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THETHETHETHE 
BASISBASISBASISBASIS 
BLUEBLUEBLUEBLUE 
BOOKBOOKBOOKBOOK 
 
 
 
 
 
 
Cristiano S. Canzone 06/2005 
The Basis Blue Book 2 
 
 
Cristiano S. Canzone 
Introdução 
Implementar e administrar um sistema SAP, do ponto de vista de infraestrutura tecnológica (Basis) é uma tarefa muito 
complexa. Há diversos fatores que devem ser considerados como bancos de dados, memória, backups e etc. 
Este mundo é cheio de atalhos e facilidades que, na maioria das vezes, estão escondidos nas entranhas do SAP R/3. 
Este livro tenta passar um pouco da experiência que tive em seis anos de Basis. Depois de alguns projetos de 
implementação, upgrade, archiving e um longo período como analista de suporte Basis, muita coisa foi aprendida. O 
livro tem de tudo um pouco: configurações, problemas, soluções, dicas, facilidades, etc. Muitas destas informações 
foram aprendidas na prática, outras em fóruns e listas de discussão. A base foi obtida com o curso de certificação da 
SAP. Mas a informação mais valiosa desta “comunidade” é manter sua agenda de telefones e e-mails sempre 
atualizada. 
Este livro tem por base a versão 4.6C do SAP R/3. O que for descrito aqui se aplica a esta versão. Algumas coisas 
simplesmente não funcionam em versões anteriores. Nos casos em que houver histórico de como as coisas mudaram, 
tentarei comentar as diferenças. 
A intenção do livro não é prepará-lo para o mundo SAP BASIS. A maioria dos conceitos básicos não é abordada no 
livro, nem muitos dos conceitos avançados. Ele é apenas um aliado no dia-a-dia. 
Vale salientar que este livro não expressa verdades absolutas. As informações deste livro não são, necessariamente, as 
únicas ou melhores alternativas para as atividades relacionadas. Nada é bom o suficiente que não possa ser (ou tenha 
sido) melhorado. 
 
 
 
 
 
 
 
“Não disseram que era impossível, ele foi lá e fez” 
 
The Basis Blue Book 3 
 
 
Cristiano S. Canzone 
Índice 
Introdução ........................................................................................................................................................... 2 
Índice .................................................................................................................................................................. 3 
1. Como Fazer Para ............................................................................................................................................ 5 
1.1 Ativar o processamento paralelo .............................................................................................................. 6 
1.2. Verificar Expensive SQLS and Transactions .......................................................................................... 7 
1.3. Verificar os buffers do SAP..................................................................................................................... 7 
1.4. Verificar se há problemas de autorizações com um usuário.................................................................... 7 
1.5. Alterar uma request de liberada para modificável ................................................................................... 7 
1.6. Executar o SAPLPD em uma porta diferente da 515 .............................................................................. 7 
1.7. Gerar arquivos PDF com relatórios SAP................................................................................................. 7 
1.8. Enviar mensagens a usuários no SAP...................................................................................................... 8 
1.9. Acessar a OSS a partir do SAPLogon ..................................................................................................... 8 
1.10. Eliminar um mandante........................................................................................................................... 9 
1.11. Impedir conexões simultâneas de usuários............................................................................................ 9 
1.12. Criar, em massa, índices secundários perdidos ..................................................................................... 9 
1.13. Verificar que transações foram executadas e por quem ........................................................................ 9 
1.14. Ajustar o SAP para trabalhar com o horário de verão ........................................................................... 9 
1.13. Descobrir o que significa um erro no Oracle....................................................................................... 10 
1.14. Descobrir se um sistema é 32 ou 64 bits.............................................................................................. 10 
1.15. Bloquear vários usuários de uma vez .................................................................................................. 10 
1.16. Carregar o SAPLPD como um serviço no WNT/W2K....................................................................... 10 
1.17. Desbloquear usuários “por fora” ......................................................................................................... 10 
1.18. Redefinir automaticamente os tamanhos de extents de tabelas ........................................................... 11 
1.19. Atualizar as estatísticas de tabelas Oracle ........................................................................................... 11 
1.20. Ajustar corretamente parâmetros do Oracle no SAP........................................................................... 11 
1.21. Executar um job sempre que o SAP for ativado.................................................................................. 11 
1.22. Agendar os jobs de limpeza (housekeeping) do SAP.......................................................................... 11 
1.23. Transformar uma transação de configuração em funcional................................................................. 12 
1.24. Personalizar o SAP .............................................................................................................................. 12 
2. Problemas e Soluções ................................................................................................................................... 14 
2.1. Depois de um HSC há erros na DB13 ................................................................................................... 15 
2.2. Transaction Log do MS SQL Server está cheio .................................................................................... 15 
2.3. Oracle informa que 1 membro de 1 grupo de redolog está com status INVALID................................ 15 
2.4. Erro durante aplicação de Support Package .......................................................................................... 15 
2.5. Depois de um Upgrade no Oracle, o Listener não sobe mais................................................................ 15 
2.6. Um job permanece ativo mas não há processo rodando........................................................................ 15 
3. Curiosidades, Informações, dicas, truques e etc. .......................................................................................... 17 
3.1. Perfis e autorizações .............................................................................................................................. 18 
3.2. Comandos no Unix ................................................................................................................................ 18 
3.3. Localização ............................................................................................................................................ 18 
3.4. Formas de conexão à OSS ..................................................................................................................... 19 
3.5. Solução deBackup ................................................................................................................................ 19 
3.6. Usuários, senhas e etc. (fora do sistema)............................................................................................... 19 
3.7. MS SQL Server...................................................................................................................................... 19 
3.8. Backups.................................................................................................................................................. 19 
3.9. Impressão............................................................................................................................................... 19 
The Basis Blue Book 4 
 
 
Cristiano S. Canzone 
3.10. Homogeneous System Copy (HSC) .................................................................................................... 20 
3.11. Cópia de Mandantes ............................................................................................................................ 20 
3.12. Aplicação de Support Packages (antigos Hot Packages)..................................................................... 20 
3.13. Dicas para diagnosticar problemas ...................................................................................................... 20 
4. Extended Transport System.......................................................................................................................... 22 
O Ambiente de Exemplo .............................................................................................................................. 23 
Limpando a casa ........................................................................................................................................... 24 
Transport Layers – Como funcionam nesse caso ? ...................................................................................... 24 
A nota 313991............................................................................................................................................... 25 
Grupos de transporte..................................................................................................................................... 25 
Rotas de Transporte ...................................................................................................................................... 26 
Como fazer para distinguir os grupos e os mandantes ?............................................................................... 28 
Definindo o sistema de Aprovação............................................................................................................... 29 
Salvando e distribuindo as novas rotas......................................................................................................... 31 
Ativando os jobs de importação ................................................................................................................... 31 
Aprovando CTS ............................................................................................................................................ 32 
Sequências de Importação ............................................................................................................................ 32 
Problemas e soluções em transportes ........................................................................................................... 32 
Anexos .............................................................................................................................................................. 34 
Anexo 1. Parâmetros de Instância ................................................................................................................ 35 
Anexo 2. Versões de Notas OSS citadas neste livro .................................................................................... 36 
Anexo 3. Transações e Programas Úteis ...................................................................................................... 37 
Anexo 4. Tabelas Úteis................................................................................................................................. 38 
 
 
The Basis Blue Book 5 
 
 
Cristiano S. Canzone 
1. Como Fazer Para ... 
Este capítulo traz orientações do tipo step-by-step para efetuar diversas configurações no sistema, ativar recursos 
interessantes e executar tarefas dos mais variados tipos. 
The Basis Blue Book 6 
 
 
Cristiano S. Canzone 
1.1 Ativar o processamento paralelo 
Algumas atividades do SAP como, por exemplo, o fechamento de custos (transação CKMLCP) podem ser executadas 
com paralelismo. Isso significa que podem ser usados diversos workprocesses do SAP em diversas instâncias, 
paralelamente, para que o processo seja executado com maior velocidade. No caso do fechamento de custos, usando 
30% de duas instâncias, reduzimos em 60% o tempo de processamento. 
Para utilizar este recurso, basicamente, deve-se aplicar a nota 443444. Esta nota possui correções de programas, ajustes 
de parâmetros, textos, mensagens e outras coisas que um Basis deve saber ajustar. Uma dica importante é analisar as 
notas predecessoras (required correction instructions). Aplicar esta nota foi bastante complicado. A nota faz parte do 
support package SAPKH46C27. Se seu sistema estiver nesta versão (ou em uma versão posterior) a nota é 
desnecessária. 
Após ter aplicado a nota, deve-se ajustar os parâmetros do grupo de procesamento paralelo que ela solicita criar. Isso 
deve ser feito na transação RZ12. Para cada instância de um sistema, crie uma entrada nesta transação, com o mesmo 
nome de grupo. No nosso exemplo, criamos um grupo SP1_GROUP_PARALLEL. Deve haver uma entrada para cada 
instância, mesmo que esta não deva ser usada no processamento paralelo. 
Os parâmetros de cada instância devem ser mantidos de acordo com a nota 74141. Para determinar quanto de cada 
máquina deve ser usado no processamento, deve-se ajustar o parâmetro Min. no of free WPs (vide figura 1.1).Este 
parâmetro informa quantos workprocesses desta instância não devem ser alocados para o processamento paralelo. 
 
