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Casos 1 a 7 processo penal I

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Semana 01
Caso Concreto:
Sim, Plininho poderá responder pelo crime de desobediência previsto no art. 330 do código penal. Vale ressaltar ainda que mesmo assim, caso o delegado ache necessário, poderá conduzir Plininho de forma coercitiva, levando-o a força até sua presença, para a prestação das demais declarações que achar convenientes, com fulcro no artigo 260 do código penal.
Caso fosse hipótese de tramitação de processo penal e Plininho fosse intimado para interrogatório o mesmo não responderá pelo delito mencionado na questão acima, posto que de acordo com o artigo 367 do Código de Processo Penal, o processo deverá seguir normalmente sem a presença do acusado, constituindo-se verdadeira revelia com efeitos formais. No entanto, caso este não constitua defensor, depois de efetuada a citação por hora certa, será nomeado um defensor dativo, vide artigo 362 do Código de Processo Civil.
Questão Objetiva 1: Letra B
Questão Objetiva 2: Letra C
Jurisprudência:
TRF-4 - PETIÇÃO PET 15600 RS 2006.04.00.015600-2 (TRF-4)
Data de publicação: 01/10/2007
“Ementa: PROCESSO PENAL. REPRESENTAÇÃO CRIMINAL. DEPUTADO ESTADUAL. INTIMAÇÃO REGULAR PARA TESTEMUNHAR. AUSÊNCIA INJUSTIFICADA. CRIME DE DESOBEDIÊNCIA. ART. 330 , CP . RECEBIMENTO DA DENÚNCIA. 1. Para que ocorra o regular recebimento da denúncia, deverá ser averiguada a presença dos requisitos formais do art. 41 do CPP e aferidas as condições de procedibilidade da ação penal, conforme o art. 43 do Codex; 2. No juízo de prelibação, são dispensáveis as provas da certeza da autoria e materialidade, reservadas apenas ao julgamento do mérito. No entanto, para exame inicial, deve ser perquirida a existência do mínimo de indícios que apontem para a viabilidade da instauração da persecução criminal, aplicando-se o princípio in dubio pro societate; 3. Deputado Estadual devidamente arrolado como testemunha e intimado, que não atende ao chamamento do juiz competente para depor, tampouco ajusta dia, hora e local para ser inquirido, como permitido pelo art. 221 do CPP , comete, em tese, crime de desobediência, motivo pelo qual é imperioso o recebimento da denúncia oferecida.”
Doutrina:
“Pratica o crime aquele que desobedece a ordem legal de funcionário público. O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa. Apesar da discussão, o STJ já decidiu que pode ser inclusive um funcionário público (REsp 556814, j. 7/11/2006). A desobediência pode ser crime omissivo ou comissivo, dependendo da ordem. se a ordem era o cumprimento de um fazer, o crime será omissivo (o agente deixa de fazer o que devia); se a ordem era de não fazer, a desobediência será crime comissivo (o agente faz o que deveria deixar de fazer).” Livro Direito Penal - Técnico E Analista 6ªed 2017 -tribunais mpu. Pagina 578
Semana 2:
Caso concreto:
	Jorginho teria direito a constituir um advogado para exercer sua ampla defesa, além de ter a oportunidade para contradizer as acusações da parte autora, isto é, chama-se de princípio do contraditório. Convém lembrar, que o nosso sistema de processo penal é o acusatório, onde existe a separação entre a função acusatória da julgadora.
Dito isso, em análise ao caso em tela, fica claro que a referida condenação é nula de pleno direito, visto que não houve a concessão de nenhum dos dois princípio mencionados acima, ferindo portanto totalmente o que dispõe o artigo 5°, inciso LV da Constituição Federal, bem como a Súmula 523 do STF, isto é, ambos os dispositivos tratam exatamente sobre o resguardo de tais princípios.
Questão Objetiva 1: Letra B
Questão Objetiva 2: Letra A
Semana 3:
Caso concreto:
	A simples “delatio criminis” não autoriza a instauração de inquérito policial, devendo a autoridade policial, primeiro, confirmar a informação para instaurar o procedimento investigatório. Temerária seria a persecução iniciada por delação, posto que ensejaria a prática de vingança contra desafetos. O art. 5º, inciso IV, da CRFB veda o anonimato.
Questão Objetiva 1: Letra D
Questão Objetiva 2: Letra B
Semana 4:
Caso Concreto:
	Atualmente o art. 10 do CPP não está mais sendo aplicado desde que foram criadas as centrais de inquérito. isso acontecia quando não existiam as centrais de inquérito, mas não foi considerado inconstitucional, pois o juiz nesta hipótese exercia uma função meramente administrativa, ou seja, era uma forma de ter o controle de que aquele inquérito teria sido encerrado e de que o mesmo iria ao M.P, logo, não há inconstitucionalidade.
	Hoje o dispositivo legal embora aparentemente ofenda a Constituição, não é irregular, posto que, o juiz exercia o ato de forma meramente burocrática e não de natureza judicial. Porém, com a criação das centrais de inquérito, atualmente o processo é remetido direto ao M.P, não passando mais pelo judiciário.
Questão Objetiva 1: Letra B
Questão Objetiva 2: Letra B
Semana 5:
Caso Concreto:
	De acordo com o posicionamento majoritário, como não há o arquivamento implícito não haverá a incidência da referida súmula, podendo o MP aditar a denúncia ou mesmo oferecer em separado, mesmo sem o surgimento de novas provas. Para quem entende que há o arquivamento implícito haverá a incidência da súmula.
Questão Objetiva 1: Letra D
Questão Objetiva 2: Letra C
Semana 6:
Caso concreto:
	Trata-se de crime praticado no âmbito da Lei Maria da Penha, e nesse caso a lesão corporal mesmo de natureza leve terá como ação a pública incondicionada. Assim, presente a justa causa o MP não pode deixar de oferecer a denúncia, por força do princípio da obrigatoriedade.
Questão Objetiva 1: Letra B
Questão Objetiva 2: Letra D
Semana 7: 
Caso Concreto:
No caso de menores de 18 anos, a legitimidade para a propositura da queixa ou representar nas ações penais privadas, é do representante. Se caso houver conflito entre o menor e o seu representante, o juiz irá nomear um curador. Neste caso, Paula tem a legitimidade ad causam, por ser a vítima, e o seu representante ad processum. Se o representante não fizer dentro do prazo de 6 meses, a partir do conhecimento da autoria, o menor não perde o direito, que ele ainda nem adquiriu. Ele só passa a adquirir este direito a partir da zero horas do dia em que completar 18 anos.
Há alguns entendimentos de que por ser emancipada poderia propor a queixa. Porém, o entendimento majoritário é de que mesmo sendo emancipada, por ser menor de 18 anos, continua inimputável e desta forma não poderia propor a queixa, pois a emancipação só gera efeitos na esfera cível. Se o seu cônjuge for maior de 18 anos, ela será representada legalmente por ele. Se o cônjuge for menor de 18 anos, ela será representada pelos ascendentes, pai ou mãe, ou então por seus responsáveis legais.
Se Paula possuísse 18 anos, a legitimidade para a propositura da ação seria exclusiva, tendo em vista que com o advento do código civil, o art. 34 e 54 do código de processo penal estão tacitamente revogados.
Questão Objetiva 1: Letra B
Questão Objetiva 2: Letra D

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