Geral do Estado
Prof. Diego Degrazia
Para tanto, esse objeto é estudado sob os mais variados 
prismas, tanto jurídicos, quanto sociológicos, filosóficos, 
políticos, históricos, antropológicos, econômicos e 
psicológicos, de forma que possa sempre contribuir para o 
aperfeiçoamento do Estado.
1. Teoria Geral do Estado
Prof. Diego Degrazia
1. (ESAF) MRE/2004
O objeto da teoria geral do Estado é o estudo da 
construção jurídica do Estado, podendo abranger, ainda, 
o estudo do Estado em sua perspectiva de realidade 
jurídica e de realidade social.
1. Teoria Geral do Estado
Prof. Diego Degrazia
1. (ESAF) MRE/2004
O objeto da teoria geral do Estado é o estudo da 
construção jurídica do Estado, podendo abranger, ainda, 
o estudo do Estado em sua perspectiva de realidade 
jurídica e de realidade social.
OUIÉ!!!!!! PERFECT!!!!
1. Teoria Geral do Estado
Prof. Diego Degrazia
Como dito, a Teoria Geral do Estado, em sua concepção 
moderna, é disciplina que se tornou autônoma no século 
passado. 
2. A evolução e o nascimento do Estudo da TGE.
Prof. Diego Degrazia
No entanto, é possível vislumbrar, nos escritos de autores 
clássicos como Aristóteles e Cícero (na antiguidade Greco-
Romana), pensamentos e ideias sobre governos e sistemas 
políticos que são a base dos estudos empreendidos pela 
TGE atualmente. 
2. A evolução e o nascimento do Estudo da TGE.
Prof. Diego Degrazia
Guardadas as devidas simplificações, pode-se dizer que, 
também na idade média, alguns autores, como Santo 
Agostinho e Santo Tomás de Aquino, situaram seus 
trabalhos no âmbito da Teoria Geral do Estado. 
2. A evolução e o nascimento do Estudo da TGE.
Prof. Diego Degrazia
Entretanto, faziam isso de forma distinta da atual e daquela 
idealizada pelos pensadores da antiguidade greco-romana, 
pois justificavam a ordem político-social existente com 
fundamentos de cunho teológico. 
2. A evolução e o nascimento do Estudo da TGE.
Prof. Diego Degrazia
Foi só no início da idade moderna que houve o abandono 
desses argumentos teológicos em prol de uma avaliação 
mais objetiva e racional da realidade. 
2. A evolução e o nascimento do Estudo da TGE.
Prof. Diego Degrazia
Nessa época, surgiram diversos autores preocupados com a 
concepção do Estado em sua organização política e social, 
como Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu e 
Rousseau.
2. A evolução e o nascimento do Estudo da TGE.
Prof. Diego Degrazia
Importante!!! Foi com Maquiavel, aliás, que surgiu a 
concepção atual do vocábulo “Estado”.
2. A evolução e o nascimento do Estudo da TGE.
Prof. Diego Degrazia
A par de tudo isso, foi só no século XIX que George 
Jellinek publicou sua “Teoria Geral do Estado” que, como 
se pode notar pelo próprio título, é considerada pela 
doutrina como a obra que inaugura a criação da TGE 
como ela é entendida atualmente.
2. A evolução e o nascimento do Estudo da TGE.
Prof. Diego Degrazia
A sociedade é fruto de um ato 
voluntário ou decorre da própria 
natureza do ser humano?
3. O conceito de sociedade no âmbito da TGE
Prof. Diego Degrazia
Teoria da sociedade natural 
X 
Contratualismo.
3. O conceito de sociedade no âmbito da TGE
Prof. Diego Degrazia
Aristóteles, afirma que o homem é um animal social por 
natureza. É célebre a frase do filósofo que delimita o 
homem como um “animal político” ou um “Zoon
politikon”.
3.1 Da teoria da Sociedade Natural
Prof. Diego Degrazia
Na Roma antiga, essa teoria teve repercussão na voz de 
Cícero, o qual definiu o homem como “um animal que tem 
um instinto de sociabilidade”.
3.1 Da teoria da Sociedade Natural
Prof. Diego Degrazia
Durante a idade média, o mais importante pensador a 
trabalhar a ideia de sociedade natural foi Santo Tomás de 
Aquino, que era seguidor da filosofia aristotélica. 
Para ele, o homem seria, “por natureza, animal social e 
político, vivendo em multidão, ainda mais que todos os 
outros animais, o que se evidencia pela natural 
necessidade”.
3.1 Da teoria da Sociedade Natural
Prof. Diego Degrazia
Os contratualistas, por sua vez, se opõem a essa ideia de 
que a sociedade tem um fundamento natural. Para eles, a 
sociedade é fruto de um acordo de vontades hipotético, 
celebrado pelos homens.
3.2 O contratualismo
Prof. Diego Degrazia
São quatro pensadores, em especial, que nós precisamos 
conhecer: Thomas Hobbes, John Locke, Montesquieu e 
Rousseau.
3.2 O contratualismo
Prof. Diego Degrazia
O contratualismo aparece proposto de forma clara, como 
um sistema doutrinário, pela primeira vez nas obras de 
Thomas Hobbes, em especial no livro “Leviatã”.
3.2 O contratualismo
Prof. Diego Degrazia
Para Hobbes, o homem vive em um “estado de natureza”, 
ou seja, uma situação de desordem constante onde a força 
bruta se sobrepõe à razão. Desse “estado de natureza” 
decorre a “guerra de todos contra todos”, que só termina 
com a adoção de um “contrato social”, surgido da vontade 
humana de acabar com o estado constante de belicosidade.
3.2 O contratualismo
Prof. Diego Degrazia
É por força dessacelebração que se estabelece a vida em 
sociedade, cuja preservação depende de um poder maior, 
que mantenha os homens dentro dos limites estipulados no 
contrato. Esse “poder maior” é o Estado, o Leviatã.
