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1502802647O que So e como Tratar Pontos Gatilho

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pontos gatilho são áreas localizadas de tecido neural hiper-irritável que se encontram em bandas 
tensas em músculos ou fáscias que foram estressadas. Eles causam prejuízos locais e em áreas 
distantes, incluindo dor e atividade alterada do 
sistema nervoso autônomo, e são fonte de uma 
enorme perda de energia. 
Seu envolvimento em quase todo tipo de dor 
crônica está bem estabelecido, ainda assim, muitos 
terapeutas ignoram ou não estão nem mesmo 
conscientes de sua existência. Existem métodos 
eficientes para sua desativação, usando técnicas 
manuais simples. 
 
 
Liebenson (1) resume a maneira pela qual padrões disfuncionais no sistema musculoesquelético 
podem ser corrigidos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leon Chaitow Adaptação: Prof. Marcus Lima 
Reeducar padrões de movimento em uma base reflexa, sub-cortical. 
Identificar, relaxar e alongar músculos hiperativos e tensos. 
 
Mobilizar e/ou ajustar articulações restritas. 
 
Facilitar e fortalecer músculos fracos. 
Pontos gatilho no esternocleidomastóideo e 
seus padrões de dor irradiada. 
 
 
 
2 
 
Nem todos terapeutas concordariam com esta sequência, ou com todos ingredientes do protocolo, 
no entanto, ele é baseado em um sólido conhecimento e pesquisa em biomecânica (2, 3) e serve 
como uma base útil para o cuidado e a reabilitação dos indivíduos. 
 
 
 
A resistência neuronal nas vias locais torna-se mais fraca em virtude do estresse repetitivo de 
origem mecânica, bioquímica ou reflexa (Ex. viscerosomática), tornando a área hiper-irritável. 
Qualquer estresse, de qualquer tipo, que faça demandas adaptativas no indivíduo será focado 
posteriormente na área de facilitação, quer seja paraespinal (facilitação segmental) ou local (ponto 
gatilho) – nos músculos, fáscia, ligamento, tecido cicatricial, etc. 
Essa é uma lente virtual neurológica (4, 5). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Temperatura 
diferente dos tecidos 
ao redor. 
Pele exibe uma 
elasticidade 
reduzida. 
Banda tensa 
contendo um 
ponto 
gatilho. 
Tecido local desalinhado. Umidade 
cutânea aumentada sobre o ponto 
Miofascial. 
A pele adere 
mais firmemente 
à fáscia abaixo. 
Direção da 
palpação. 
Banda tensa. 
Fibras musculares 
relaxadas. 
Contração local da banda tensa. 
 
 
 
3 
 
A normalização das influências nocivas de pontos gatilho demanda desensibilização local e a 
redução global de influências negativas, quer sejam nutricionais, psicológicas ou 
estruturais/mecânicas. 
Pontos gatilho, portanto, surgem de um cenário de disfunção somática, frequentemente envolvendo 
múltiplos estressores que podem incluir (6-12): 
 Fatores congênitos (perna curta/longa, hemipelve pequena, extremidade superior curta, 
distorções fasciais, craniais, etc.) que podem impor demandas adaptativas no corpo. 
 Fatores como uso excessivo, mau uso (e falta de uso) do corpo, como lesões ou padrões 
inapropriados no trabalho, esporte ou atividades regulares. 
 Estresse postural adquirido. 
 Fatores reflexos (pontos gatilho, regiões espinais facilitadas) que geram demandas adaptativas 
adicionais nos tecidos alvo. 
 Estados emocionais negativos crônicos (ansiedade, etc.) com consequentes mudanças 
miofasciais. 
 Déficits nutricionais. 
 Acumulações tóxicas. 
 Infecções. 
 Desequilíbrios hormonais – particularmente da glândula tireoide. 
 
