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Aula CONCRETO 4 DOSAGEM UVV 2017 ALUNOS 20171026 1832

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PRODUÇÃO DO CONCRETO Maria Aparecida Nogueira Campos
COMO SE PEDE UM CONCRETO?
 Concreto Dosado em Central Norma 7212
 Dosagem Experimental do Concreto
Parâmetros: 
Consistência / ø agregado / Resistência à Compressão
Não existe uma Norma Específica
PRODUÇÃO DO CONCRETO Maria Aparecida Nogueira Campos
DOSAGEM EXPERIMENTAL DOS CONCRETOS:
é o procedimento necessário à obtenção da melhor 
proporção entre os materiais constituintes do 
concreto, ou seja; o traço do concreto. 
NÃO há um texto único, consensual, do estudo de Dosagem.
NÃO existe uma Norma brasileira sobre os Procedimentos e 
Parâmetros de Dosagem.
Exemplo de TRAÇO EM PESO: 
1 : 2,342 : 1,524 : 1,524 : 0,601
É realizado para se obter a mistura ideal e mais econômica! 
 REQUISITOS PARA A DOSAGEM:
 Trabalhabilidade
 Resistência do Concreto
 Condição de exposição / Durabilidade
Fornece uma primeira aproximação da quantidade dos 
materiais devendo-se realizar uma mistura experimental
PRODUÇÃO DO CONCRETO Maria Aparecida Nogueira Campos
DOSAGEM EXPERIMENTAL DOS CONCRETOS:
PRODUÇÃO DO CONCRETO Maria Aparecida Nogueira Campos
DOSAGEM EXPERIMENTAL DOS CONCRETOS:
 REQUISITOS PARA A DOSAGEM
 Trabalhabilidade:
Deve ser adequada a cada situação. 
Depende: das formas, da taxa de armadura; tipo de 
lançamento (normal, bombeável, transporte por 
carrinhos), temperatura.... 
Parâmetro principal da trabalhabilidade: 
A CONSISTÊNCIA DO CONCRETO FRESCO
PRODUÇÃO DO CONCRETO Maria Aparecida Nogueira Campos
DOSAGEM EXPERIMENTAL DOS CONCRETOS:
 REQUISITOS PARA A DOSAGEM
 Resistência à Compressão:
Tem sido utilizada como parâmetro principal de 
dosagem e controle de qualidade do concreto. 
Definição da Resistência à Compressão (fck) no Projeto Estrutural 
Moldagem dos Corpos de Prova 
Ensaio de Compressão
PRODUÇÃO DO CONCRETO Maria Aparecida Nogueira Campos
DOSAGEM EXPERIMENTAL DOS CONCRETOS:
 REQUISITOS PARA A DOSAGEM
 Condição de exposição/ Durabilidade:
Os concretos devem ser duráveis frente às solicitações que 
serão expostos durante a vida útil. 
Depende de vários Fatores, dentre eles: maresia, chuvas ácidas, umidade, cargas, impactos, 
e dependem também do tipo de cimento, da relação água/cimento (a/c) e outros.
Normas: NBR 6118 / NBR12655 / NBR 14931 – BUSCAM ASSEGURAR 
DURABILIDADE A PARTIR DA RELAÇÃO A/C MÁXIMA, 
DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO MÍNIMA, 
DA ESPESSURA MÍNIMA DE COBRIMENTO DA ARMADURA, E AO 
CONSUMO MÍNIMO DE CIMENTO.
PRODUÇÃO DO CONCRETO Maria Aparecida Nogueira Campos
DOSAGEM EXPERIMENTAL DOS CONCRETOS:
 REQUISITOS PARA A DOSAGEM
TRABALHABILIDADE
RESISTÊNCIA
DURABILIDADE
SLUMP TEST
Fck
A/C, Cobrimento, Consumo Cimento
*Resistência de Dosagem (fcj): 
fcj = fck + 1,65 Sd
Fcj
PRODUÇÃO DO CONCRETO Maria Aparecida Nogueira Campos
DOSAGEM EXPERIMENTAL DOS CONCRETOS:
Parâmetros para Fundamentação da Dosagem:
*RESISTÊNCIA DE DOSAGEM (fcj)
Exemplo: Para concreto dosado no Laboratório da UVV - adotar Sd = 4.