Figura 1.1 – Transação RZ12 
No exemplo acima, informamos que apenas 1/3 de nossa instância bruxp01_SP1_00 deve ser alocado no 
processamento paralelo. Isso porque temos 14 workprocesses dialog nesta instância e dissemos que 14 deles devem 
ficar disponíveis. 
A propósito: o processamento paralelo aloca workprocesses dialog, não batch. Embora seja executado em forma de 
job, apenas um WP (workprocess) batch é alocado. 
A alocação dos WPs fica variando durante a execução do processo. Se você monitorar o sistema através da transação 
SM66, verá que os WPs são usados, liberados, usados ... durante o processamento. 
O parâmetro Activated sempre dever ser 1 (ativo), caso contrário aquele servidor simplesmente deixará de funcionar 
(não só para paralelismo como para qualquer processo). Se quiser deixar um servidor de fora do processo, diga que o 
número de processos livres é o número total de processos. 
The Basis Blue Book 7 
 
 
Cristiano S. Canzone 
1.2. Verificar Expensive SQLS and Transactions 
Para verificar quais as transações mais custosas do sistema deve-se executar a transação ST03. 
Nesta transação, clicar no botão Performance Database. Dar um duplo clique em TOTAL, depois selecionar o período 
que se quer analisar. 
Na próxima tela, deve-se clicar no botão Transaction Profile. 
As transações e programas que possuem maiores valores nas colunas Response Time Avg, CPU Time Avg e DB Time 
Avg devem ser analisadas. 
A transação ST03N possui os mesmos recursos, distribuídos de forma mais amigável. 
Para verificar os comandos SQL de maior custo, deve-se executar a transação ST04. Clicar no botãoDetail Analisys 
Menu, e depois no botão SQL Request. 
Na tela de seleção, preencha os campos Buffer Gets e Total Reads com os valores mínimos a analisar (estes valores 
dependem do sistema, portanto faça ensaios até chegar aos melhores valores do seu). Indexe a consulta por Buffer Gets. 
Na próxima tela, verifique os comandos cuja razão Buffer Gets / Total Reads for maior que 5%. Estes são os comandos 
SQL custosos (segundo manuais oficiais da SAP). 
O botão Execution Plan mostra estatísticas sobre o comando (igual ao SQL Trace - ST05) 
O botão Call Point in ABAP Program mostra o programa que executa o comando. A partir dali, o Where Used List 
mostra onde o programa roda. 
Algumas destas transações podem mostrar tempos em microssegundos. Um microssegundo é igual a um segundo 
dividido por 1 milhão. 
1.3. Verificar os buffers do SAP 
Para verificar os buffers do sistema deve-se executar a transação ST02. ??? melhorar ??? 
A SAP considera aceitável um patamar de 10.000 SWAPS por dia. O importante a ser verificado é a taxa de utilização 
dos buffers (o HITRATIO). Para buffers de tabelas e programas, o piso é 95%. Para os demais, 99%. 
1.4. Verificar se há problemas de autorizações com um usuário 
Executar a transação ST01. Ativar o campo Authorization Check e, através do menu Edit | Filter | Shared, indique o 
ID do usuário. Ative o trace. Para analisar, use o botão Analysis, informe o ID do usuário e ative o campo 
Authorization Check. O que aparecer em verde escuro significa autorização OK. Verde claro significa falta de 
autorização. 
1.5. Alterar uma request de liberada para modificável 
Embora não seja recomendável fazer isso, pode-se executar o comando SQL UPDATE SAPR3.E070 SET STATUS = 
“D” WHERE TRKORR = “REQUEST”. 
1.6. Executar o SAPLPD em uma porta diferente da 515 
Uma das opções de impressão no SAP é executar, no servidor de impressão, o programa SAPLPD. Para isso, a 
impressora deve estar configurada no SAP (transação SPAD, opção Output Devices) com o campo Access methd to 
host igual a S ou F. Este programa lê a porta TCP/IP 515. Para que leia outra porta, deve ser executado com a opção -r 
<número da porta>. Para mais dicas sobre o SAPLPD, verifique a nota 44009. 
1.7. Gerar arquivos PDF com relatórios SAP 
The Basis Blue Book 8 
 
 
Cristiano S. Canzone 
É possível gerar arquivos PDF (Acrobat) a partir de relatórios SAP. Para isso, execute o programa RSTXPDFT4 
através da transação SE38 (ou SA38). Neste programa, digite o número da ordem de impressão (que pode ser 
consultado na transação SP01), informe o nome (completo, com o caminho) do arquivo PDF a ser gerado no 
microcomputador do usuário e ativar a opção Download PDF File. Também é recomendável ler a nota 317851. 
1.8. Enviar mensagens a usuários no SAP 
Para que todos os usuários leiam a mensagem, usar a transação SM02 e incluir uma mensagem, informando a data de 
expiração (quando a mensagem não será mais exibida) e a data de eliminação (quando a mensagem será apagada do 
banco de dados). Essa mensagem será lida sempre que o usuário se conectar ou, caso já esteja conectado, na primeira 
ação que executar no SAP após o momento de sua criação. 
Caso a mensagem seja apenas para um usuário, entrar no Business Workplace (transação ???), opção New Message. Na 
frente do destinatário há uma opção Express Mail. Ativando-a, a mensagem irá aparecer na tela do usuário quando for 
enviada. 
1.9. Acessar a OSS a partir do SAPLogon 
Para criar uma entrada para acessar a OSS diretamente pelo SAPLogon (evitando a necessidade de acessar a transação 
OSS1) deve-se configurar corretamente os arquivos SAPMSG.INI e SAPROUTE.INI no mesmo local do arquivo 
SAPLOGON.INI. 
O arquivo SAPMSG.INI deve ter uma linha com o SID e o nome do sistema da OSS (que podem ser obtidos na 
transação OSS1, menu Parameter | Technical Settings – vide figura 1.2). No nosso exemplo a linha é O01=oss001. 
 
Figura 1.2 – Dados de conexão à OSS 
O arquivo SAPROUTE.INI deve ter uma linha com os dados do SAPROUTER tanto no cliente quanto na SAP. No 
nosso exemplo a linha é sapserv2=/H/10.23.0.254/H/194.39.131.34/H/. Vide a figura 1.3 para ver onde obter o nome 
do SAPSERV e os endereços IP (no mesmo caminho do item anterior). 
 