 
 
Como resultado de tais demandas adaptativas, que afetam cada um de nós de alguma forma, 
problemas agudos e dolorosos sobrepostos cronicamente nos tecidos moles tornam-se a norma – e 
dentro destes padrões, pontos gatilho miofasciais são inevitáveis. Quando o sistema 
musculoesquelético é “estressado” por uma ou outra combinação de tais fatores, ocorre uma 
sequência que pode ser resumida como: 
 
 
 
 
4 
 
 
Algo (como listado acima) ocorre, o que leva à um tônus muscular aumentado. 
Tônus muscular aumentado, se for além do curto prazo, leva a retenção de resíduos 
metabólicos. 
Tônus muscular aumentado simultaneamente leva a algum grau de falta de oxigênio local 
(relativo às demandas de esforço dos tecidos) – resultando em isquemia. 
Tônus muscular aumentado também pode levar a algum grau de edema. 
Estes fatores (retenção de resíduos/tônus muscular aumentado/edema) resultam em 
desconforto/dor. 
Desconforto/dor leva a uma hipertonicidade aumentada ou mantida. 
Inflamação ou ao menos irritação crônica pode ser o resultado. 
Estações neurológicas que reportam informações em tecidos hipertônicos irão bombardear 
o Sistema Nervoso Central com informações em relação à sua situação, levando a um grau de 
sensibilização de estruturas neurais e a evolução da facilitação – hiper-reatividade. 
Macrófagos são ativados assim como vascularidade aumentada e atividade fibroelástica. 
 
A produção de tecido conectivo aumenta com ligações cruzadas (Cross linkage) levando a 
um encurtamento da fáscia. Uma vez que toda fáscia/tecido conectivo é contínuo através do 
corpo, qualquer distorção ou restrição que se desenvolvam em uma região podem 
potencialmente criar compensações e mudanças em qualquer lugar, influenciando 
negativamente estruturas que são suportadas ou inseridas na fáscia, incluindo nervos, 
músculos, estruturas linfáticas e vasos sanguíneos. 
Mudanças ocorrem nos tecidos elásticos (músculos), levando a hipertonicidade crônica e em 
última análise a mudanças fibróticas. 
Hipertonicidade em um músculo irá produzir inibição em seus músculos antagonistas. 
Reações em cadeia surgem, em que alguns músculos (posturais – tipo 1) encurtam, enquanto 
outros (fásicos – tipo 2) tornam-se fracos. 
Em virtude da tensão muscular aumentada sustentada, ocorrem isquemias em estruturas 
tendinosas, como ocorre em áreas localizadas dos músculos. 
Se desenvolve dor em áreas periosteais, e restrições articulares evoluem. 
Ocorre falta de coordenação do movimento, com grupos de músculos antagônicos 
tornando-se hipertônicos (Ex: eretores da espinha) ou fracos (Ex: Grupo do reto abdominal). 
Ocorrem áreas localizadas de hiper-reatividade em áreas neurais (áreas facilitadas, ou pontos 
gatilho miofasciais) em regiões paraespinais ou dentro de músculos estressados. 
Perda de energia devido à hipertonicidade mantida leva à fadiga. 
 
 
 
5 
 

Neste estágio, a restauração da função requer que o terapeuta forneça uma informação (N.T: Um 
“input”) que vise às múltiplas mudanças que ocorreram, assim como as necessidades para uma 
reeducação do indivíduo em relação a como usar seu corpo, como respirar, carregar coisas e usar o 
corpo de maneiras menos estressantes. 
As mudanças adaptativas crônicas que se desenvolveram levam a uma probabilidade de futuras 
exacerbações agudas (N.T: Da dor), já que as estruturas cronicamente cada vez menos flexíveis 
tentam se adaptar com novos fatores de estresse, resultantes das demandas normais da vida diária. 
 
 
 
Independentemente da evolução de pontos gatilho miofasciais, ocorrem múltiplas mudanças 
estruturais nos tecidos que estão cronicamente estressados. 
Demandas funcionais na estrutura disfuncional frequentemente causa a ocorrência de mudanças 
estruturais. 
A “Lei de Wolff” observa que o cálcio é depositado ao longo das linhas de estresse, resultando em 
esporões ósseos, imobilidade articular e calcificação nos ligamentos... Hipertrofia muscular ocorre 
em músculos que recebem sobrecarga; atrofia por desuso ocorre naqueles que não são trabalhados 
adequadamente. 
 
