Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aula 00 Código de Organização Judiciária, Regimento Interno e Código p/ TJ-MS (Todos os Cargos) Professor: Tiago Zanolla 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 26 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 00 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA Aula 00 APRESENTAÌO DO CURSO NOÍES INICIAIS SOBRE O PODER JUDICIçRIO CîDIGO DE ORGANIZAÌO E DIVISÌO JUDICIçRIA Sumrio Sumrio ................................................................................................................................. 2 Apresentao do Curso ..................................................................................................... 3 Estrutura das Aulas ........................................................................................................... 4 Teoria ................................................................................................................................. 4 Questes de Concurso .................................................................................................... 5 Suporte .............................................................................................................................. 5 A metodologia funciona? ............................................................................................... 5 Cronograma de Aulas ........................................................................................................ 8 Noes Preliminares ............................................................................................................ 9 Lei n.¼ 1.511/1994 ................................................................................................................ 14 Do Objeto e da Diviso Judiciria ............................................................................... 14 Da Criao, Elevao, Rebaixamento e Extino de Comarca ............................ 20 Questes Propostas ........................................................................................................... 23 Gabaritos ......................................................................................................................... 24 Questes Comentadas ..................................................................................................... 25 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 26 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 00 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA APRESENTAÌO DO CURSO Oi, amigo(a)! Tudo bem? Seja muito bem-vindo ao Estratgia Concursos! Meu nome Tiago Elias Zanolla, Engenheiro de Produo de formao. Estou envolvido com concursos pblicos desde 2009, ano em que prestei meus primeiros concursos. Atualmente, resido em Cascavel e, desde 2011, sou servidor do Tribunal de Justia do Estado do Paran, exercendo o cargo de Tcnico Judicirio Cumpridor de Mandados. Cargo que me trouxe enorme satisfao pessoal e profissional. Alm das funes de Oficial de Justia, tambm exero a funo de Assistente da Direo do Frum, algo como um sndico local. Atuo como professor em diversos preparatrios pelo pas, ministrando cursos de legislaes especficas de Tribunais (Estaduais e Federais) e de demais rgos, como, por exemplo, MPU, DPEÕs, SEFAZ-GO, SEFAZ-SP, CREAs, Autarquias Estatuais etc. Voc pode conhece-los no link abaixo: https://www.estrategiaconcursos.com.br/cursosPorProfessor/tiago-zanolla-3550/ Juntando tudo isso, em parceria com o Estratgia Concursos, que referncia nacional em concursos pblicos, trazemos a voc a experincia como servidor pblico, como professor e como concurseiro. Essa uma grande vantagem, pois sempre poderei lhes passar a melhor viso, incrementando as aulas e as respostas s dvidas com possveis dicas sobre as provas, as bancas, o modo de agir em dias de provas, como se preparar para elas etc. Deixo, abaixo, meus contatos pessoais1: zanolla.estrategia@gmail.com https://www.facebook.com/ProfTiagoZanolla/ um privilgio poder estar aqui com vocs e trabalhar o Cdigo de Organizao Judicirias e o Regimento Interno do Tribunal de Justia do Estado do Mato Grosso do Sul. O edital foi publicado e a anlise do edital voc pode conferir aqui: https://www.youtube.com/watch?v=PJJC6izXp8M 1 O e-mail e o Facebook servem para voc ter um contato mais prximo com o professor, ou seja, um bate papo, sanar alguma dvida sobre o concurso etc. Para dvidas referentes s aulas, utilize o frum de dvidas. 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 26 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 00 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA Os tpicos abordados em nosso curso sero os seguintes: NOÍES DE LEGISLAÌO Cdigo de organizao e Diviso Judicirias de MS: Lei n¼ 1.511, de 05.07.94; Regimento Interno do Tribunal de Justia (Resoluo n¼ 590, de 13 de abril de 2016); Cdigo de tica dos Servidores do Poder Judicirio do Estado de Mato Grosso do Sul (Resoluo no 98, de 04.11.2013) Estrutura das Aulas As aulas sero estruturadas da seguinte forma: ! Teoria com esquemas e macetes; ! Questes Comentadas; ! Avisos; e ! Suporte - Frum de dvidas. Teoria Os assuntos sero tratados ponto a ponto, com LINGUAGEM OBJETIVA, CLARA, ATUALIZADA e de FçCIL ABSORÌO. Todo nosso contedo atualizado at a data do edital. Seu professor teve um trabalho imenso ao garimpar a rede em busca da norma atualizada. Isso ocorre porque, algumas vezes, mesmo nas assembleias estaduais ou no prprio rgo a qual o concurso se refere, o texto do normativo pode estar desatualizado (e no foram poucas as vezes em que isso aconteceu). Outro ponto que merece destaque sobre a doutrina e jurisprudncia. Eu adoraria discuti-las, mas isso, alm de demandar um curso completo de direito (e vrios meses), mais atrapalharia do que ajudaria na hora da prova. As discusses doutrinrias aprofundadas voc encontrar nos cursos especficos, os quais so, igualmente, oferecidos aqui no Estratgia. De todo foram, trataremos da doutrina e da jurisprudncia na medida necessria para fins de prova. Tudo isso ocorre porque quando se pede legislao especfica em concursos, pelo fato de serem normas restritas ao rgo, principalmente no que tange a estatutos, a normas da corregedoria e a regimentos, a cobrana em provas tem-se restringido ao texto de lei e a sua interpretao. E o nosso contedo se enquadra bastante nessa modalidade. Pensando