3.2 O contratualismo
Prof. Diego Degrazia
A filosofia de Hobbes, além de afirmar a base contratual do 
nascimento da sociedade e do Estado, possui, ainda, um 
viés absolutista, pois entende que a formação do Estado 
legitima uma só pessoa – o Soberano – a fazer tudo o que 
for necessário para a manutenção da paz social. 
3.2 O contratualismo
Prof. Diego Degrazia
Ou seja, Hobbes não considera legítimo o direito de 
resistência e deposição.
3.2 O contratualismo
Prof. Diego Degrazia
John Locke, por sua vez, fez oposição clara ao absolutismo 
de Hobbes, mas não se opôs à ideia do contratualismo como 
base da criação da sociedade.
3.2 O contratualismo
Prof. Diego Degrazia
Para Locke, no estado de natureza os homens já possuíam 
razão e direitos, pois desfrutavam da propriedade. Ele 
entendia que esse direito de propriedade, em uma visão 
ampla, era base para que a vida e a liberdade fossem 
entendidas como direitos naturais do ser humano, anteriores 
à firmatura do “contrato social”. 
3.2 O contratualismo
Prof. Diego Degrazia
Até por isso, o homem traria consigo, quando do 
estabelecimento da sociedade, esses direitos presentes no 
Estado de Natureza, os quais legitimariam o direito de 
resistência ou deposição.
3.2 O contratualismo
Prof. Diego Degrazia
Já Montesquieu considerava, em sua obra “Do Espírito 
das Leis”, que o homem em seu estado de natureza não 
buscaria o conflito com outros homens, pois não teria a 
coragem para isso. 
3.2 O contratualismo
Prof. Diego Degrazia
Ele entendia que o estado natural seria de medo e fraqueza, 
o que levaria a paz, ao invés da guerra, a reinar nesse 
momento que antecede a criação da sociedade. 
3.2 O contratualismo
Prof. Diego Degrazia
Vejam que Montesquieu é apontado como contratualista
pela essência de suas obras, mas ele não se refere 
expressamente ao "contrato social", como fez Hobbes. 
3.2 O contratualismo
Prof. Diego Degrazia
Nova menção expressa ao “contrato social” só vem a 
ocorrer com a obra de Jean-Jacques Rousseau. Não é por 
menos que a obra mais importante deste autor denomina-se 
“O Contrato Social”. 
3.2 O contratualismo
Prof. Diego Degrazia
Nela, o pensador afirma que a ordem social é um direito 
sagrado que serve de base a todos os demais, mas que esse 
direito não provém da natureza, mas sim de convenções.
3.2 O contratualismo
Prof. Diego Degrazia
Rousseau acredita, assim como Montesquieu, que o homem 
em estado de natureza é essencialmente bom e só se 
preocupa com a sua própria conservação. 
3.2 O contratualismo
Prof. Diego Degrazia
Entretanto, entende que no estado de natureza os obstáculos 
são maiores que a capacidade humana individual de superá-
los e, por isso, os homens precisam se reunir em sociedade.
3.2 O contratualismo
Prof. Diego Degrazia
Essa reunião voluntária se dá por meio da celebração de um
contrato social de união de forças, onde os indivíduos 
abdicam de parcela de suas vontades em prol de uma 
“vontade geral”. 
3.2 O contratualismo
Prof. Diego Degrazia
A “vontade geral” sempre tende à utilidade pública, 
diferentemente da “vontade dos indivíduos”, que pode 
tender à realização de seus próprios interesses, contrários 
àqueles da coletividade
3.2 O contratualismo
Prof. Diego Degrazia
3.3 Resumex
 
Teoria da Sociedade Natural: a sociedade decorre 
da natureza do homem. 
 
Aristóteles – Grécia Antiga O Homem é um animal político. 
 
Cícero – Roma Antiga 
O Homem é um animal que tem um 
instinto inato de sociabilidade. 
Santo Tomás de Aquino 
Por natureza, animal social e político, 
vivendo em multidão, ainda mais que 
todos os outros animais, o que se 
evidencia pela natural necessidade. 
 
Prof. Diego Degrazia
3.3 Resumex
Teoria Contratualista: a sociedade decorre 
De um ato de vontade do homem. 
 
Thomas Hobbes 
Do estado de natureza decorre a 
guerra de todos contra todos, que 
só termina com a adoção de um 
contrato social. 
O homem é o lobo do homem. 
 
John Locke 
No estado de natureza os homens 
já possuíam razão e direitos, pois 
desfrutavam da propriedade. 
Montesquieu 
Obra - Do Espírito das Leis. 
O homem, em seu estado de 
natureza, não buscaria o conflito 
com outros homens, pois não 
teria a coragem para isso. 
Jean-Jacques Rousseau 
Obra – O Contrato Social. 
O homem em estado de natureza 
é essencialmente bom. 
Entretanto, obstáculos são 
maiores que a capacidade 
humana individual de superá-los 
e, por isso, os homens precisam 
se reunir em sociedade. 
A “vontade geral” sempre 
tende à utilidade pública. 
 
Prof. Diego Degrazia
4. Conceito de Estado moderno e seus elementos constitutivos.
A denominação “Estado”, da forma como nós a 
entendemos atualmente, aparece pela primeira vez, 
como já dito aqui neste Curso, na obra de Nicolau 
Maquiavel, intitulada "O Príncipe", ainda em 1532.
Prof. Diego Degrazia
4. Conceito de Estado moderno e seus elementos constitutivos.
Prof. Diego Degrazia
4. Conceito de Estado moderno e seus elementos constitutivos.
“Uma instituição organizada política, social e juridicamente, 
ocupa um território definido e, na maioria das vezes, sua lei 
maior é uma Constituição escrita. É dirigido por um governo 
soberano reconhecido interna e externamente, sendo 
responsável pela organização e pelo controle social, pois detém 
o monopólio legítimo do uso da força e da coerção” (Claudio de 
Cicco e Álvaro de Azevedo Gonzaga, Teoria Geral do Estado e 
Ciência Política. Revista dos Tribunais, 2013, p. 47)
Prof. Diego Degrazia
4. Conceito de Estado moderno e seus elementos constitutivos.
Partindo dessa definição, podemos retirar daí, grosso 
modo, os elementos constitutivos do Estado, quais 
sejam: soberania, povo, território e finalidade.
