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1. Comente a relação economia, política e saúde; 
2. Quando aconteceu e o que representou a revolta da vacina? 
Ocorreu no período de 10 a 16 de novembro de 1904. Contra a lei da vacinação obrigatória de combater a varíola. A população estava insatisfeita com as medidas autoritárias das campanhas sanitárias comandadas por Oswaldo Cruz para combate de várias epidemias. Com a aprovação dessa lei permitia a entrada nas residências de brigadas sanitárias acompanhadas de policiais para vacinação a força, movimentos estudantis e populares iniciaram manifestações sob liderança de políticos opositores do governo e médicos contrários à vacina. 
3. Quando surgiu a previdência social no Brasil e qual a sua relação com a saúde? 
O marco inicial da previdência social foi no ano de 1923 na Lei Eloy Chaves. E sua relação com a saúde é que estimulou o crescimento da medicina previdenciária, garantindo acesso de trabalhadores urbanos e seus familiares a assistência medica. Excluindo o restante da população. 
4. O que significa a dicotomia das ações sanitárias e assistenciais na saúde, que caracterizaram a política de saúde no Brasil até o surgimento do SUS? 
Significa a separação da saude publica (prevenção e controle das doenças) e previdência social (medicina individual (assistência).
5. O que foi o movimento da reforma sanitária e o que o motivou? 
Foi um movimento para reivindicar o direito à saúde. foi um movimento de caráter popular, nascido na insatisfação com o descaso político para com as questões de saúde pública. 
6. Que ganhos podem ser descritos a partir movimento da reforma sanitária? 
Foi garantir na constituição, por meio de emenda popular, que a saúde é um direito do cidadão e um dever do estado. 
7. O que representou a 8ª. CNS para as mudanças nas políticas públicas de saúde no Brasil? 
Reconhecimento da saúde como direito de cidadania e dever do estado. A defesa de um sistema único, de acesso universal, igualitário e descentralizado de saúde. 
Foi na 8ª Conferência Nacional de Saúde, entre 17 e 21 de março de 1986, em Brasí- lia, que se lançaram os princípios da Reforma Sanitária. Nessa Conferência, que contou com a presença de mais de 4 mil pessoas, evidenciou-se que as modificações no setor da saúde transcendiam os marcos de uma simples reforma administrativa e financeira. Havia necessidade de uma reformulação mais profunda, com a ampliação do conceito de saúde e sua correspondente ação institucional
8. O que fala o texto da Constituição Federativa de 1988 a respeito da saúde no Brasil? 
Podemos definir o SUS como uma nova formulação política e organizacional para o reordenamento dos serviços e ações de saúde estabelecida pela Constituição de 1988. A instituição do SUS, a partir da Constituição Federal de 1988, representou um marco histórico das políticas de saúde em nosso país. Ele foi criado como um novo modelo que marca o direito à saúde, afirmado na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, e definido claramente na Constitui- ção Federal de 1988 que define a Saúde como direito de todos e dever do Estado, indicando os princípios e diretrizes legais do Sistema Único de Saúde – SUSO texto fala que a saúde é direito de todos e dever do estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário as ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. 
9. Cite e explique os princípios e diretrizes do SUS. 
- Universalidade: trata a saúde como direito á cidadania. É a participação popular. É a garantia de atenção à saúde por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão em qualquer parte do vasto e extenso território nacional. Com a universalidade, o indivíduo passa a ter direito de acesso a todos os serviços públicos de saúde, assim como àqueles contratados pelo poder público. Para que o SUS venha a ser universal é preciso se desencadear um processo de universalização também, isto é, um processo de extensão de cobertura dos serviços e da assistência, de modo que venham a se tornar acessíveis a toda a população eliminando as barreiras sejam elas jurídicas, econômicas, culturais e sociais e físicas. O tamanho do território brasileiro por si só já é um enorme desafio para esse princípio. Pensar em saúde em grandes centros, em locais de fácil acesso com transportes coletivos e segurança é fácil. Como garantir a universalidade à população indígena? À quem não tem como se locomover? Às cidades ou regiões sem luz elétrica, linhas telefônicas ou acesso por via terrestre? Esse ainda hoje é um desafio aos gestores e equipes de saúde que lutam para garantir esse princípio básico do SUS. Teixeira, 2011 também cita a barreira sociocultural com a barreira da linguagem, da comunicação entre os prestadores de serviços e os usuários. Ainda quando se tem acesso aos serviços, grande parte da população não dispõe de condições educacionais e culturais que facilitem o diálogo com os profissionais e trabalhadores de saúde, o que se reflete, muitas vezes, na dificuldade de entendimento e de aprendizado acerca do comportamento que deve adotar para se tornar coadjuvante do processo de prevenção de riscos e de recupera- ção da sua saúde. Uma simples receita médica pode ser um texto ininteligível para grande parte da população que não sabe ler. Esse também é um desafio da universalidade.