 
 
Mudanças crônicas na pele (secura, escamação, espessamento, espinhas, etc.) ocorrem quandosubstâncias tróficas (carregadas através de canais vasculares ou pelo fluxo axoplasmático) não 
fornecem nutrição adequada. 
 
Se desenvolvem mudanças funcionais generalizadas – afetando a função respiratória, por 
exemplo – com repercussões na economia total do corpo. 
Excitação aumentada, havendo uma capacidade reduzida de relaxar adequadamente, com 
consequente aumento ainda maior da hipertonicidade. 
Surgem padrões funcionais de uso que são insustentáveis, envolvendo problemas 
musculoesqueléticos crônicos e dor. 
N.T: Em termos simples, a Lei de Wolff, de 1892, diz que os ossos respondem de 
acordo com o estresse colocado sobre eles. De forma que as forças mecânicas 
alteram seu formato. Cada mudança na função é seguida por certa mudança na 
arquitetura. 
 
 
 
6 
 
 Levar em consideração os padrões musculoesqueléticos disfuncionais associados (articulação, 
fáscia ou músculo). 
 Oferecer educação para assegurar a prevenção de asserbações futuras. 
 Assegurar a remoção ou correção dos fatores que precipitaram ou mantém o problema – 
possivelmente incluindo: Hábitos posturais, fatores de estresse emocional, desequilíbrios 
nutricionais, desequilíbrio hormonal (especialmente a tireoide), etc. 
 Incluir a introdução de medidas de autoajuda adequadas, incluindo alongamento, reeducação 
postural, etc. 
 
 Identificação do ponto gatilho (ver os métodos de palpação abaixo). 
 Pressão de inibição (também conhecido como compressão isquêmica e acupressão). 
 Métodos de liberação posicionais (como o contraestiramento). 
 Relaxamento pós-isométrico ou inibição recíproca dos tecidos que abrigam pontos gatilho, 
seguido por um alongamento usando a técnica de Energia Muscular (N.T: Técnicas abordadas 
adiante no texto). 
 Spray e alongamento (uso de um spray de gelo durante o alongamento prolongado de um 
músculo que abriga pontos gatilho). 
 Trabalho em tecidos profundos (técnica neuromuscular/massagem). 
 Procaina ou injeções similares. 
 Agulhamento a seco (ou acunpuntura). 
 Liberação Miofascial de tecidos que abrigam pontos gatilho. 
 Manipulação de articulações associadas, se necessário. 
 
 
 
 
7 
 
 
 
A combinação sequencial dos 3 primeiros elementos desta lista forma a base da Técnica 
Integrada de Inibição Neuromuscular. 
 
 
Individualmente, cada um deles pode parcialmente ou totalmente desativar pontos 
gatilho. 
Combinados, os resultados são mais eficientes e mais duradouros. 
 
 
 
Sobre uma área de disfunção aguda ou crônica, local ou reflexa, a pele irá parecer tensa na 
palpação e será relativamente difícil movê-la ou 
deslizar sobre as estruturas abaixo. 
A pele que cobre áreas reflexivamente ativas, como 
pontos gatilho (ou pontos ativos de acunpuntura) tende 
a produzir uma sensação de “arrastar” na medida em 
que é levemente manipulada – devido a hidrose 
aumentada, uma vez que o aumento induzido, de 
maneira simpática (N.T: Ou seja, da atividade 
simpática do Sistema Nervoso Autônomo) na atividade 
de baixo nível das glândulas sudoríparas tem o efeito 
de alterar o grau de fricção da pele. 
Existe também uma aparente sensação de ondulação 
palpável na manipulação leve da pele – descrita 
ilustrativamente como “colinas e vales”. 
Por que combinar estes métodos? 
Testando a elasticidade da pele, que está 
mais tensa sobre um ponto gatilho 
 
 
 
