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SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Unidade Operacional 
Professor Raimundo Franco Teixeira
 Instrutor: José Domingos Rocha
 Formação: Licenciado em Eletricidade 
 Especialização: Docência do Ensino Superior
CURSO: COMANDOS DE MOTORES
CONTEÚDO
1 – Motor elétrico;
 – funcionamento e simbologia,
 – Tipos,
 - Teste de polarização
 – Ligação dos terminais,
CONTEÚDO
2 – Diagramas elétricos;
 - unifilar,
 - multifilar
 - funcional,
3 – Sistemas de comandos de motores;
partida direta (simples e reversão),
partida estrela triângulo automática,
partida compensada automática,
motor de múltipla velocidade,
4 – Soft Starter,
5 – Inversor de frequência,
CONTEÚDO
MOTOR ELÉTRICO
Máquinas Elétricas Rotativas
Motores Assíncronos
Motores Assíncronos Características:
● A velocidade a plena carga pode ser de 5 a 10% menor que o valor da velocidade com o motor sem carga;
● Os motores em gaiola absorvem, na partida, uma corrente que pode chegar de 5 a 7x a corrente a plena carga, mas desenvolvem um conjugado motor cerca de 
1,5 x o de plena carga, o que é muito conveniente para a demarragem das máquinas por eles acionadas.
Máquinas Elétricas Rotativas
Motores Síncronos
A velocidade do seu rotor e sincronizada com o campo girante que é estabelecido no estator.
Sendo:
Ns = velocidade síncrona em rpm;
f = frequência em Hz;
p = numero de pólos.
Como f e p são constantes, então Ns é constante.
Máquinas Elétricas Rotativas
Motores Assíncronos
● Giram numa rotação menor do que a rotação síncrona;
● Nestes motores, ocorre um deslizamento ou defasagem em relação a rotação síncrona, pois eles funcionam a uma velocidade menor que a síncrona.
Deslizamento ou escorregamento (S):
Escorregamento ( s )
É a diferença entre a velocidade do campo girante e a do rotor. Geralmente o escorregamento é expresso percentualmente em relação à velocidade de sincronismo. Seu valor é baixo quando o motor funciona a vazio.
Quanto maior a carga, maior terá que ser o conjugado necessário para acioná-la. Para obter o conjugado, terá que ser maior a diferença de velocidade para que as correntes induzidas e os campos produzidos sejam maiores.
Portanto, à medida que a carga aumenta cai a rotação do motor.
 ns - n ns - n
s (rpm) = ns - n ; s = ——— ; s ( % ) =——— x 100
 ns ns
Para um dado escorregamento s(%), a velocidade do motor será, portanto
 S ( % )
n = ns x ( 1 - ——— )
 100
Qual o escorregamento de um motor de 6 pólos, 50Hz, se sua velocidade é de 960 rpm?
 1000 - 960
s ( % ) = —————— x 100
 1000
s ( % ) = 4%
onde:
s = escorregamento, em %;
ns = velocidade síncrona;
n = velocidade do rotor.
O rotor do motor à plena carga dá um escorregamento que varia de 3% para os motores potentes até 6% para os de pequena potência.
Velocidade nominal
É a velocidade (rpm) do motor funcionando à potência nominal, sob tensão e frequência nominais. depende do escorregamento e da velocidade síncrona.
 s %
n = ns x ( 1 - ——— ) ( rpm)
 100
Máquinas Elétricas Rotativas
 Motor elétrico é uma máquina destinada a transformar energia elétrica em energia mecânica
Tipos de motores:
 motor CA. 
motor CC;
Os motores elétricos em geral compõem-se de duas partes:
Rotor: que é a parte móvel
Estator ou Carcaça: que é a parte fixa
18
1 - Motores de corrente alternada
São motores que sua alimentação é feita através de uma fonte de corrente alternada. Podem ser classificados em assíncronos (indução) e síncronos.
As máquinas síncronas possuem velocidade fixa e têm sua aplicação bastante limitada, devido ao alto custo. Já os motores de indução são utilizados na grande maioria das aplicações que necessitam de motores elétricos.
2 - Motores de corrente contínua
São motores que precisam de uma fonte de corrente contínua, ou de um dispositivo que converta a corrente alternada em contínua. Sua velocidade pode ser ajustada de acordo com a tensão aplicada.
Tem sua utilização principal nas aplicações que requeiram elevado conjugado de partida (como tração elétrica) e controle de velocidade sobre
grandes faixas, principalmente em potências elevadas. Devido a necessidade de uma fonte de corrente contínua, tem o seu custo elevado.
Motores de indução:
São as máquinas elétricas de maior aplicação. Devido a sua robustez e pouca manutenção exigida, os motores de indução são ideais para a indústria.
São caracterizados por somente o estator estar ligado à rede, e pelas correntes que circulam no rotor serem induzidas pelo estator.
1 - Motores de indução monofásicos
a) Motor monofásico de fase auxiliar ou fase dividida
Motor de indução monofásico com um enrolamento principal conectado diretamente à rede de alimentação e um enrolamento auxiliar defasado, geralmente, em 90º elétricos do enrolamento principal.
O ângulo de defasagem entre as correntes do enrolamento principal e do enrolamento auxiliar é pequeno e, por isso, estes motores têm conjugado de partida igual ou pouco superior ao nominal, o que limita a sua aplicação as potências fracionárias e as cargas que exigem reduzido conjugado de partida.
Aplicações: máquinas de escritórios, ventiladores e exaustores, pequenos polidores, compressores herméticos, bombas centrífugas, etc.
Motores de indução:
1 - Motores de indução monofásicos;
a) Motor monofásico de fase auxiliar ou fase dividida
b) Motor monofásico com capacitor de partida;
Motor de indução monofásico com um enrolamento principal conectado diretamente à rede de alimentação e um enrolamento auxiliar defasado, geralmente, em 90º elétricos do enrolamento principal e conectado em série com um capacitor.