Prof. Diego Degrazia
Questão 02 - (ESAF) AFC-CGU /2012
O conceito de Estado é central na teoria política. Os enunciados a 
seguir referem-se à sua formulação. Indique qual a assertiva 
correta. 
a) O conceito de Estado surge com o de Pólis, na Grécia. 
b) Sua formulação original integra o Direito Romano. 
c) A definição passou a ser utilizada na Revolução Francesa.
d) A primeira referência ao termo é de Maquiavel. 
e) A origem não pode ser identificada.
Prof. Diego Degrazia
Questão 02 - (ESAF) AFC-CGU /2012
O conceito de Estado é central na teoria política. Os enunciados a 
seguir referem-se à sua formulação. Indique qual a assertiva 
correta. 
a) O conceito de Estado surge com o de Pólis, na Grécia. 
b) Sua formulação original integra o Direito Romano. 
c) A definição passou a ser utilizada na Revolução Francesa.
d) A primeira referência ao termo é de Maquiavel. 
e) A origem não pode ser identificada.
Prof. Diego Degrazia
4. Conceito de Estado moderno e seus elementos constitutivos.
Partindo dessa definição, podemos retirar daí, grosso 
modo, os elementos constitutivos do Estado, quais 
sejam: soberania, povo, território e finalidade.
Prof. Diego Degrazia
4. Conceito de Estado moderno e seus elementos constitutivos.
1) Território – é o local sobre o qual será fixado o elemento 
humano e servirá de limite para o exercício do poder 
soberano. O território do Estado compreende:
Prof. Diego Degrazia
4. Conceito de Estado moderno e seus elementos constitutivos.
O território do Estado compreende:
a) Solo: porção de terra limitada pelas fronteirasinternacionais e 
pelo mar.
b) Subsolo: porção de terras subjacentes ao solo que se configuram 
como este.
c) Mar territorial: o limite de 12 milhas marítimas para defesa do 
Estado e de 200 milhas para exploração econômica.
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4. Conceito de Estado moderno e seus elementos constitutivos.
O território do Estado compreende:
d) Espaço Aéreo: coluna de ar que acompanha o território, acrescido 
do mar territorial.
e) Navios e aviões militares, onde quer que se encontrem são 
considerados parte do Estado que representam.
Prof. Diego Degrazia
4. Conceito de Estado moderno e seus elementos constitutivos.
2) Povo – É o elemento pessoal constitutivo do Estado. São todos 
aqueles que possuem um vínculo jurídico-político com aquele 
Estado, ou seja, que são “nacionais”. 
Não se confunde com “população”, a qual engloba todos as 
pessoas que permaneçam em determinado território em 
determinado tempo. 
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4. Conceito de Estado moderno e seus elementos constitutivos.
População = todos que estão no território do Estado em 
determinado momento.
Povo = todos os nacionais.
Cidadão = todos os nacionais com direitos políticos.
Prof. Diego Degrazia
4. Conceito de Estado moderno e seus elementos constitutivos.
3) Soberania – É, nas palavras de Miguel Reale, “O poder 
de organizar-se juridicamente e de fazer valer dentro de seu 
território a universalidade de suas decisões nos limites dos 
fins éticos de convivência”. 
Prof. Diego Degrazia
4. Conceito de Estado moderno e seus elementos constitutivos.
Atenção! A soberania possui as seguintes 
características: é una, indivisível, inalienável e 
imprescritível. 
Prof. Diego Degrazia
4. Conceito de Estado moderno e seus elementos constitutivos.
4) Finalidade – A finalidade do Estado é, de acordo com a maior 
parte da doutrina, o bem comum, o qual consiste “no conjunto das 
condições para que as pessoas, individualmente ou associadas em 
grupo, possam atingir seus objetivos livremente e sem prejuízo dos 
demais”
Claudio de Cicco e Álvaro de Azevedo Gonzaga, Teoria Geral do Estado e Ciência Política. Revista dos Tribunais, 2013, p. 53.
Prof. Diego Degrazia
4. Conceito de Estado moderno e seus elementos constitutivos.
3. ESAF - Analista Técnico-Administrativo (MTUR)/2014
O Estado é pessoa jurídica territorial soberana formada por três 
elementos indissociáveis e indispensáveis para a noção de um Estado 
independente.
Assinale a opção que contenha os três elementos essenciais para a 
existência do Estado.
a) Povo, Carta Constitucional e Território.
b) Autonomia, Governo e Povo.
c) Território, Povo e Governo.
d) Carta Constitucional, Povo e Governo.
e) Autonomia, Povo e Território.
Prof. Diego Degrazia
4. Conceito de Estado moderno e seus elementos constitutivos.
3. ESAF - Analista Técnico-Administrativo (MTUR)/2014
O Estado é pessoa jurídica territorial soberana formada por três 
elementos indissociáveis e indispensáveis para a noção de um Estado 
independente.
Assinale a opção que contenha os três elementos essenciais para a 
existência do Estado.
a) Povo, Carta Constitucional e Território.
b) Autonomia, Governo e Povo.
c) Território, Povo e Governo.
d) Carta Constitucional, Povo e Governo.
e) Autonomia, Povo e Território.
Prof. Diego Degrazia
5. Da divisão espacial do Poder.
Uma questão crucial para o estudo da Teoria Geral do Estado é 
saber como o estado se organiza, como ele dispõe e divide seu 
poder político, ou seja, qual a Forma do Estado.
Prof. Diego Degrazia
5. Da divisão espacial do Poder.
De regra, a maior parte da doutrina entende que o Estado pode se 
estruturar, quanto a essa distribuição territorial de seu poder 
político, de duas grandes formas: 
1) O Estado Unitário; e 
2) O Estado Federal.
Prof. Diego Degrazia
5.1 Do Estado Unitário.
Bom, grosso modo, o Estado Unitário é aquele que possui UM 
ente tanto interna quanto externamente. 
