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DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE 1. Instodução O objetivo é mostrar os conhecimentos adquiridos através das aulas em laboratório é determinar a porcentagem de umidade presente em uma determinada amostra de solo pelo método da estufa, do fogareiro e do Speedy. A determinação do teor de umidade existente na amostra de solo pode ser definida de várias formas, porém neste estudo de campo será usado os seguintes métodos: Fogareiro, Estufa Padrão e Speedy Test. A análise da umidade do solo possui grande importância no ramo da construção civil, pois por meio dessa determinação pode-se identificar a quantidade exata de água necessária para obter uma melhor compactação do solo, bem como se o teor de umidade está na quantidade necessária para alcançar maior resistência desse solo. Todo esse processo é necessário, considerando que é sobre o solo que as estruturas das obras são apoiadas. 2. Material utilizado Balança de precisão; Bandeja metálica; Capsula metálica; Fogareiro; Estufa; Speedy Test; 3. Procedimentos 3.1. Estufa Para realização do experimento, primeiramente retira-se uma amostra de solo no campo e leva para o laboratório. Com esse solo disponível, pega uma amostra que será inserida numa capsula e em seguida, determina o peso da capsula e do conjunto “capsula-solo”. Esse material é levado para a estufa, onde permanece por 24 horas e após isto, pesa-se novamente para determinar a quantidade água que terá evaporado. Com esses dados em mãos, faz um cálculo da diferença da massa total antes de ir para estufa, e da massa após retirar da estufa, obtendo, assim, a quantidade e percentual de água existente na amostra. Com os dados obtidos é possível calcular o teor de umidade da seguinte maneira: Sendo: W = Teor de umidade; Pw = Peso da água; Ps = Peso do solo seco; Ensaio 1 2 3 Nº da Cápsula Peso solo úmido + cápsula Peso da cápsula Peso da água (Pw) Peso do solo seco (Ps) Teor de umidade (W) 3.2. Speedy-test Para determinação por este método, é pesada uma amostra de solo e inserida no equipamento Speedy Test juntamente de uma espera e uma ampola de carbureto de cálcio. Em seguida, chacoalha o aparelho até que a ampola se quebre e os carburetos entram em reação com a água. Essa reação química produz um gás (acetileno) que se espante elevando a pressão no interior do recipiente; a quantidade da pressão dependerá do percentual de água existente no solo. Essa pressão, quando estabilizada no manômetro, é anotada e confrontada com uma tabela que relaciona a pressão com a umidade que foi disponibilizada no laboratório. Para determinar a umidade h, em relação ao peso do solo seco, utiliza-se a formula: h = h1 x 100 100 - h1 Sendo: h – teor de umidade em relação ao peso do solo seco, em percentagem; h1 – umidade dada pelo aparelho "Speedy" em relação à amostra total úmida, em percentagem; 3.3. Fogareiro São pesadas duas capsulas e inserida uma amostra de solo em casa uma delas, pesando novamente para determinar o peso da amostra. Após isto, elas são colocadas numa chapa aquecida (fogareiro) e se faz necessário mexer o material para auxiliar na evaporação da água, até que fique visivelmente seca. Em seguida pesa-se novamente e calcula o teor de água que evaporou. Com os dados obtidos foi possível o cálculo do teor de umidade h(%). A metodologia para o tratamento dos dados obtidos para este método é semelhante ao da estufa, sendo que, foi modificado apenas os valores das massas das três capsula metálica utilizados no teste (Mc) e as das massas das três capsula metálica com o solo e água (Mc+s+a). Portanto, o teor de umidade h foi calculado para este método conforme segue: hi = Mt - Ms x 100 Ms hi = Ma x100 Ms 4. Conclusão Diante do exposto, fica evidente a importância de determinar o percentual de umidades existente no solo antes da inicialização da obra, pois com essa determinação, pode ser feito correções no solo, se necessário, ainda na fase inicial da obra; evitando, assim, possíveis patologias causadas pelo excesso ou escassez de água no solo. Considerando que, o teor de umidade no solo tem influência direta na capacidade de compactação e a de rompimento do solo. 5. Referências Bibliográficas RIBEIRO JR, Ilço. CONTROLE DE OBRAS. Disponível em: http://ilcoribeiro.webnode.com.br/aulas/controle-de-obras/a3%C2%BA-semestre/. Acessado em: 1 out. 2017. FIORI, Alberto Pio; CARMIGNANI, Luigi. Fundamentos de mecân ica dos solos e das rochas: aplicações na estab ilidade de taludes. 2. ed. Ver. e ampl. Curitiba: Ed. UFPR, 2009. 602 p. 6. Anexos _2147483647.unknown
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