8 
 
– Aplique uma firme compressão digital ao ponto gatilho, suficiente para produzir dor/desconforto 
localizado, assim como os sintomas na área alvo. 
– Mantenha esta compressão por cerca de 10 segundos, aumente o grau de pressão ligeiramente e 
mantenha por mais 10 segundos. Aumente a pressão uma vez mais e mantenha por mais 10 segundos. 
– Lentamente libere a pressão. 
 A pele irá perder sua qualidade totalmente elástica, de modo que um leve alongamento (pegar uma 
área de pele que tenha pouca resistência ao alongamento) irá testar uma área menos elástica nas 
vizinhanças. (N.T: Ou seja, tomar como parâmetro uma superfície de pele não afetada pelo 
aparecimento de pontos gatilho, a partir daí, usar essa percepção do que seria normal em termos 
de elasticidade da pele para comparar com uma área que apresente pontos gatilho). A pele acima 
de estruturas reflexivamente ativas também será mais aderente à fáscia abaixo, algo que será 
evidente em qualquer tentativa de deslizamento, quando comparada com áreas normais. 
Todas estas mudanças podem se tornar aparentes na aplicação de avaliação/palpação 
neuromuscular. 
 
 
 
Existem diferentes abordagens para a aplicação de Compressão 
Isquêmica. 
 
 
– Aplique uma firme compressão digital ao ponto gatilho, 
suficiente para produzir dor/desconforto localizado, assim 
como os sintomas na área alvo. 
– Mantenha esta compressão por 5 segundos, libere a pressão 
por 2-3 segundos. 
– Reaplique a pressão (mesmo nível) e continue repetindo essa 
sequência (5 segundos de pressão – 2-3 segundos de folga) até 
que o paciente relate uma redução na dor local ou referida OU 
um aumento na dor (o que é raro) OU até que 2 minutos tenham 
se passado sem mudanças nos níveis de dor. 
 
Compressão isquêmica de um 
ponto gatilho. 
A Sequência da Técnica Integrada de Inibição Neuromuscular 
então avança para um componente de liberação posicional (N.T: 
Mais sobre a Liberação Posicional adiante no texto). 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
Todas as áreas dolorosas na palpação estão respondendo, ou estão associadas com, a algum grau de 
desequilíbrio, disfunção ou atividade reflexa que pode muito bem envolver tensão aguda ou 
crônica. Jones, identificou posições de pontos dolorosos relacionados à determinadas posições de 
tensão. Faz sentido trabalhar de maneira inversa e identificar onde a tensão provavelmente ocorrerá 
em relação a qualquer ponto de dor que tenha sido identificado. 
Podemos considerar que qualquer ponto doloroso, encontrado durante a palpação (incluindo pontos 
gatilho miofasciais), poderiam ser tratados usando a Liberação Posicional, quer se saiba ou não que 
tipo de tensão o produziu, e quer o problema seja agudo ou crônico. A experiência e a lógica nos 
dizem que a resposta à liberação posicional de uma área cronicamente fibrosada será menos 
dramática do que a de tecidos que simplesmente estão em espasmo ou hipertônicos. 
No entanto, mesmo em um contexto crônico, um grau de liberação pode ser produzido, permitindo 
um acesso mais fácil a uma fibrose mais profunda. 
Esta abordagem, de ser capaz de tratar qualquer tecido doloroso usando liberação posicional, é 
válida quer a dor esteja sendo monitorada através da resposta do paciente (usar a redução do nível 
de dor ao se palpar o ponto como guia) ou se for usado o conceito de avaliar a redução no tônus do 
tecido (como na técnica funcional osteopática). 
É recomendado sustentar a posição por 60-90 segundos 
para o máximo relaxamento – embora alguns especialistas 
sugiram apenas 20 segundos se alguma informação 
adicional de facilitação possa ser alcançada – por 
exemplo, ao “dobrar” ou “amontoar” os tecidos para 
reduzir ainda mais a sensibilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
A Sequência da Técnica Integrada de Inibição Neuromuscular então avança para um 
componente de liberação posicional. 
 
 
 
10 
 
 Aplicar pressão suficiente em um ponto para causar um desconforto 
médio e então lentamente posicionar a área de maneira a reduzir ou remover 
o desconforto sentido no ponto. 
 Se o ponto doloroso está na parte anterior do corpo, considere a flexão ou flexão lateral e/ou 
rotação em direção ao lado que dói,como as direções mais prováveis de se criar maior 
relaxamento. 
 Se o ponto doloroso está na parte posterior do corpo, considere a extensão e girar se afastando 
do lado que dói como a direção mais provável de se criar maior relaxamento. 
 