- Integralidade: O princípio da integralidade significa considerar a pessoa como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. Ao mesmo tempo, o princípio da integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas, como forma de assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos.
- Equidade: É o princípio que visa assegurar ações e serviços de todos os níveis de atenção de acordo com a complexidade que cada caso requeira. Neste princípio a ideia que precisa ficar clara é que todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme suas necessidades até o limite do que o sistema puder oferecer para todos. A noção de equidade diz respeito à necessidade de se “tratar desigualmente os desiguais”. Cabem nas ações do princípio da equidade a ideia de priorizar a atenção em grupos sociais cujas condições de vida e saúde sejam mais precárias, bem como enfatizar ações específicas para determinados grupos e pessoas que apresentem riscos diferenciados de adoecer e morrer por determinados problemas. Nesse sentido, cabe destacar os esforços que vem sendo feitos para a formulação e implementação de Políticas específicas voltadas ao atendimento de necessidades de segmentos da população que estão expostos a riscos diferenciados de adoecer e morrer, em função de características genético-hereditárias, econômico-sociais ou histórica-política e culturais, como é o caso da população indígena, da população negra, da população GLBTT, e outras.
Diretrizes:
- Regionalização e Hierarquização: A regionalização e a hierarquização dos serviços são a forma de organização dos estabelecimentos (unidades de unidades) entre si e para a população. A regionalização dos serviços implica a delimitação de uma base territorial que leva em conta a divisão político administrativa do país, mas também contempla a delimitação de espaços territoriais específicos para a organização das ações de saúde. A hierarquização dos serviços, por sua vez, diz respeito à possibilidade de organização das unidades segundo grau de complexidade tecnológica dos serviços, isto é, o estabelecimento de uma rede que articula as unidades mais simples (Unidades Básicas de Saúde) às unidades mais complexas (Hospitais Terciários), através de um sistema de referência e contra referência que são os fluxos de encaminhamento (referência) e de retorno de informações do nível básico do serviço (contra referência). Estes caminhos somam a integralidadeda atenção com o controle e a racionalidade dos gastos no sistema. O processo de estabelecimento de redes hierarquizadas pode também implicar o estabelecimento de vínculos específicos entre unidades que prestam serviços de determinada natureza, como por exemplo, a rede de atendimento a urgências/ emergências, ou a rede de atenção à saúde mental.
- Descentralização, com direção única em cada esfera de governo: Descentralizar é redistribuir poder e responsabilidades entre os três níveis de governo (Federal, Estadual e Municipal). Na saúde, a descentralização tem como objetivo prestar serviços com maior qualidade e garantir o controle e a fiscalização pelos cidadãos. Quanto mais perto estiver a decisão, maior a chance de acerto. No SUS a responsabilidade pela saúde deve ser descentralizada até o município. Isto significa dotar o município de condições gerenciais, técnicas, administrativas e financeiras para exercer esta função. A decisão deve ser de quem executa e quem executa deve sempre estar o mais perto possível do problema. A descentralização, ou municipalização, é também uma forma de aproximar o cidadão das decisões do setor e dar ao município a “responsabilização” pela saúde de seus cidadãos.
- Participação da comunidade: Participação Comunitária Apesar de estar entre os princípios organizacionais a participação comunitária só foi assegurada por Lei 8.142, de 28 de dezembro de 1990 que entenderemos e revisaremos logo mais e que teve como objetivo central a valorização da ideia de democracia participativa. O SUS foi fruto de um amplo debate democrático e participativo. Mas a participação da sociedade não se esgota nas discussões que deram origem ao SUS. Esta democratização também precisava e deve estar presente no dia a dia do sistema. Para isto, foram criados os Conselhos e as Conferências de Saúde, que têm como função formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde. 
