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Reatorio de campo solos

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Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) 
Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas. 
 
 
 
 
Descrição Morfológica feita em campo. 
 
 
 
Nomes: 
Graziela Dantas Gonzaga 87.694 
Rafael Gobeti Faquim Pereira 103.639 
Docente: 
Profa. Dra. Sheila Aparecida Correia Furquim 
 
 
NOVEMBRO/2016 
1 – INTRODUCÃO 
 
A classificação de solos é feita após uma descrição morfológica realizada em campo e 
com vários testes químicos e físicos realizados posteriormente para se determinar qual 
classe, ordem, subordem do solo analisado no qual ele pertence (Embrapa, 2016), e para 
a ciência do solo em conjunto com os fatores e processos de formação, que irá de certa 
forma responder como ocorre tais processos e inferir nos resultados obtidos (Embrapa, 
2016). 
 Sobre os fatores de formação, devemos considerar o solo com uma unidade de 
estudo e que depende do material de origem, relevo, clima, organismos e claro tempo 
suficiente para que todos esses fatores possam ocorrer na rocha, material de origem, 
alterando sua composição química e física, facilitados também pelos intemperismos 
químico e físico (Agência Embrapa de Informação Tecnológica, 2016). A partir disso 
seguindo uma ordem, os processos pedogenéticos começam a formar os horizontes do 
solo juntamente com a ajuda dos organismos presentes também. 
 De acordo com o SiBCS (Sistema Brasileiro de Classificação de Solos) essa 
classificação consiste em seis níveis, porém pode ser descrito com apenas quatro níveis 
(Embrapa, 2016), além disso para cada solo existe um tipo de horizonte diagnóstico, por 
exemplo, B-latossólico (Bw) presente no Latossolo (Inf. verbal Furquim, 2016). 
 
 
 
 
 
 
1.1- LOCALIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A cidade de Piracicaba se localiza na região centro – leste do estado de São 
Paulo, encontra -se na depressão periférica, na zona do médio Tiete. Está a 524m de 
altitude, localizando um pouco acima do tropico de Capricórnio, com as respectivas 
Latitude: 22° 43' 30'' Sul Longitude: 47° 38' 51'' Oeste. 
A região na qual encontra -se os solos analisados, estão inseridas na figura 2 
 O primeiro ponto de parada, fica as margens da Rodovia SP 147 e possui as seguintes 
coordenadas Latitude 47º 43’ 22.109” S, Longitude 22º 43’22.578” W. Já o segundo 
ponto de parada, encontra -se na Rodovia SP 304, com coordenadas Latitude 47º 
33’6.829” S, Longitude 22º43’38.773” W. 
 
1.2- DESCRIÇÃO DA GEOMORFOLOGIA LOCAL 
 
A cidade de Piracicaba, localiza- se na porção centro leste do estado de São 
Paulo, na Bacia Sedimentar do Paraná. O estado de São Paulo, é dividido em cinco 
províncias geomorfológicas, diferenciadas por características distintas de relevo, 
vegetação e litologia. 
Durante o trajeto Diadema até o local da análise (Piracicaba), observou -se além 
da depressão periférica paulista, a província do planalto atlântico, mais precisamente, 
uma de suas subdivisões, o planalto paulistano, onde localiza-se o município de 
Diadema 
O planalto atlântico, constituído por altitudes de 700 a 900m, situa -se no 
cinturão orogênico do Atlântico, formado durante o pré-cambriano, após vários ciclos 
de dobramentos, metamorfismo regional, falhamentos e intrusões sucedidas por ciclos 
de erosão. (Geronio Rocha - DAEE, 2005) É constituído basicamente de rochas 
intrusivas e metamórficas e pela cobertura das bacias sedimentares de são Paulo e 
Taubaté (PAULA & al, 2008). 
Apresenta como relevo característico, picos e morros de topos convexos e 
vertentes de perfis convexo á retilíneo que em muitos pontos podem atingir até 2000m. 
grande quantidade de canais de drenagem com padrões ora dendriticos, ora treliças, 
refletindo as características das rochas cristalinas e terrenos enrugados que refletem 
todos os processos sofridos pelas rochas durante o tempo geológico. (Geronio Rocha - 
DAEE, 2005) 
O pico do Jaraguá, o ponto mais alto de São Paulo, constituído por granitos, 
guinasses e quartzitos, é um bom exemplo do relevo desta província geomorfológica. A 
vegetação local se caracteriza por arvore de médio porte, alguns eucaliptos e indicio de 
reflorestamento, mas ao longo da estrada pode -se observar áreas com mata nativa 
principalmente do lado direito da Rodovia., 
Durante o trajeto pela Rodovia dos Bandeirantes, foi possível observar a 
evolução do relevo e vegetação, seguindo em sentido oeste, as montanhas se tornavam 
cada vez menores e os relevos, menos dissecados. Diminuíam também número de 
arvores, e quanto mais próximo da depressão periférica, menos sinuoso o relevo se 
mostrava. Observou -se muitos campos abertos com cobertura vegetal que se 
assemelhavam as “pradarias “. 
A depressão periférica apresenta uma altitude média de 600 a 750m, sendo que 
as partes mais altas ficam próxima as escarpas da Cuestas sustentadas por derrame 
basáltico. (ROSS & MOROZ, 1996). Relevo suave e com colinas de topos aplainados, 
situa -se na bacia sedimentar do Paraná formada entre o período paleozoico e mesozoico 
a partir de vários eventos e diferentes ambientes de sedimentação. Possui baixa 
densidade de drenagem e é comum a presença de lagoas ligadas a cabeceiras, ou 
isoladas em topos planos (ZAINE, 1994) 
A relação entre relevo, clima e litologia é de grande importância para entender a 
evolução do relevo e os processos pedogenéticos que ocorrem em dada região. Segundo 
CASSETI (2005), o relevo resulta de uma ação processual e sua evolução pode ser 
observada ao longo do tempo geológico. Esse processo de evolução ocorre 
principalmente pela interação entre duas forças: endógenas e exógenas. 
As forças endógenas estão relacionadas a processos internos, como vulcanismo, 
isostasia, terremotos, entre outros. Já a exógena, se relaciona a processos 
morfoclimaticos, responsáveis pela dissecação e erosão do relevo. (CASSETI, 2005) 
 