O capacitor permite um maior ângulo de defasagem entre as correntes dos enrolamentos principal e auxiliar, proporcionando assim, elevados conjugados de partida. POTÊNCIA: ¼ CV a 15 CV.
Com o seu elevado conjugado de partida (entre 200% e 350% do conjugado nominal), o motor de capacitor de partida pode ser utilizado em uma grande variedade de aplicações.
Aplicações: (bombas, compressores, lavadoras de roupa, geladeiras industriais).
Motores de indução:
1 - Motores de indução monofásicos;
a) Motor monofásico de fase auxiliar ou fase dividida;
b) Motor monofásico com capacitor de partida;
c) Motor monofásico com capacitor permanente;
Motor de indução monofásico com um enrolamento principal conectado diretamente à rede de alimentação e um enrolamento auxiliar defasado, geralmente, em 90º elétricos do enrolamento principal e conectado em série com um capacitor.
O efeito deste capacitor é o de aumentar o conjugado
máximo, o rendimento e o fator de potência, além de reduzir sensivelmente o ruído.
seu conjugado de partida, normalmente é inferior ao do motor de fase divida (50% a 100% do conjugado nominal) , o que limita sua aplicação a equipamentos que não requeiram elevado conjugado de partida.
São fabricados normalmente para potências de 
1/50 à 3,0 cv.
Aplicações: furadeiras, condicionadores de ar e máquinas de escritório.
Motores de indução:
1 - Motores de indução monofásicos;
a) Motor monofásico de fase auxiliar ou fase dividida;
b) Motor monofásico com capacitor de partida;
c) Motor monofásico com capacitor permanente;
d) Motor monofásico com capacitor de dois valores
Motor de indução monofásico com um enrolamento principal conectado diretamente à rede de alimentação e um enrolamento auxiliar defasado, geralmente, em 90º elétricos do enrolamento principal e conectado em série com dois ou mais capacitores.
obtendo-se assim dois valores de capacitâncias, uma utilizada na condição de partida e outra na condição de regime.
caracteriza-se por obter um ótimo desempenho na partida e em regime. Porém,
devido ao seu custo elevado, geralmente, são fabricados somente em potências superiores a 1 cv.
Motores de indução:
1 - Motores de indução monofásicos;
a) Motor monofásico de fase auxiliar ou fase dividida;
b) Motor monofásico com capacitor de partida;
c) Motor monofásico com capacitor permanente;
d) Motor monofásico com capacitor de dois valores;
e) Motor monofásico com campo distorcido ou pólos
Sombreados.
Motor de indução monofásico com um enrolamento auxiliar curto-circuitado.
O sentido de rotação depende do lado que se situa a parte enlaçada do pólo, conseqüentemente o motor de campo distorcido apresenta um único sentido de rotação.
Os motores de campo distorcido apresentam baixo conjugado de partida (15 a 50% do nominal), baixo rendimento (35%) e baixo fator de potência (0,45).
Normalmente são fabricados para pequenas potências, que vão de alguns milésimos de cv até o limite de 1/4cv. Pela sua simplicidade, robustez e baixo custo.
aplicações: ventiladores, exaustores, purificadores de ambiente, unidades de refrigeração, secadores de roupa e de cabelo, pequenas bombas e compressores, projetores de slides, toca discos.
Motores de indução:
1 - Motores de indução monofásicos;
a) Motor monofásico de fase auxiliar ou fase dividida;
b) Motor monofásico com capacitor de partida;
c) Motor monofásico com capacitor permanente;
d) Motor monofásico com capacitor de dois valores;
e) Motor monofásico com campo distorcido ou pólos
Sombreados.
Inconvenientes:
Motores de indução:
1 - Motores de indução monofásicos;
● Custo mais elevado que um motor 3ø de mesma potencia;
● Alcança apenas 60 a 70% da potencia do motor 3ø do mesmo tamanho;
● Apresenta rendimento e FP menores;
● Não é possível inverter diretamente o sentido de rotação de motores monofásicos.
Motor monofásico com dois terminais
● Destinado apenas a um valor de tensão;
● Não é possível a inversão do seu sentido de rotação;
● Exemplo: motores de pequenas bombas d´agua, motores de ventiladores grandes para o meio rural, etc.
Motor monofásico com quatro terminais
● Dois valores de tensão (127V/220V);
● Não é possível inverter o sentido de rotação desse motor.
Diagramas:
Motores de indução:
1 - Motores de indução monofásicos;
220V – Ligação série
127 V – Ligação paralelo
Motores de indução:
1 - Motores de indução monofásicos;
Motor monofásico com seis terminais
● Permite dois tipos de alimentação diferentes;
● Pode-se inverter o sentido de giro desse motor.
Diagramas:
Inversão de sentido de Rotação. 
Serie - 220V
Inversão de sentido de rotação.
Paralelo - 110V
28
Motor Universal
● Pode operar tanto em CA como CC;
● Velocidade variável (baixas velocidades para
grandes conjugados e altas velocidades para
pequenas cargas);
● O conjugado de partida também é elevado;
● São usados comumente em pequenos eletrodomésticos como furadeiras e lixadeiras que requerem conjugado elevado e liquidificadores, aspiradores de pó e bombas centrifugas que requerem alta velocidade;
● Normalmente são fabricados para potências fracionárias de até . CV uma vez que para potências acima de alguns CV, funcionam precariamente em CA gerando grande faiscamento nas escovas, o η e FP decrescem.
29
Motores de indução:
1 - Motores de indução monofásicos;
Identificação das bobinas de um motor monofásico
Inicio da bobina 1 2 5
Final da bobina 3 4 6
Enrolamento principal
Enrolamento
auxiliar
Motores de indução:
1 - Motores de indução monofásicos;
Para determinar os enrolamentos principais e auxiliar:
● Com ohmímetro mede-se a R de cada bobina. A que
apresentar maior valor é a auxiliar.