Resistência de Dosagem fcj = fck + 1,65 Sd fcj = 25 + 1,65.4 = 31,6 MPa
Fck = valor acima do qual se espera ter 95% de todos os resultados. 
Condição A
O cimento e os agregados são medidos em massa, a água de amassamento é
medida em massa ou volume com dispositivo dosador e corrigida em função da
umidade dos agregados.sd = 4,0 MPa
Condição B
Cimento dosado em massa, agregados dosados em massa combinada com
volume, a umidade do agregado miúdo é determinada e o volume do agregado
miúdo é corrigido através da curva de inchamento.sd = 5,5 MPa
Condição C
O cimento é medido em massa, os agregados são medidos em volume, a água
de amassamento é medida em volume e a sua quantidade é corrigida e, função
da estimativa da umidade dos agregados e da determinação da consistência do
concreto.
sd= 7,0 MPa
NBR 12655
PRODUÇÃO DO CONCRETO Maria Aparecida Nogueira Campos
DOSAGEM EXPERIMENTAL DOS CONCRETOS:
Parâmetros para Fundamentação da Dosagem
*TIPO DE ESTRUTURA E GRAU DE EXPOSIÇÃO DO CONCRETO 
esses aspectos definem o parâmetro durabilidade do concreto. Norma NBR 6118.
Exemplo: Projeto de uma Obra situada na Área urbana. 
O fck de projeto especificado foi de 25 MPa. Estrutura de concreto armado, Cimento 
CP-III-32. 
Classe de 
agressividade 
ambiental
Agressividade Classificação geral 
do tipo de ambiente para 
efeito de projeto
Risco de 
deterioração 
da estrutura
I Fraca Rural
Submersa
Insignificante
II Moderada Urbana 1) 2) Pequeno
III Forte Marinha 1)
Industrial 1) 2)
Grande
IV Muito Forte Industrial 1) 3)
Respingos de Maré
Elevado
Quadro de Classes de Agressividade Ambiental
Classe de 
Agressividade 
Ambiental: II 
Agressividade: 
MODERADA
Risco: Pequeno
PRODUÇÃO DO CONCRETO Maria Aparecida Nogueira Campos
DOSAGEM EXPERIMENTAL DOS CONCRETOS:
PASSO A PASSO para a Dosagem Experimental do Concreto
PASSO 1 – ESCOLHA DO ABATIMENTO DO TRONCO DE CONE:
No nosso exemplo: o valor especificado para o slump
será (80 ± 10) mm
-Pode já vir especificado;
-Caso não estiver especificado: deve-se definir um valor apropriado a cada condição de 
trabalho.
(Pode-se definir baseado na experiência do engenheiro que irá executar o 
concreto, ou pela tabela 9.1 do MEHTA, MONTEIRO - baseado no ACI). 
PRODUÇÃO DO CONCRETO Maria Aparecida Nogueira Campos
DOSAGEM EXPERIMENTAL DOS CONCRETOS:
PASSO A PASSO para a Dosagem Experimental do Concreto
Uma maior dimensão máxima do agregado, desde que bem graduado, fornecerá um 
menor volume de vazios. 
Podendo gerar, então, uma redução da quantidade de pasta necessária por unidade 
de volume de concreto, reduzindo assim o custo.
A dimensão máxima característica do agregado está relacionada com o 
projeto estrutural, com as dimensões da estrutura (exemplos: dimensões das 
formas, espessura das lajes, menor espaço livre entre armaduras, etc...). 
Deve estar especificada no Projeto Estrutural.
Exemplo: será utilizada Dimensão máxima do agregado = 
19,0mm 
(50 % brita 0 + 50% brita 1).
