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Relatório Hibiscus sp.

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Universidade Estadual de Ponta Grossa
Setor de Ciências Biológicas
Departamento de Biologia
Brenda Olinek
Francielle dos Santos
Juliana Gomes
Leticia Alves
Patrícia Akemi
Selene Leal
EFEITO DE AUXINAS NO ENRAIZAMENTO DE ESTACAS CAULINARES DE Hibiscus sp.
Relatório apresentado para avaliação parcial da Disciplina de Fisiologia Vegetal.
Prof.ª: Ester de Moura Rios.
Ponta Grossa
2017
INTRODUÇÃO
O Hibisco é uma planta pertencente à família Malvaceae e é conhecido popularmente como papoula hibisco. É um arbusto lenhoso originário da Ásia tropical que pode atingir até cinco metros de altura. Apresenta floração durante todo o ano com flores de diversos formatos e cores. (LORENZI, 2008). Os métodos de propagação mais utilizados para produção de mudas dessa espécie são por alporquia, enxertia e estaquia. (LORENZI, 2008). A estaquia é uma técnica simples e de baixo custo, além disso apresenta rapidez na obtenção das mudas, prematuração e uniformidade (HARTMANN et al., 2002).
De acordo com Denaxa et al. (2012), o êxito na propagação por estaquia depende da distribuição de hormônios, da condição fisiológica e nutricional da planta matriz, além do hábito de crescimento que a planta possui, sendo herbáceo ou lenhoso. E condições ambientais, tais como, temperatura, luminosidade, e umidade do ar. O tamanho das estacas pode estar correlacionado com a condição nutricional da planta, como a quantidade de reservas e o número de gemas variáveis de acordo com o comprimento utilizado. Geralmente, estacas com comprimentos maiores podem apresentar um maior teor de carboidratos e de auxinas endógenas. (MAYER et al., 2002). Esse teor de carboidratos é uma fonte de carbono para a biossíntese de ácidos nucleicos e proteínas que são utilizados na produção das raízes (FACHINELLO et al., 2005). O aparecimento de folhas e gemas nas estacas tem papel fundamental para a formação do novo sistema radicular, sendo responsável pela produção de substâncias como auxinas, sendo esta, sintetizada nesses locais. (TAIZ & ZEIGER, 2004).
O hormônio Auxina é um fitorregulador endógeno, que pode ser aplicado de forma exógena, sendo responsável pelo enraizamento, como o AIA (ácido indolacético), produzindo endogenamente nas regiões de crescimento, como no ápice caulinar, gemas e folhas (HINOJOSA, 2000). No entanto, esta substância indutora da formação de raízes pode ser excessiva, escassa ou ausente no interior da planta, de acordo com a condição fisiológica e genética da estaca, bem como o ano de desenvolvimento. Devido a isso, adota-se o uso de auxinas exógenas, como o AIB (ácido indolbutírico), o AIB tem como finalidade acelerar o processo de enraizamento da estaca, sendo que as concentrações variam de acordo com a época, tipo de estaca e espécie a ser propagada. (WENDLING & XAVIER, 2005). 
Com isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de enraizamento de estacas de hibisco em função da aplicação exógena de ácido indolbutírico (AIB).
MATERIAIS E MÉTODOS
Para testar o efeito de auxinas no enraizamento de estacas caulinares utilizou-se estacas de Hibiscus sp. tratadas com ácido indolbutírico (AIB) em concentrações de 1000, 2000 e 3000 mg kg-1 e uma estaca não tratada, utilizada para controle.
Prepararam-se estacas de 20 cm de comprimento, as quais removeu-se o excesso de folhas e reduziu-se a área foliar com auxílio de tesoura, deixando apenas duas folhas por estaca.
Deixaram-se as estacas prontas em um béquer com água por 10 minutos. A estaca controle foi plantada diretamente em um copo descartável com areia, e as estacas a serem tratadas com AIB foram colocadas em contato com talco neutro, de modo que a sua base ficasse recoberta com uma camada de preparado de regulador de crescimento em talco, que foi previamente pesado, assim como o AIB. As estacas com AIB também foram plantadas em copos descartáveis com areia, essas eram regadas com 15 mL de água, sempre que se fazia necessário. 
RESULTADOS
Após 21 dias de experimento as estacas apresentavam mudanças em sua morfologia. A estaca controle ainda não apresentava abscisão foliar, porém a morfologia de sua folha já tinha mudado, passou da cor verde, a amarelo, sendo que uma das duas folhas já estava começando a secar, além disso, ela já estava apresentando o brotamento de 3 gemas foliares. A estaca com tratamento de 1000 mg kg-1 de AIB, teve a queda de suas folhas, e apresentava o brotamento de 5 gemas foliares. A estaca de 2000 mg kg-1 de AIB, ainda apresentava suas folhas, porém essas já estavam amareladas, e apresentavam 3 gemas foliares. O último tratamento de 3000 mg kg-1 de AIB apresentava apenas uma das duas folhas, essa já estava seca e contorcida, o que indicava que não demoraria muito tempo a cair, essa estaca apresentava 4 gemas foliares nesse dia.