The Basis Blue Book 9 
 
 
Cristiano S. Canzone 
Figura 1.3 – Mais dados de conexão à OSS 
Uma vez criados estes arquivos, execute o SAPLogon e clique no botão Group. Em System ID escolha o que você 
obteve na figura 4.1 (nosso caso, O01). Em Message Server digite aquele que obteve na figura 4.2 (nosso caso, 
oss001). Em SAPROUTER escolha o que obteve na figura 4.2 (nosso caso, sapserv2). Clique no botão Generate List, 
escolha o grupo 1_PUBLIC e clique no botão Add. Na janela que se abrir, altere a descrição para os seus padrões e 
clique no botão OK. Vale a pena conferir a nota 95828. 
1.10. Eliminar um mandante 
Alguns mais corajosos e experientes preferem eliminar mandantes a partir do banco de dados, com scripts próprios. 
Mas o ideal é fazê-lo direto do SAP, através da transação SCC5. Alguns cuidados: 
Tenha certeza do que vai fazer 
Tenha uma janela de tempo para isso – a performance do sistema vai despencar 
Preste bastante atenção no archive do banco (se for Oracle) – vai crescer muito 
Crie um grande segmento de rollback para evitar estouro 
Antes de começar, apagar, no mandante em questão, o usuário SAP* (através da transação SU01), conectar-se naquele 
mandante com este usuário e com a senha PASS (o parâmetro de instância login/no_automatic_user_sapstar tem que 
estar com o valor 0 (na DEFAULT PROFILE) para que isso seja possível – vide nota 68048) e aí sim executar a 
transação. Isso porque os usuários são eliminados no meio do processo, juntamente com suas autorizações, e um erro 
ocorre por causa disso. 
1.11. Impedir conexões simultâneas de usuários 
É possível impedir que os usuários conectem-se mais de uma vez concorrente no SAP. Para isso, deve-se configurar o 
parâmetro (transação RZ10) login/disable_multi_gui_login com valor Y ???. Para criar exceções (usuários que 
possam efetuar conexões múltiplas) deve-se configurar o parâmetro login/multi_login_users. O valor do parâmetro é o 
ID dos usuários, todos em maiúsculas, separados por vírgulas (com um máximo de 256 caracteres). 
1.12. Criar, em massa, índices secundários perdidos 
Na transação DB02 é possível verificar tabelas cujos índices secundários foram perdidos (por exemplo, apagados 
inadvertidamente). Nesta transação há uma opção – Enter For Mass Processing (TBAG) – que informa ao sistema 
que os índices devem ser criados. Isto feito, deve-se executar a transação SE14 e, através da opção Mass Processing, 
criar, em massa, os índices. 
1.13. Verificar que transações foram executadas e por quem 
Na transação ST03, que é uma transação de monitoramento de performance, é possível efetuar algumas pesquisas 
interessantes através de um recurso conhecido como Workload Profiles. Ao executar a transação e escolher os 
servidores e o período desejado na pesquisa, acesse o menu Goto | Profiles. Há diversos deles. Exemplos são o perfil 
TRANSACTION, que lista todas as transações executadas no período informado. Um duplo clique sobre uma 
transação lista os usuários que a executaram no período. O perfil USERS faz o contrário, mas infelizmente não lista as 
transações com um duplo clique no usuário. 
A transação STAT vai mais além. Ela dá muitos detalhes, inclusive o nome da estação de trabalho de onde o usuário se 
conectou ao SAP. Infelizmente esta transação lê um arquivo com alta taxa de crescimento no sistema operacional 
(/usr/sap/<SID>/<CENTRAL INSTANCE>/data/stat). Por esta razão, a tabela é apagada automaticamente a 
intervalos de tempo ou tamanho máximo pré-determinados (o que acontecer primeiro). Esta configuração é efetuada 
através da transação ST03, no menu Workload | Reorganization.1.14. Ajustar o SAP para trabalhar com o horário de verão 
The Basis Blue Book 10 
 
 
Cristiano S. Canzone 
O sistema é desenhado para trabalhar corretamente com o horário de verão. A transação STZBC permite manter três 
tabelas com configurações do horário de verão ??? 
A SAP recomenda que, caso haja janela de tempo, o sistema seja desativado durante o horário de mudança para evitar 
problemas. Por exemplo, se for acrescentar uma hora, derruba-se o SAP (e o banco de dados), acrescenta-se uma hora e 
ativa-se o sistema. Caso seja decréscimo de tempo, parar o sistema momentos antes da hora em que ele “voltaria” ao ar 
(uma hora antes, por exemplo) até que o relógio tenha que retroceder. Isso evita muita dor de cabeça. Entretanto há 
várias empresas sem esta janela de tempo e problemas não são comuns. 
1.13. Descobrir o que significa um erro no Oracle 
Para descobrir o que significa o erro ORA-01017, por exemplo, conecte-se no sistema operacional com o usuário 
ora<SID>. Digite, na linha de comando, OERR ORA 01017. Você obterá a descrição do erro, forma de correção, etc. 
1.14. Descobrir se um sistema é 32 ou 64 bits 
Para saber se um sistema é 32 ou 64 bits, no AIX, digita-se o comando bootinfo -y. 
Já no Solaris, digita-se o comando isainfo. Se houver qualquer ocorrência do termo sparcv9, o ambiente é 64 bits. 
Caso contrário, é 32 bits. 
Para ver isso no Oracle, não tem comando de sistema operacional. É só ir na transação ST04 do SAP, botão Detail 
Analysis, Botão Display V$VALUES e dar um duplo clique em V$VERSION. 
1.15. Bloquear vários usuários de uma vez 
Se você quer bloquear diversos usuários de uma só vez, pode usar a transação EWZ5. Esta transação foi elaborada para 
fins de manutenção do EURO, mas atende muito bem à necessidade. Ela apresenta uma lista com todos os usuários do 
mandante. Clicando-se no botão Maintain Users ??? pode-se marcar os usuários que não serão bloqueados (nunca 
bloqueie o SAP*, DDIC, CPIC, TMSADM e o seu usuário) O status destes usuários mudará para Euro Admin. Após 
isso, clica-se no botão Lock Users. O status dos usuários mudará para Locked due Euro Admin. Para desbloqueá-los, 
clica-se no botão Unlock Users. Esta transação não desbloqueia usuários bloqueados por outras razões (por exemplo, 
por tentativas inválidas de conexão ou bloqueados via transação SU01). 
DICA: Para desbloquear apenas alguns usuários, use a transação SU01. Depois, para bloqueá-los novamente, use a 
EWZ5. Desta forma, quando for desbloquear todos, estes serão desbloqueados também. 
Se você quiser evitar que qualquer usuário conecte-se no sistema (inclusive você), conecte-se no sistema operacional 
com o usuário <SID>adm e digite o comando tp locksys <SID>. Para desbloquear o sistema, use o tp unlocksys 
<SID>. Isso é útil para situações em que os usuários não podem nem ter acesso à tela de logon (usuários bloqueados 
conseguem acessar a tela de logon, mas não conseguem conectar-se ao sistema). 
1.16. Carregar o SAPLPD como um serviço no WNT/W2K 
Se você tem um servidor de impressão baseado em WNT ou W2K, uma alternativa é ativar o SAPLPD.EXE como um 
serviço. Assim, sempre que você subir o Windows, subirá também o SAPLPD. Para isso, siga os passos da nota 42268. 
Você precisará de alguns arquivos do Windows Resource Kit – que você pode baixar do site do fabricante, na Internet. 
1.17. Desbloquear usuários “por fora” 
Por falhas no planejamento e utilização dos usuários, pode ser necessário desbloquear usuários sem conectar-se ao SAP 
(imagine que o único usuário com este privilégio esteja bloqueado). Para isso, acesse o banco de dados (no Oracle, por 
exemplo, execute o svrmgrl e digite connect internal) e execute o seguinte comando: 
update sapr3.usr02 set uflag = 0 where mandt = <mandante> and bname = '<usuário>' 
Caso a senha do usuário seja desconhecida, você pode apagar o usuário SAP* (assumindo que você não tenha a senha 
deste usuário também) e conectar-se com usuário SAP* e senha PASS. Para isso, o parâmetro de instância 
The Basis Blue Book 11 
 
 
Cristiano S. Canzone 
login/no_automatic_user_sapstar tem que estar com o valor 0 na DEFAULT PROFILE – vide nota 68048. Para 
apagar o usuário, acesse o banco de dados e execute o seguinte comando SQL: 
delete from sapr3.usr02 where mandt = <mandante> and bname = 'SAP*' 
Não esqueça de dar um COMMIT depois de executar o SQL. 
A melhor política de segurança é alterar a senha deste usuário para algo bem complexo, guardá-la em cofre na empresa 
e usar outro usuário (uma cópia deste). Dessa forma, este tipo de ação torna-se desnecessária. 
1.18. Redefinir automaticamente os tamanhos de extents de tabelas 
A instalação padrão do SAP define um tamanho de 16K para o inital e o next extent das tabelas de dados. Isso faz com 
que o banco fique muito fragmentado e, conseqüentemente, o acesso aos dados fique muito lento. Para isso, deve-se 
executar, no SAPDBA (vide dica 1.19), a opção d – Reorganization | g - Storage param | d - Reduce object size | a - 
Reduction type: COMPUTE STATISTICS. 
A opção COMPUTE STATISTICS é a mais eficiente, mas também poderá ser demorada. Uma alternativa seria 
ESTIMATE STATISTICS (que utiliza apenas um percentual de registros da tabela). 
Apesar do termo Reduce object size o que ocorre na verdade é a re-definição dos parâmetros initial/next conforme o 
tamanho real utilizado. 
1.19. Atualizar as estatísticas de tabelas Oracle 
O banco de dados Oracle tem uma funcionalidade de acesso aos dados baseado em estatísticas. Isso otimiza muito a 
velocidade de acesso. Entretanto, estas estatísticas devem ser atualizadas regularmente (recomenda-se uma vez por 
semana). Para atualizar as estatísticas manualmente, pode-se usar os comandos abaixo, da aplicação SAPDBA (uma 
ferramenta de manutenção do banco de dados desenvolvida pela SAP). Lembre-se que para usar o SAPDBA você deve 
conectar-se com o usuário ora<SID> no sistema operacional. 
SAPDBA –CHECKOPT PSAP% 
Verifica as tabelas das tablespaces iniciadas por PSAP em busca de necessidades de atualização de estatísticas (apenas 
para bancos Oracle). 
SAPDBA –ANALYZE DBSTATCO 
Atualiza as estatísticas de acesso às tabelas listadas na tabela DBSTATCO (apenas para bancos Oracle). 
Estes dois comandos também podem ser acessados através do menu G, depois menu B do SAPDBA. Também é 
possível atualizar as estatísticas através das transações DB20 e DB13, do SAP. 
1.20. Ajustar corretamente parâmetros do Oracle no SAP 
Para ajustar a sintonia entre o SAP e o Oracle, verifique a nota 124361. Ela possui parâmetros para todas as versões de 
SAP (acima da 4) e Oracle. 
1.21. Executar um job sempre que o SAP for ativado 
É possível agendar jobs para responderem a determinados eventos. É possível criar eventos, mas o mais comum é usar 
eventos pré-determinados. Para, por exemplo, executar um job sempre que o SAP for ativado (no jargão Basis: subir), 
crie um na transação SM36, informando como parâmetro de início after event, escolhendo o evento 
SAP_SYSTEM_START e marcando o job como periódico. 
1.22. Agendar os jobs de limpeza (housekeeping) do SAP 
Uma das atividades de Basis é manter o ambiente em dia. Algumas coisas no SAP precisam de uma limpeza rotineira, 
como, por exemplo, logs de jobs, ordens de impressão antigas, etc. 
The Basis Blue Book 12 
 