PASSO 2 – DIMENSÃO MÁXIMA DO AGREGADO GRAÚDO:
PRODUÇÃO DO CONCRETO Maria Aparecida Nogueira Campos
DOSAGEM EXPERIMENTAL DOS CONCRETOS:
PASSO A PASSO para a Dosagem Experimental do Concreto
Abatimento, 
em mm
Consumo de Água, em kg/m³
Dimensão Máxima Característica do Agregado, em mm
9,5 12,5 19 25
25 a 50 208 199 187 178
75 a 100 228 217 202 193
150 a 175 243 228 214 202
Adaptado de Mehta, Monteiro.
PASSO 3 – ESTIMATIVA DA ÁGUA (quantidade de água por unidade de volume de 
concreto):.
Depende do abatimento do tronco de cone e da dimensão máxima do agregado.
Pode-se definir baseado em experiência anterior; ou usar valores tabelados.
PRODUÇÃO DO CONCRETO Maria Aparecida Nogueira Campos
DOSAGEM EXPERIMENTAL DOS CONCRETOS:
PASSO A PASSO para a Dosagem Experimental do Concreto
Continuação PASSO 3 – ESTIMATIVA DA ÁGUA.
Da tabela 9.2 do Mehta (para concreto sem ar incorporado), tem-se:
-considerando slump de 75 a 100 e ømáx agregado = 19mm; a 
Estimativa da água é de 202 litros/m3 de concreto); 
No exemplo: iniciar com 202 litros de água por m3 de 
concreto.
PRODUÇÃO DO CONCRETO Maria Aparecida NogueiraCampos
DOSAGEM EXPERIMENTAL DOS CONCRETOS:
PASSO A PASSO para a Dosagem Experimental do Concreto
PASSO 4 – ESCOLHA DA RELAÇÃO ÁGUA/CIMENTO:
Para a Classe 
II ≤ 0,60
x=água/cimento
Quanto a durabilidade e quanto a resistência. 
Usar a tabela 7.1 da Norma ABNT NBR 6118 e os valores da ABNT NBR 12655.
PRODUÇÃO DO CONCRETO Maria Aparecida Nogueira Campos
DOSAGEM EXPERIMENTAL DOS CONCRETOS:
PASSO A PASSO para a Dosagem Experimental do Concreto
PASSO 5 – ESTIMATIVA DO CONSUMO DE CIMENTO:
Exemplo: Consumo do cimento: 
202 litros/m3 / 0,60 = 
336,67 kg cimento por m³ de concreto.
PARA 01 m³ de concreto serão utilizados ~ 6,7 SACOS de cimento
Consumo de cimento = consumo de água (definido no passo 3) 
fator x=água/cimento (obtido no passo 4).
PRODUÇÃO DO CONCRETO Maria Aparecida Nogueira Campos
DOSAGEM EXPERIMENTAL DOS CONCRETOS:
PASSO A PASSO para a Dosagem Experimental do Concreto
Continuação PASSO 5 – ESTIMATIVA DO CONSUMO DE CIMENTO:
Na tabela 2 da NBR 12655, tem-se a correspondência entre a Classe de 
Agressividade e o Consumo de cimento:
*Classe Agressividade II (Consumo Mínimo de Cimento ≥ 280 kg/m³)
336 kg cimento/m³ concreto, atende!
PRODUÇÃO DO CONCRETO Maria Aparecida Nogueira Campos
DOSAGEM EXPERIMENTAL DOS CONCRETOS:
PASSO A PASSO para a Dosagem Experimental do Concreto
PASSO 6 – ESTIMATIVA DO CONSUMO DE AGREGADO GRAÚDO:
Dimensão Máxima 
característica do Agregado, 
em mm
Volume de Agregados secos, por unidade de volume de concreto 
para os seguintes módulos de finura da areia.
2,40 2,60 2,80 3,00
9,5 0,50 0,48 0,46 0,44
12,5 0,59 0,57 0,55 0,53
19,0 0,66 0,64 0,62 0,60
25,0 0,71 0,69 0,67 0,65
Adaptado de Mehta, Monteiro.
Um maior consumo de agregado graúdo pode gerar economia (obtido com um maior 
volume possível de agregado graúdo por unidade de volume de concreto). 