nisso, ao escrevermos o presente material, contemplamos, de forma compilada, os pontos mais importantes, sem que ocorra, contudo, a limitao ao texto de lei. De forma paciente e prazerosa, comentaremos os princpios basilares 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 26 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 00 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA da norma e os artigos nele contidos com maior probabilidade de serem cobrados em eventuais questes de prova. Alinhado a isso, imprescindvel a leitura da lei seca, por isso, apresentaremos os itens do normativo e explicaremos/esquematizando o que mais importante. Geralmente,transformamos verso (a lei) em prosa (pargrafos). Essa uma maneira excelente de tornar o estudo agradvel e eficiente. Existem tambm assuntos que no valem o aprofundamento. Nesses tpicos, passaremos de maneira mais rpida, para que possamos nos aprofundar nos assuntos mais importantes e com maior probabilidade de cair na prova. Questes de Concurso A resoluo de questes uma das tcnicas mais eficazes para a absoro do conhecimento e uma importante ferramenta para sua preparao, pois alm de aprender a parte terica, voc aprende a fazer a prova. Quanto mais questes forem feitas, melhor tende a ser o ndice de acertos. O motivo muito simples: quando falamos em provas de concurso, todo aluno deve ter em mente que o seu objetivo aprender a resolver questes da forma como elas so elaboradas e cobradas pelas bancas. Existem apenas 17 questes anteriores sobre o CODJ- MS e 7 sobre o Regimento Interno. Por esse motivo, a maioria das questes apresentadas no curso sero inditas. Suporte Nosso estudo no se limita apenas apresentao das aulas ao longo do curso. natural surgirem dvidas. Por isso, estarei sempre disposio para responder aos seus questionamentos por meio do frum de dvidas. A metodologia funciona? Acreditamos que a nossa metodologia seja o ideal para o nosso objetivo: Fazer voc acertar as questes de prova. Temos certeza que estamos no caminho certo quando recebemos avaliaes dos cursos como as abaixo: 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 26 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 00 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA Outro ponto que nos motiva a escrever o curso so os resultados obtidos de nossos alunos: 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 26 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 00 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA Naturalmente, ainda que em nmero infinitamente menor, tambm recebo sugestes e crticas. Quando isso acontece, trabalhamos o mais rapidamente possvel para sanar possveis falhas e trazer as melhorias pertinentes ao material. Para finalizar, j que estamos falando de concurso de Tribuanis, trago abaixo alguns depoimentos dos nossos alunos que fizeram a prova do TJ-SP em julho deste ano: 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 26 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 00 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA Cronograma de Aulas Nosso curso ser ministrado em 24 aulas, incluindo esta aula inaugural. AULA CONTEòDO DATA Aula 0 Apresentao do curso. Cdigo de Organizao Judiciria (PARTE I) 05/ago Aula 1 Cdigo de Organizao Judiciria (PARTE II) 10/ago Aula 2 Cdigo de Organizao Judiciria (PARTE III) 15/ago Aula 3 Cdigo de Organizao Judiciria (PARTE IV) 20/ago Aula 4 Cdigo de Organizao Judiciria (PARTE V) 25/ago Aula 5 Cdigo de Organizao Judiciria (PARTE VI) 30/ago Aula 6 Cdigo de Organizao Judiciria (PARTE VII) 03/set Aula 7 Cdigo de Organizao Judiciria (PARTE VIII) 06/set Aula 8 Cdigo de Organizao Judiciria (PARTE IX) 09/set Aula 9 Regimento Interno (PARTE I) 12/set Aula 10 Regimento Interno (PARTE II) 15/set Aula 11 Regimento Interno (PARTE III) 18/set Aula 12 Regimento Interno (PARTE IV) 21/set Aula 13 Regimento Interno (PARTE V) 24/set Aula 14 Regimento Interno (PARTE VI) 27/set Aula 15 Regimento Interno (PARTE VII) 30/set Aula 16 Regimento Interno (PARTE VIII) 03/out Aula 17 Regimento Interno (PARTE IX) 06/out Aula 18 Regimento Interno (PARTE X) 09/out Aula 19 Regimento Interno (PARTE XI) 12/out Aula 20 Regimento Interno (PARTE XII) 15/out Aula 21 Regimento Interno (PARTE XIII) 18/out Aula 22 Regimento Interno (PARTE XIV) 21/out Aula 23 Cdigo de tica 23/out Por enquanto era isso! Mos obra! 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 26 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 00 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA NOÍES PRELIMINARES natural que o primeiro contato com uma disciplina seja, de certa forma, estranho e confuso. natural tambm que existam dvidas. Portanto, o objetivo dessa aula trazer de forma simples o funcionamento do judicirio, pois, o contedo hoje visto servir de base para tudo o que vem depois. Comecemos! O Poder Judicirio um poder independente, incumbido de ÒprotegerÓ a Constituio Federal, no intento de proporcionar efetividade a diversos princpios e garantias constitucionais. Afirma-se no possvel conceber um Estado de Direito sem um Poder Judicirio independente, responsvel no s pela soluo definitiva de conflitos, mas tambm pela garantia da integridade do ordenamento jurdico fiscalizando os atos estatais. Em alguns pases, certas matrias no podem ser apreciadas pelo Judicirio. Falemos um pouco sobre os sistemas de jurisdio. Na Frana, as decises administrativas so definitivas, ou seja, no cabe a reapreciao pelo Poder Judicirio das decises tomadas no mbito da Administrao Pblica. o que a doutrina denomina contencioso administrativo. Portanto, na Frana, no temos apenas uma jurisdio, mas sim duas: a administrativa (sistema de contencioso administrativo) e a judiciria (comum). Nesse contexto, as decises geradas pelo Estado-administrador so definitivas e, assim, no sindicveis pelo Poder Judicirio, e vice-versa; isso quer dizer que as decises do Poder Judicirio no podem ser tuteladas pela Administrao Pblica Ento responda: no Brasil, ser que existe a separao das autoridades administrativa e judiciria? Ser que as decises adotadas por um Ministrio ou por Tribunais de Contas no podero ser sindicveis/controlveis pelo Poder Judicirio? A resposta simples. No entanto, primeiro passemos leitura do inc. XXXV do art. 5.¼ da Constituio Federal de 1988 (CF/88): Art. 5.