Identificação das bobinas de um motor monofásico
Polarização das bobinas principais
1 2 
3 4 
1 4 
3 2 
Motores de indução:
1 - Motores de indução monofásicos;
Identificação das bobinas de um motor monofásico
Polarização das bobinas principais
Apos inverter uma das bobinas e medir a corrente
novamente, deve-se aplicar os números 1, 3, 2 e 4,
respectivamente, a ligação das bobinas que apresentar a menor corrente.
Motores de indução:
1 - Motores de indução monofásicos
2 - Motores de indução trifásicos
Principio de funcionamento
O campo girante é criado devido aos enrolamentos de cada fase estarem espaçados entre si de 120º. Sendo que ao alimentar os enrolamentos com um sistema trifásico, as correntes I1, I2 e I3 originarão seus respectivos campos magnéticos H1, H2 e H3, também, espaçados entre si 120°.
MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO:
ESTATOR
1
 Carcaça;
 Núcleo de Chapas;
 Enrolamento Trifásico.
2
 Eixo;
 Núcleo de Chapas;
 Barras e anéis de curto.
3
ROTOR
OUTRAS PARTES
 Tampas;
 Ventilador;
 Caixa de ligação; 
 Rolamentos;
 Placa de Identificação;
 Defletora, etc.
NOÇÕES FUNDAMENTAIS
LINHA DE BAIXA TENSÃO
LINHA MASTER “M”
LINHA “H”
LINHA “AGA”
CARCAÇAS
NÚCLEO DE CHAPAS E ENROLAMENTO
ROTOR DE GAIOLA (INJETADO)
ROTOR DE GAIOLA (BARRAS)
ROTOR BOBINADO (ANÉIS)
ROTORES
TAMPAS
FLANGES
ROLAMENTOS / VENTILADOR / DEFLETORA / CAIXA DE LIGAÇÕES
OUTRAS PARTES
PORTA ESCOVAS (LEVANTAMENTO AUTOMÁTICO)
MANCAL DE ROLAMENTO
MANCAL DE BUCHA
OUTRAS PARTES
PLACA DE
IDENTIFICAÇÃO
É o conjunto de informações que determinam as características nominais 
e de desempenho dos motores, que são definidas pela norma NBR 7094
09/99 FB90702
~ 3 alternado trifásico
Nome do fabricante
100L tipo de carcaça 
09/99 mês e ano de 	 fabricação
FB90702 Nº de série
Tipo do motor
Hz frequência da rede 	elétrica
Características de partida
Categoria N
Conjugado de partida normal, corrente de partida normal; baixo escorregamento. Constituem a maioria dos motores encontrados no mercado
e prestam-se ao acionamento de cargas normais, como bombas, máquinas operatrizes, ventiladores.
Categoria H
Conjugado de partida alto, corrente de partida normal; baixo escorregamento.
Usados para cargas que exigem maior conjugado na partida, como peneiras,
transportadores carregadores, cargas de alta inércia, britadores, etc.
Categoria D
Conjugado de partida alto, corrente de partida normal; alto escorregamento.
Usados em prensas excêntricas e máquinas semelhantes, onde a carga apresenta picos periódicos. 
Potência nominal
Velocidade nominal
é uma reserva de potência que dá ao motor uma capacidade de suportar o funcionamento,caso haja um aumento na potência exigida pela máquina.
Está relacionada com o isolamento e a temperatura do bobinado dos motores.
A – 105 ºC E – 120 ºC
B – 130 ºC F – 155 ºC
H – 180 ºC
Relação entre a corrente de partida e a corrente nominal
É um código que define o tipo de proteção do motor contra a entrada de água, pó ou objetos estranhos no motor.
Tensão nominal
Corrente nominal
É uma característica que prevê o grau de regularidade da carga a que o motor é submetido.
S1 - regime contínuo
S2 - regime de tempo limitado
Máxima temperatura ambiente
Altitude máxima. Quando o valor não estiver expresso na placa de identificação devemos entender que este valor é de 1000 metros.
Diagrama de ligação de acordo com a tensão
Especificação dos rolamentos e posição de trabalho
Rendimento e
Fator de potência
Medição da Resistência de Isolamento
*Conceito mínimo para aceitação da máquina.
FATOR DE POTÊNCIA (Cargas lineares):
 
RENDIMENTO:
NOÇÕES FUNDAMENTAIS
LIGAÇÕES NOS SISTEMAS TRIFÁSICOS:
IL
IF
VF
VL
IL
Triângulo:
Estrela:
IF
VF
VL
NOÇÕES FUNDAMENTAIS
Ligação em freqüências diferentes
Motores trifásicos bobinados para 50Hz poderão ser ligados também em rede de 60Hz.
a) Ligando o motor de 50Hz, com a mesma tensão, em 60Hz
- a potência do motor será a mesma;
- a corrente nominal é a mesma;
- a corrente de partida diminui em 17%;
- o conjugado de partida diminui
em 17%;
- o conjugado máximo diminui em 17%;
- a velocidade nominal aumenta em 20%.
Nota: Deverão ser observados os valores de potência requeridos, para motores que acionam equipamentos que possuem conjugados variáveis com a rotação.
b) Se alterar a tensão em proporção à freqüência:
- aumenta a potência do motor 20%;
- a corrente nominal é a mesma;
- a corrente de partida será aproximadamente a mesma;
- o conjugado de partida será aproximadamente o mesmo;
- o conjugado máximo será aproximadamente o mesmo;
- a rotação nominal aumenta 20%.
Quando o motor for ligado em 60Hz com a bobinagem 50Hz, poderemos
aumentar a potência em 15% para II pólos e 20% para IV, VI e VIII pólos.
