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(20171120115425)Evolução do Câncer 4 2

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Evolução do Câncer 
Você sabe como o câncer evolui?
O conhecimento da evolução do câncer é de extrema importância, pois permite a sua prevenção ou identificação numa fase pré-neoplásica, ou seja, numa etapa em que a doença ainda não se desenvolveu, facilitando assim seu tratamento e, por consequência, um melhor prognóstico.
A evolução do câncer depende de vários fatores, entre os quais estão: velocidade de crescimento; localização; fatores constitucionais do indivíduo acometido; fatores ambientais. Sendo assim, ele pode ser detectado em diferentes fases: na pré-neoplásica; na pré-clínica (ou microscópica) – na qual ainda não há sintomas –; e na clínica, quando já existem sintomas.
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O corpo humano possui diferentes tipos celulares que formam os tecidos e órgãos, razão pela qual a nomenclatura dos diferentes tipos de câncer depende do tecido de origem do tumor.
Como nomear os tumores?
Quando o tumor é benigno, a regra é acrescentar o sufixo -oma ao nome do tecido de origem. São exemplos: lipoma (tumor benigno do tecido gorduroso); condroma (tumor benigno do tecido cartilaginoso); e adenoma (tumor benigno do tecido glandular).
O aumento da incidência e da mortalidade por câncer no Brasil está diretamente associado às mudanças de hábitos alimentares e ao crescimento da expectativa de vida.
O prognóstico do câncer depende da velocidade de seu crescimento, do órgão sede do tumor, dos fatores constitucionais do hospedeiro, dos fatores ambientais, entre outros. 
Outro fator importante para um melhor prognóstico é a fase de detecção (se é descoberto ainda na fase microscópica, na fase pré-clínica ou na fase clínica).
Com base nessa investigação, é possível graduar o tumor. Ou seja, no caso de diagnóstico precoce, isto é, na fase microscópica, é possível avaliar o grau de diferenciação celular, em que se observa a semelhança das células malignas com as células do tecido invadido, pois aquelas “imitam” os tecidos normais. 
Além disso, as células malignas podem não apresentar semelhança com as células normais, o que se denomina, então, de fase microscópica de indiferenciação
Dessa forma, os tumores podem ser diferenciados, como no caso do condroma, do adenoma de tireoide e do tumor benigno capsulado (os tumores benignos são sempre bem-diferenciados). 
Os tumores malignos, por sua vez, variam quanto ao grau de diferenciação e geralmente são bem-diferenciados, como, por exemplo, o carcinoma de boca. 
Ainda existem os tumores anaplásicos, em que as células são aberrantes, estando associados com a agressividade do tumor, por exemplo, o rabdomiossarcoma.
Classificação do câncer 
Para classificar e avaliar a evolução do câncer, é utilizado o método denominado estadiamento. 
Quando se fala que o paciente vai passar por um estadiamento do câncer, isso significa que o oncologista vai avaliar o seu grau de crescimento, invasão, infiltração e disseminação, regional ou sistêmico.
Esse procedimento é internacionalmente padronizado e sofre constantes atualizações. Nesse sentido, com o estadiamento da doença é possível que o médico especialista proponha um tratamento adequado para cada tipo de câncer e de paciente.
Embora o mesmo tipo de câncer possa afetar duas pessoas, elas podem apresentar estágios diferentes, com propostas de tratamentos também diferentes.
O método de estadiamento mais utilizado é o preconizado pela União Internacional Contra o Câncer (UICC), chamado Sistema TNM de classificação dos tumores malignos, que se baseia nos seguintes critérios: 
tamanho do tumor primário (T) – geralmente é graduado de T0 a T4; 
propagação para linfonodos regionais (N) de N0 a N3 e metástase a distância (M) de M0 e M1. 
Sendo assim, o estadiamento estabelece padrões e classifica em estádios de I a IV e define o prognóstico e o tratamento.

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