Após 42 dias de experimento à estaca controle já apresentava abscisão foliar completa, e passou de 3 a 6 gemas foliares. A estaca com tratamento de 1000 mg kg-1 de AIB, apresentava 5 gemas foliares. A estaca com tratamento de 2000 mg kg-1 de AIB, apresentou sua abscisão foliar e o número de suas gemas foliares passou de 3 para 5. A estaca de 3000 mg kg-1 de AIB, não apresentava mais folhas e o número de gemas foliares permaneceu igual, com 4 gemas. 
Após 73 dias à estaca controle apresentava suas 6 gemas foliares mais desenvolvidas, com cerca de 2 cm cada uma. A estaca com 1000 mg kg-1 de AIB também apresentava o crescimento de suas gemas, porém essas não passaram de 1 cm cada. A estaca de 2000 mg kg-1 de AIB, apresentava algumas gemas menores e outras maiores, mas não passaram de 2,5 cm cada. A estaca de 3000 mg kg-1 de AIB, apresentava 3 de suas gemas modificando-se em pequenas folhas, 2 folhas em cada gema.
Após 76 dias de experimento, as estacas foram retiradas da areia para ver se apresentavam crescimento de raiz. As estacas controle e de 1000 mg kg-1 de AIB não apresentaram raiz. Já as estacas de tratamento 2000 mg kg-1 e 3000 mg kg-1 de AIB apresentaram crescimento de raiz. 
Abaixo a tabela 1 exemplificará melhor esses resultados:
	Tratamento
	Abscisão foliar
	Brotamento
	Raiz
	Controle
	42 dias
	6
	Não
	AIB 1000
	21 dias
	5
	Não
	AIB 2000
	42 dias
	5
	Sim
	AIB 3000
	21/ 42
	4
	Sim
Tabela 1: A tabela apresenta a abscisão foliar em dias, o número de gemas foliares por tratamento, e se apresentou raiz ou não no final do experimento.
DISCUSSÃO
Em relação ao brotamento, foi observado que a estaca que apresentou o maior número de gemas foi a do tratamento controle com 6 gemas e a estaca em concentração de AIB de 3000 mg kg-1 apresentou o menor número, esta com 4 gemas. Porém o desenvolvimento dos brotos foi acelerado no tratamento de maior concentração de AIB; No controle os brotos não passaram de 2 cm, já no de 3.000 mg kg-1 as gemas estavam modificando-se em pequenas folhas ao final do experimento. Sendo esse um resultado concordante ao crescimento de raízes, onde obtivemos enraizamento apenas nos tratamentos de 2000 mg kg-1 e 3000 mg kg-1, verificando que as estacas do tratamento controle e AIB 1000 mg kg-1 foram as únicas estacas que não apresentaram raízes. O que evidência a influência positiva desse fitormônio no enraizamento e brotamento de estacas simples de Hibiscus sp.
A ocorrência de abscisão foliar ocorreu em todas as amostras, isso ocorre devido a auxina presente nas plantas, na planta controle ocorreu a abscisão com 42 dias, onde se manteve a senescência natural da planta, porém quando comparamos com a amostra que recebeu tratamento com auxina está abscisão ocorreu com 21 dias, isto pode estar relacionado aos efeitos da auxina na planta e com o aumento do metabolismo de divisão das células (alongamento celular). A produção do etileno vai inibir o transporte lateral e longitudinal da planta, o que pode causar o murchamento do caule e das folhas, e também a sensibilidade da planta para a auxina e para suas concentrações. Como as plantas possuem maior sensibilidade nas raízes do que no caule, as concentrações altas de auxinavão promover a inibição do alongamento celular. (MARCHIORO, L. E. T., 2005)
O aumento da concentração de auxina exógena, aplicada em estacas, provoca efeito estimulador de enraizamento adventício, como observado nas concentrações de 2000 e 3000 mg kg-1, que foram eficazes no desenvolvimento das raízes, uma vez que faz com que o processo ocorra de maneira mais acelerada favorecendo para o surgimento de um maior número de raízes de forma mais rápida, o que não ocorreu com a concentração menor e nula. A ultrapassagem da concentração ideal desse fitorregulador para a planta teria efeito inibitório, pois pode matar a base da estaca, causando excessiva proliferação de células, intensa calosidade ou inibição do crescimento da parte aérea (PIZZATTO, M. et al., 2011).
CONCLUSÃO
Anexos:
 
Imagem 1: estaca controle com 21 dias. Imagem 2: estaca controle com 21 dias apresentando as 3 gemas foliares.
 