Trifásico
As tensões trifásicas mais usadas nas redes industriais são:
 Baixa tensão: 220V, 380V e 440V
 Média tensão: 2.300 V, 4.160 V e 6.600 V
O sistema trifásico estrela de baixa tensão, consiste de três condutores de fase (L1, L2, L3) e o condutor neutro (N), sendo este, conectado ao ponto estrela do gerador ou secundário dos transformadores
Motor Trifásico de Seis Terminais 
52
Características
Seis terminais que possibilitam funcionar em duas tensões diferentes e comutar sentido de rotação: horário e anti-horário.
Este motor pode ser ligado em duas tensões diferentes 220/380v.
Possui 3 bobinas internas defasadas fisicamente e eletricamente em 120°.
Pode ser ligado em Triângulo(220v) ou estrela(380v). 
1
4
2
5
3
6
220v
220v
220v
Motor de Seis Terminais
 Ligação Triângulo
L3
L1
L2
L1
L2
220v - 3~ - 60Hz
220v
220v
220v
1
2
3
6
5
4
1
6
L3
2
4
3
5
Ligação Triângulo-220v
MODELO ABNT
1
4
2
5
3
6
L1
L2
L3
220V
220V
220V
220v
220v
220v
L1
L2
L3
220v - 3~ - 60Hz
Ligação Triângulo-220v
220v
220v
220v
1
2
3
6
5
4
Motor de Seis Terminais
 Ligação Estrela
L3
L1
L2
L1
L2
380v - 3~ - 60Hz
220v
220v
220v
1
2
3
6
5
4
1
6
L3
2
4
3
5
LIGAÇÃO ESTRELA-380v
U
X
V
Y
W
Z
220v
220v
220v
DIAGRAMAS ELÉTRICOS
DEFINIÇÃO: é a representação de uma instalação, ou parte dela, por meio de símbolos gráficos. Todo ou qualquer projeto será desenvolvido através de símbolos, e para tanto, serão utilizados os diagramas unifilar, multifilar e funcional. 
Diagrama Unifilar: é aquele que representa de maneira simplificada os componentes e o percurso de sua instalação por um único traço. 
DIAGRAMAS ELÉTRICOS
Diagrama Multifilar: este diagrama representa todo o sistema elétrico, em seus detalhes, com todos os condutores. Cada traço é um condutor que será utilizado na ligação dos componentes. 
Utiliza-se, freqüentemente, o diagrama multifilar para representar circuitos de comando e proteção e circuitos de força para acionamentos industriais. 
DIAGRAMAS ELÉTRICOS
Diagrama Multifilar: 
1 - circuito de força: representa os elementos a serem acionados, ou seja, a carga do circuito. É aquele em que circula a corrente solicitada pela carga instalada.
2 - circuito de comando: representa os elementos de proteção, sinalização e atuadores, tais como: botoeiras, fins de curso, lâmpadas de sinalização e contatos auxiliares de contatores e relés. 
 Diagrama Funcional : apresenta todo o sistema elétrico e permite interpretar, com clareza e rapidez, o funcionamento ou seqüência funcional dos circuitos. Neste esquema, mostra-se o equipamento exatamente como ele é encontrado à venda no mercado, ou como ele é industrialmente fabricado. Diagrama funcional 	
DIAGRAMAS ELÉTRICOS
Nota: os elementos de circuito contidos em um diagrama elétrico devem sempre ser representados em seu estado normal (desligado). 
DIAGRAMAS ELÉTRICOS
DIAGRAMAS ELÉTRICOS
Diagrama Unifilar: 
DIAGRAMAS ELÉTRICOS
Diagrama Multifilar
DIAGRAMAS ELÉTRICOS
Diagrama Funcional 
PARTIDA DIRETA SIMPLES
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
1 - PARTIDA DIRETA: é o método mais simples que há, não emprega dispositivos especiais de acionamento de motores. 
É o método no qual o motor parte com valores de conjugado e corrente de partida plenos, pois suas bobinas recebem a tensão nominal de trabalho.
Obs: a corrente de partida varia de 5 a 10 vezes a corrente nominal. Para dimensionamento considera-se IP = 7 x IN.
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
De acordo com as normas da concessionária, a partida direta só deverá ser aplicada a motores com potência máxima de 10 CV.
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
DESVANTAGENS:
 - Acentuada queda de tensão no sistema de alimentação da rede;
 Exigência de superdimensionamento de condutores e dispositivos de manobras e proteção.
 Limitações em relação a potência do motor.
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
M 3
f1
RT
K1
a1
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
DIMENSIONAMENTO;
1 – FUSÍVEIS
F1 = K x IP IP = IN x (IP/ IN)
 Irb ( A ) K
 Irb ≤ 40 0,5
 40 < Irb ≤ 500 0,4
 Irb > 500 0,3 
 
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
DIMENSIONAMENTO;
2 – CONTATOR
K1 = IN
Categoria:
 AC1 – para circuitos resistivos;
AC2 – Motor com rotor bobinado
AC3 – Bombas e compressores
AC4 – Equipamentos que utilizam reversão (Ponte rolante). 