 
1.3- GEOLOGIA LOCAL 
 
Na região centro-leste do estado, onde se encontra a área de estudo, afloram 
rochas paleozoicas (Grupo Itararé, Formação Tatuí e Grupo Passa Dois – formações 
Irati e Corumbataí), mesozoicas (Formação Piramboia, Grupo São Bento – formações 
Botucatu e Serra Geral, rochas magmáticas intrusivas – diques e soleiras e Formação 
Itaqueri) e cenozoicas (Formação Rio Claro). (PIRINNOTO & LINO, 2011) . 
Neste relatório, a descrição dos grupos e formações serão feitas apenas para as 
formações geológicas que se relacionam diretamente com a ocorrência do Argissolo 
vermelho-Amarelo e do Latossolo vermelho. 
 
A. Formação Itararé ( neo- carbonífero) : Apresenta vários tipos de rochas 
sedimentares como varvitos, turbiditos e arenitos de granulometria variadas, formando 
lentes e camadas , conglomerados,siltitos, argilitos, diamictitos e tilitos. (PIRINNOTO 
& LINO, 2011) Essas rochas foram formadas durantes vários processos sedimentares, 
que ocorreram em sua maioria , em períodos glaciais com o avanço e recuo de geleiras. 
(PIRINNOTO & LINO, 2011). 
Os sedimentos produzidos por essas geleiras, sofreram redimensionamento 
parcial em situações fluviais, litorâneas e marinhas. Apresentam corpos intrusivos como 
sills e diques de diabásio, atravessando as rochas do grupo Tubarão. (PIRINNOTO & 
LINO, 2011). 
 
B. Formação Irati (Permiano): Apresenta folhelhos acinzentados do membro 
Taquaral (inferior) intercalados a calcários dolomiticos e folhelhos pretos 
pirobetuminosos do membro Assistência. Ocasionalmente, em sua base, apresenta 
arenitos de granulação variada. Os sedimentos se encontram assentados em 
estratificação plano -paralela. (PIRINNOTO & LINO, 2011). 
Não há certeza sobre o ambiente em que ocorreram essas deposições, masexistem indícios de que tenha se dado em ambiente marinho de aguas rasas em bacia 
confinada e condições climáticas e físico químicas que favorecesse a precipitação do 
calcário e sua dolomitização e a geração do pirobetume. (PIRINNOTO & LINO, 2011) 
 
C. Formação Corumbataí (Neo permiano): Constituídos por calcários, arenitos 
dispostos em camadas, também apresentam camadas argilo-xistosas, em alternância 
com outro xisto- betuminosas. As principais unidades são os siltitos e argilitos cinza- 
avermelhado\ esverdeados e arroxeados. Associados a essas rochas, encontram -se 
fosseis de conchas bivalves e outros indícios de vida marinha, indicando um ambiente 
de formação marinho costeiro e pantanoso, eventualmente lacustre. (PIRINNOTO & 
LINO, 2011) 
 