 
Cristiano S. Canzone 
Os jobs devem ser agendados na transação SM36. A partir da versão 4.6, a SAP disponibilizou um botão Standard 
Jobs nesta transação, onde estes jobs são agendados automaticamente. Para maiores detalhes, verifique a nota 16083. 
Os jobs possuem nomes padrão sugeridos pela SAP. É recomendável usar estes nomes para facilitar sua identificação 
por outro Basis (por exemplo, quando você sair em férias). Abaixo uma tabela com os jobs, os programas executados, 
sua freqüência, informamos se o job necessita de uma variante (criadana transação SE38) e se ele é dependente ou 
independente do mandante em que roda. Além destes jobs, verifique a nota 48400 para manutenção de ordens de 
impressão e jobs (a estrutura TemSe). 
Job Programa Periodicidade Variante Client 
Dependent 
SAP_REORG_JOBS 
Limpa logs de jobs (da transação SM37) 
RSBTCDEL Diária S S 
SAP_REORG_SPOOL 
Limpa ordens de impressão (da transação SP01) 
RSPO0041 Diária S S 
SAP_REORG_BATCHINPUT 
Apaga pastas de batch input (da transação SM35). 
Este job não deve rodar durante a execução de batch 
input para evitar problemas de processamento. 
RSBDCREO Diária S S 
SAP_REORG_ABAPDUMPS 
Apaga ABAP Short Dumps (da transação ST22) 
RSSNAPDL Diária S 
SAP_REORG_JOBSTATISTIC 
Apaga estatísticas de execução de jobs que não 
tenham sido atualizadas até a data informada na 
variante. 
RSBPSTDE Mensal S 
SAP_REORG_UPDATERECORDS 
Apaga entradas da tabela de update do SAP (da 
transação SM13). Só é necessário se o delete 
automático não estiver ativo (ativo é o padrão). Por 
via das dúvidas, deve ser agendado. 
RSM13002 Diária 
SAP_COLLECTOR_FOR_JOBSTATISTIC 
Atualiza as estatísticas de execução de jobs. 
RSBPCOLL Diária 
SAP_COLLECTOR_FOR_PERFMONITOR 
Coleta informações de performance do SAP. 
Antigamente, ao invés de PERFMONITOR, era 
chamado PERFORMANCE_MONITOR. 
RSCOLL00 A cada hora 
1.23. Transformar uma transação de configuração em funcional 
As configurações do SAP devem ser efetuadas em ambiente de desenvolvimento, transportadas para um ambiente de 
testes e, depois de testadas, transportadas para um ambiente produtivo. Por essa razão, estas transações não podem ser 
executadas em ambiente produtivo. 
Algumas transações, entretanto, devem funcionar em produção (por exemplo a OB52 ou a OPS6). 
Para fazer isso, verifique a nota 356483. Lembre-se que o mandante deve estar configurado como Produtivo na SCC4. 
A nota 38737 também possui dicas a este respeito (caso você a aplique e receba a mensagem “you are changing a 
function group wich does not belong to you”, apenas tecle ENTER, conforme a nota 16998). 
1.24. Personalizar o SAP 
Existem algumas maneiras de personalizar o sistema, deixando-o mais “com a cara” da empresa. Algumas são 
aplicadas no Frontend (a parte cliente do SAP, instalada em cada computador), e algumas são aplicadas no servidor. 
Para incluir informações de texto na tela de logon do SAP, para que apareçam logo abaixo dos campos “usuário / senha 
/ idioma”, siga as instruções da nota 205487. Podem ser inseridas até 16 linhas com 45 caracteres cada. xxx 
The Basis Blue Book 13 
 
 
Cristiano S. Canzone 
 
The Basis Blue Book 14 
 
 
Cristiano S. Canzone 
2. Problemas e Soluções 
Este capítulo ilustra diversos problemas (Basis) que foram observados no dia-a-dia de sistemas SAP e como foram 
solucionados. 
The Basis Blue Book 15 
 
 
Cristiano S. Canzone 
2.1. Depois de um HSC há erros na DB13 
Após um Homogeneous System Copy (banco de dados Oracle) a transação DB13 apresenta erro quando se tenta 
executar o check do banco de dados: External program terminated with exit code 2 – SAPDBA returned error 
status E. 
Isso ocorre porque o usuário <SID>adm não possui permissão de DBA no novo sistema. Para resolver isso é 
necessário conectar-se no Oracle através do SVRMGRL e executar o comando grant dba to <SID>adm. 
2.2. Transaction Log do MS SQL Server está cheio 
Mensagens no System Log (transação SM21) informam que o transaction log do banco de dados está cheio. Para isso, 
deve-se efetuar o backup do transaction log com a opção de remover entradas inativas. Para isso, no MS SQL 
Enterprise Manager, selecionar o banco de dados, clicar com o botão direito e escolher o menu All Tasks | Backup 
Database | Transaction Log. Em Options, ativar a opção Remove inactive entries from transaction log. 
Vale ressaltar que deve haver um job que faça o backup do log regularmente. Práticas de mercado apontam um 
intervalo de duas horas. 
2.3. Oracle informa que 1 membro de 1 grupo de redolog está com 
status INVALID 
Segundo nota da Oracle (metalink 1011087.6) o status INVALID ocorre quando um novo membro de um grupo de 
redolog ainda não foi utilizado. Para ativá-lo, deve-se executar o comando ALTER SYSTEM SWITCH LOGFILE 
algumas vezes, até que o status mude. 
2.4. Erro durante aplicação de Support Package 
Antes de aplicar as support packages deve-se pesquisar na OSS em busca de notas que falem dos problemas que 
podem ocorrer. O mais comum é que determinados pacotes não podem ser instalados na mesma fila de outros – é 
necessário importar alguns, depois outros, etc. 
Caso você tenha tentado importar uma fila incorreta, isso tenha dado erro e a fila esteja “presa”, uma alternativa de 
eliminar esta fila na transação SPAM é a seguinte (atenção: todo o processo tem que ter sido abortado. Se algum pacote 
da fila foi importado com êxito esta solução não se aplica !!!): 
Através de interface do banco de dados, fazer cópias das tabelas PAT01 e PAT03 (CREATE TABLE 
SAPR3.PAT01BACK AS SELECT * FROM SAPR3.PAT01. O mesmo para a PAT03). 
Alterar as linhas da PAT03 relacionadas aos pacotes da fila que deu erro (UPDATE SAPR3.PAT03 SET STATUS = 
“N” WHERE PATCH = “NOME DE CADA PACOTE”). 
Apagar as linhas da PAT01 correspondentes aos pacotes da fila incorreta (DELETE * FROM PAT01 WHERE 
PATCH = “NOME DE CADA PACOTE”). 
Dar um COMMIT. 
Se algo der errado, é possível reverter as cópias das tabelas. Se tudo der certo, não esqueça de apagar as cópias para 
não ficar lixo no banco. 
2.5. Depois de um Upgrade no Oracle, o Listener não sobe mais 
Após efetuar um upgrade no banco de dados Oracle, pode ser que haja mudança na localização dos arquivos .ORA. 
Isso faz com que o listener não seja carregado. Para sanar isso deve-se verificar onde estão os arquivos novos e, caso 
estejam em lugar diferente do original, modificá-los. DICA: para carregar manualmente o listener deve-se digitar o 
comando lsnrctl start. 
2.6. Um job permanece ativo mas não há processo rodando 
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Cristiano S. Canzone 
Você verifica a transação SM37 e um job está com o status ATIVO. Verificando a transação SM50, SM51 ou SM66 
você não encontra nenhum processo BATCH ativo para aquele usuário. Para verificar se o job não está “no limbo”, na 
SM37, selecione o job e clique no menu Job | Check Status. Se for o caso do problema descrito você receberá uma 
mensagem de que o job não estava mais rodando e ele será cancelado. 
 