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
DIMENSIONAMENTO;
3 – RELÉ TÉRMICO
RT = IN
1
2
4
3
5
6
13
14
12
11
1
2
4
3
5
6
13
14
12
11
F
N
NA
NF
1
2
F1
f 21 
RT
RT
b0
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K1
K1
K1
K1
K1
h1
h2
h3
L1
L2
L3
N
A1
A1
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A2
13
13
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21
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43
44
95
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98
M1
3 ~
80
F1
f 21 
RT
RT
b0
b1
K1
K1
K1
K1
K1
h1
h2
h3
L1
L2
L3
N
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A1
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A2
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44
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M1
3 ~
81
F1
f 21 
RT
RT
b0
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K1
K1
K1
K1
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A1
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3 ~
82
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f 21 
RT
RT
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K1
K1
K1
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F1
f 21 
RT
RT
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K1
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K1
K1
K1
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3 ~
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RT
RT
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K1
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K1
K1
K1
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3 ~
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RT
RT
b0
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K1
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3 ~
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F1
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RT
RT
b0
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K1
K1
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K1
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3 ~
87
F1
f 21 
RT
RT
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K1
K1
K1
K1
K1
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h3
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3 ~
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F
N
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K1
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F4
K1
a1
a2
DIAGRAMA DE COMANDOS
DIAGRAMA DE FORÇA
f21
Motor
3~
89
Motor
Motor
Motor
F
N
a1
a2
a1
a2
4
3
K1
13
14
K1
13
14
K1
2
1
F4
K1
a1
a2
F4
K1
a1
a2
CHAVE MAGNÉTICA
DIAGRAMA DE COMANDOS
DIAGRAMA DE FORÇA
95
96
F4
95
96
F4
1
sobrecarga
F1
F2
F3
f21
L1
L2
L3
Motor
Motor
Motor
Motor
Motor
Motor
3~
3~
90
O
l
F1
F2
F3
K1
a2
a1
13
14
21
22
1
3
5
2
4
6
F4
95
96
97
98
1
2
4
3
(3)
(2)
(1)
(Cofre)
(Botoeira)
Térmico
Contator
(5)
(6)
(4)
(Conectores)
(Motor)
F1
L1
L2
L3
N
3~
PARTIDA DIRETA COM REVERSÃO
F1
RT
K1
A1
A2
M1
3 ~
K2
A1
A2
93
f 21 
RT
b0
b1
K1
K1
L1
N
A1
A2
13
13
14
14
95
96
f 21 
K2
K2
A1
A2
13
13
14
14
95
96
b2
RT
b0
94
f 21 
RT
b0
b1
K1
K1
L1
N
A1
A2
13
13
14
14
95
96
K2
K2
A1
13
13
14
14
95
96
95
f 21 
RT
b0
b1
K1
K1
L1
N
A1
A2
13
13
14
14
95
96
K2
K2
A1
13
13
14
14
96
f 21 
RT
b0
b1
K1
K1
L1
N
A1
A2
13
13
14
14
95
96
K2
K2
A1
13
13
14
14
97
F1
RT
K1
A1
A2
M1
3 ~
K2
A1
A2
f 21 
RT
b0
b1
K1
K1
K2
A1
A2
13
13
14
14
21
22
95
96
b2
K2
K2
K1
A1
13
14
14
21
22
A2
13
98
F1
RT
K1
A1
A2
M1
3 ~
K2
A1
A2
f 21 
RT
b0
b1
K1
K1
K2
A1
A2
13
13
14
14
21
22
95
96
b2
K2
K2
K1
A1
13
14
14
21
22
A2
13
99
F1
RT
K1
A1
A2
M1
3 ~
K2
A1
A2
f 21 
RT
b0
b1
K1
K1
K2
A1
A2
13
13
14
14
21
22
95
96
b2
K2
K2
K1
A1
13
14
14
21
22
A2
13
100
F1
RT
K1
A1
A2
M1
3 ~
K2
A1
A2
f 21 
RT
b0
b1
K1
K1
K2
A1
A2
13
13
14
14
21
22
95
96
b2
K2
K2
K1
A1
13
14
14
21
22
A2
13
101
F1
RT
K1
A1
A2
M1
3 ~
K2
A1
A2
f 21 
RT
b0
b1
K1
K1
K2
A1
A2
13
13
14
14
21
22
95
96
b2
K2
K2
K1
A1
13
14
14
21
22
A2
13
102
F1
RT
K1
A1
A2
M1
3 ~
K2
A1
A2
f 21 
RT
b0
b1
K1
K1
K2
A1
A2
14
21
22
95
96
b2
K2
K2
K1
A1
13
14
14
21
22
A2
13
13
14
13
103
F1
RT
K1
A1
A2
M1
3 ~
K2
A1
A2
f 21 
RT
b0
b1
K1
K1
K2
A1
A2
13
13
14
14
21
22
95
96
b2
K2
K2
K1
A1
13
14
14
21
22
A2
13
104
F1
RT
K1
A1
A2
M1
3 ~
K2
A1
A2
f 21 
RT
b0
b1
K1
K1
K2
A1
A2
13
13
14
14
21
22
95
96
b2
K2
K2
K1
A1
13
14
14
21
22
A2
13
105
K1
a1
a2
13
14
21
22
1
3
5
2
4
6
F1
F2
F3
L1
L2
L3
N
F4
95
96
(3)
(2)
(1)
Motor
K2
a1
a2
13
14
21
22
1
3
5
2
4
6
Reversão Trifásica 
DESLIGA
LIG.ESQ
LIG.DIR
3~
K1
a1
a2
13
14
21
22
1
3
5
2
4
6
K1 - LIGADO
F1
F2
F3
Reversão Trifásica 
L1
L2
L3
N
F4
95
96
(3)
(2)
(1)
Motor
K2
a1
a2
13
14
21
22
1
3
5
2
4
6
K1
DESLIGA
LIG.ESQ
LIG.DIR
3~
K1
a1
a2
13
14
21
22
1
3
5
2
4
6
F1
F2
F3
L1
L2
L3
N
F4
95
96
(3)
(2)
(1)
Motor
K2
a1
a2
13
14
21
22
1
3
5
2
4
6
Reversão Trifásica 
DESLIGA
LIG.ESQ
LIG.DIR
3~
3~
K1
a1
a2
13
14
21
22
1
3
5
2
4
6
K2 - LIGADO
F1
F2
F3
Reversão Trifásica 
L1
L2
L3
N
F4
95
96
(3)
(2)
(1)
Motor
K1
a1
a2
13
14
21
22
1
3
5
2
4
6
K2
DESLIGA
LIG.ESQ
LIG.DIR
K1
a2
a1
13
14
11
12
1
3
5
2
4
6
F1
Reversão Trifásica simples 
L1
N
F4
95
96
(3)
(2)
(1)
Motor
K2
a2
a1
13
14
11
12
1
3
5
2
4
6
3~
(8)
(7)
(9)
(11)
(10)
DESLIGA
LIG.ESQ
LIG.DIR
1
2
3
4
3
4
(Cofre)
(Botoeira)
22
L1(F)
N
95
96
1
2
S0
F4
11
12
K2
11
12
K1
X
X
X
K1
K2
X
K1
21
22
21
22
K2
13
14
K1
13
14
K2
97
98
F4
Reversão Trifásica com chave fim de curso 
(18)
(17
(16)
(15)
3
4
S1
3
4
k1
S2
(13)
(11)
(8)
S2
1
2
1
2
S1
13
14
K2
13
14
(10)
(9)
S3
S4
21
22
21
(12)
(14)
Desl.