¼ Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pas a inviolabilidade do direito vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade, nos termos seguintes: (...) XXXV Ð a lei no excluir da apreciao do Poder Judicirio leso ou ameaa a direito. A partir da leitura do texto constitucional, desvendamos que no vigora entre ns a existncia de duas jurisdies (como na Frana) Ð o sistema contencioso; houve, para a formao do nosso sistema de jurisdio, a contribuio do sistema ingls, em que a definitividade trao formal do Judicirio (sistema de jurisdio una ou nica). O juiz, nas lides (demandas, litgios), atua de forma imparcial, no sendo parte no processo em si. Portanto, a relao estabelecida nos contenciosos judiciais costuma ser trilateral (de um lado as partes Ð autor e ru, e, de outro, o juiz). 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 26 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 00 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA Por outro lado, os litgios que surgem no interior do Estado-administrador (da Administrao Pblica) tm deum lado o administrado (particulares ou servidores, conforme o caso), e de outro a prpria Administrao. Curioso, no verdade? A Administrao parte na relao e julgadora, agindo, por conseguinte, de forma parcial. E, por isso, a doutrina registra que a deciso administrativa no pode ser definitiva, afinal ningum pode ser juiz e parte ao mesmo tempo. Abre-se, dessa forma, a possibilidade de o prejudicado Òbater s portasÓ do Poder Judicirio para suscitar a reviso da deciso. Em concluso, as decises adotadas pelas instncias administrativas (ressalvado o mrito administrativo) podem ser analisadas (princpio da sindicabilidade) pelo Poder Judicirio. Quer dizer que apenas o Poder Judicirio tem jurisdio para, em carter definitivo, aplicar o Direito s controvrsias a ele submetidas. Jurisdio o poder que o Estado detm para aplicar o direito a um determinado caso, com o objetivo de solucionar conflitos de interesses e, com isso, resguardar a ordem jurdica e a autoridade da lei. Jurisdio significa Òdizer o direitoÓ. Mas, se a Jurisdio nica, porque existem vrias justias no pas? Explico. Com o advento da Revoluo Industrial (sim, no milnio passado), iniciou-se uma massiva migrao da populao rural para os centros urbanos. Essa mudana na estrutura das cidades tornou a sociedade mais complexa. Interesses difusos e coletivos comearam a chamar ateno: implicavam mudana no tocante legitimidade ativa para a sua defesa. Portanto, dado a grandeza de nosso pas e os diferentes ensejos da sociedade, a jurisdio compartilhada entre diferentes rgos. Existem, basicamente, duas aladas: a Justia Federal e a Justia Estadual. As competncias da Justia Federal so dispostas expressamente na Constituio, deixando Justia Estadual a competncia residual Ð em termos simples, tudo o que no for da competncia da Justia Federal, de competncia da Justia Estadual. Enfim, esses parmetros definem quem vai julgar cada conflito (demanda). Por exemplo, algumas vezes, a competncia definida em razo do territrio - no Rio Grande do Sul, questes entre particulares so julgadas, via de regra, pelo Tribunal de Justia Estadual do Estado do Rio Grande do Sul. Outras vezes, definida em virtude da matria - questes trabalhistas so julgadas pela Justia do Trabalho. Questes eleitorais pela Justia Eleitoral. E, ainda, a competncia pode ser definida em funo da pessoa envolvida - causas que envolvam empresas pblicas, como a Caixa Econmica Federal (CEF), por exemplo, so julgadas pela Justia Federal. 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 26 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 00 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA A jurisdio da Comarca exercida pelos Juiz de Direito. Os rgos que integram o Poder Judicirio esto enumerados no art. 92, da Constituio, nos seguintes termos: Art. 92. So rgos do Poder Judicirio: I - o Supremo Tribunal Federal; I-A o Conselho Nacional de Justia; (Includo pela Emenda Constitucional n¼ 45, de 2004) II - o Superior Tribunal de Justia; II-A - o Tribunal Superior do Trabalho; (Includo pela Emenda Constitucional n¼ 92, de 2016) III - os Tribunais Regionais Federais e Juzes Federais; IV - os Tribunais e Juzes do Trabalho; V - os Tribunais e Juzes Eleitorais; VI - os Tribunais e Juzes Militares; VII - os Tribunais e Juzes dos Estados e do Distrito Federal e Territrios. Para auxiliar na memorizao, vejamos graficamente: SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF) Conselho Nacional de Justia (CNJ). Administrativo - no exerce jurisdio TST Ð TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO STJ Ð SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA TSE Ð TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL STM Ð SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR TJM Ð Tribunal de Justia Militar TJ - Tribunal de Justia Estadual TRE Ð Tribunal Regional Eleitoral TRT Ð Tribunal Regional do Trabalho TRF Ð Tribunal Regional Federal JM - Juiz Militar JD Ð Juiz de Direito JE Ð Juiz Eleitoral JT - Juiz do Trabalho JF - Justia Federal Justia Especial Justia Comum Ministros Juzes Juiz Desembargador 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 26 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 00 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA Mas, por que estou lhe falando sobre isso? que o Poder Judicirio Estadual organizado pelos Estados. Assim, a prpria Constituio Estadual que definir as competncias dos Tribunais Estaduais e atribuindo a estes (TJ) a iniciativa de lei de organizao judiciria. Nesse contexto, a Lei de Organizao e Diviso Judicirias (CODJ) dispe sobre a estrutura e funcionamento do Poder Judicirio do Estado e a carreira de magistratura. J o Cdigo de Normas (ou normas da Corregedoria), consolida as regras relativas ao foro judicial e aos foro extrajudicial, constantes em provimentos, circulares e demais atos administrativos e editados pela Corregedoria-Geral da Justia ( como se fosse a CLT, que uma consolidao de normas trabalhistas). Eu sei que voc quer saber, ento, pode perguntar! Que raios foro judicial e foro extrajudicial? Isso cai em prova? Cair, no cai, mas voc precisa saber onde est se metendo. FORO JUDICIAL a denominao dada a todos os servios prestados pelo Poder Judicirio, englobando as varas e ofcios judiciais (escrivanias do cvel, do crime, famlia, juizados etc.) e toda a estrutura destinada ao funcionamento do Poder