Vamos entender como eles funcionam.
Os Conselhos de Saúde, que devem existir nos três níveis de governo, são órgãos deliberativos, de caráter permanente, compostos com a representatividade de toda a sociedade. Sua composição deve ser paritária, com metade de seus membros representando os usuários e a outra metade, o conjunto composto por governo, trabalhadores da saúde e prestadores privados. Os conselhos devem ser criados por lei do respectivo âmbito de governo, onde serão definidas a composição do colegiado e outras normas de seu funcionamento. As Conferências de Saúde são fóruns com representação de vários segmentos sociais que se reúnem para propor diretrizes, avaliar a situação da saúde e ajudar na definição da política de saúde. Devem ser realizadas em todos os níveis de governo. As decisões sobre as políticas públicas de saúde, elaboradas nos conselhos, são expostas durante as conferências, quando é criada uma agenda para sua efetivação. As conferências nacionais são construídas de maneira descentralizada, iniciando-se nas conferências municipais de saúde. As Conferências de Saúde devem ocorrer a cada quatro anos.
Princípios Doutrinários: 
• Universalidade - Saúde é direito de todos 
• Equidade - Melhorar as desigualdades
• Integralidade - Ações voltadas para prevenção, promoção e reabilitação. 
Princípios Organizacionais:
 • Descentralização 
• Regionalização E Hierarquização 
• Participação Popular 
Cada um dos princípios do SUS, citados acima, mesmo tendo sido pensados e explicitados nos textos constitucional só se tornaram possíveis após o decreto de leis que garantiram sua aplicabilidade e que foram chamadas de Leis Orgâ- nicas de Saúde.
10. Sobre as Políticas de Saúde no Brasil, compare o SUS com o modelo existente antes da sua implantação (use seus princípios e diretrizes para comparar) 
A população não tinha acesso a saúde (assistência), ou seja, não tinha acesso a atendimento particular ou de caridade. 
 
11. A Reforma Sanitária foi um movimento de caráter popular, nascido da insatisfação com o descaso político para com as questões de saúde pública. Nesse sentido, fale dos seus objetivos e importância. 
A luta pela garantia ao direito universal a saúde e construção de um sistema estatal de saúde. a importância é que definiu as estratégias a serem defendidas na constituição de 1988 e consolidou a opção pela via institucional. 
12. Explique os níveis de prevenção com base na história natural da doença. Dê exemplos de prevenção em cada um dos níveis 
Prevenção primaria: promoção da saúde (feita através de medidas de ordem geral. Moradia adequada; escolas; área de lazer; alimentação adequadas; educação em todos os níveis) e proteção especifica (imunização; saúde ocupacional; higiene pessoal e do lar; proteção contra acidentes; aconselhamento genético e controle dos vetores).
Prevenção secundaria: é o diagnóstico precoce (inquérito para descoberta de casos na comunidade; exames periódicos, individuais para detecção precoce de casos; isolamento para evitar a propagação de doenças; tratamento para evitar a progressão de doenças) e limitação da capacidade (evitar futuras complicações e evitar sequelas). 
Prevenção terciaria: reabilitação (impedir a incapacidade total); fisioterapia; terapia ocupacional; emprego para reabilitação.
- Prevenção Primária: Refere-se à prevenção de ocorrência da doença. Atua na fase suscetível.
Exemplos: Vacinas, programas de orientação, etc.
- Prevenção Secundária: Confirmar a doença que o indivíduo está acometido ou está desenvolvendo. Atua na fase subclínica e de manifestação clínica.
Exemplos: Exames diagnóstico.
- Prevenção Terciária: Tratamento da doença. Atua na fase de recuperação, incapacidade ou morte.
Exemplos:
Administração de medicamentos, sessões de fisioterapia ou qualquer outro procedimento que tenha como objetivo a recuperação total do indivíduo ou a prevenção do agravo da doença e da morte.
13. Explique o perfil epidemiológico brasileiro e fale sobre a transição epidemiológica? 
14. A revolta da vacina representou uma insatisfação popular devido a implantação de uma medida sanitária. Disserte sobre o ocorrido. 