Lig.Dir
Lig.Esq
Sobrec.
111
L1(F)
N
95
96
1
2
S0
F4
11
12
K2
11
12
K1
X
X
X
K1
K2
X
K1
21
22
21
22
K2
13
14
K1
13
14
K2
97
98
F4
Reversão Trifásica com Sensor Indutivo 
(18)
(17
(16)
(15)
3
4
S1
3
4
k1
S2
(13)
(11)
(8)
S2
1
2
1
2
S1
13
14
K2
13
14
(10)
(9)
S5
(14)
Desl.
Lig.Dir
Lig.Esq
Sobrec.
SI 3
NC
(12)
SI 4
NC
112
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
EX: dimensionar os dispositivos de manobras e proteção, de uma partida direta para acionar um motor compressor trifásico de 30 CV, IV pólos, em rede elétrica de 380 V / 60 Hz;
In = 42,02
Ip / In = 7,5
PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
Caso a partida direta não seja possível, devido aos inconvenientes, pode-se usar sistema de partida indireta para reduzir a corrente de partida:
- chave estrela-triângulo
- chave compensadora
- chave série-paralelo
- partida eletrônica (soft-starter)
Inversor de frequência
PARTIDA Y/∆ : é o sistema de partida, no qual o motor parte com seus enrolamentos conectados em “Y” até atingir uma velocidade próxima da nominal (80 %), em seguida seus enrolamentos são conectados em “∆”.
É fundamental que o motor tenha a possibilidade de ligação em dupla tensão, ou seja, em 220/380V, em 380/660V ou 440/760V. Os motores deverão ter no mínimo seis bornes de ligação.
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
PARTIDA Y/∆
De acordo com as normas prescritas pelas concessionárias de energia, aplica-se Y/∆, a partir de 10 CV a 30 CV.
OBS: a Y/∆ só deverá ser aplicada em motores cuja a menor tensão seja igual a tensão de alimentação
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
Na ligação estrela, a corrente fica reduzida para 33% da corrente de partida na ligação triângulo.
A chave estrela-triângulo em geral só pode ser empregada em partidas da máquina em vazio, isto é, sem carga. Somente depois de ter atingido pelo menos 90% da rotação nominal, a carga poderá ser aplicada.
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
Estrela triângulo (automática)
Vantagens
a) A chave estrela-triângulo é muito utilizada por seu custo reduzido.
b) Não tem limite quanto ao seu número de manobras.
c) Os componentes ocupam pouco espaço.
d) A corrente de partida fica reduzida para aproximadamente 1/3.
Estrela triângulo (automática)
Desvantagens
a) A chave só pode ser aplicada a motores cujos seis bornes ou terminais sejam acessíveis.
b) A tensão da rede deve coincidir com a tensão em triângulo do motor.
c) Com a corrente de partida reduzida para aproximadamente 1/3 da corrente
nominal, reduz-se também o momento de partida para 1/3.
Estrela triângulo (automática)
Desvantagens
d) Caso o motor não atinja pelo menos 90% de sua velocidade nominal, o pico de corrente na comutação de estrela para triângulo será quase como se fosse uma partida direta, o que se torna prejudicial aos contatos dos contatores e não traz nenhuma vantagem para a rede elétrica
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
DIMENSIONAMENTO;
1 – FUSÍVEIS
Ip = (Ip / In) x In x 0,33
F1 ≥ 1,20 x In : configuração com seis fusíveis;
F1 ≤ In x 1,732
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
DIMENSIONAMENTO;
2 – CONTATOR
K1 = K2 ≥ IN x 0,58
K3 ≥ 0,33 x In
K1 = K2 = IN
Categoria:
AC3 – Bombas e compressores
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
DIMENSIONAMENTO;
3 – RELÉ TÉRMICO
RT = IN x 0,58
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
EX: dimensionar os dispositivos de manobras e proteção, de uma partida Y/∆ para acionar um motor trifásico de 30 CV, IV pólos, em rede elétrica de 380 V / 60 Hz;
In = 42,02
Ip / In = 7,5
f 21 
RT
b0
b1
K3
K3
K2
A1
A2
13
13
14
14
21
22
95
96
K1
K3
A1
13
44
21
22
A2
43
 
15
16
d1
A1
A2
d1
K1
K3
A1
14
44
43
K2
K1
L1 
N
A2
127
F1
RT
K1
A1
A2
M1
3 ~
K2
A1
A2
K3
A1
A2
U1
V1
W1
U2
V2
W2
128
K1
a1
a2
1
3
5
2
4
6
K2
a1
a2
1
3
5
2
4
6
K3
a1
a2
1
3
5
2
4
6
F1
F2
F3
L1
L2
L3
N
F4
(3)
(2)
(1)
(5)
(4)
(6)
y
L