Pode-se definir o consumo de agregado graúdo: por Experiências Anteriores, 
ou pela tabela 9.5 do Metha, conforme abaixo:
PRODUÇÃO DO CONCRETO Maria Aparecida Nogueira Campos
DOSAGEM EXPERIMENTAL DOS CONCRETOS:
PASSO A PASSO para a Dosagem Experimental do Concreto
Continuação PASSO 6 – ESTIMATIVA DO CONSUMO DE AGREGADO GRAÚDO:
Para o módulo finura da areia = 2,6 e ømáx = 19 mm; Volume de Agregado 
graúdo = 0,64 m3/ m3 concreto;
No nosso exemplo: Consumo do agregado graúdo = 
0,64 m3 de agregado graúdo por m3 de concreto.
Deve-se adotar uma proporção entre agregados que der uma melhor 
massa compactada, ou seja, uma maior massa, que demonstra 
menos vazios!
Exemplo: Adotou-se: 50 % brita 0 + 50% brita 1 
Massa agregado = 1600 x 0,64 = 1.024 kg de agregado graúdo;
50% brita 0 = 512 kg; 50% brita 1 = 512 kg 
PRODUÇÃO DO CONCRETO Maria Aparecida Nogueira Campos
DOSAGEM EXPERIMENTAL DOS CONCRETOS:
PASSO A PASSO para a Dosagem Experimental do Concreto
PASSO 7 – ESTIMATIVA DO CONSUMO DE AGREGADO MIÚDO:
No exemplo:
Massa Areia = Massa Total do Concreto – Massa Cimento – Massa Água -
Massa Agregado Graúdo. 
Massa Areia = 2349 – 336 - 202 - 1024 = 787 Kg / m³ 
Consumo Agregado Miúdo = 787 kg Areia por m³ de Concreto
ESTIMATIVA DA MASSA 
ESPECÍFICA DO CONCRETO 
FRESCO:
Massa Total do Concreto = Massa Cimento + Areia + Agregado Graúdo + Água. 
Pode-se utilizar a massa específica do concreto que varia entre 2300 a 2400 kg/m³; 
ou pode-se utilizar o valor obtido na tabela 9.6 (Metha)
*2278 kg/m3, para ømáx de 9,5mm
*2307 kg/m3, para ømáx de 12,5mm
*2349 kg/m3, para ømáx de 19mm
*2379 kg/m3, para ømáx de 25mm
PRODUÇÃO DO CONCRETO Maria Aparecida Nogueira Campos
DOSAGEM EXPERIMENTAL DOS CONCRETOS:
PASSO A PASSO para a Dosagem Experimental do Concreto
PASSO 8 – CÁLCULO DO TRAÇO (em PESO OU EM VOLUME)
1 : AREIA : BRITA ZERO : BRITA 1 : BRITA 2 : ÁGUA
TRAÇO EM PESO DOS MATERIAIS SECOS, do Exemplo
1 : 2,342 : 1,524 : 1,524 : 0,601
Valores obtidos no exemplo, de consumo dos materiais:
Massa Cimento = 336 kg Cimento / m³ de Concreto 
Massa Areia = 787 kg Areia / m³ de Concreto 
Massa Brita 0 = 512 kg B1 / m³ de Concreto
Massa Brita 1 = 512 kg B2 / m³ de Concreto
Massa Água = 202 litros / m3 de Concreto
1 : AREIA : BRITA 0 : BRITA 1 : ÁGUA
336 : 787 : 512 : 512 : 202 ( ÷ por 336)
PRODUÇÃO DO CONCRETO Maria Aparecida Nogueira Campos
DOSAGEM EXPERIMENTAL DOS CONCRETOS:
TRAÇO EM PESO DOS MATERIAIS SECOS, do Exemplo
1 : 2,342 : 1,524 : 1,524 : 0,601
PRODUÇÃO DO CONCRETO Maria Aparecida Nogueira Campos
QUANTIDADES DOS MATERIAIS:
Calcular a Quantidade (em peso), dos Materiais a serem utilizados: 
TRAÇO EM PESO DOS MATERIAIS SECOS, do Exemplo
1 : 2,342 : 1,524 : 1,524 : 0,601 
Quantidade de Cimento 
VOLUME / QUANTIDADES: PARA UMA LAJE DE 60 m³
(acrescentar 10% para perdas) = 66 m3
Quantidade de Cimento = 336 kg Cimento x 66 m3 = 
22.176 kg de cimento = ~ 444 SACOS DE CIMENTO!!