Ocorreu no período de 10 a 16 de novembro de 1904. Contra a lei da vacinação obrigatória de combater a varíola. A população estava insatisfeita com as medidas autoritárias das campanhas sanitárias comandadas por Oswaldo Cruz para combate de várias epidemias. Com a aprovação dessa lei permitia a entrada nas residências de brigadas sanitárias acompanhadas de policiais para vacinação a força, movimentos estudantis e populares iniciaram manifestações sob liderança de políticos opositores do governo e médicos contrários à vacina. 
15. Explique Caixas de Aposentadoria e Pensão, dizendo o que representam nas políticas de saúde. 
16. Qual a importância do governo Vargas no desenvolvimento das políticas de saúde no Brasil? 
Diminuição da mortalidade e envelhecimento da população; predomínio das doenças da pobreza e aparecimento das doenças da modernidade. Implantou serviços de combate as endemias, serviços especial de saúde publica; dep nacional de endemias rurais. E estimulou o crescimento da medicina previdenciária, garantindo acesso de trabalhadores urbanos e seus familiares a assistência medica. Excluindo o restante da população.
A Saúde pública foi institucionalizada pelo Ministério da Educação e Saúde Pública; a Previdência social e saúde ocupacional institucionalizada pelo Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio; criaram-se os Institutos de Aposentadoria e Pensão (IAP) que estendem a previdência social à maior parte dos trabalhadores urbano.
17. Fale sobre a evolução do processo saúde-doença (PSD). 
Passa a considerar saúde e doença como estados de um mesmo processo, composto por fatores biológicos, econômicos, culturais e sociais. Significa que tanto a saúde como a doença e as correspondentes práticas de saúde se refere a um estado (estar doente) e uma maneira de resolver (curar), intimamente relacionados a cada momento da vida social. 
O mágico – sobrenatural, magia, castigo de Deus. 2. O ingênuo– a doença ou a morte é aceita e inerente a cada um. 3. O crítico – estabelece relações de causalidade entre saúde e doença, relacionando-a com as condições materiais de vida e de trabalho.
18. Explique as fases do PSD. 
- Fase magia: Os fatores determinantes da doença provinham de forças sobrenaturais, atribuídos a deuses ou demônios, ou forças do mal. Se fosse cristão, era considerado como uma forma de expiação dos pecados e se fosse de outra orientação religiosa, era considerado como possessão demoníaca.
- Fase dos Miasmas: A teoria miasmática foi uma teoria biológica; As doenças eram causadas por emanações do solo ou do ar, supostamente nocivos, como o chorume do lixo e sujeiras que porventura vinham produzir a doença no corpo sadio.
- Fase biológicas: enfatiza a ação de agentes microbiológicos para explicar a ocorrência da doença. A teoria bacteriológica, surgida por volta do século XIX, baseava-se no conceito de que uma vez identificados os agentes vivos específicos de doenças, os chamados agentes etiológicos e os seus meios de transmissão, os problemas de prevenção e cura das doenças correspondentes estariam resolvidos, esquecendo-se dos demais determinantes causais relacionados ao hospedeiro e ao ambiente. Essa foi a época da teoria da unicausalidade; estabelece com a descoberta do microscópio e do mundo das bactérias, enfatiza-se a ação dos germes e a consequente degradação sobre a saúde
- Fase da multicausalidade: explica o aparecimento e manutenção das doenças na coletividade, em interação com os fatores físicos e biológicos, é uma das características dessa etapa; abordagem unicausal e abordagem multicausal. Altera a abordagem da doença, relacionando-a a uma causalidade múltipla e incorporando os aspetos sociais ou psicossociais no processo de adoecer, buscando explicar o aparecimento e a manutenção da doença na coletividade como resultante da interação do homem com os fatores biológicos, químicos e físicos. Na Abordagem Multicausal, uma única doença é proveniente de diversos fatores determinantes, inter-relacionados e dinâmicos. A intervenção é baseada em múltipla direção de modo a abranger os fatores multicausais.
19. Fale sobre os determinantes de saúde descritos no relatório Lalonde. 
Na Biologia Humana: caracteres raciais e antropológicos; sexo e idade; caracteres genéticos e hereditários. Ficariam as características imutáveis do indivíduo: idade, sexo, raça, patrimônio genético (herança), processo natural de envelhecimento, constituição do indivíduo (mecanismos de defesa), suscetibilidade, resistências, baixos níveis séricos de estrógenos em mulheres na pós-menopausa e outros fatores. 