DESLIGADO
K1
a1
a2
1
3
5
2
4
6
K2
a1
a2
1
3
5
2
4
6
K3
a1
a2
1
3
5
2
4
6
F1
F2
F3
L1
L2
L3
N
F4
(3)
(2)
(1)
(5)
(4)
(6)
y
L
DESLIGA
LIGA
K1
a1
a2
1
3
5
2
4
6
K2
a1
a2
1
3
5
2
4
6
K3
a1
a2
1
3
5
2
4
6
F1
F2
F3
L1
L2
L3
N
F4
(3)
(2)
(1)
(5)
(4)
(6)
y
L
DESLIGA
LIGA
00 SEGUNDOS
01 SEGUNDOS
02 SEGUNDOS
03 SEGUNDOS
04 SEGUNDOS
05 SEGUNDOS
06 SEGUNDOS
07 SEGUNDOS
08 SEGUNDOS
09 SEGUNDOS
10 SEGUNDOS
K1
a1
a2
1
3
5
2
4
6
K2
a1
a2
1
3
5
2
4
6
K3
a1
a2
1
3
5
2
4
6
F1
F2
F3
L1
L2
L3
N
F4
(3)
(2)
(1)
(5)
(4)
(6)
y
L
DESLIGA
LIGA
00 MILISEGUNDOS
10 MILISEGUNDOS 
20 MILISEGUNDOS
30 MILISEGUNDOS
40 MILISEGUNDOS
50 MILISEGUNDOS
132
K1
a1
a2
1
3
5
2
4
6
K2
a1
a2
1
3
5
2
4
6
K3
a1
a2
1
3
5
2
4
6
F1
F2
F3
L1
L2
L3
N
F4
(3)
(2)
(1)
(5)
(4)
(6)
y
L
DESLIGA
LIGA
K3
a1
a2
1
3
5
2
4
6
K2
a1
a2
1
3
5
2
4
6
K1
a1
a2
1
3
5
2
4
6
F1
F2
F3
L1
L2
L3
N
F4
(3)
(2)
(1)
(5)
(4)
(6)
y
L
DESLIGA
LIGA
PARTIDA COMPENSADORA
PARTIDA COMPENSADA: é o sistema de partida, no qual o motor parte com tensão reduzida em seus enrolamentos conectados em “série” com um autotransformador, até atingir uma velocidade próxima da nominal (80 %), em seguida seus enrolamentos são conectados diretamente na tensão da rede elétrica.
Os motores deverão ter no mínimo tres bornes de ligação.
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
PARTIDA COMPENSADA
De acordo com as normas prescritas pelas concessionárias de energia, aplica-se compensadora, a partir de 30 CV, ou quando se faz necessário um torque elevado na partida com redução da corrente de pico.
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
Na compensadora, a redução da corrente de partida depende do TAP do autotrafo a ser utilizado.
TAP 50 % = redução para 25 % do seu valor de IP,
TAP 65 % = redução para 42 % do seu valor de IP
TAP 80 % = redução para 64 % do seu valor de IP
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
 M
 ~ 3
K2
K3
K1
F1,2,3
L 1,2,3
RT1
PARTIDA COMPENSADA
AT
SENDO:
TAP’S K K²
80% 0,8 0,64
65% 0,65 0,42
50% 0,5 0,25
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
DIMENSIONAMENTO;
1 – FUSÍVEIS 
Ip = (Ip / In) x In x K²
F1 ≥ 1,20 x In 
F1 ≤ In x 1,5
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
DIMENSIONAMENTO;
2 – CONTATORES
IK1 = IN 
K1 ≥ IN
IK2 = K² x IN 
K2 ≥ K² x IN
IK3 = (K - K²) x IN
K3 ≥ (K - K²) x IN
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
DIMENSIONAMENTO;
3 – RELÉ TÉRMICO
RT = IN
OBS: O dimensionamento do autotransformador
 de partida, deve ser feito levando-se em 	consideração a quantidade de partida por 	hora, tensão, frequência e potência do 	motor a ser acionado.
SISTEMAS DE COMANDOS PARA MOTORES ELÉTRICOS
EX: dimensionar os dispositivos de manobras e proteção, de uma partida compensada para acionar um motor trifásico de 30 CV, IV pólos, em rede elétrica de 220 V / 60 Hz;
Utilizar o Tap’s de 65%.
In = 72,7 A
Ip / In = 7,5
REDE
y
80%
65%
K1
a1
a2
1
3
5
2
4
6
K2
a1
a2
1
3
5
2
4
6
K3
a1
a2
1
3
5
2
4
6
F1
F2
F3
L1
L2
L3
N
(3)
(2)
(1)
RT
DESLIGA
LIGA
REDE
y
80%
65%
K1
a1
a2
1
3
5
2
4
6
K2
a1
a2
1
3
5
2
4
6
K3
a1
a2
1
3
5
2
4
6
F1
F2
F3
L1
L2
L3
N
(3)
(2)
(1)
RT
DESLIGA
LIGA
REDE
y
80 %%
65 %%
K1
a1
a2
1
3
5
2
4
6
K2
a1
a2
1
3
5
2
4
6
K3
a1
a2
1
3
5
2
4
6
F1
F2
F3
L1
L2
L3
N
(3)
(2)
(1)
F4
DESLIGA
LIGA
RT
K3
a1
a2
1
3
5
2
4
6
00 SEGUNDOS
01 SEGUNDOS
02 SEGUNDOS
03 SEGUNDOS
04 SEGUNDOS
05 SEGUNDOS
06 SEGUNDOS
07 SEGUNDOS
08 SEGUNDOS
09 SEGUNDOS
10 SEGUNDOS
K2
a1
a2
1
3
5
2
4
6
K1
a1
a2
1
3
5
2
4
6
146
MOTOR COM ENROLAMENTOS INDEPENDENTES
Motor Com Dois Enrolamentos Separados
U
V
W
X
Y
Z
1
2
3
4
5
6
L1
L2
L3
alta velocidade
1150 RPM
U
V
W
L1
L2
L3
Baixa velocidade
650 RPM
X
Y
Z
Motor Com Dois Enrolamentos Separados
U
V
W
X
Y
Z
U
V
W
L1
L2
L3
Baixa velocidade
650 RPM
U
V
W
X
Y
Z
X
Y
Z
L1
L2
L3
alta velocidade
1150 RPM
Motor Com Dois Enrolamentos Separados
MOTOR DAHLANDER
MOTOR DAHLANDER
É um motor trifásico que permite a variação de velocidade através da comutação de pólos.