 
 
 
Minha abordagem é dizer: 
Eu quero que você pontue a dor causada pela minha pressão como um 10 (de 0 a 10), antes de eu 
começar a te mover em diferentes posições, após começarmos a mexer o corpo em diferentes 
posições pontue a dor sentida sempre que eu pedir. 
 
O objetivo é alcançar uma resposta de dor do paciente de pontuação 3, ou menos, antes de terminar 
o processo de liberação posicional. 
A área é posicionada passivamente (usando o guia acima de flexão para os pontos na parte anterior 
do corpo e extensão para os pontos na parte posterior) até que algum grau de relaxamento é 
alcançado no ponto doloroso (baseado na pontuação ou valor informado pelo paciente) que nesse 
estágio está sendo constantemente comprimido (esta é a minha preferência, se o desconforto não é 
muito grande) (25) ou, pressionado de maneira intermitente (que é a preferência de Jones). 
Quando é alcançado uma redução ao redor de 50%, um grau de sintonia é alcançado, em que 
muitos poucos graus de posicionamento adicionais são necessários a fim de alcançar a posição de 
máximo relaxamento, em que a “pontuação” da dor seja reduzida para, ao menos, 70%. 
Neste momento, o paciente pode ser instado para inspirar/expirar profundamente enquanto percebe 
mudanças no ponto que está sendo palpado, a fim de avaliar em que fase do ciclo respiratório a 
pontuação da dor reduz mais. A fase do ciclo respiratório em que o paciente sente a maior 
redução na dor é mantido, pelo tempo em que for tolerado (segurando a respiração em 
inspiração/expiração ou em algum ponto entre os 2 extremos) enquanto a posição de relaxamento 
continua a ser mantida e a área tensa/dolorosa é monitorada. 
N.T: Em resumo, essa técnica usa a pressão tradicional nos pontos gatilho e 
movimento nos segmentos corporais ou no tronco a fim de achar uma posição em que 
desapareça ou ao menos diminua a dor causada pela pressão no ponto. 
 
 
 
11 
 
Durante a sustentação da posição de relaxamento a compressão direta pode ser reduzida a um mero 
toque no ponto, junto com um teste periódico para estabelecer que o relaxamento está sendo 
mantido. 
Após 90 segundos (ou menos quando se mostrar 
suficiente) a área é retornada lentamente para a posição 
inicial. Este retorno lento à posição inicial é um elemento 
vital no procedimento, uma vez que os receptores neurais 
(fusos musculares) podem ser provocados para um 
retorno ao seu estado disfuncional prévio se o 
movimento de retorno for muito rápido. 
A área/ponto doloroso pode ser retestada para 
sensibilidade neste momento, e deve ser esperado que ela 
esteja consideravelmente menos hipertônica e sensível. 
(N.T: Mais detalhes sobre a técnica podem ser 
encontrados no livro do Leon Chaitow – imagem ao 
lado). 
 
 
 
 
Então é hora de ir para o estágio final da Técnica Integrada de Inibição Neuromuscular – O 
alongamento dos tecidos, usando a Técnica de Energia Muscular. 
 
 
Uso dos mecanismos de Relaxamento Pós Isométrico ou 
Inibição Recíproca, a fim de induzir a redução no tônus 
muscular antes de alongar, é uma parte integral da Técnica de 
Energia Muscular, como usado inicialmente na osteopatia, e 
subsequentemente pela maioria das escolas de medicina 
manual. (33, 34, 35). 
 
 
Alongamento do peitoral maior 
usando Energia Muscular 
 
 
 
12 
 
N.T: O que ele chama de “barreira de restrição” é o primeiro sinal de resistência. O que não 
significa “alongar o máximo o tecido ou máxima amplitude articular”, é o primeiro sinal de 
mínima resistência ao alongamento. 
Evienth, de maneira sucinta, resume o benefício que os tecidos obtêm dessa técnica: 
“Cada paciente com sintomas envolvendo o sistema locomotor, particularmente sintomas de dor 
e/ou restrição de movimento, deveria ser examinado para avaliar a função articular e muscular. 
Se o exame mostra que o jogo articular está normal, mas revela músculos encurtados ou espasmo 
muscular, então o tratamento usando alongamento (e consequentemente Energia Muscular) é 
indicado” (36). 
 