Já no Estilo de Vida: lazer; recreação; alimentação; exercício; hábitos; abuso de drogas; vicio. Foram considerados os comportamentos autodeterminados, adquiridos social ou culturalmente, de modo individual ou em grupos. São exemplos: o tabagismo, o alcoolismo, padrões de consumo (preferência dietéticas, sódio, potássio, quantidade de alimentos, calorias), as medicações, drogas, a inatividade física - sedentarismo, a não utilização de serviços de saú- de ou de equipamentos de proteção no setor ocupacional, a decisão pessoal de aderir ou não aos tratamentos e medidas preventivas, opção pelo lazer, entre outros.
No Ambiente, LALONDE, (1974) classificou os eventos externos ao corpo sobre os quais o indivíduo tem pouco ou nenhum controle: Ambiente físico: relevo, hidrografia, clima, poluentes ambientais do ar, da água e do solo por substâncias químicas ou físicas (pesticidas, radiações, ondas eletromagnéticas) e outras, utilizadas na agricultura/indústria ou presentes como componentes do próprio ecossistema. Ambiente social: nível socioeconômico, escolaridade, tipo de inserção na força de trabalho, riscos ocupacionais específicos e inespecíficos, processo de urbanização/migração, absorção de novas tecnologias. Ambiente psíquico: estresse e tensões sociais. físico; biológico e sócio econômico (ocupação, salario).
E por fim a Organização da Assistência decorreria sobre as políticas vigentes no país, as decisões governamentais para o cumprimento das leis e normas constitucionais referentes à saúde do cidadão, da má administração/planejamento, da irresponsabilidade, da omissão, negligência e discriminação social da assistência médica à população. Antes confundia-se com o “ambiente” a organização da assistência surge em uma nova perspectiva como “co-responsável” pela determinação das doen- ças e das complicações que podem levar a mortes, ainda que evitáveis. prevenção e promoção; tratamento e reabilitação.
20. Explique promoção à saúde. 
É o processo que permite as pessoas aumentar o controle e melhoras a sua saúde. são atividades dirigidas a transformação dos comportamentos dos indivíduos, focando seus estilos de vida no seio das famílias e no máximo no ambiente das culturas da comunidade em que se encontram. 
O significado do termo Promoção Da Saúde foi mudando ao longo do tempo e, atualmente, associa-se a valores como: vida, saúde, solidariedade, equidade, democracia, cidadania, desenvolvimento, participação e parceria. Algumas vezes pode-se encontrar sua definição relacionada à ideia de “responsabilização múltipla”, uma vez que envolve as ações do Estado (políticas públicas saudáveis), dos indivíduos (desenvolvimento de habilidades pessoais), do sistema de saúde (reorientação do sistema de saúde) e de parcerias intersetoriais (BUSS, 2003).
21. Como se define educação em saúde e qual seu princípio geral? 
Educação em saúde são práticas pedagógicas e sociais, de conteúdo técnico, político e cientifico. Conscientiza a respeito de problemas de saúde, a partir de realidade e estimula a busca de soluções. 
O princípio geral é respeitar o universo cultural das pessoas e as formas de organização da comunidade. Os outros 3 princípios são: autonomia, justiça e respeito. 
22. Explique incidência, prevalência, epidemia e endemia. 
Incidência: é casos novos de uma doença, em uma coletividade, num tempo determinado e a população exposta. 
Prevalência: é o número de casos totais (novos + antigos) de uma doença, em uma coletividade, num tempo determinado e a população exposta. 
Epidemia: é o aumento descontrolado de uma doença. 
Endemia: é a presença constante de uma doença ou um agente infeccioso em determinada área geográfica. 
23. Explique o que são doenças transmissíveis e doenças crônicas e fale qual a diferença fundamental entre as duas formas de adoecimento. 
Doenças transmissíveis são as doenças infecciosas, que pode ser transferido direta ou indiretamente de uma pessoa para outra. A forma de adoecimento é multiplicação de um agente infeccioso no organismo de uma pessoa. 
Doenças crônicas, são doenças não transmissíveis. É uma doença que surge e permanece. A forma de adoecimento é fatores genéticos, hereditariedade, como por exemplo; diabetes, pressão alta. A doença crônica pode durar toda uma vida.

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