Judicirio. Em suma, so os cartrios dentro do Frum em que tramitam os processos. em um desses que voc vai trabalhar. FORO EXTRAJUDICIAL o local onde so praticados os atos notariais e registrais. A expresso utilizada para designar os servios prestados pelos Notrios e Registradores. So os cartrios que esto espalhados pela cidade em que se reconhece firma, realiza-se casamento, registram-se nascimentos e bitos, fazem-se escrituras etc. A diviso essa: Servios Registrais Servios Notariais Registro Civil das Pessoas Naturais Registro de Ttulos e Documentos Tabelionato de Notas Registro Civil das Pessoas Jurdicas Registro de Imveis Tabelionato de Protesto Agora que voc est lguas a frente de 90% da populao brasileira, vamos falar sobre a Corregedoria de Justia. A primeira e mais importante lio sobre a Corregedoria de Justia que esta exerce, em todo o territrio do Estado, a atividade correicional, que compreende atribuies relacionadas s funes administrativas, de orientao, de fiscalizao e disciplinares, a serem exercidas por sua secretaria, nos rgos de jurisdio de primeiro grau, nos rgos auxiliares da Justia de Primeira Instncia e nos servios notariais e de registro do Estado (guarde isso que j vamos falar dos graus de jurisdio). 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 26 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 00 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA A funo correcional consiste na orientao, na fiscalizao e na inspeo permanente sobre todos os juzes, serventurios da justia, auxiliares da justia, ofcios de justia, serventias do foro extrajudicial, secretarias, servios auxiliares e unidades prisionais, sendo exercida em todo o Estado pelo Corregedor-Geral da Justia. E o que seria oprimeiro grau de jurisdio? Os graus so chamados de instncias. Em cada uma delas proferida uma sentena judicial ou acrdo. Quando uma das partes no concorda com a sentena proferida nessa instncia, ele recorre. O processo, ento, distribudo instncia superior para ÒnovoÓ julgamento. Tribunal de Justia Vara JUDICIAL (incio do processo) Havendo Recurso Supremo Tribunal Federal (STF) Superior Tribunal de Justia (STJ) Havendo Recurso Havendo Recurso 1» Instncia 2» Instncia Instncia Extraordinria No primeiro grau atuam os Juzes e Servidores. J no segundo grau, atuam servidores e Desembargadores. Essa estrutura se d em virtude do duplo grau de jurisdio. No primeiro grau, atuam os juzes, nas Varas Judiciais. No 2¼ grau, tratado como Tribunal de Justia, atuam os desembargadores, que julgam os recursos interpostos s sentenas preferidas pelos juzes em primeiro grau. No devemos tratar o STF e o STJ como 3» instncia, mas sim como instncia extraordinria. Outra coisa bastante importante: Quando as normas da corregedoria se referem aos rgos de jurisdio de 1¼ grau, est se referindo aos ofcios da justia. o nome dado a determinada rea (foro) em que atua o juiz e exerce sua jurisdio. Podemos entender que um CARTîRIO com toda a sua estrutura (Juiz, servidores etc.). Corregedoria Exerce atividade correicional em TODO o territrio do Estado îrgos de Jurisdio de 1¼ Grau îrgos Auxiliares da Justia de Primeira Instncia Servios Notariais e de Registro 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 26 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 00 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA Portanto, a corregedoria vai atuar na orientao e fiscalizao dos Juzes e servidores do Primeiro Grau. O 2¼ grau de jurisdio (Desembargadores) ser fiscalizado pelo Presidente do TJ. Por fim, h tambm o Regimento Interno. Este, alm de tratar de forma complementar acerca da organizao, competncia e estrutura do TJ, detalha de forma mais especfica a conduo e o julgamento dos processos que tramitam no Judicirio. LEI N.¼ 1.511/1994 A melhor forma de estudar Òlegislao especficaÓ atravs de seus artigos. Ento, faremos assim: apresentarei os artigos com o devido destaque e em seguida conversaremos sobre eles. No obstante, nem todas as regras expressas no normativo so de importncia para o nosso curso (acredite, seu professor tem vrios anos de experincia com legislaes). Outros, tampouco tm probabilidade de cobrana em provas. Assim, algumas vezes, iremos passar rapidamente pelo texto, nos limitando a replicar a norma regulamentar. Iniciemos! Do Objeto e da Diviso Judiciria A lei n. 1.511/1994 regula a diviso e a organizao judicirias do Estado, compreendendo a constituio, estrutura, atribuies e competncia dos Tribunais, Juzes e Servios Auxiliares da Justia. O referido normativo tem abrangncia estadual, e tem como finalidade: Art. 1¼ Este Cdigo estabelece a organizao e diviso judicirias do Estado de Mato Grosso do Sul e, respeitada a legislao federal, compreende: I - a constituio, estrutura, atribuio e competncia do Tribunal de Justia; II - a constituio, classificao, atribuies e competncia dos rgos da Justia de primeira instncia; III - a organizao e disciplina da carreira dos magistrados; IV - a organizao, classificao, disciplina e atribuies dos servios auxiliares da justia do foro judicial e extrajudicial. importante que voc entenda isso ponto a ponto. Vejamos: A constituio, estrutura, atribuio e competncia do Tribunal de Justia. 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 26 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 00 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA A norma quando traz escrito Tribunal de Justia com letras maisculas, est se referindo ao segundo grau de jurisdio. Basicamente, refere-se aos 35 Desembargadores que funcionam junto aos rgos superiores do Poder Judicirio do estado. Os rgos superiores so os elencados no artigo 25: Art. 25. O Tribunal de Justia funciona com o Tribunal Pleno, îrgo Especial, Sees, Cmaras, Corregedoria-Geral de Justia e Conselho Superior da Magistratura. Fique tranquilo que teremos tempo de estudar um a um. A constituio, classificao, atribuies e competncia dos rgos da Justia de primeira instncia. A primeira instncia voc j sabe o que . Portanto, o CODJ vai tratar da organizao de todos esses servios, judiciais ou administrativos. A organizao e disciplina da carreira dos magistrados. Consideram-se magistrados os membros do Tribunal de Justia e os juzes de primeira instncia. Os juzes de primeira instncia so os juzes dos cartrios (varas judiciais). Os membros, sinto lhe dizer, mas voc no ser um (exceto se fizer concurso para