 É sugerido que quando for tratar problemas agudos nos tecidos moles (ou articulações em 
qualquer momento) usando energia muscular, o início da contração isométrica é quando se 
atinge a barreira de restrição (primeiro sinal de resistência no tecido). 
 É sugerido que quando for tratar problemas crônicos nos tecidos moles usando energia 
muscular, o início da contração isométrica é um pouco além da barreira de restrição (primeiro 
sinal de resistência no tecido). 
Também é sugerido que quando se forem usar técnicas de energia muscular para tratar problemas 
agudos nos tecidos moles ou disfunção articular, a ação que se segue à contração isométrica não 
envolva alongamento e sim meramente levar os 
tecidos/articulação até uma nova barreira de restrição. 
Quando o caso for problemas crônicos nos tecidos 
moles, a ação que se segue à contração isométrica 
deve envolver alongamento um pouco além da nova 
barreira de restrição (N.T: Mais detalhes sobre a 
técnica podem ser encontrados no livro do Leon 
Chaitow – imagem ao lado). 
NOTA do Autor: Agudo = problemas que se 
iniciaram nas últimas 3 semanas ou qualquer problema 
agudamente doloroso. 
Ao usar a Energia Muscular na sequência da Técnica 
Integrada de Inibição Neuromuscular o músculo todo 
pode ser alongado (como no trapézio superior ou 
escalenos) ou partes do músculo (como nos eretores da 
coluna) dependendo da necessidade. 
 
 
 
13 
 
 
 
 
A fase de contração deve ser mantida por 7 segundos ou mais, seguida por um completo 
relaxamento da área (e do paciente) e um alongamento assistido (se possível) ATÉ (casos agudos), 
ou ATRAVÉS (casos crônicos), da barreira e deve ser mantido (o alongamento) por até 20 
segundos. O procedimento é então repetido. 
 
A sensibilidade ao ponto gatilho provavelmente irá permanecer por algumas horas, mas deve ser 
reduzida ou ter desaparecido quando for testada novamente alguns dias depois do procedimento. 
 
 
 
 
Uma adição promissora para a sequência descrita acima, leva em conta o potencial oferecido pelos 
métodos desenvolvidos alguns anos atrás pelo médico osteopata T. J. Ruddy (37). Nos anos 40 e 
50, Ruddy desenvolveu um método de rápidas contrações pulsadas contra resistência que ele 
chamou de “Ducção resistiva rítmica rápida”. Por óbvias razões, o termo mais curto “técnica de 
energia muscular pulsada” é agora aplicado ao método de Ruddy. 
Seu uso mais simples envolve o tecido ou articulação disfuncional sendo sustentado na sua barreira 
de restrição, nessa altura o paciente, contra a resistência oferecida pelo terapeuta, introduz uma 
série de pequenos esforços rápidos (2 por segundo) em direção a barreira. 
A aplicação desta abordagem de “condicionamento” envolve, nas palavras de Ruddy, contrações 
que são curtas, rápidas e rítmicas, gradualmente aumentando a amplitude e o grau de resistência, 
condicionando, portanto, o sistema proprioceptivo através de movimentos rápidos. 
Os efeitos prováveis, Ruddy sugere, incluem oxigenação melhorada, circulação venosa e linfática 
através da área sendo tratada. 
Além disso, ele acreditava que o método influencia a postura estática e dinâmica, por causa dos 
efeitos nas vias aferentes proprioceptivas e interoceptivas, ajudando, portanto, a manter o 
equilíbrio dinâmico, que envolve a manutenção da homeostase química, física, elétrica e dos 
fluidos corporais. Emum contexto em que músculos tensos, hipertônicos, possivelmente 
encurtados, têm sido tratados com alongamentos, é importante facilitar e fortalecer os antagonistas 
inibidos e fracos. 
 