Preciso do Consumo do 
Cimento 
Quantidade de Cimento = Consumo do Cimento x Volume a ser concretado. 
PRODUÇÃO DO CONCRETO Maria Aparecida Nogueira Campos
QUANTIDADES DOS MATERIAIS:
Calcular a Quantidade (em peso), dos Materiais a serem utilizados: 
TRAÇO EM PESO DOS MATERIAIS SECOS, do Exemplo
1 : 2,342 : 1,524 : 1,524 : 0,601
Calcular a Quantidade do Restante dos Materiais:
Considerando 22.176 kg de cimento OU 444 SACOS DE CIMENTO!!
QUANTIDADES: 
-444 Sacos de CIMENTO;
-51.936 Kg AREIA SECA;
-33.796 kg BRITA 0;
-33.796 kg BRITA 1;
-13.328 litros ÁGUA.
PRODUÇÃO DO CONCRETO Maria Aparecida Nogueira Campos
QUANTIDADES DOS MATERIAIS:
Cc = ___________Ɣ________, onde Ɣ =massa específica do concreto
1 + a + p1 + p2 + x
No nosso exemplo: 
No caso que se tenha somente o Traço, sem ter 
realizado (ou sem ter acesso à Dosagem), como 
Calcular as Quantidades? 
TRAÇO EM PESO DOS MATERIAIS SECOS, do Exemplo
1 : 2,342 : 1,524 : 1,524 : 0,601 
Cc = __________2349_______________ = 336 kg Cimento /m³ Conc
1 + 2,342 + 1,524 + 1,524 + 0,601 
Cc = Consumo do Cimento
PRODUÇÃO DO CONCRETO Maria Aparecida Nogueira Campos
QUANTIDADES DOS MATERIAIS:
TRAÇO EM VOLUME: O Traço em volume é a expressão das 
quantidades ou proporções dos materiais expressas em volume. 
O traço em volume deve ser calculado a partir do traço 
em massa, que é usualmente fornecido pela dosagem.
PRODUÇÃO DO CONCRETO Maria Aparecida Nogueira Campos
QUANTIDADES DOS MATERIAIS:
COMO TRANSFORMAR O TRAÇO EM PESO, PARA TRAÇO EM VOLUME?
No nosso exemplo: 
Dividir todos os materiais pelas respectivas massas unitárias, e 
multiplicar pela massa unitária do cimento. 
1 . Muc : Areia . Muc : Brita Zero . Muc : Brita 1 . Muc : Brita 2 . Muc : Água . Muc
Muc MuA MuB0 MuB1 MuB2 Muágua
1 . Muc : 2,342 . Muc : 1,524 . Muc : 1,524 . Muc : 0,601 . Muc
Muc MuA MuB0 MuB1 Muágua
Massa unitária do cimento (μc) = 1,40 kg/dm³
Massa unitária da areia (μA) = 1,55 kg/dm³
Massa unitária da brita zero (μB0) = 1,41 kg/dm³
Massa unitária da brita 1 (μB1) = 1,42 kg/dm³
Massa unitária da brita 2 (μB2) = 1,43 kg/dm³
Massa unitária da Água (μagua) = 1,00 kg/dm³
REFERÊNCIAS:
- Apostilas Professora Cida Nogueira Campos;
- IBRACON - CONCRETO: Ensino, Pesquisa e Realizações;
- Método Dosagem ABCP;
- METHA, MONTEIRO (Baseado no ACI);
- NORMA ABNT 12655; 
- NORMA ABNT 6118; 
- HELENE; TERZIAN (Manual de Dosagem e Controle do Concreto)

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