Juiz e trabalhar por vrios anos e chegar a ser um Desembargador). Isso mesmo, os membros so os Desembargadores que atuam no segundo grau (e s l). A organizao, classificao, disciplina e atribuies dos servios auxiliares da justia do foro judicial e extrajudicial. Os ofcios do foro judicial e do foro extrajudicial tero suas atribuies e competncias disciplinadas pelo Cdigo de Organizao e Diviso Judiciria (CODJ). Aos ofcios de justia do foro extrajudicial incumbem a lavratura dos atos notariais e os servios concernentes aos registros pblicos, na forma da lei. Art. 102. So ofcios de justia do foro extrajudicial: I - os cartrios de notas; II - os cartrios de registro de imveis; III - os cartrios de registro civil de pessoas naturais; IV - os cartrios de registro de ttulos e documentos e de registro civil de pessoas jurdicas; 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 26 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 00 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA V - os cartrios de registro de protesto de ttulos cambiais. J aos ofcios de justia incumbe a execuo dos servios do foro judicial, sendo- lhes atribudas as funes auxiliares do juzo a que se vinculam. Art. 99. Os ofcios de justia do foro judicial classificam-se em: I - Ofcios de justia de entrncia especial; II - Ofcios de justia de Segunda entrncia; III - Ofcios de justia de primeira entrncia; IV - Ofcios de justia dos juizados especiais. Parece complicado, mas no . Essa classificao em razo do tipo de comarca. Comarca? , vejamos alguns conceitos bsicos. O Poder Judicirio nos Estados dividido em Circunscries Judicirios, que composto por Comarcas, que so compostas por Varas. Art. 6¼ O territrio do Estado, para os fins de administrao da Justia, divide-se em circunscries, comarcas e distritos judicirios, formando, porm, uma s unidade para os atos de competncia do Tribunal de Justia. Quando falamos em unidade, entende-se que o TJ apenas um. Assim, a manifestao de um membro (Juiz ou Desembargador) em um processo, por exemplo, representa a vontade do TJ enquanto instituio e no a vontade do Magistrado. Todavia, considerando a extenso territorial do Estado, bem como as demandas judiciais, o Poder Judicirio do Estado dividido em circunscries menores, que por sua vez composto de comarcas.Art. 7¼ A circunscrio constitui-se de uma ou mais comarcas, formando rea contnua. Art. 8¼ A sede da circunscrio a da comarca que lhe empresta o nome. O grfico abaixo ilustra bem essa diviso. 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 26 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 00 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA Para voc saber, so doze as circunscries do estado do Mato Grosso do Sul. Art. 9¼ So as seguintes as circunscries judicirias do Estado de Mato Grosso do Sul: I - a primeira, de Campo Grande, que compreende esta Comarca e as de Bandeirantes, Ribas do Rio Pardo, Terenos, Sidrolndia, Rochedo e de Jaraguari; II - a segunda, de Dourados, que compreende esta comarca e as de Caarap, Itapor, Ftima do Sul, Glria de Dourados, Deodpolis, Douradina, Laguna Carap, Jate e de Vicentina; III - a terceira, de Corumb, que compreende esta comarca e a de Ladrio; IV - a quarta, de Trs Lagoas, que compreende esta Comarca, e as de çgua Clara, Brasilndia, Bataguassu, Santa Rita do Pardo e de Selvria; V - a quinta, de Aquidauana, que compreende essa comarca e a de Anastcio, a de Dois Irmos do Buriti, Miranda e de Bodoquena; VI - a sexta, de Ponta Por, que compreende esta comarca e as de Amambai, Coronel Sapucaia, Antnio Joo e de Aral Moreira; VII - a stima, de Nova Andradina, que compreende esta comarca e as de Anaurilndia, Anglica, Bataypor, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul e de Taquarussu; VIII - a oitava, de Navira, que compreende esta Comarca e as de Eldorado, Iguatemi, Itaquira, Mundo Novo, Sete Quedas, Japor, Juti, Paranhos e de Tacuru; IX - a nona, de Coxim, que compreende esta comarca e as de Camapu, Pedro Gomes, Rio Negro, Rio Verde de Mato Grosso, So Gabriel do Oeste, Sonora, Alcinpolis, Corguinho e de Figueiro; X - a dcima, de Paranaba, que compreende esta comarca e as de Aparecida do Taboado, Cassilndia, Costa Rica, Chapado do Sul, Inocncia e de Paraso das çguas; XI - a dcima primeira, de Jardim, que compreende esta comarca e as de Bela Vista, Bonito, Nioaque, Porto Murtinho, Caracol e de Guia Lopes da Laguna; XII - a dcima segunda, de Maracaju, que compreende esta comarca e as de Nova Alvorada do Sul e de Rio Brilhante. As circunscries so divididas em comarcas. Cada municpio sede de uma comarca e cada comarca recebe o nome do municpio. Comarca, nada mais do o espao/diviso territorial em que os juzes de primeiro grau exercer sua jurisdio. Art. 10. Todos os Municpios sero sede de comarca, a ser constituda por um ou mais distritos judicirios. Art. 11. A sede da comarca a do municpio que lhe d o nome. As comarcas so classificadas de acordo com o movimento forense, densidade demogrfica, rendas pblicas, meios de transporte, situao geogrfica, extenso territorial e outros fatores socioeconmicos de relevncia. No TJ-MS, as pequenas cidades sero tratadas como de primeira entrncia. As de mdio porte, de segunda entrncia. J as grandes cidades como entrncia especial. 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 26 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 00 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA COMARCAS CIDADES Entrncia Especial Campo Grande, Dourados, Corumb e Trs Lagoas; Segunda Entrncia Amambai, Aparecida do Taboado, Aquidauana, Bataguassu, Bela Vista, Bonito, Caarap, Camapu, Cassilndia, Chapado do Sul, Costa Rica, Coxim, Ftima do Sul, Iguatemi, Itapor, Ivinhema, Jardim, Maracaju, Miranda, Mundo Novo, Navira, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Paranaba, Ponta Por, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, So Gabriel do Oeste e Sidrolndia;! Primeira Entrncia çgua Clara, Alcinpolis, Anastcio, Anaurilndia, Anglica, Antnio Joo, Aral Moreira, Bandeirantes, Bataypor, Bodoquena, Brasilndia, Caracol, Corguinho, Coronel Sapucaia, Deodpolis, Dois Irmos do Buriti, Douradina, Eldorado, Figueiro, Glria de Dourados, Guia Lopes da Laguna, Inocncia, Itaquira, Japor, Jaraguari, Jate, Juti, Ladrio, Laguna Carap, Nioaque, Novo Horizonte do Sul, Paraso das çguas, Paranhos, Pedro Gomes, Porto Murtinho, Rio