The Basis Blue Book 17 
 
 
Cristiano S. Canzone 
3. Curiosidades, Informações, dicas, truques e etc. 
Existem diversas coisas interessantes no mundo SAP. Aqui se encontram aquelas a que tive acesso. 
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Cristiano S. Canzone 
3.1. Perfis e autorizações 
Quando se cria uma função (um Role) no SAP (transação PFCG) uma das etapas é a geração dos perfis de autorização. 
Algumas vezes o sistema cria apenas um perfil. Outras vezes, cria mais de um. Isso acontece porque um perfil SAP 
pode ter no máximo 150 objetos de autorização – a partir daí cria-se automaticamente um novo perfil. 
Por default, o SAP permite, no máximo, 3000 autorizações carregadas em buffer por usuário. Este valor pode ser 
ajustado através de parametrização (parâmetro auth/auth_number_in_userbuffer). Maiores detalhes na nota 
0010187. 
Em algumas situações adversas pode ser necessário transportar perfis e funções de ambientes onde a criação de 
requests transportáveis não é possível (QAS ou PRD). Isso não deveria ocorrer, uma vez que a manutenção de perfis 
deve ser executada em um único mandante, por questões óbvias de organização. Caso haja essa necessidade, pode-se 
fazer um download das funções (através da transação PFCG), menu Environment | Bulk Download. No mandante 
destino,faz-se um upload (mesma transação, menu Role | Upload). 
Para deixar o pessoal de ABAP executar DEBUG em produção sem maiores danos, pode-se dar a autorização 
S_DEVELOP, com as atividades 1 e 3 (jamais a 2) e o OBJTYPE = DEBUG. 
Para deixar que alguém (uma equipe de atendimento, por exemplo) possa apenas desbloquear usuários, deve-se dar a 
autorização S_TCODE = SU01 e S_USR_GRP com a atividade 5. 
3.2. Comandos no Unix 
Digitar os comandos obedecendo maiúsculas e minúsculas. 
ln <origem> <destino> 
Para criar links (NSF). Se forem sistemas de arquivo diferentes, acrescente o parâmetro -s. 
kill -<n> <PID> 
Normalmente usado para eliminar processos em execução, este comando na verdade envia um sinal para o processo 
(PID). Abaixo os parâmetros usados: 
Numérico Caractere Nome Descrição 
0 SIGNULL Null Check access to pid 
1 SIGHUP Hangup Terminate; can be trapped 
2 SIGINT Interrupt Terminate; can be trapped 
3 SIGQUIT Quit Terminate with core dump; 
can be trapped 
9 SIGKILL Kill Forced termination; cannot 
be trapped 
15 SIGTERM Terminate Terminate; can be trapped 
24 SIGSTOP Stop Pause the process; cannot 
be trapped 
25 SIGTSTP Terminal stop Pause the process; can be 
trapped 
26 SIGCONT Continue Run a stopped process 
O parâmetro -9 elimina o processo sem qualquer restrição. O comando -15 é mais recomendado, pois termina-o 
controladamente. Se executado com o parâmetro -1 no processo 1 (INIT), o que ocorre é a releitura do arquivo de 
configuração (limpa-se a casa, eliminando processos órfãos). 
3.3. Localização 
Nunca se deve executar a localização (seja do Brasil, seja de qualquer país) no mandante 000. Além da razão óbvia (ter 
um mandante “matriz”), diversos erros ocorrem se houver tentativa de localização naquele mandante. A única coisa 
The Basis Blue Book 19 
 
 
Cristiano S. Canzone 
que pode existir neste mandante são as Best Pratices da SAP (Fabricated Metals, Service Providers, Agro-Industries, 
Wholesale e Pharmaceuticals). 
3.4. Formas de conexão à OSS 
Existem quatro formas de acesso à OSS: 
OSS normal (cujo inconveniente é a necessidade de um link dedicado entre o servidor e a SAP) 
SNC (via Internet, não requer link mas não permite o download de arquivos dos servidores SAPSERV). 
SAP Solution Manager (uma “instância SAP especial” que precisa ser implementada na empresa, funciona via Internet, 
não requer link e vem sendo sinalizada pela SAP como a única alternativa que restará) 
VPN (obedecendo as características: Encapsulating Security Protocol (ESP); Authentication Header (AH); Internet 
Key Exchange (IKE), with support of the Diffie-Hellman Group2 (1024 Bit-key); 3DES (in future AES) for Encryption 
Algorithm; HMAC-MD5 and HMAC-SHA1 for Authentication Algorithm; Support for authentification with:shared 
secrets, RSA digital signatures, X.509 certificates; Support of the Diffie-Hellman Group2 (1024 bit-key); Perfect 
Forward Secrecy; Key exchange with Internet PKIs). 
Melhores informações podem ser obtidas no suporte SAP, seção de conexão OSS). 
3.5. Solução de Backup 
Os backups mais recomendados seriam pelo método BCV (solução EMC) configurados no Symetrix. 
Todos os dias é possível efetuar um backup OFFLINE sendo que o sistema SAP fica no máximo 10 minutos fora do ar 
(depende do tamanho da base de dados), onde é montado o SPLIT/MIRROR para o BCV sendo que o backup irá ser 
feito desta nova área em SPLIT/MIRROR. 
3.6. Usuários, senhas e etc. (fora do sistema) 
O usuário que carrega os serviços do SAP (em casos de instalações Windows) é o SAPService<SID>. Sua senha fica 
documentada no SERVICES do Windows. 
3.7. MS SQL Server 
Para saber qual S.Pack está instalado no MSSQLS deve-se usar a opção Query Analyzer | SELECT @@ VERSION. 
3.8. Backups 
Qual a diferença entre as opções Whole Database e Full Backup na transação DB13 ? Segundo a nota 170013, Full é o 
nível zero de um backup incremental (é um backup total). Whole também é backup total, mas sem a opção de backups 
incrementais. 
3.9. Impressão 
Para imprimir acentos em impressoras matriciais deve-se, através da transação SPAD, opção Device Type, criar um 
tipo de dispositivo a partir de cópia do tipo ASCIIPRI. Alterar o novo tipo, modificando o Print Character Set para 
1117. Associar este tipo de dispositivo à impressora desejada. 
Também é possível criar um como cópia do EPESCP9 (ou EPESCP2 – fontes maiores) e Print Character Set para 1147 
(neste caso a impressora deve usar o Set 850 também). Infelizmente alguns caracteres (Ç, por exemplo) não são 
impressos. 
Embora não haja um tipo de dispositivo específico para impressoras Lexmark, o tipo POST2 funciona para alguns 
modelos (por exemplo, OPTRA T614). 
Para imprimir em plotters, o tipo HPGL normalmente funciona. 
The Basis Blue Book 20 
 