 
 
14 
 
Flexores 
profundos 
do pescoço 
Trapézio superior, 
elevador da escápula 
Isto é verdade quer os músculos tensos em excesso estejam sendo tratados somente por razões de 
encurtamento/hipertonicidade ou porque acomodam pontos gatilho ativos dentro de suas fibras. 
A introdução do procedimento de energia muscular pulsada envolvendo estes antagonistas fracos 
oferece uma oportunidade para: 
Reeducação proprioceptiva. 
Fortalecimento dos antagonistas fracos. 
Maior inibição dos agonistas tensos. 
Circulação local e drenagem aumentados. 
E, nas palavras de Craig Liebenson, “reeducação de padrões de movimento de maneira 
reflexa, subcortical”. 
 
 
 
 
 
 
O pesquisador checo Vladimir Janda descreve as chamadas “Síndromes Cruzadas” Superior e 
Inferior (39, 40): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rombóides, 
trapézio 
médio e 
inferior 
Peitoral 
maior e 
menor 
A Síndrome Cruzada Superior envolve basicamente o 
seguinte desequilíbrio: Os peitorais maior e menor, 
trapézio superior, elevador da escápula e 
esternocleidomastóideo estão todos tensos em demasia 
e encurtados. Enquanto que os trapézios médio e 
inferior, romboides e serrátil anterior estão fracos. 
 
 
 
15 
 
Extensores 
lombares 
Flexores do 
qudril (ilíaco 
e psoas) 
Complexo dos 
abdominais 
Glúteo máximo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É sugerido, portanto, que a fim de iniciar a reabilitação e a reeducação proprioceptiva, em seguida 
ao alongamento do trapézio superior o Método de Ruddy pode ser introduzido, como o exemplo 
que se segue: 
➢ O profissional coloca um dedo, bem de leve, em contato com a borda medial inferior da 
escápula, no lado do trapézio superior que vai ser tratado, com o indivíduo sentado ou em 
pé. Ao indivíduo é pedido que tente relaxar a escápula. 
 
➢ É dado o seguinte comando: “Empurre meu dedo em direção a sua coluna com a escápula, 
por menos que 1 segundo”. 
 
➢ Uma vez que o indivíduo entenda como controlar este último movimento em particular (o 
que pode levar algumas tentativas), e puder fazer isso um segundo de cada vez 
repetitivamente é hora de começar a Sequência de Ruddy. 
 
➢ Ao indivíduo é dito algo como: “Agora que você já sabe como ativar os músculos que 
empurram sua escápula levemente contra meu dedo, quero que você tente fazer isso 20 
vezes em 10 segundos, começando e parando, para que nenhum real movimento ocorra, 
apenas a contração e relaxamento dela, repetitivamente”. 
 
➢ Esta contração repetitiva irá ativar os romboides e os trapézios médio e inferior, produzindo 
uma inibição recíproca automática do trapézio superior. 
 
➢ Ao indivíduo pode ser ensinado como colocar um dedo levemente contra sua própria borda 
medial da escápula, para fazer a sequência como tema de casa. 
 
 
 
N.T: O texto original não descrevia a 
Síndrome Cruzada Inferior, descrevo-a 
para fins de compreensão da teoria de Janda: 
A síndrome cruzada inferior envolve 
basicamente o seguinte desequilíbrio: Os 
extensores lombares e os flexores do quadril 
estão tensos em demasia e encurtados. 
Enquanto que o complexo dos músculos 
abdominais e o glúteo máximo estão fracos. 
 
 
 
16 
 
 
 
 
Um grau de criatividade pode ser 
levado a cabo ao se planejar aplicações 
semelhantes da Facilitação Antagonista 
Recíproca de Ruddy para uso em 
qualquer área do corpo, a fim de 
complementar procedimentos de 
alongamento e desativação de pontos 
gatilho, no conhecimento de que todo o 
processo de tratamento se estende 
portanto, a uma fase de reabilitação e 
educação, especialmente do tema de 
casa a ser passado para o indivíduo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estes métodos e outras técnicas avançadas de tecidos moles são ensinados como parte dos cursos 
disponíveis na “University of Westminster”, Londres. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trapézio 
superior 
Trapézio 
médio 
Trapézio 
inferior 
Rombóide 
menor 
Rombóide 
maior 
Borda medial inferior 
da escápula 
 
 
 
17 
 
 
 
 
Para mais detalhes sobre estes métodos, consulte os seguintes textos: 
• A Massage Therapists Guide to Myofascial Trigger Points (With Sandy Fritz). Churchill 
Livingstone/Elsevier, Edinburgh. 
 