Negro, Rio Verde de Mato Grosso, Rochedo, Santa Rita do Pardo, Selvria, Sete Quedas, Sonora, Tacuru, Taquarussu, Terenos e Vicentina.! Dentro de uma comarca pode haver uma ou mais varas e, consequentemente, um ou mais juzes. Uma comarca tambm pode ser constituda de um ou mais distritos judicirios. Os juzes so lotadas nas varas, local em que exercem suas atividades. Art. 12. Cada comarca tem tantos distritos judicirios quantos so os distritos administrativos fixados em lei, salvo resoluo em contrrio do Tribunal de Justia. Os Juizados especiais compem um sistema prprio dentro dos Tribunais. Por isso que so sempre considerados a parte. Art. 13. As comarcas so classificadas, de acordo com o movimento forense, densidade demogrfica, rendas pblicas, meios de transporte, situao geogrfica, extenso territorial e outros fatores socioeconmicos de relevncia, em:! I - comarca de entrncia especial: Campo Grande, Dourados, Corumb e Trs Lagoas; II - comarcas de segunda entrncia: Amambai, Aparecida do Taboado, Aquidauana, Bataguassu, Bela Vista, Bonito, Caarap, Camapu, Cassilndia, Chapado do Sul, Costa Rica, Coxim, Ftima do Sul, Iguatemi, Itapor, Ivinhema, Jardim, Maracaju, Miranda, Mundo Novo, Navira, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Paranaba, Ponta Por, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, So Gabriel do Oeste e Sidrolndia;! III - comarcas de primeira entrncia: çgua Clara, Alcinpolis, Anastcio, Anaurilndia, Anglica, Antnio Joo, Aral Moreira, Bandeirantes, Bataypor, Bodoquena, 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 26 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 00 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA Brasilndia, Caracol, Corguinho, Coronel Sapucaia, Deodpolis, Dois Irmos do Buriti, Douradina, Eldorado, Figueiro, Glria de Dourados, Guia Lopes da Laguna, Inocncia, Itaquira, Japor, Jaraguari, Jate, Juti, Ladrio, Laguna Carap, Nioaque, Novo Horizonte do Sul, Paraso das çguas, Paranhos, Pedro Gomes, Porto Murtinho, Rio Negro, Rio Verde de Mato Grosso, Rochedo, Santa Rita do Pardo, Selvria, Sete Quedas, Sonora, Tacuru, Taquarussu, Terenos e Vicentina.! ¤ 1¼ As comarcas de primeira entrncia ainda no efetivamente instaladas continuaro sendo atendidas, ordinariamente, pela respectiva comarca regional, na forma da disposio contida no Quadro IV do Anexo I desta Lei, e, extraordinariamente, pela Vara da Justia Itinerante do Estado de Mato Grosso do Sul.! ¤ 2¼ A comarca disposta no Quadro IV do Anexo I desta Lei fica desvinculada da respectiva comarca regional no momento de sua instalao, passando a compor automaticamente o Quadro III do referido Anexo, em ordem alfabtica, mediante a devida renumerao dos itens. Avancemos! Acima, citamos que Jurisdio o poder que o Estado detm para aplicar o direito a um determinado caso, com o objetivo de solucionar conflitos de interesses e com isso resguardar a ordem jurdica e a autoridade da lei. Pois bem, alinhado a esse pensamento, a lei em comento diz que a Justia Estadual instituda para o seguinte: Art. 2¼ A Justia do Estado instituda para assegurar a defesa social, tutelar e restaurar as relaes jurdicas na rbitada sua competncia. Pois bem, tutelar e restaurar as relaes jurdicas dirimir conflitos. Defesa social resguardar a ordem jurdica. Seguindo, voc viu que acima eu destaquei de forma diferente o trecho Òna rbita da sua competnciaÓ. Isso se d em virtude da dita Òcompetncia residualÓ que cabe as Justias Estaduais. Art. 4¼ O Tribunal de Justia e os juzes mencionados neste Cdigo tm competncia exclusiva para conhecer de todas as espcies jurdicas, ressalvadas as restries constitucionais e legais. Sobre a competncia, voc precisa saber que o Judicirio, em regra, no atua de ofcio, ele precisa ser provocado (e no estou falando no sentido de irritar, mas sim no sentido de pedir). Isso quer dizer o seguinte: O juiz ao presenciar um ato que infringe a lei, no pode processar o infrator ou tomar alguma deciso judicial. Para que ele julgue qualquer que seja o caso, necessrio haja uma demanda (algum pea ao Judicirio, isso provocar). Esse algum pode ser o particular ou ento o Ministrio Pblico. Essa a regra. H, entretanto, hipteses que o Judicirio pode agir de ofcio (ex ofcio). Seria a hiptese de o Juiz tomar uma deciso alm do pedido do interessado. Art. 3¼ Na guarda e aplicao da Constituio da Repblica, da Constituio do Estado e das leis, o Poder Judicirio s intervir em espcie e por provocao da parte, salvo quando a lei expressamente determinar procedimento de ofcio. 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 26 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 00 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA Para finalizar, o Tribunal ou os juzes podem requisitar auxlio do Poder Pblico (geralmente foras policiais) para o cumprimento de suas decises. Art. 5¼ Para garantir o cumprimento e a execuo de seus atos e decises, podem o Tribunal ou os juzes requisitar do Poder Pblico os meios necessrios quele fim, vedada a apreciao do mrito da deciso ou do fato a ser executado ou cumprido. Da Criao, Elevao, Rebaixamento e Extino de Comarca Acima, vimos a seguinte disposio do artigo 13: ¤ 1¼ As comarcas de primeira entrncia ainda no efetivamente instaladas continuaro sendo atendidas, ordinariamente, pela respectiva comarca regional, na forma da disposio contida no Quadro IV do Anexo I desta Lei, e, extraordinariamente, pela Vara da Justia Itinerante do Estado de Mato Grosso do Sul.! ¤ 2¼ A comarca disposta no Quadro IV do Anexo I desta Lei fica desvinculada da respectiva comarca regional no momento de sua instalao, passando a compor automaticamente o Quadro III do referido Anexo, em ordem alfabtica, mediante a devida renumerao dos itens. Pois bem, o Judicirio est em constante crescimento. Quanto mais complexa se torna a sociedade, mais conflitos aparecem. Cabe, ento, ao Judicirio resolver tais conflitos. Para isso, precisa de cada vez mais juzes, varas e servidores. O que veremos nesse tpico so os requisitos para a criao de uma nova comarca. Esse daquele tipo de informao que tem critrios objetivos e por isso, de fcil assimilao. Inicialmente destaco que cabe ao îrgo Especial aprovar a instalao de comarca ou vara. uma informao que no tem aqui no CODJ, mas sim no Regimento Interno: Art. 150. So atribuies do îrgo Especial, por delegao do Tribunal Pleno, dentre outras previstas neste Regimento: XVI - autorizar a instalao e desinstalao de Cmaras, Sees, Varas, Juizados, Comarcas, ofcios do foro judicial e extrajudicial; O rgo especial desempenha a funo delegada pelo Tribunal Pleno. O îrgo Especial tem 15 membros e composto do Presidente do Tribunal, do Vice- Presidente e do Corregedor-Geral de Justia e de mais doze Desembargadores. Fique tranquilo, esse um assunto que ser detalhado na parte do Regimento Interno. Aprovado a instalao, cabe ao Conselho da Magistratura (outro rgo a ser estudado mais pra frente) proceder a instalao. Art. 19. O Conselho Superior da Magistratura, mediante ato prprio, autorizar a instalao da vara e fixar o local, a data e a hora da sesso solene, que ser presidida pelo Presidente do Tribunal de Justia, atendendo convenincia e oportunidade da administrao. 