 
Cristiano S. Canzone 
Na transação SPAD é possível ajustar o deslocamento de margem esquerda. Selecionando a impressora, acionar o 
menu Output Attributes | Horizontal Move. Esta alteração só funciona em relatórios SAPSCRIPT. 
3.10. Homogeneous System Copy (HSC) 
O HSC corresponde a uma cópia de um sistema SAP para outro, com as mesmas características (mesmo sistema 
operacional, mesmo tipo e versão do banco de dados, etc.). Se as características são diferentes, trata-se de um 
Heterogeneus System Copy. 
Uma informação que obtive (mas não pude confirmar por não ter tido a oportunidade) é que não é possível realizar 
HSC em SAP CRM. 
Melhorar ??? 
3.11. Cópia de Mandantes 
Copiar mandantes no SAP é uma tarefa complicada. Muitas inconsistências podem ocorrer, principalmente quando se 
tenta copiar um mandante de um sistema para outro (por exemplo, de produção para desenvolvimento). Em todas as 
vezes que uma cópia de sistema (vide item sobre HSC neste livro) puder ser executada, deve-se optar por esta 
alternativa. 
Copiar um mandante é, basicamente, gerar um transporte com as informações do mandante e importá-lo no mandante 
destino. Para evitar inconsistências, o mandante origem não pode ser usado (todos os usuários devem ser bloqueados) 
durante a geração do transporte, e o mandante destino não pode ser usado durante a importação. 
Quando copiar um mandante, você terá que escolher um perfil de cópia (não tem nenhuma relação com perfis de 
autorização). Os perfis parecem auto-explicativos, mas preste atenção: 
O perfil SAP_CUST não copia todas as customizações e, pior, apaga todos os dados mestres. 
Melhorar ??? 
3.12. Aplicação de Support Packages (antigos Hot Packages) 
A SAP disponibiliza pacotes de correções de sistema regularmente. Estes pacotes são conhecidos como Support 
Packages (em versões antigas do SAP o nome dado era Hot Packages, mas o sentido é o mesmo). Cada pacote destes 
pode conter milhares de notas de correção. 
Embora tenham caráter meramente corretivo, os pacotes podem causar danos ao sistema. A SAP faz aperfeiçoamentos 
que podem, por exemplo, mudar telas, procedimentos, programas e etc, alterando a forma como o sistema funciona em 
determinadas circunstâncias. Isso pode causar impactos no processo da empresa. Por esta razão, a aplicação de pacotes 
da SAP deve ser efetuada na forma de um projeto, onde se aplicam os pacotes em um ambiente de desenvolvimento, 
efetuam-se testes em todas as transações utilizadas pelo cliente (além de testar recursos como impressão, execução de 
jobs, transportes, interfaces, etc.). Uma vez testadas e corrigidas as anomalias, deve-se aplicar os pacotes em um 
ambiente de testes, seguido das correções identificadas anteriormente. Após isso deve ser feita uma bateria de testes 
integrados, simulando todo o processo da empresa no SAP, em busca de problemas. Recomenda-se testar novamente 
todas as transações utilizadas. 
Por fim, aplicam-se em produção os pacotes, as correções dos primeiros testes e as correções da segunda bateria de 
testes. Umplantão deve ficar disponível durante alguns dias para eventuais problemas que possam ter passado 
despercebidos. 
O processo técnico de aplicação dos pacotes começa com uma análise e desbloqueio, na transação SE03 – opção 
Display Repaired Objects, de objetos que estejam bloqueados (por reparação) no sistema. A nota 9949 explica o 
procedimento. Melhorar o texto ???. 
3.13. Dicas para diagnosticar problemas 
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Cristiano S. Canzone 
Executando-se o comando R3trans –d no sistema operacional, o SAP gera o arquivo trans.log. Este arquivo possui 
muitas informações sobre conectividade do sistema com o sistema operacional, banco de dados, etc. 
 
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Cristiano S. Canzone 
4. Extended Transport System 
Uma das inovações do SAP R/3 4.6 para a área de Basis é o Extended Transport System. Este recurso elimina a 
necessidade de uma ou mais pessoas se dedicarem ao transporte manual das CTS (conhecidas também como Change 
Requests), seja via comando TP, seja através da transação STMS. 
Utilizando o ETS (Extended Transport System), é possível configurar rotas de transporte para mandantes (clients) ao 
invés de rotas direcionadas apenas para sistemas. E é possível criar rotas diferenciadas (por exemplo, uma rota para 
configurações funcionais e outra rota para ajustes em programas – independentes de mandantes). Este roteiro ilustra, 
passo a passo, a configuração e o uso do ETS. 
 
The Basis Blue Book 23 
 
 
Cristiano S. Canzone 
O Ambiente de Exemplo 
Tomemos como exemplo o landscape SAP abaixo: 
 
Figura 4.1 – O landscape 
Este landscape possui as seguintes características: 
� Os programadores ABAP fazem suas alterações (e, consequentemente, geram suas CTS) no mandante 030. Estas 
alterações são independentes de mandantes e, portanto, só precisam “ir” para um mandante em cada sistema; 
� As equipes funcionais geram suas CTS no mandante 010. Estas configurações devem ser copiadas para o mandante 
030, a fim de que as equipes de ABAP possuam a última versão da configuração em seu mandante; 
� O mandante 110 é utilizado para consolidar as configurações para a realização dos testes integrados; 
� O mandante 120 é copiado para o mandante 130 a cada treinamento. Portanto, o mandante 130 não precisa receber 
transportes das configurações. Estas seguirão na cópia; 
� O mandante 210 deve receber as configurações que, depois de testadas, foram validadas no mandante 110. 
The Basis Blue Book 24 
 
 
Cristiano S. Canzone 
Portanto, precisamos criar rotas de transporte para obtermos o cenário abaixo: 
 
Figura 4.2 – O landscape e os transportes 
Limpando a casa 
Antes de começar a trabalhar com o novo sistema de transportes, é necessário apagar todas as rotas existentes no SAP. 
Para isso, deve-se entrar na transação STMS e selecionar o menu Overview | Transport Routes. Na tela de rotas de 
transporte, pressione F5 para ativar o modo de edição. Lembre-se que você deve fazer estas alterações sempre no 
Transport Domain System. 
Selecione as rotas de transporte (uma a uma) e selecione o menu Edit | Transport Route | Delete. 
Transport Layers – Como funcionam nesse caso ? 
O sistema de transportes do SAP utiliza os Transport Layers para associar CTS a rotas de transporte. Em uma 
instalação padrão do sistema, há dois transport layers criados, Z<SID> (no nosso caso, ZDEV) e SAP. 
O Layer ZDEV é utilizado para o transporte de objetos da SAP transportáveis em uma ordem de transportes 
Workbench. Portanto, as alterações de programas, efetuadas pelas equipes de ABAP, são transportáveis apenas pelo 
transport layer ZDEV. 
O Layer SAP é utilizado para o transporte de objetos SAP Standard. Programas standard, por exemplo, são 
transportáveis apenas por este layer. 
Uma vez que não é possível utilizar um transport layer em duas rotas diferentes, para o mesmo sistema de origem (no 
caso o DEV), é necessário criar um layer adicional para o transporte das configurações funcionais (lembre-se que o 
layer SAP é para programas standard e o layer ZDEV para configurações workbench). 
The Basis Blue Book 25 
 
 
Cristiano S. Canzone 
Criando um transport layer adicional 
Para criar um transport layer deve-se entrar na transação STMS e selecionar o menu Overview | Transport Routes. 
Na tela de rotas de transporte, pressione F5 para ativar o modo de edição. 
Selecione o menu Edit | Transport Route | Create. No nosso caso, criamos uma rota de transporte ZCUS, para 
configurações de customizing, como na figura abaixo. Após preencher os campos, clique no botão Save. 
 
Figura 4.3 – Criação de transport layers 
A nota 313991 
Devido a problemas de transporte das CTS aprovadas no sistema de QAS, a SAP liberou uma nota (313991) que 
basicamente diz que devemos criar um sistema virtual (VIR) entre o sistema QAS e o sistema PRD para validar a 
aprovação das CTS. Feito isso, devemos ajustar as rotas e grupos de transporte para contemplar este novo sistema e, 
por fim, agendar a execução de um job para fazer a movimentação das CTS neste sistema virtual. 
Grupos de transporte 
O novo sistema de transporte utiliza o conceito de grupos de transporte. Cada grupo de transporte possui a relação de 
mandantes que devem receber as CTS geradas para a rota a que este grupo pertence. O nome dos grupos deve começar 
e terminar com uma barra (/). 
No nosso exemplo, criamos quatro grupos de transporte, um para cada rota ilustrada na figura 4.2 e mais um para 
validar a aprovação das CTS, de acordo com a nota 313991 da SAP: 
� Um grupo para transportar CTS funcionais para os mandantes 030, 110 e 120, chamado /RELEASED/; 
� Um grupo para transportar CTS de ABAP para o mandante 110, chamado /RELEABAP/; 
� Um grupo para intermediar a aprovação das CTS, usando um sistema virtual (VIR), chamado /APPROVED/. Este 
grupo tem como destino o mandante 003 (qualquer número serve) do sistema VIR; 
� Um grupo para transportar CTS aprovadas no QAS para o mandante 210, da produção, chamado /DELIVERY/. 
Para criar as rotas de transporte, selecione o menu Edit | Transport Target Group | Create. Na janela que se abrir, 
preencha o nome do grupo (começado e terminado por “/”) e uma descrição para o grupo. A seguir, clique no botão 
Client Assignment. 
Preencha uma linha de cada vez, com o nome do sistema e o número do mandante destino, como na figura abaixo: 
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Cristiano S. Canzone 
 