Prof. Diego Degrazia
5.1 Do Estado Unitário.
“O modelo unitário se caracteriza, politicamente, pela unidade do 
sistema jurídico, excluindo qualquer pluralidade normativa e, 
administrativamente, pela centralização da execução das leis e da 
gestão do serviço.” (Lenio Luiz Streck e José Luis Bolzan de 
Moraes, Ciência Política & Teoria Geral do Estado. Livraria do 
Advogado Editora, 2010, p. 173)
Prof. Diego Degrazia
5.1 Do Estado Unitário.
a) Puro ou Centralizado – Quando o poder é exercido apenas por um órgão 
central, o qual atua em todas as áreas. Temos aqui, como exemplo, o Estado do 
Vaticano.
b) Descentralizado Administrativamente – Ocorre quando um órgão central 
emana ordens que são cumpridas por outros órgãos que ficam em regiões 
determinadas do território.
c) Descentralizado administrativa e politicamente – Ocorre quando um órgão 
central emana diversas ordens, porém os órgãos administrativos descentralizados 
por ele criados podem escolher quais dessas ordens está mais adequada à sua 
região. Aqui o Governo Central atribui aos órgãos que executam suas decisões 
certas autonomias políticas para enfrentar o caso concreto. 
Prof. Diego Degrazia
5.2 Do Estado Federal. 
Já o Estado Federal se caracteriza por ser uma união 
indissolúvel de Estados autônomos, porém não soberanos, 
sob a égide de uma Constituição que reparte as competências 
de cada ente participante da Federação. 
Prof. Diego Degrazia
5.2 Do Estado Federal. 
O nascimento do Estado Federal nos EUA.
Prof. Diego Degrazia
5.2 Do Estado Federal. 
Na Federação – ou Estado Federal – só o ente representado 
pela Federação possui soberania, pois os Estados-Membros 
abdicam dessa prerrogativa ao ingressarem na Federação. 
Prof. Diego Degrazia
5.2 Do Estado Federal. 
A Federação pode se formar por um movimento de agregação
(centrípeto), em que entes independentes e autônomos se 
unem para criar um Estado Federal único, abdicando de sua 
soberania, como aconteceu com a assinatura da Convenção 
de Filadélfia em 1787, nos Estados Unidos da América.
Prof. Diego Degrazia
5.2 Do Estado Federal. 
Ou a Federação pode se formar por um movimento de 
segregação (centrífugo), em que um Estado inicialmente 
Unitário abre mão de seu poder, outorgando autonomia para 
os outros entes que não a possuíam anteriormente. É o caso 
do Brasil, que, quando da instituição da República, concedeu 
o poder de autonomia aos Estados-Membros.
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5.2 Do Estado Federal. 
a) Inexistência do Direito de Secessão, ou seja, o direito de 
os Estados-Membros se separarem para criar ou outro Estado 
Soberano.
b) Descentralização de competências, ou seja, os entes 
membros devem possuir suas atribuições expressas na 
Constituição Federal, para o fim de executarem sua 
autonomia política, administrativa e financeira.
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5.2 Do Estado Federal. 
c) Existência de um órgão representativo dos Estados-Membros 
no plano da federação.
d) Existência de um órgão independente guardião da 
Constituição;
e) Soberania do Ente Federal;
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5.2 Do Estado Federal. 
f) Existência de uma Constituição Rígida.
g) Repartição Constitucional de receitas e de competências 
tributárias.
h) Autonomia dos Estados-Membros.
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5.2 Do Estado Federal. 
Atenção! A Confederação difere da Federação por dois pontos 
cruciais: pela manutenção da soberania dos Estados-Membros e pela 
possibilidade de secessão.
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4. ESAF - Analista de Finanças e Controle (STN)/Contábil-Financeira/2000 (e mais 2 concursos)
O Brasil, conforme reza o art. 1o da Constituição Federal, é uma República Federativa,formada 
pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal. Quanto à forma, 
podemos afirmar que o Brasil é um Estado
a) unitário ou republicano, uma vez que existe uma unidade de poder sobre o território, 
pessoas e bens .
b) composto ou federal, uma vez que existe uma repartição regional de poderes autônomos.
c) unitário ou federal, uma vez que existe a união indissolúvel dos Estados, Municípios e do 
Distrito Federal.
d) composto ou republicano, uma vez que é formado de Estados-membros que possuem ampla 
liberdade administrativa, política e econômica.
e) unitário ou federal, uma vez que possui um centro de poder que se estende por todo o 
território e sobre toda a população.
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4. ESAF - Analista de Finanças e Controle (STN)/Contábil-Financeira/2000 (e mais 2 concursos)
O Brasil, conforme reza o art. 1o da Constituição Federal, é uma República Federativa, formada 
pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal. Quanto à forma, 
podemos afirmar que o Brasil é um Estado
a) unitário ou republicano, uma vez que existe uma unidade de poder sobre o território, 
pessoas e bens .
b) composto ou federal, uma vez que existe uma repartição regional de poderes autônomos.
c) unitário ou federal, uma vez que existe a união indissolúvel dos Estados, Municípios e do 
Distrito Federal.
d) composto ou republicano, uma vez que é formado de Estados-membros que possuem ampla 
liberdade administrativa, política e econômica.
e) unitário ou federal, uma vez que possui um centro de poder que se estende por todo o 
território e sobre toda a população.
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5.3 Das formas de governo e dos sistemas de governo. 
As formas de governo dizem respeito a como o Estado se organiza 
para exercer o poder político sobre o povo. Ou seja, com a forma das 
relações entre governantes e governados. As tradicionalmente tratadas 
pela doutrina são essencialmente duas: 
1) Monarquia; e 
2) República.
Prof. Diego Degrazia
5.3 Das formas de governo e dos sistemas de governo. 
A monarquia é a forma de governo em que, em regra, um soberano − o 
monarca − reina sobre o povo. É, grosso modo, o governo de um só.