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira c Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 26 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 00 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA Pargrafo nico. O Presidente do Tribunal de Justia informar ao Governo do Estado, Procuradoria-Geral de Justia, Defensoria Pblica-Geral, ao Tribunal Regional Eleitoral, ao Tribunal Regional do Trabalho, Justia Federal Estadual, Assemblia Legislativa e Ordem dos Advogados do Brasil, Seo de Mato Grosso do Sul, dentre outros interessados, sobre a sesso de instalao da vara, para as providncias necessrias. Vejamos os requisitos para instalao de varas ou comarcas: Art. 14. So requisitos necessrios para a criao de uma nova comarca ou vara. I - movimento forense superior a duzentos feitos anuais, comprovado pelo relatrio do juiz de direito diretor do foro da comarca a que pertence o municpio ou os municpios que integraro a comarca; II - populao superior a dez mil habitantes no municpio ou nos municpios que integraro a comarca; III - cinco mil eleitores, no mnimo, no municpio ou nos municpios que integraro a comarca, comprovados por informao do Tribunal Regional Eleitoral; IV - cadeia pblica e alojamento do destacamento policial, comprovados por informaes fornecidas pela Secretaria de Estado de Segurana Pblica; V - previso de edificao ou de local para funcionamento do frum; VI - prvia correio e parecer da Corregedoria-Geral de Justia, sobre a convenincia e oportunidade da medida; VII - convenincia e oportunidade da administrao. Pargrafo nico. Os requisitos estabelecidos nos incisos I a IV deste artigo podero ser dispensados quando o interesse pblico justificar, observado o critrio de convenincia e de oportunidade da administrao e a disponibilidade financeira do Tribunal de Justia. Bem, como dito, o Judicirio est em permanente expanso. Por conta disso, as comarcas podem ser elevadas de entrncia. Art. 15. So requisitos necessrios para a elevao de uma comarca categoria de segunda entrncia: I - movimento forense superior a quatrocentos feitos anuais, verificado no relatrio do juiz de direito diretor do foro da respectiva comarca; II - prvia correio e parecer da Corregedoria-Geral de Justia sobre a medida; III - convenincia e oportunidade da administrao; IV - a existncia de unidade de internao de adolescentes, comprovada por informaes fornecidas pela Secretaria de Estado de Justia e Segurana Pblica. Temos tambm a hiptese em que a prpria comarca crescer e ensejar a instalao de novas varas. 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira 1 Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 26 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 00 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA Art. 16. So requisitos necessrios para a criao de novas varas ou desdobramento de juzos nas comarcas de entrncia especial ou de segunda entrncia: I - caber, no mnimo, seiscentos feitos para cada nova vara, conforme o relatrio do exerccio anterior; II - prvia correio e parecer da Corregedoria-Geral de Justia sobre a medida; III - convenincia e oportunidade da administrao.Art. 18. So requisitos para a instalao de uma vara: I - local adequado contendo a estrutura fsica, o mobilirio e os equipamentos necessrios para o seu funcionamento; II - estrutura de pessoal, de acordo com o quantitativo de servidores especificado pelo Conselho Superior da Magistratura. claro que vai ter esquema! Naturalmente, havendo pouco movimento forense, a comarca pode ser rebaixar a extino da comarca ou da vara. Criao Comarca ou Vara Elevao de Entrncia Criao de novas varas ou desdobramento de juzos nas comarcas de entrncia especial ou de segunda entrncia Movimento forense superior a 200 processos anuais; Movimento forense superior a 400 feitos anuais Caber, no mnimo, 600 feitos para cada vara Populao superior a 10 mil habitantes; 5 mil eleitores; Cadeia Pblica; Edifcio apropriado; Local Adequado Correio e parecer da CGJ; Correio e parecer da CGJ; Correio e parecer da CGJ; Convenincia e oportunidade ($) da Administrao; Convenincia e oportunidade ($) da Administrao; Convenincia e oportunidade ($) da Administrao; Unidade de internao de adolescentes Estrutura de Pessoal 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira 0 Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 26 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS) TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS AULA 00 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA Art. 17. A perda dos requisitos de criao de comarca e de elevao de comarca pode determinar a extino, o rebaixamento ou a mudana da sede da comarca. A distribuio de menos de duzentos feitos por ano pode ensejar o encerramento das atividades da respectiva vara. Finalizamos aqui a nossa aula demonstrativa. s um aperitivo para voc decidir se o que busca em sua preparao e para que possa compreender nossa proposta de curso (espero que tenha gostado, J). Quaisquer dvidas, sugestes ou crticas, entrem em contato conosco. Estou disponvel no frum no Curso, por e-mail ou pelo Facebook. zanolla.estrategia@gmail.com https://www.facebook.com/ProfTiagoZanolla/ Aguardo vocs na prxima aula. At l! Tiago Zanolla. QUESTÍES PROPOSTAS !IESES Ð 2014 Ð TJ-MS) Atualmente, quantas so as circunscries judicirias do Estado de Mato Grosso do Sul: a) Doze. b) Quinze. c) Dez. d) Onze. !