• A Massage Therapists Guide to Management of Back Pains (With Sandy Fritz). 
Churchill Livingstone/Elsevier, Edinburgh 
 
• Muscle Energy Techniques 3rd edition Churchill Livingstone/Elsevier, Edinburgh 
 
• Clinical Applications of NMT. Volume 1: Upper Body. 2nd edition (with Judith Delany) 
Churchill Livingstone/Elsevier, Edinburgh. 
 
• Positional Release Techniques 3rd edition Churchill Livingstone/Elsevier, Edinburgh 
 
Detalhes dos livros são encontrados no site: leonchaitow.com 
 
 
Referências 
 
(1) Liebenson, C. Active rehabilitation protocols, in Liebenson C (ed) Rehabilitation of 
the Spine. Williams & Wilkins. Baltimore, 1996. 
 
(2) Lewit, K. Manipulation in Rehabilitation of the Locomotor System - 2nd edition. 
Butterworths. London, 1991. 
 
(3) Jull, G., Janda, V. Muscles and motor control in Low Back Pain, In: Twomey, L., 
Taylor, J. (eds) Physical Therapy for the Low Back (Clinics in Physical Therapy). 
Churchill Livingstone. New York, 1987. 
 
(4) Korr, I. Proprioceptors and somatic dysfunction. Journal American Osteopathic 
Association, 1975. 
 
(5) McNulty, W. et al. Needle electromyographic evaluation of trigger point response 
to psychological stressor. Psychophysiology, 1994. 
 
(6) Janda, V. Introduction to functional pathology of the motor system. Proceedings 
Vll Commonwealth and international conference on Sport. Physiotherapy in Sport, 1982. 
 
 
 
 
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Williams and Wilkins. Baltimore, 1983/1991. 
 
(8) Basmajian, J. Muscles Alive. Williams and Wilkins. Baltimore, 1974. 
(9) Janda, V. Muscle Function Testing. Butterworths. London, 1983. 
 
(10) Lewit, K. Manipulation in rehabilitation of the locomotor system. Butterworths. 
London, 1985. 
 
(11) Korr, I. Neurologic mechanisms in Manipulative Therapy. Plenum Press. New 
York, 1978. 
 
(12) Dvorak, J., Dvorak, V. Manual Medicine ‐ Diagnostics. Georg Thiem Verlag 
Thieme‐Stratton. Stuttgart, 1984. 
 
(13) Ward, R. (ed) Foundations for Osteopathic Medicine. Williams & Wilkins for 
American Osteopathic Association, 1997. 
 
(14) Kuchera, M., McPartland, M. in: Ward, R. (ed) Foundations for Osteopathic 
Medicine. Published by Williams and Wilkins for American Osteopathic Association, 
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(15) Greenman, P. Principles of Manual medicine. Williams & Wilkins. Baltimore, 1989. 
 
(16) Lewit, K. Manipulative therapy in rehabilitation of the locomotor system. 
Butterworths. London, 1992. 
 
(17) Greenman, P. op cit, 1989. 
 
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(Section 1 The nervous system, volume 2). American Physiological Society, Bethesda 
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(38) Simons, D., Travell, J. Low back pain (pt 2). Post Graduate Medicine, 1983;73 
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(39) Janda, V. Muscle Function Testing. Butterworths. London, 1983. 
 
(40) Janda, V. Introduction to functional pathology of the motor system. Proceedings 
Vll Commonwealth and international conference on Sport. Physiotherapy in Sport 3:39, 
1982. 
 
 
Texto Original: 
Myofascial Trigger Points: 
What they are and how to treat them. 
Leon Chaitow - www.leonchaitow.com

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