Ela possui três características principais, quais sejam:
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5.3 Das formas de governo e dos sistemas de governo. 
a) Vitaliciedade – o mandato do soberano não é sujeito a prazo. Ele só 
termina com a morte do monarca ou enquanto a sua saúde permitir que 
ele continue reinando.
b) Hereditariedade – o Poder do monarca é transmitido aos seus 
herdeiros seguindo a linha sucessória. Assim, o Poder permanece nas 
mãos da família do Rei.
c) Irresponsabilidade – o Monarca não precisa justificar os seus atos 
para a sociedade. 
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5.3 Das formas de governo e dos sistemas de governo. 
a) Vitaliciedade – o mandato do soberano não é sujeito a prazo. Ele só 
termina com a morte do monarca ou enquanto a sua saúde permitir que 
ele continue reinando.
b) Hereditariedade – o Poder do monarca é transmitido aos seus 
herdeiros seguindo a linha sucessória. Assim, o Poder permanece nas 
mãos da família do Rei.
c) Irresponsabilidade – o Monarca não precisa justificar os seus atos 
para a sociedade. 
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5.3 Das formas de governo e dos sistemas de governo. 
A doutrina classifica a monarquia em dois grandes grupos: as 
monarquias absolutas e as monarquias constitucionais.
Nas monarquias absolutas, o monarca exerce o poder de forma 
absoluta, pois não existe ali a tripartição do poder, nem preceitos 
constitucionais limitativos de seu poder. A justificativa do poder do Rei 
advém do Poder Divino. 
A monarquia de Luís XIV na França, o Rei Sol, que disse “O Estado sou 
Eu”, é um exemplo desse tipo de monarquia absoluta.
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5.3 Das formas de governo e dos sistemas de governo. 
Já as monarquias constitucionais são aquelas que sofrem limitação 
do poder central, por meio de uma Constituição. 
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5.3 Das formas de governo e dos sistemas de governo. 
A república, de modo oposto à monarquia, é caracterizada por ser o 
governo de muitos. Do latim res publica – coisa do povo –, é uma 
forma de governo em que os cidadãos participam dos rumos do 
Estado. 
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5.3 Das formas de governo e dos sistemas de governo. 
a) Temporariedade, ou seja, o chefe de governo é investido do 
mandato por prazo determinado, sujeitando-se à alternância do Poder.
b) Eletividade, em face da necessidade de que o chefe de governo 
seja eleito pelo povo e da ausência da característica da 
hereditariedade.
c) Responsabilidade, que se revela na necessidade de prestação de 
contas do chefe do Poder Executivo, bem como na necessidade de 
justificativa de suas ações.
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5.3 Das formas de governo e dos sistemas de governo. 
Notem que a república pode ser aristocrática ou democrática. 
É aristocrática quando o governo é escolhido por aqueles que são 
considerados os melhores da sociedade. 
É democrática quando o governo é escolhido por todos, ou quando o 
poder emana do povo. A república democrática pode ser direta, 
semidireta ou indireta.
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5.3 Das formas de governo e dos sistemas de governo. 
República democrática direta – é a forma de governo em que a 
totalidade dos cidadãos governa, deliberando por meio de assembleias 
populares. O melhor exemplo é o do Estado ateniense, onde os 
cidadãos decidiam diretamente o rumo da polis.
República democrática indireta ou representativa – ocorre quando 
a voz dos cidadãos nas decisões políticas do Estado é mediada por 
representantes eleitos pelo voto. Assim, o povo elege, por meio do 
voto, seus representantes, que tomarão as decisões políticas 
fundamentais do Estado em uma assembleia representativa.
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5.3 Das formas de governo e dos sistemas de governo. 
República democrática semidireta – é a forma de governo que 
combina elementos da democracia direta com a indireta. Nela, o 
povo elege seus representantes por meio do voto, mas toma decisões 
diretas em casos especiais, determinados pela Constituição por meio 
de plebiscito ou referendo. Ademais, o povo ainda possui a faculdade 
de propor normas ao parlamento por meio da iniciativa popular. 
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5.3 Das formas de governo e dos sistemas de governo. 
Os sistemas de governo também são, essencialmente, de dois tipos, e 
dizem a forma como os poderes executivo e legislativo se relacionam. 
Os sistemas podem ser:
1) Presidencialistas; ou
2) Parlamentaristas.
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5.3 Das formas de governo e dos sistemas de governo. 
O parlamentarismo é um sistema de governo que pode funcionar tanto 
em uma monarquia quanto em uma república, e o que o caracteriza é a 
distinção feita entre o Chefe de Estado e o Chefe de Governo. 
Chefe de Estado: É quem exerce o papel de representante do Estado 
no âmbito externo, perante outros Países. 
Chefe de Governo: É quem exerce a chefia de governo, no âmbito 
interno, responsável pela implementação das políticas públicas.
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5.3 Das formas de governo e dos sistemas de governo. 
No presidencialismo, por sua vez, o Chefe de Estado confunde-se com 
o Chefe de Governo. Ele é escolhido pelo povo ou por seus 
representantes, por meio de eleições, para o cumprimento de um 
mandato regular.
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5.3 Das formas de governo e dos sistemas de governo. 
a) O presidente é o Chefe de Estado e o Chefe de Governo – ou seja, 
a mesma pessoa representa o Estado externamente e o comanda 
internamente. 
b) A chefia do Executivo é unipessoal – a responsabilidade peloPoder Executivo é atribuída a uma pessoa somente, e não a um corpo 
de técnicos ou assessores.
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5.3 Das formas de governo e dos sistemas de governo. 
c) O presidente é escolhido pelo povo – essa escolha pode ser feita 
diretamente, pelo voto no presidente, ou de forma indireta, quando a 
escolha do presidente é realizada por representantes do povo.
d) O presidente atua por prazo determinado – para se assegurar o 
caráter democrático da alternância do Poder e não configurar o que se 
poderia chamar de uma monarquia presidencialista, o presidente deve 
ser eleito por um prazo certo, determinado, ao fim do qual terá de 
deixar o Poder.