(IESES Ð 2014 Ð TJ-MS) As comarcas so classificadas, de acordo com o movimento forense, densidade demogrfica, rendas pblicas, meios de transporte, situao geogrfica, extenso territorial e outros fatores socioeconmicos de relevncia. No Estado do Mato Grosso do Sul so consideradas comarcas de entrncia especial as dos municpios de: a) Campo Grande, Ponta Por e Parnaba. b) Campo Grande e Dourados. 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira 9 Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 26 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS Ð EXCETO DIREITO) TEORIA, VIDEOAULAS E QUESTÍES COMENTADAS AULA 00 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA c) Campo Grande e Ponta Por. d) Campo Grande, Dourados, Novo Mundo e Aquidauana. !(IESES Ð 2014 Ð TJ-MS) So requisitos necessrios para a elevao de uma comarca categoria de segunda entrncia: I. Movimento forense superior a quatrocentos feitos anuais, verificado no relatrio do juiz de direito diretor do foro da respectiva comarca. II. Prvia correio e parecer da Corregedoria-Geral de Justia sobre a medida. III. Convenincia e oportunidade da administrao. IV. A existncia de unidade de internao de adolescentes, comprovada por informaes fornecidas pela Secretaria de Estado de Justia e Segurana Pblica. A sequncia correta : a) Apenas as assertivas I e III esto corretas. b) As assertivas I, II, III e IV esto corretas. c) Apenas as assertivas I e IV esto corretas. d) Apenas as assertivas I, II e IV esto corretas. !(VUNESP Ð 2009 Ð TJ-MS) correto afirmar que a) o territrio do Estado no pode ser dividido para os efeitos da administrao da justia. b) comarcas e circunscries possuem as mesmas competncias. c) a circunscrio constitui-se de uma ou mais comarcas. d) a circunscrio no possui sede. e) a comarca constitui-se de uma ou mais circunscries. Gabaritos 01 02 03 04 A B B C 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira a Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 26 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS Ð EXCETO DIREITO) TEORIA, VIDEOAULAS E QUESTÍES COMENTADAS AULA 00 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA QUESTÍES COMENTADAS !(IESES Ð 2014 Ð TJ-MS) Atualmente, quantas so as circunscries judicirias do Estado de Mato Grosso do Sul: a) Doze. b) Quinze. c) Dez. d) Onze. Comentrios Conforme artigo nono, em Mato Grosso do Sul existem DOZE circunscries judicirias. GABARITO: Letra A !(IESES Ð 2014 Ð TJ-MS) As comarcas so classificadas, de acordo com o movimento forense, densidade demogrfica, rendas pblicas, meios de transporte, situao geogrfica, extenso territorial e outros fatores socioeconmicos de relevncia. No Estado do Mato Grosso do Sul so consideradas comarcas de entrncia especial as dos municpios de: a) Campo Grande, Ponta Por e Parnaba. b) Campo Grande e Dourados. c) Campo Grande e Ponta Por. d) Campo Grande, Dourados, Novo Mundo e Aquidauana. Comentrios So considerados de entrncia especial as seguintes: Art. 13. As comarcas so classificadas, de acordo com o movimento forense, densidade demogrfica, rendas pblicas, meios de transporte, situao geogrfica, extenso territorial e outros fatores socioeconmicos de relevncia, em:! I - comarca de entrncia especial: Campo Grande, Dourados, Corumb e Trs Lagoas; GABARITO: Letra B !(IESES Ð 2014 Ð TJ-MS) So requisitos necessrios para a elevao de uma comarca categoria de segunda entrncia: 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 26 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS Ð EXCETO DIREITO) TEORIA, VIDEOAULAS E QUESTÍES COMENTADAS AULA 00 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA I. Movimento forense superior a quatrocentos feitos anuais, verificado no relatrio do juiz de direito diretor do foro da respectiva comarca. II. Prvia correio e parecer da Corregedoria-Geral de Justia sobre a medida. III. Convenincia e oportunidade da administrao. IV. A existncia de unidade de internao de adolescentes, comprovada por informaes fornecidas pela Secretaria de Estado de Justia e Segurana Pblica. A sequncia correta : a) Apenas as assertivas I e III esto corretas. b) As assertivas I, II, III e IV esto corretas. c) Apenas as assertivas I e IV esto corretas. d) Apenas as assertivas I, II e IV esto corretas. Comentrios Vamos utilizar nosso esquema para resolver a questo. Criao Comarca ou Vara Elevao de Entrncia Criao de novas varas ou desdobramento de juzos nas comarcas de entrncia especial ou de segunda entrncia Movimento forense superior a 200 processos anuais; Movimento forense superior a 400 feitos anuais Caber, no mnimo, 600 feitos para cada vara Populao superior a 10 mil habitantes; 5 mil eleitores; Cadeia Pblica; Edifcio apropriado; Local Adequado Correio e parecer da CGJ;Correio e parecer da CGJ; Correio e parecer da CGJ; Convenincia e oportunidade ($) da Administrao; Convenincia e oportunidade ($) da Administrao; Convenincia e oportunidade ($) da Administrao; Unidade de internao de adolescentes Estrutura de Pessoal 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira ==c109a== Prof. Tiago Zanolla www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 26 LEGISLAÌO ESPECêFICA P/ TJ-MS (TODOS OS CARGOS Ð EXCETO DIREITO) TEORIA, VIDEOAULAS E QUESTÍES COMENTADAS AULA 00 Ð PROF. TIAGO ZANOLLA Portanto, todas as alternativas esto corretas! GABARITO: Letra B !(VUNESP Ð 2009 Ð TJ-MS) correto afirmar que a) o territrio do Estado no pode ser dividido para os efeitos da administrao da justia. b) comarcas e circunscries possuem as mesmas competncias. c) a circunscrio constitui-se de uma ou mais comarcas. d) a circunscrio no possui sede. e) a comarca constitui-se de uma ou mais circunscries. Comentrios Vamos corrigir uma a uma: LETRA A Ð Errada. Pode e dividido. Art. 6¼ O territrio do Estado, para os fins de administrao da Justia, divide-se em circunscries, comarcas e distritos judicirios, formando, porm, uma s unidade para os atos de competncia do Tribunal de Justia. LETRA B Ð Errada. Circunscrio Judiciria uma diviso territorial que pode ser administrativa ou judiciria. J comarca o territrio em que o juiz exerce sua jurisdio. LETRA C Ð Correta. Art. 7¼ A circunscrio constitui-se de uma ou mais comarcas, formando rea contnua. LETRA D Ð Errada. Art. 8¼ A sede da circunscrio a da comarca que lhe empresta o nome. LETRA E Ð Errada. A comarca constitui-se de um ou mais distritos judicirios. Art. 10. Todos os Municpios sero sede de comarca, a ser constituda por um ou mais distritos judicirios. GABARITO: Letra C 00646177184 - Caroline Conciani de Oliveira
Compartilhar