Imagem 3: Tratamento 1000 mg kg-1 com 21 dias. Imagem 4: Tratamento de 1000 mg kg-1 com 5 gemas foliares. 21 dias.
 
Imagem 5: Tratamento de 2000 mg kg-1, com 21 dias. Imagem 6: Tratamento de 2000 mg kg-1 com 3 gemas foliares, 21 dias.
 
Imagem 7: Tratamento com 3000 mg kg-1, 21 dias Imagem 8: Tratamento com 3000 mg kg-1 com 4 gemas foliares, 21 dias.
 
Imagem 9: Controle com 42 dias. Imagem 10: Tratamento 1000 mg kg-1 com 42 dias.
 
Imagem 11: Tratamento 2000 mg kg-1 com 42 dias. Imagem 12: Tratamento 3000 mg kg-1 com 42 dias.
 
Imagem 13: Controle com 73 dias. Imagem 14: Tratamento 1000 mg kg-1 com 73 dias.
 
Imagem 14: Tratamento 2000 mg kg-1 com 73 dias. Imagem: 15: Tratamento 3000 mg kg-1 com 73 dias.
 
Imagem 16: Controle sem raiz. Imagem 17: Tratamento 1000 mg kg-1 sem raiz.
 
Imagem 18: Tratamento 2000 mg kg-1 com raiz. Imagem 19: Tratamento 3000 mg kg-1 com raiz.
REFERÊNCIAS
DENAXA, N.K., VEMMOS, S.N., ROUSSOS, P.A. The role of endogenous carbohydrates and seasonal variation in rooting ability of cuttings of an easy and a hard to root olive cultivars (Olea europaea L.). Scientia Horticulturae 143: 19-28. 2012.
FACHINELLO, J. C.; HOFFMANN, A.; NACHTIGAL, J.C. 2005. Propagação de plantas frutíferas. EMBRAPA, Brasília, Brasil. 221p. 2005.
HINOJOS, G.F. Auxinas. In: Cid LPB (ed) Introdução aos hormônios vegetais. Brasília, EMBRAPA. p.15-54.2000.
LORENZI, H. Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. Instituto Plantarum, Nova Odessa, Brasil. 1130 p.2008.
MACHADO, M. P.; MAYER, J. L. S.; RITTER, M.; BIASI, L. A. Ácido indolbutírico no enraizamento de estacas semilenhosas do porta-enxerto de videira ‘VR043-43’ (Vitis vinifera x Vitis rotundifolia)1. Rev. Bras. Frutic., Jaboticabal - SP, v. 27, n. 3, p. 476-479, Dezembro 2005.
MARCHIORO, L. E. T. Produção de ácido indol acético e derivados por bactérias fixadoras de nitrogênio. Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2005. <Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/2011/biologia/dissertacoes/2aia.pdf>. Acesso: 06 de novembro de 2017.
MAYER, N. A.; PEREIRA, F. M. & NACHTIGAL, J. C. Efeito do comprimento de estacas herbáceas de dois clones de umezeiro (Prunus mume Sieb & Zucc.) no enraizamento adventício. Revista Brasileira de Fruticultura. 24:500-504.2002.
PIZZATTO, M., et al. Influência do uso de AIB, época de coleta e tamanho de estaca na propagação vegetativa de hibisco por estaquia. Revista Ceres, Viçosa, v. 58, n.4, p. 487-492, jul/ago, 2011. <Disponível em: http://www.redalyc.org/html/3052/305226800013/>. Acesso: 06 de Novembro de 2017
SANTOS, L. B. P. R. dos., et al. Efeito da auzina no enraizamento de estacas de híbridos intraespecíficos de Manihot mill. 16º Congresso brasileiro de mandioca, 1º Congresso latino-americano e caribenho de mandioca. Foz do Iguaçu - PR, 2015.
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. Artmed, Porto Alegre, Brasil. 720p. 2009.
WENDLING, I. XAVIER, A. Influência do ácido indolbutírico e da miniestaquia seriada no enraizamento e vigor de miniestacas de clones de Eucalyptus grandis. Revista Árvore, 29:921-930. 2005.

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