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Método de Custeio por Absorção

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Aula06: Método de custeio
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Custeio por absorção
O custeio por absorção é o método derivado da aplicação dos princípios fundamentais de contabilidade e é, no Brasil, adotado pela legislação comercial e pela legislação fiscal.  Não é um princípio contábil, mas uma metodologia decorrente da aplicação desses princípios.
O Custeio por Absorção ou Integral consiste na apropriação de todos os custos (sejam eles fixos ou variáveis) à produção do período. Os gastos não fabris (despesas) são excluídos. 
É o método derivado da aplicação dos princípios de contabilidade e é, no Brasil, adotado pela legislação comercial e pela legislação fiscal. Dessa forma, o método é válido para a apresentação de demonstrações financeiras e para o pagamento do Imposto de Renda.
No método custeio por absorção, os custos de produção podem ser apropriados diretamente, como é o caso do material direto e mão de obra direta, ou indiretamente, como é o caso dos custos indiretos de fabricação.
A distinção principal no custeio por absorção é entre custos e despesas. A separação é importante porque as despesas são jogadas imediatamente contra o resultado do período, enquanto somente os custos relativos aos produtos vendidos terão idêntico tratamento. Os custos relativos aos produtos em elaboração e aos produtos acabados que não tenham sido vendidos estarão ativados nos estoques desses produtos.
Nesse método, todos os custos são alocados aos produtos fabricados. Assim, tanto os custos diretos como os indiretos incorporam-se aos produtos. Os primeiros, pela apropriação direta, e os indiretos, por sua atribuição por meio de critérios de rateio.
Esta forma de custeio é considerada pela contabilidade financeira, como básica para a avaliação de estoques, para fins de balanço patrimonial e de resultados, e também para atender às exigências fiscais.
Exemplo de método de custeio por absorção
A empresa Alfa, nos anos de X1 e X2, vende 100.000 unidades a $ 6,00 cada uma.
Os custos são os mesmos nos dois anos: $ 3,00 de custo variável por unidade e $ 90.000 de custos fixos totais.  Não existe estoque inicial em X1, e foram produzidas 100.000 unidades; em X2, foram produzidas 150.000 unidades, ficando a empresa com um estoque final de 50.000 unidades.
Esse método de custeio é derivado da aplicação dos princípios fundamentais de contabilidade, pois está de acordo com o regime de competência e a confrontação de receitas e despesas, ou seja, é considerado como despesas do período apenas o custo de produção referente aos produtos que foram vendidos no período. Todas as despesas vão para o resultado do período, enquanto os custos somente são lançados ao resultado na parte correspondente aos produtos vendidos, permanecendo o restante como estoque.
Os custos diretos (variáveis) são apropriados aos produtos pela medição de seu consumo, são perfeitamente identificáveis. Exemplo: matéria-prima, mão de obra direta, outros materiais diretos etc.
Os custos indiretos de fabricação deverão ser apropriados aos produtos por rateio, que consiste numa divisão proporcional de outros custos de acordo com o consumo de cada produto.
Definir a base de rateio é o desafio dos gestores dos custos, de modo que ao distribuir os CIFs aos produtos, evitando-se distorções.
CRITÉRIOS DE RATEIO
Existem vários critérios de rateios dos CIFs, a base a ser escolhida deverá ser a mais lógica e coerente.Destacam-se algumas bases:
Consumo do custo direto
Consumo da matéria-prima
Consumo da mão de obra direta
Consumo da hora/máquina na produção
Custeio variável (direto)
O custeio se fundamenta na separação dos gastos em variáveis e fixos, isto é, em gastos que oscilam proporcionalmente ao volume da produção/venda e gastos que se mantêm estáveis perante volumes de produção/venda oscilantes dentro de certos limites.
 Esse sistema de apuração de custos depende de um adequado suporte do sistema contábil, na forma de um plano de contas que separe, já no estágio de registro dos gastos, os custos variáveis e os custos fixos de produção, com adequado rigor.