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5.3 Das formas de governo e dos sistemas de governo. 
e) O presidente possui poder de veto – para que se realizasse o 
princípio da separação dos poderes da melhor forma, foi dado ao 
presidente o poder de vetar as leis que entendesse prejudiciais ao 
Estado.
DALLARI, Dalmo de Abreu, Elementos de teoria geral do estado. 25ª Ed. São Paulo: Saraiva 2005.
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Bom, agora que nós já sabemos todos esses conceitos, podemos transcrever – finalmente! – o 
primeiro artigo constitucional deste nosso Curso:
5.4 A Constituição de 1988 e o Estado Brasileiro. 
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela 
união indissolúvel dos Estados e Municípios e do 
Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático 
de Direito e tem como fundamentos:
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Então:
a) a Forma do Estado Brasileiro é a FEDERAL;
b) a Forma de Governo do Estado Brasileiro é a 
REPÚBLICA.
5.4 A Constituição de 1988 e o Estado Brasileiro. 
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ADCT
Art. 2º. No dia 7 de setembro de 1993 o eleitorado definirá, 
através de plebiscito, a forma (república ou monarquia 
constitucional) e o sistema de governo (parlamentarismo 
ou presidencialismo) que devem vigorar no País. 
5.4 A Constituição de 1988 e o Estado Brasileiro. 
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Questões
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5. ESAF - Analista de Finanças e Controle (STN)/Contábil-Financeira/2005
Sobre teoria geral do Estado, processo evolutivo do ente estatal, poderes e funções do Estado e formas de governo 
e de Estado, assinale a única opção correta.
a) O Estado moderno de tipo europeu, quando do seu surgimento, tinha como características próprias: ser um 
Estado nacional, correspondente a uma nação ou comunidade histórico-cultural, possuir soberania e ter por uma 
de suas bases o poder religioso.
b) O poder político ou poder estatal é o instrumento de que se vale o Estado moderno para coordenar e impor 
regras e limites à sociedade civil, sendo a delegabilidade uma das características fundamentais desse poder.
c) A função executiva, uma das funções do poder político, pode ser dividida em função administrativa e função de 
governo, sendo que esta última comporta atribuições políticas, mas não comporta atribuições co-legislativas.
d) Forma de governo diz respeito ao modo como se relacionam os poderes, especialmente os Poderes Legislativo e 
Executivo, sendo os Estados, segundo a classificação dualista de Maquiavel, divididos em repúblicas ou 
monarquias.
e) A divisão fundamental de formas de Estados dá-se entre Estado simples ou unitário e Estado composto ou 
complexo, sendo que o primeiro tanto pode ser Estado unitário centralizado como Estado unitário descentralizado 
ou regional.
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5. ESAF - Analista de Finanças e Controle (STN)/Contábil-Financeira/2005
Sobre teoria geral do Estado, processo evolutivo do ente estatal, poderes e funções do Estado e formas de governo 
e de Estado, assinale a única opção correta.
a) O Estado moderno de tipo europeu, quando do seu surgimento, tinha como características próprias: ser um 
Estado nacional, correspondente a uma nação ou comunidade histórico-cultural, possuir soberania e ter por uma 
de suas bases o poder religioso.
b) O poder político ou poder estatal é o instrumento de que se vale o Estado moderno para coordenar e impor 
regras e limites à sociedade civil, sendo a delegabilidade uma das características fundamentais desse poder.
c) A função executiva, uma das funções do poder político, pode ser dividida em função administrativa e função de 
governo, sendo que esta última comporta atribuições políticas, mas não comporta atribuições co-legislativas.
d) Forma de governo diz respeito ao modo como se relacionam os poderes, especialmente os Poderes Legislativo e 
Executivo, sendo os Estados, segundo a classificação dualista de Maquiavel, divididos em repúblicas ou 
monarquias.
e) A divisão fundamental de formas de Estados dá-se entre Estado simples ou unitário e Estado composto ou 
complexo, sendo que o primeiro tanto pode ser Estado unitário centralizado como Estado unitário 
descentralizado ou regional.
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6. ESAF - Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/Auditoria/2000
De uma Constituição que adota uma chefia dual do Executivo, com um 
Chefe de Estado e um Chefe de Governo, em que a permanência deste 
no cargo depende da confiança do Poder Legislativo, pode-se dizer que 
adota característica típica do:
a) Bicameralismo
b) Estado unitário
c) Federalismo de equilíbrio
d) Presidencialismo
e) Parlamentarismo
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6. ESAF - Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/Auditoria/2000
De uma Constituição que adota uma chefia dual do Executivo, com um 
Chefe de Estado e um Chefe de Governo, em que a permanência deste 
no cargo depende da confiança do Poder Legislativo, pode-se dizer que 
adota característica típica do:
a) Bicameralismo
b) Estado unitário
c) Federalismo de equilíbrio
d) Presidencialismo
e) Parlamentarismo
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7. ESAF - Analista Técnico-Administrativo (MTUR)/2014
Leia atentamente os aspectos fisionômicos abaixo relacionados e classifique-os como sendo 
próprios do presidencialismo (PRE) ou parlamentarismo (PAR).
Após classificar cada item conforme os códigos supramencionados, assinale a opção que 
contenha a sequência correta.
( ) Os poderes do governante derivam da própria Nação; raramente do Congresso por via 
indireta.
( ) É o sistema que perfilhou de forma clássica o princípio da separação de poderes.
( ) É um sistema de organização do poder político que resultou diretamente da história e do 
contínuo desdobramento das instituições, não sendo criação de nenhum teórico.
a) PRE / PRE / PAR
b) PAR / PAR / PAR
c) PAR / PRE / PAR
d) PRE / PAR / PRE
e) PRE / PRE / PRE
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7. ESAF - Analista Técnico-Administrativo (MTUR)/2014
Leia atentamente os aspectos fisionômicos abaixo relacionados e classifique-os como sendo 
próprios do presidencialismo (PRE) ou parlamentarismo (PAR).