Figura 4.4 – Criando um grupo de transporte 
Após criar uma linha para cada conjunto de sistema/mandante, clique no botão Save. 
Rotas de Transporte 
É necessário criar as rotas de transporte, que orientarão o SAP em como deve ocorrer o transporte (em que sequência). 
Serão criadas três rotas, uma para cada grupo de transporte criado. 
Selecione o menu Edit | Transport Route | Create. Na janela que se abrir, clique no botão Extended Transport 
Control, como na figura abaixo: 
 
Figura 4.5 – A primeira tela de Rotas de Transporte e o botão Extended Transport Control 
Selecione a opção Consolidation. Em Integration System, selecione o sistema de origem (em nosso caso, DEV). Em 
Transport Layer, selecione o transport layer desejado. Em Consolidation Target, insira o nome do grupo de 
consolidação. Ao final, pressione o botão Save (vide figura abaixo): 
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Cristiano S. Canzone 
 
Figura 4.6 – Criando uma rota de transporte 
Para nosso exemplo devem ser criadas duas rotas de consolidação e duas rotas de delivery: 
Uma rota para as CTS funcionais, de Consolidation, cujo Integration System é DEV, o Transport Layer é ZCUS e o 
Consolidation Target é /RELEASED/. 
Uma rota para as CTS de objetos ABAP não-standard, de Consolidation, cujo Integration System é DEV, o Transport 
Layer é ZDEV e o ConsolidationTarget é /RELEABAP/. 
Uma rota para as CTS de objetos SAP standard, de Consolidation, cujo Integration System é DEV, o Transport Layer 
é SAP e o Consolidation Target é /RELEABAP/. 
Uma rota para as CTS aprovadas no QAS (para validar a aprovação), de Delivery, cujo Delivery Source é QAS.110 
(nosso mandante de aprovação), e o Delivery Target é /APPROVAL/. 
Uma última rota, para as CTS aprovadas no QAS (para transporte para o PRD), de Delivery, cujo Delivery Source é 
VIR.003 (um mandante virtual de um sistema também virtual), e o Delivery Target é /DELIVERY/. 
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Cristiano S. Canzone 
Como fazer para distinguir os grupos e os mandantes ? 
É necessário um pequeno subterfúgio para “dizer” ao SAP que as CTS liberadas no mandante 010 devem entrar na fila 
/RELEASED/, uma vez que a fila /RELEABAP/ é que está associada ao layer default (ZDEV). 
Para isso, clique sobre o sistema DEV (vide figura 4.7) e selecione o menu Edit | System | Change. 
 
Figura 4.7 – Selecionando um sistema 
Na janela que se abre (vide figura 4.8), selecione a guia Standard Transport Layer e insira uma linha em Client 
Specific Settings, associando o mandante ao Layer desejado (no nosso caso, associamos o mandante 010 ao Layer 
ZCUS). 
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Cristiano S. Canzone 
 
Figura 4.8: Associando mandantes a Layers 
Definindo o sistema de Aprovação 
No ETS existe um conceito de aprovação de CTS para a Produção. Usuários selecionados como aprovadores (que 
possuam uma autorização específica, descrita mais abaixo) podem selecionar as CTS que serão transportadas para a 
produção, através de uma transação específica. Para definir o sistema onde ocorrerão as aprovações, selecione um 
sistema – no nosso caso o QAS (vide figura 4.7) e selecione o menu Edit | System | Change. 
Na janela que se abre, ative a opção Delivery After Confirmation, e em seguida clique no botão Procedure, 
conforme a figura 4.9. 
The Basis Blue Book 30 
 
 
Cristiano S. Canzone 
 
Figura 4. 9 – Ativando o procedimento de aprovação de CTS 
Na janela que se abrirá (vide figura 4.10), ative a opção To be approved by department. Após diversas simulações 
esta foi a melhor alternativa encontrada. 
 
Figura 4.10 – Escolhendo uma estratégia de aprovação de CTS 
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Cristiano S. Canzone 
Salvando e distribuindo as novas rotas 
Depois de terminar todo o trabalho, é necessário gravar as alterações e distribuí-las para os demais sistemas. Para isso, 
selecione o menu Configuration | Distribute and Activate (isso salva automaticamente). Na janela ilustrada na figura 
4.11, digite um nome para a configuração e clique no botão Save. Na próxima janela, perguntando se deve-se distribuir 
e ativar em todos o sistemas, selecione YES. 
 
Figura 4.11 – Salvando e distribuindo a configuração 
Após salvar a configuração, o SAP tentará, automaticamente, ajustar as CTS existentes, incluindo-as nas rotas. Ao final 
deste processo, será exibido um log com as alterações efetuadas e aquelas que não foram possíveis. As CTS que não 
foram alteradas devem ser ajustadas manualmente, uma a uma, na transação SE10 (ou SE09, ou SE01). 
Além disso, deve-se associar os mandantes às CTS preexistentes. Para isso, executar a transação STMS, menu 
Overview | Imports. Depois, selecionando cada sistema (um de cada vez), escolher o menu Import Queue | Display. 
Na fila de importação (talvez seja necessário dar um Refresh), selecionar as CTS e escolher o menu Request | Target 
Client | Set. Digite o número do mandante e salve. Isso deve ser feito para todas as CTS (as novas CTS, à medida em 
que forem liberadas, terão associação automática aos mandantes configurados). 
Ativando os jobs de importação 
Para que a importação das CTS seja automática deve-se criar um job em cada sistema. Para isso, executar a transação 
STMS, menu Overview | Imports. Depois, selecionando cada sistema (um de cada vez), escolher o menu Import 
Queue | Display. Selecionar o menu Queue | Start Import (vide figura 4.12). Na guia Date/deadline, selecione At 
start time, escolha uma data e hora para o primeiro job e escolha o período de intervalo entre os jobs em Period 
(Defina um intervalo para que os jobs não sobrecarreguem o sistema nem gerem espaços muito grandes). Ainda é 
possível importar as CTS manualmente, como se fazia antigamente – no caso de importações emergenciais. Neste caso, 
deve-se procurar fazê-lo quando o job não estiver rodando, para evitar inconsistências. 
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Cristiano S. Canzone 
 
Figura 4.12 – Criando um job de importação 
Ainda é necessário criar um job (segundo a nota 313991) para ajustar as CTS no sistema virtual (VIR). Para isso, criar 
um job no sistema QAS (qualquer mandante), que deve ser executado na mesma periodicidade dos jobs de transporte 
para o PRD, entretanto de 1 a 5 minutos antes. O programa a ser executado neste job é o 
RSTMS_DIST_APPROVED_REQUESTS. Deve ser criada uma variante para selecionar o tipo de transporte. No 
nosso caso utilizamos a primeira opção (Transfer all approved requests). 
Finalmente, deve-se criar um job no PRD, com o programa RSTMSTIQ e a variante SAP_LOC_GROUPS. Este job 
“puxa” os arquivos das requests aprovadas no QAS para os diretórios (data e cofiles) do PRD. 
Aprovando CTS 
Para poder aprovar CTS, os usuários deverão ter em seu perfil a autorização S_CTS_ADMI com o valor QTEA. 
Para chegar à rotina de aprovação, entrar na transação STMS, menu Overview | Imports. Depois selecionar o sistema 
QAS e escolher o menu Import Queue | Display. Depois menu Goto | QA Worklist. 
Para aprovar, selecione a CTS, selecione o menu Request | Approve. Para rejeitar (as CTS que não devem ser 
transportadas DEVEM ser rejeitadas para que saiam da fila, senão esta fica cheia de lixo), selecionar o menu Request | 
Reject. É possível selecionar várias CTS, marcando a primeira e a última da fila com a tecla F6, ou uma a uma com a 
tecla F9. 
Sequências de Importação 
Não é necessário preocupar-se com a sequência de importação das CTS que estiverem na fila no momento de execução 
de cada job. O SAP faz uma importação em massa, respeitando dependências entre as CTS, fazendo com que o 
transporte ocorra de maneira consistente. Os logs de cada CTS continuam existindo como antes, para o caso de 
necessidade de alguma consulta. 
Mais informações sobre transportes 
Para maiores detalhes, consulte as notas 0313991, 0556734 e 0556941. 
The Basis Blue Book 33 
 