A ligação Dahlander permite uma relação de pólos de 1:2 o que corresponde a mesma relação de velocidade. 
Quando a quantidade de pólos é maior a velocidade é mais baixa, quando é menor a velocidade é mais alta. 
Existem três tipos de arranjos de ligação, que fornecem três situações: Conjugado constante, Potência constante e Conjugado variável.
 A escolha depende do tipo de carga que será acionada. Por exemplo: nas bombas centrífugas e ventiladores, o conjugado aumenta quadraticamente com a velocidade, portanto é variável. 
MOTOR DAHLANDER
Na modalidade conjugado constante, o conjugado nas duas rotações é constante e a relação de potência é de 0,63:1.
 Exemplo: Motor 0,63/1CV, IV / II pólos D / YY. 
Na modalidade Potência constante, a relação de conjugado é de 1:2 e a potência permanece constante. 
Exemplo: Motor 10 / 10 CV, IV / II pólos, YY / D. 
MOTOR DAHLANDER
Na Modalidade Conjugado Variável a relação de potencia é de 1:4. 
Exemplo: Motor 1 / 4 CV, IV/II pólos, Y / YY. 
no circuito de comando deve estar previsto o intertravamento elétrico entre os contatores que se energizados juntos causam curto circuito e se possível até intertravamento mecânico. 
MOTOR DAHLANDER
Outra observação é com relação aos relés térmicos, são dois. Isso decorre da necessidade de ajustes de corrente diferente e devido mudar o lado de alimentação, quando então o térmico não tem mais função. 
Os motores são oferecidos ao mercado em tensões de 220, 380 e 440 Volts, com potências de 0,25 a 160 CV, e classes de rotação de 900/1800 e 1800/3600 rpm, 60 Hz.
MOTOR DAHLANDER
Aplicações
O motor trifásico Dahlander pode ser aplicado em talhas, elevadores, correias transportadoras, máquinas e equipamentos em geral ou outras aplicações que requeiram motores assíncronos de indução trifásicos com duas velocidades.
Características
Grau de Proteção: IP55;
Vedação nos mancais: V'ring;
Carcaças: Ferro fundido;
Dreno automático;
Potências: 0,25 a 160cv (carcaças 71 a 315S/M);
Classe de isolamento "F" (ΔT 80ºC);
Fator de serviço: 1.00;
Rolamentos de esferas (com graxeira a partir da carcaça 225S/M);
Categoria: N;
Tensões: 220, 380 e 440V;
Cor: Azul RAL 5007.
U
X
V
Y
W
Z
MOTOR
DAHLANDER
1
4
2
5
3
6
MOTOR
DAHLANDER
MOTOR
DAHLANDER
Motor Dahlander Conjugado Constante 
L1
L2
L3
Baixa velocidade
1770 RPM/4Pólos
U
V
W
X
Y
Z
L1
L2
L3
MOTOR
DAHLANDER
L1
L2
L3
Alta velocidade
3540 RPM/2 pólos
X
Y
Z
U
W
V
U
X
V
Y
W
Z
L1
L2
L3
YY
Motor Dahlander Conjugado Constante 
MOTOR
DAHLANDER
Resumo das ligações Dhalander
K1
a1
a2
1
3
5
2
4
6
K3
a1
a2
1
3
5
2
4
6
K2
a1
a2
1
3
5
2
4
6
F1
F2
F3
L1
L2
L3
N
F7
(w/3)
(v/2)
(u/1)
(z/6)
(y/5)
(x/4)
F8
F4
F5
F6
DESLIGA
BAIXA
ALTA
MOTOR DESLIGADO
165
K1
a1
a2
1
3
5
2
4
6
K2
a1
a2
1
3
5
2
4
6
K3
a1
a2
1
3
5
2
4
6
F1
F2
F3
L1
L2
L3
N
F7
(w/3)
(v/2)
(u/1)
(z/6)
(y/5)
(x/4)
F8
F4
F5
F6
L1
L2
L3
Baixa velocidade
1770 RPM/4Pólos
U
V
W
X
Y
Z
DESLIGA
BAIXA
ALTA
K1
a1
a2
1
3
5
2
4
6
K2
a1
a2
1
3
5
2
4
6
K3
a1
a2
1
3
5
2
4
6
F1
F2
F3
L1
L2
L3
N
F7
(w/3)
(v/2)
(u/1)
(z/6)
(y/5)
(x/4)
F8
F4
F5
F6
L1
L2
L3
Alta velocidade
3540 RPM/2Pólos
X
Y
Z
U
V
W
DESLIGA
BAIXA
ALTA
YY
K1
a1
a2
1
3
5
2
4
6
K3
a1
a2
1
3
5
2
4
6
K2
a1
a2
1
3
5
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4
6
F1
F2
F3
L1
L2
L3
N
F7
(w/3)
(v/2)
(u/1)
(z/6)
(y/5)
(x/4)
F8
F4
F5
F6
DESLIGA
BAIXA
ALTA
MOTOR DESLIGADO
DESLIGADO
K1
a1
a2
1
3
5
2
4
6
K3
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3
5
2
4
6
K2
a1
a2
1
3
5
2
4
6
F1
F2
F3
L1
L2
L3
N
F7
(w/3)
(v/2)
(u/1)
(z/6)
(y/5)
(x/4)
F8
F4
F5
F6
DESLIGA
BAIXA
ALTA
MOTOR DESLIGADO
DESLIGADO

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