Após classificar cada item conforme os códigos supramencionados, assinale a opção que 
contenha a sequência correta.
( ) Os poderes do governante derivam da própria Nação; raramente do Congresso por via 
indireta.
( ) É o sistema que perfilhou de forma clássica o princípio da separação de poderes.
( ) É um sistema de organização do poder político que resultou diretamente da história e do 
contínuo desdobramento das instituições, não sendo criação de nenhum teórico.
a) PRE / PRE / PAR
b) PAR / PAR / PAR
c) PAR / PRE / PAR
d) PRE / PAR / PRE
e) PRE / PRE / PRE
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8. ESAF - Analista de Finanças e Controle (STN)/Contábil-Financeira/2000
Imagine que uma certa constituição disponha que o exercício das funções do Poder Executivo é dividido 
entre um Chefe de Estado e um Chefe de Governo. Este último é escolhido entre os integrantes do 
Poder Legislativo e depende da vontade da maioria do parlamento para se manter no cargo. De seu 
turno, em certas circunstâncias, o Executivo pode dissolver o Legislativo, convocando novas eleições. A 
partir dessas considerações,é certo dizer:
a) Uma tal constituição, pelas características acima delineadas, introduz a forma federativa de Estado.
b) Um Estado-membro no Brasil poderia, se quisesse, adotar o mesmo regime referido no enunciado da 
questão.
c) De uma constituição como a referida pode-se afirmar, com segurança, que se classifica como uma 
constituição flexível, instituindo um regime tipicamente antidemocrático, na medida em que permite 
um autêntico golpe de Estado (a dissolução do parlamento pelo Executivo).
d) A constituição aludida assumiu característica própria de regime parlamentarista, em que a separação 
entre os poderes do Estado não costuma ter a mesma rigidez do regime presidencialista.
e) De acordo com a informação dada, a norma constitucional referida consagra regime parlamentarista, 
Estado unitário e apresenta característica de constituição flexível.
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8. ESAF - Analista de Finanças e Controle (STN)/Contábil-Financeira/2000
Imagine que uma certa constituição disponha que o exercício das funções do Poder Executivo é dividido 
entre um Chefe de Estado e um Chefe de Governo. Este último é escolhido entre os integrantes do 
Poder Legislativo e depende da vontade da maioria do parlamento para se manter no cargo. De seu 
turno, em certas circunstâncias, o Executivo pode dissolver o Legislativo, convocando novas eleições. A 
partir dessas considerações, é certo dizer:
a) Uma tal constituição, pelas características acima delineadas, introduz a forma federativa de Estado.
b) Um Estado-membro no Brasil poderia, se quisesse, adotar o mesmo regime referido no enunciado da 
questão.
c) De uma constituição como a referida pode-se afirmar, com segurança, que se classifica como uma 
constituição flexível, instituindo um regime tipicamente antidemocrático, na medida em que permite 
um autêntico golpe de Estado (a dissolução do parlamento pelo Executivo).
d) A constituição aludida assumiu característica própria de regime parlamentarista, em que a 
separação entre os poderes do Estado não costuma ter a mesma rigidez do regime presidencialista.
e) De acordo com a informação dada, a norma constitucional referida consagra regime parlamentarista, 
Estado unitário e apresenta característica de constituição flexível.
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9.ESAF - Analista de Finanças e Controle (CGU)/Auditoria e Fiscalização/2006 
Sobre Teoria Geral do Estado e princípios fundamentais na Constituição Federal de 1988, 
assinale a única opção correta.
a) Não é elemento essencial do princípio federativo a existência de dois tipos de entidade - a 
União e as coletividades regionais autônomas.
b) O princípio republicano tem como características essenciais: a eletividade, a temporariedade 
e a necessidade de prestação de contas pela administração pública.
c) O pluralismo político, embora desdobramento do princípio do estado Democrático de Direito, 
não é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil.
d) Rege a República Federativa do Brasil, em suas relações internacionais, o princípio da livre 
iniciativa.
e) É um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, expresso no texto 
constitucional, a garantia do desenvolvimento nacional e a busca da auto-suficiência
econômica.
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9.ESAF - Analista de Finanças e Controle (CGU)/Auditoria e Fiscalização/2006 
Sobre Teoria Geral do Estado e princípios fundamentais na Constituição Federal de 1988, 
assinale a única opção correta.
a) Não é elemento essencial do princípio federativo a existência de dois tipos de entidade - a 
União e as coletividades regionais autônomas.
b) O princípio republicano tem como características essenciais: a eletividade, a 
temporariedade e a necessidade de prestação de contas pela administração pública.
c) O pluralismo político, embora desdobramento do princípio do estado Democrático de Direito, 
não é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil.
d) Rege a República Federativa do Brasil, em suas relações internacionais, o princípio da livre 
iniciativa.
e) É um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, expresso no texto 
constitucional, a garantia do desenvolvimento nacional e a busca da auto-suficiência
econômica.
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10.ESAF - Analista de Finanças e Controle (CGU)/2004
Analise as assertivas a seguir, relativas à Teoria Geral do Estado, aos poderes do Estado e suas respectivas funções e à Teoria 
Geral da Constituição, e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a opção correta.
( ) Segundo a melhor doutrina, a soberania, em sua concepção contemporânea, constitui um atributo do Estado, manifestando-
se, no campo interno, como o poder supremo de que dispõe o Estado para subordinar as demais vontades e excluir a 
competição de qualquer outro poder similar.
( ) Em um Estado Parlamentarista, a chefia de governo tem uma relação de dependência com a maioria do Parlamento, 
havendo, por isso, uma repartição, entre o governo e o Parlamento, da função de estabelecer as decisões políticas 
fundamentais.
( ) Em sua concepção materialista ou substancial, a Constituição se confundiria com o conteúdo de suas normas, sendo pacífico
na doutrina quais seriam as matérias consideradas como de conteúdo constitucional e que deveriam integrar obrigatoriamente 
o texto positivado.