 
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Interrompa qualquer transporte que estiver sendo executado. Se houver um job de transportes automáticos (Extended 
Transport System), derrube-o. Através da transação SM30, verifique se há alguma linha nas tabelas TROBJ e TRBAT. 
Se houver, apague. Tente transportar novamente. 
Verifique a consistência do sistema de transportes executando o programa RSTPTEST através da transação SE38 (ou 
SA38). 
Verifique se o job RDDIMPDP está rodando normalmente, no sistema destino. Este job roda por eventos. Caso o job 
não esteja rodando normalmente, agende-o executando (através da transação SE38 (ou SA38) o programa 
RDDNEWPP. 
Se estiver recebendo uma mensagem parecida com Transport request too long, verifique se os parâmetros de transporte 
(na transação STMS ou no arquivo /usr/sap/trans/TPPARAM) NBUFFORM e TP_VERSION estão com valores 1 e 
maior ou igual a 262, respectivamente. Além disso, consulte a nota 303289. 
Caso seja necessário transportar requests através do comando TP, no sistema operacional, deve-se inserir a request na 
fila com o comando ADD, importa-la com o comando IMPORT e excluí-la com o comando DEL. Vide sintaxe 
abaixo. 
TP ADDTOBUFFER <CHANGE REQUEST> <SID> 
TP DELFROMBUFFER <CHANGEREQUEST> <SID> 
TP IMPORT <CHANGE REQUEST> <SID> CLIENT<CLIENT> [U0123689],onde 
0: Default, 1: Ignore that the change request has already been imported, 2: Overwrite the originals, 3: Overwrite 
system-specific objects, 6: Overwrite objects in unconfirmed repairs, 8: Ignore restrictions based on table 
classification, 9: Ignore that the system is locked for this type of transport. 
The Basis Blue Book 34 
 
 
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Anexos 
 
 
 
The Basis Blue Book 35 
 
 
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Anexo 1. Parâmetros de Instância 
Abaixo uma tabela com alguns dos muitos parâmetros de instância do SAP. Alguns destes parâmetros são comentados 
neste livro. 
Parâmetro Descrição Onde Default 
rdisp/tm_max_no Número máximo de usuários conectados 
simultaneamente (inclusive RFC e conexões 
internas). 
DEFAULT 
auth/no_check_in_some_cases Informa, entre outras coisas, a possiblidade de 
usar a PFCG 
INSTANCE Y 
login/disable_multi_gui_login Impede que usuários conectem-se mais de uma 
vez (concorrente) no SAP 
INSTANCE Y ??? 
login/multi_login_users Permite que alguns usuários possam efetuar 
logins simultâneos embora o sistema esteja 
configurado para evitar esta ação. Informa-se o 
ID de cada usuário, em maiúsculas, separado por 
vírgulas, com um máximo de 256 caracteres. 
INSTANCE 
login/no_automatic_user_sapstar Ativa / desativa a funcionalidade de logon com o 
usuário SAP* e a senha PASS. Valores 0 ou 1. 
DEFAULT 
login/password_expiration_time Tempo (em dias) da expiração da senha de todos 
os usuários. Vale de 0 a 999. 
INSTANCE 
rdisp/max_wprun_time Tempo máximo (em segundos) que um WP pode 
ser alocado de cada vez (exceto BAT) 
INSTANCE 300 
 
The Basis Blue Book 36 
 
 
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Anexo 2. Versões de Notas OSS citadas neste livro 
As notas citadas neste livro correspondem às seguintes versões: 
Nota Descrição Versão Data 
0443444 CKMLCP: Parallel processing of costing functions 005 13/12/2001 
0074141 Resource Management for tRFC and aRFC 054 24/02/2003 
0010187 Users with large master rec. missing authorizations 016 07/10/1998 
0556941 Transport FAQ: Error scenarios 002 27/09/2002 
0556734 FAQ Transport: Setup and further information 003 24/02/2003 
0313991 TMS Quality Assurance and individual shipment 005 28/06/2001 
0317851 Printing PDF files in 4.6C/4.6B/4.5B 024 07/01/2003 
0095828 Connection to OSS with SAPLOGON 005 10/10/1999 
0170013 Differences between BRBACKUP with "ALL" and "FULL" 009 20/05/2003 
0068048 Deactivating the automatic user SAP* 007 22/07/1998 
0042268 SAPLPD as a service under Windows NT/2000 016 25/04/2002 
0124361 Oracle DB parameters for R/3 Release >= 4.x 085 06/06/2003 
0303289 tp: Transport request too long although nbufform=1 002 21/02/2001 
0016083 Standard jobs, reorganization jobs 048 04/06/2003 
0356483 Customizing: Current settings in test system 003 29/08/2002 
0038737 Customizing in productive operation 020 01/03/2000 
0116998 V_TPMP_A automatic transport not possible 004 16/11/1999 
0048400 Reorganization of TemSe and Spool 017 22/05/2003 
0044009 SAPLPD or TCP/IP Print server (from UNIX and R/3) 016 13/02/2001 
0205487 User-defined text on SAPGui logon screen 009 30/11/2001 
 
The Basis Blue Book 37 
 
 
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Anexo 3. Transações e Programas Úteis 
Algumas transações e programas úteis para Basis no sistema SAP R/3 (os programas devem ser executados através da 
transação SE38 ou SA38). Muitas destas transações e programas são comentadas no livro. 
Grupo Trans/Pro Descrição Comentários 
Database DB02 Verificações de vários tipos no banco 
de dados 
Transação 
Database DB16 Verificação no banco de dados 
(consulta e ativação) 
Transação 
Database DB17 Verificação no banco de dados 
(configuração) 
Transação 
Database DB20 Atualização de estatísticas de banco de 
dados (apenas Oracle) 
Transação 
Programação SE14 Utilitários para tabelas de dados Permite, entre outras coisas, 
esvaziar uma tabela. Transação. 
Programação SE38 Edição de programas ABAP Transação 
Programação SGEN Executa a compilação de todos os 
programas ABAP, em massa 
Útil após uma instalação ou 
upgrade. Consome muita 
máquina e disco, portanto é 
recomendável que rode à noite 
ou finais de semana. Transação. 
Usuário final SA38 Execução de programas ABAP Ideal para que o usuário não 
possa alterar o programa. 
Transação. 
Diversos STZBC Manutenção nas tabelas de time zones Para horário de verão. 
Transação. 
Programação SE43 Manutenção de menus Transação 
Transportes SE03 Manutenção em requests e objetos Transação 
Usuários EWZ5 Bloqueio / desbloqueio em massa de 
usuários 
Transação 
Usuários RSUSR200 Lista usuários com seu último logon, 
última vez que alterou a senha, 
usuários que não alteraram a senha 
inicial, etc. 
Programa 
Usuário final SEARCH_SAP_MENU Localiza uma transação no menu SAP Transação 
Usuário final SEARCH_USER_MENU Localiza uma transação no menu de 
usuário 
Transação 
Impressão 
Jobs 
SP12 Manutenção na TemSe (estrutura de 
tabelas e arquivos de impressão e logs 
de jobs. 
Transação 
Impressão SP02 Permite aos usuários verificarem 
apenas suas ordens de impressão 
Transação (verificar ???) 
Jobs SMX Permite aos usuários verificarem o 
status de jobs (só isso) 
Transação (verificar ???) 
Autorizações SUGR Manutenção de grupos de autorização Transação 
Autorizações PFCG Profile Generator – Manutenção de 
perfis 
Transação 
Transportes STMS Sistema de Transportes Transação 
Transportes SE10 Manutenção de Requests Transação 
Transportes SE01 Manutenção de Requests – Individual Transação 
Transportes SE09 Manutenção de Requests Transação 
The Basis Blue Book 38 
 
 
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Anexo 4. Tabelas Úteis 
Algumas vezes é mais fácil pesquisar / ajustar informações diretamente em tabelas do que usando as transações para 
este fim. Abaixo algumas tabelas interessantes. 
Tabela Descrição Comentários 
USR02 Possui o último logon dos usuários e outras informações 
USR41 Grava informações sobre o terminal em que os usuários 
se conectaram 
 
TPSTAT Guarda log das execuções de transportes. 
TPLOG Guarda log das execuções de transportes. 
AGR_USERS Usuários X Activity Groups 
AGR_TCODES Activity Groups X Transactions 
TSTCT Transaction Code Texts (descriptions) 
TDDAT Contém os authorization groups do obj. autoriz. 
S_TABU_DIS 
 
TBTCS Jobs (TBTC* tem várias coisas interessantes) 
SMENSAP Menu do SAP (SMEN* tem várias coisas interessantes) 
SMENFAVDAT Favoritos dos usuários 
AGR_DEFINE Detalhes dos activity groups 
AGR_AGRS Activity groups pais e filhos (Compostos) 
TSTC Transaction codes 
TSP03D Impressoras 
E070 Requests 
E071 Objetos em requests 
TMSQWL QA Approval List 
E070C Mandante das requests 
D010SINF Detalhes sobre programas (versão, data de alteração, 
criação, usuário que alterou, etc.)

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