A expressão gastos variáveis designa os custos que, em valor absoluto, são proporcionais ao volume da produção, isto é, oscilam na razão direta dos aumentos ou reduções das quantidades produzidas. Assim, tem-se: $100.000 para produzir 100 unidades, ou $200.000 para produzir 200 unidades. 
Quando convertidos em custos por unidade de produto, o valor desses custos torna-se estável ou fixo, pois redundam no mesmo custo unitário de $1.000.
A expressão gastos fixos designa os custos que, em valor absoluto, são estáveis, isto é, não sofrem oscilações proporcionais ao volume de produção, dentro de certos limites. 
Quando convertidos em custos por unidade de produto, o valor desses custos se torna variável, pois $150.000 imputados a 100 unidades dão um custo unitário de $1.500, e imputados a 200 unidades dão um custo de $750 por unidade.  São custos que sofre uma diluição tanto maior quanto maiores forem as quantidades produzidas.
A defesa do custeio variável se baseia em três argumentos principais
Os custos fixos existem independentemente da fabricação ou não de determinado produto ou do aumento ou redução (dentro de certa faixa) da quantidade produzida.
A maioria dos rateios é feita através da utilização de fatores que não vinculam cada custo a cada produto.
Valor dos custos fixos a ser distribuído a cada produto depende, além dos critérios de rateio, do volume de produção.
Tendo em vista que esse sistema não atende aos princípios fundamentais de contabilidade e não é aceito pelas autoridades fiscais, sua utilização é limitada à contabilidade para efeitos internos da empresa.
Nesse método de custeio, os custos fixos têm o mesmo tratamento das despesas, pois são considerados despesas do período independentemente de os produtos terem ou não sido vendidos.
Pelo custeio por absorção, quando aumentarem as quantidades produzidas, aumentará o lucro (embora a empresa não tenha aumentado suas vendas), enquanto, no custeio variável, o lucro tenha permanecido constante nos dois anos.  
Custo-padrão
O custo-padrão é um custo pré-atribuído, tomado como base para o registro da produção antes da determinação do custo efetivo.  Em sua concepção gerencial, indica um “custo ideal” que deverá ser perseguido, servindo de base para a administração mediar a eficiência da produção e conhecer as variações de custo. Esse custo ideal seria aquele que deveria ser obtido pela indústria nas condições de plena eficiência e máximo rendimento.
Ideal
É um custo obtido dentro de condições ideais de qualidade dos materiais, de eficiência da mão de obra, com o mínimo de desperdício de todos os insumos, a 100% da capacidade da empresa, sem nenhuma parada por qualquer motivo, a não ser as já programadas em função da manutenção preventiva. O custo-padrão Ideal é determinado por meio de estudos teóricos e seria uma meta de longo prazo da empresa.
Estimado
É o custo previsto com base na série histórica de custos da empresa (não leva em conta as ineficiências que ocorreram na produção).
Corrente
Situa-se entre o Ideal e o Estimado. O custo-padrão corrente diz respeito ao valor que a empresa fixa como meta para o próximo período para um determinado produto, mas com a diferença, em relação ao custo-padrão Ideal, de levar em conta as deficiências sabidamente existentes em termos de qualidade de materiais, mão de obra, equipamentos, fornecimento de energia etc. É um valor que a empresa considera difícil de ser alcançado, mas não impossível.  É, portanto, um conceito prático de custo-padrão.
O custo real é o custo efetivo incorrido pela empresa num determinado período de produção. Caso o custo real seja superior ao Custo-Padrão, a variação (diferença) será dita desfavorável; caso contrário, a variação será considerada favorável.
O sistema de custo-padrão não tem utilidade se for implantado solitariamente. Ele só fornece informações úteis se estiver acoplado a outro sistema de custeioque esteja baseado em custos reais.

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