( ) Um dos objetos do Direito Constitucional Comparado é o estudo das normas jurídicas positivadas nos textos das 
Constituições de um mesmo Estado, em diferentes momentos históricotemporais.
( ) A idéia de uma Constituição escrita, consagrada após o sucesso da Revolução Francesa, tem entre seus antecedentes 
históricos os pactos, os forais, as cartas de franquia e os contratos de colonização.
a) V, V, V, F, V
b) V, V, F, F, V
c) F, F, V, V, F
d) F, F, F, V, V
e) V, V, F, V, V
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10.ESAF - Analista de Finanças e Controle (CGU)/2004
Analise as assertivas a seguir, relativas à Teoria Geral do Estado, aos poderes do Estado e suas respectivas funções e à Teoria 
Geral da Constituição, e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a opção correta.
( ) Segundo a melhor doutrina, a soberania, em sua concepção contemporânea, constitui um atributo do Estado, manifestando-
se, no campo interno, como o poder supremo de que dispõe o Estado para subordinar as demais vontades e excluir a 
competição de qualquer outro poder similar.
( ) Em um Estado Parlamentarista, a chefia de governo tem uma relação de dependência com a maioria do Parlamento, 
havendo, por isso, uma repartição, entre o governo e o Parlamento, da função de estabelecer as decisões políticas 
fundamentais.
( ) Em sua concepção materialista ou substancial, a Constituição se confundiria com o conteúdo de suas normas, sendo pacífico
na doutrina quais seriam as matérias consideradas como de conteúdo constitucional e que deveriam integrar obrigatoriamente 
o texto positivado.
( ) Um dos objetos do Direito Constitucional Comparado é o estudo das normas jurídicas positivadas nos textos das 
Constituições de um mesmo Estado, em diferentes momentos históricotemporais.
( ) A idéia de uma Constituição escrita, consagrada após o sucesso da Revolução Francesa, tem entre seus antecedentes 
históricos os pactos, os forais, as cartas de franquia e os contratos de colonização.
a) V, V, V, F, V
b) V, V, F, F, V
c) F, F, V, V, F
d) F, F, F, V, V
e) V, V, F, V, V
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DIREITO CONSTITUCIONAL 1. Teoria geral do Estado. 2. Os poderes do Estado e as respectivas 
funções. 3. Teoria geral da Constituição: conceito, origens, conteúdo, estrutura e classificação. 
4. Supremacia da Constituição. 5. Tipos de Constituição. 6. Poder constituinte. 7. Princípios 
constitucionais. 8. Interpretação da Constituição e Controle de Constitucionalidade. Normas 
constitucionais e inconstitucionais. Legitimados. Competência dos Tribunais. Efeitos da decisão 
no controle deconstitucionalidade. 9. Emenda, reforma e revisão constitucional. 10. Análise do 
princípio hierárquico das normas. 11. Princípios fundamentais da CF/88. 12. Direitos e garantias 
fundamentais. 13. Organização do Estado político-administrativo. 14. Administração Pública. 
15. Organização dos Poderes. O Poder Legislativo. A fiscalização contábil, financeira e 
orçamentária. O Controle Externo e os Sistemas de Controle Interno. Tribunal de Contas da 
União. O Poder Executivo e o Poder Judiciário. O Ministério Público. 16. A defesa do Estado e 
das instituições democráticas. 17. Da tributação e do orçamento. Sistema Tributário Nacional. 
Das finanças públicas. Do orçamento. 18. Da ordem econômica e financeira. 19. Da ordem 
social. 20. Das disposições gerais e das disposições constitucionais transitórias. 
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3. Teoria geral da Constituição: 
conceito, origens, conteúdo, estrutura e 
classificação.
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Lei fundamental de um estado.
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J.J Gomes Canotilho
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Ferdinand Lassale
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Hans Kelsen
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Carl Schmitt
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Karl Lowenstein
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Conceito Ideal de Constituição de J.J. Gomes Canotilho:
1) A Constituição deve ser escrita;
2) A Constituição deve delimitar os direitos fundamentais do indivíduo;
3) A Constituição deve adotar um sistema de participação do povo, ou seja, um 
sistema democrático;
4) A Constituição deve assegurar a limitação dos poderes estatais, mediante o 
critério de tripartição ou divisão dos Poderes do Estado.
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Concepção Sociológica de Constituição de Ferdinand Lassalle:
“A Constituição real é resultado das forças que mandam no país, cabendo à 
Constituição escrita apena reunir e sistematizar essas forças em um documento 
escrito.”
Se não=Folha de papel
“Ferdinand é Folha”
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Concepção Política de Constituição de Carl Schimtt:
“Assim, podemos dizer que a Constituição em sentido político seria 
pensar a Constituição como o diploma que estabelece as principais 
coisas organizatórias do Estado e seus direitos fundamentais. Qualquer 
outra coisa que não tiver esse caráter essencial (organizatório, 
estratégico) não será político, logo, não será constituição..” (Vampiro)
Schimitt: Constituição é fruto de uma decisão política fundamental.
Constituição é diferente de leis constitucionais.
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Concepção ontológica de Karl Loewenstein:
A classificação de Loewenstein fala sobre a relação do texto constitucional com a 
realidade que o cerca.
Normativa – Efetivamente normatiza a vida do estado. A vida política se conforma à 
ordem constitucional.
Nominativa – Tenta normatizar mas não consegue. As normas são adequadas à 
vontade do grupo político dominante.
Semântica – Apenas confere legitimidade formal aos detentores do poder. 
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Concepção Jurídica de Constituição de Hans Kelsen:
“Kelsen enxerga a Constituição como uma norma jurídica pura, que não está 
vinculada, nem retira seu fundamento de qualquer fator valorativo, político, 
filosófico ou sociológico.”
Hans=Hierarquia=pirâmide
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Concepção Jurídica de Constituição de Hans Kelsen:
Sentido Jurídico-Positivo = Constituição é norma suprema do ordenamento 
POSITIVADA.
Sentido Lógico-Jurídico = Constituição é norma fundamental hipotética, ou 
fundamento lógico.
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