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3Agentes Públicos

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AGENTES PÚBLICOS 
I – Agentes Politicos
	O agente político é aquele detentor de cargo eletivo, eleito por mandatos transitórios, como os Chefes de Poder Executivo e membros do Poder Legislativo, além de cargos de Diplomatas, Ministros de Estado e de Secretários nas Unidades da Federação, os quais não se sujeitam ao processo administrativo disciplinar.
II – Agentes Públicos
	O agente público é todo aquele que presta qualquer tipo de serviço ao Estado, funções públicas, no sentido mais amplo possível dessa expressão, significando qualquer atividade pública. A Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8429/92) conceitua agente público como “todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior”. Trata-se, pois, de um gênero do qual são espécies o servidor público, o empregado público, o terceirizado e o contratado por tempo determinado.
	II.I – Servidores Públicos
	Servidores públicos são ocupantes de cargo de provimento efetivo ou cargo em comissão, regidos pela Lei nº 8.112/90 e são passíveis de responsabilização administrativa, apurada mediante processo administrativo disciplinar ou sindicância de rito punitivo.
	a) Estatutários 
	Seria o conjunto de regras que regula a relação funcional que se estabelece entre o servidor e o estado. Cada ente da federação (união, estados e municípios) é autônomo para instituir o seu próprio Estatuto, obedecendo-se às normas insculpidas no texto constitucional, e podem livremente modifica-los, desde que respeitados os direitos já adquiridos pelo servidor.
Obs: Tal regime é instituído por lei, não podendo consequentemente ser alterado pela livre vontade das partes. Esta relação tem natureza contratual, sendo que, todos os direitos e obrigações que incidem sobre o servidor submetidos a este regime decorrem diretamente da lei. Afastando-se completamente a possibilidade de que o Poder Público e o servidor venham a celebrar um contrato de trabalho dispondo a respeito de alguns aspectos dessa relação.
	b) Celetistas 
	Estes vinculam-se pela natureza contratual, ocupantes de emprego publico regulados pela CLT.
III – Agentes Temporários 
	São pessoas contratadas por tempo determinado, para que a administração pública possa atender a necessidade temporária, de excepcional interesse público.
.Conforme previsto pelo art. 37, IX, da CF
Obs: celebram com a administração um vinculo contratual de caráter eventual.
	Tanto poder ser necessário para Administração Publica Indireta, como Direta, ainda, não ocupam cargo e nem emprego público, mas sim, DESEMPENHA FUNÇÃO (não confundir com função de confiança).
Obs: A função, sem cargo, só pode ocorrer no caso do Agente Temporário, portanto, não pode haver cargo sem função, mas pode haver função sem cargo, por exemplo no caso dos agentes temporários. O estado jamais criara cargo sem que atribua-lhe uma função. 
IV – Agentes em Colaboração
	São aqueles que desempenham alguma atividade pública, em caráter transitório, sem qualquer vínculo empregatício ou estatutário – e, via de regra, sem remuneração. Para Meirelles (2005), o agente de colaboração é conhecido como “agente honorífico”; por Gasparini (2005),como “agente de colaboração”, e por Carvalho Filho (2006)como “agente particular colaborador”
	IV.I – Por “sponte” Própria
	São os que assumem de forma instantânea ou duradoura, atribuições do estado para salvaguardar interesses coletivos, funcionários de fato. Irão executar serviços não prestados pelo titular, em cumprimento ao principio da continuidade dos serviços públicos. Tais agentes, não recebem nada pela colaboração. Entre esses agentes e o poder público não há qualquer vinculo formal. E o Tempo de serviço prestado não é computado.
- Respondem pelos seus atos para fins penais, são considerados funcionários públicos, conforme art. 327 do CP.
	
	IV.I – Por Compulsão
	De modo compulsório colaboram pessoas que são requisitadas, como os jurados e os mesários eleitorais.
	
Obs: São os que, em virtude de lei, são obrigados ao desempenho de determinada função pública, no clássico exemplo das pessoas convocadas para os serviços eleitorais, os jurados integrantes do Conselho de Sentença do Tribunal do Júri e os recrutados para os serviço militar obrigatório. Esses agentes têm relação de subordinação com a autoridade requisitante, sendo o tempo de serviço computável para certos efeitos, comoa aposentadoria. Por fim, a lei poderá equipará-los aos servidores públicos, como nos casos assinalados pelos artigos 327, do Código Penal, e 283, I e II, do Código Eleitoral;
	IV.I – Por Concordância
	São os que se vinculam contratualmente com a administração, mediante relação de trabalho de natureza profissional e não eventual. São caracterizados pela profissionalidade, perenidade e pela natureza celetista. Ingressa por meio de concurso publico e a necessidade de desligamento não pode ser ato unilateral da administração, devendo ficar demonstrado o interesse publico, dando ao empregado ampla defesa.
V – Servidores governamentais
	São os que se ligam contratualmente às chamadas empresas governamentais, ou seja, às sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações privadas, prestadoras ou não de serviços públicos, mediante uma relação de trabalho de natureza profissional e não eventual. Regime obrigatório – art. 173, § 1º da CF/88. Sem estabilidade: Súmula 390, II do TST
VI – Agentes Militares
	São todas as pessoas que permanente ou que temporariamente desempenha atividades militares no âmbito federal ou estadual, regidos por estatuto próprio, e ingressam por meio de recrutamento ou concurso publico. Por exemplo os agentes das forças armadas, marinha, aeronáutica e exercito, as policias militares dos estados e parte dos integrantes dos bombeiros 
Obs: NÃO são agentes militares, os integrantes da policia rodoviária federal e também, os guardas civis, metropolitanos.

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