1.3.4 CLIMA E VEGETAÇÂO 
 
A cidade de Piracicaba, apresenta clima classificado com Cwa: clima temperado 
úmido com Inverno seco e Verão quente e chuvoso, apresentando temperaturas média 
do ar no mês mais quente > 22°C e nos meses mais frios, em torno de 18 ºC. (ZAINE, 
1994). 
O regime de chuva anual, divide -se entre o período seco entre abril a setembro. 
Durante esses meses, chovem em média 20 dias com precipitações de 180 a 200 mm. O 
período chuvoso ocorre nos meses de outubro a março, com média de 60 dias de chuva 
e volumes de 1200 mm. (ZAINE, 1994). 
Vegetação Original, encontra -s e quase extintas, salvo por alguns fragmentos 
que ainda restam espalhados por regiões de difícil acesso, a vegetação antiga seria 
classificada de floresta mesófila semidecidua. (TORRADO & LESPSCH, 1994) 
 
2- OBJETIVO 
Fazer a descrição morfológica dos solos propostos, identificar entender e relacionar as 
interações que o correm entre clima, litologia e relevo e a relação desses fatores com os 
processos pedogenéticos. 
 
3- MATERIAIS E METODOS 
3.1- MATERIAIS 
Para as análises no laboratório foram utilizados; 
 
 1 faca 
 1 fraco de desodorante com água 
 1 Manual de descrição de solos em campo EMBRAPA 
 As amostras de solo para analise, foram coletadas in situ 
 
 
 
3.1.1- METODOS 
Como base para os procedimentos executados em laboratório, usou -se o manual 
de descrição de solos da EMBRAPA onde as morfologias das amostras de solo foram 
caracterizadas com o uso da visão e do tato. Para confirmar as características de cada 
horizonte, analisou-se quatro características pertinentes ao solo: cor, textura, 
consistência, estrutura e, os métodos para estas analises, são descritos a seguir: 
 
COR: Para identificação da cor, usou -se um agregado de cada um dos 
quatro tipos de solo e comparou -se com as cores encontradas na Carta de cores de 
Munsell para solos. Esse procedimento foi aplicado ao agregado seco e úmido, 
anotou -se matriz, croma e valor de cada uma das analises (secas e úmidas) para 
posterior classificação por nome. 
 
TEXTURA: Para identificação da textura do solo, executou -se uma análise 
granulométrica na qual empregou -se o uso do tato de forma empírica para uma 
determinação aproximada das frações areia, silte e argila presentes no solo 
analisado. Uma amostra de solo foi umedecida de forma que pudesse ser moldada na 
palma da mão do analista, após isso, usou -se a lateral de uma faca para desmembrar 
pequenos agregados. Este procedimento foi aplicado até que a mistura de agua e 
solo se tornasse homogênea e lisa. 
A massa de solo obtida, foi moldada de forma cilíndrica, lembrando o corpo 
de uma minhoca. Quando este formato era obtido, tentava -se fazer um anel com o 
mesmo e então era analisada a resistência a moldagem. Quanto mais resistente, mais 
fração de silte e argila poderiam estar presentes em relação a areia, quanto menos 
moldável e mais esfarelável, maior fração de areia o solo analisado continha. 
Figura 1- textura observada nos horizontes do Argissolo. 
 
ESTRUTURA: Para a análise de estrutura de cada amostra de solo, observou -se 
a presença ou não de agregados e a forma dos mesmos. Os agregados são compostos 
por partículas de areia, silte, argila e material orgânico que formam um padrão de 
arranjamento (Santos, Raphael David dos ; et al, 2005). A formação desses agregados é 
favorecida pela umidade presente no solo e os mesmos são caracterizados por seu grau 
de desenvolvimento e forma do torrão. De forma visual, os torrões foram analisados 
quanto as suas formas que podem ser laminar, blocos, primas, colunas ou grãos. 
 
Figura 2- consistência dos agregados do argissolo. 
 
 
4- RESULTADOS 
Os perfis foram analisados de acordo com a metodologia sugerida pela 
EMBRAPA no Manual de Descrição e Coleta de Solo no campo as etapas para 
identificação do solo: analise da cor, textura, estrutura e consistência e devem ser 
aplicadas a cada perfil, a fim de uma identificação com a maior precisão possível. Segue 
abaixo a descrição dos perfis analisados. 
 
 
4.1.- ARGISSOLO VERMELHO AMARELO- (Perfil 1 – 19\11\2016) 
 
Figura 3- perfil do argissolo vermelho amarelo 
 
 
 
A - DESCRIÇÃO GERAL 
CLASSIFICAÇÃO - Argissolo vermelho amarelo textura argilosa floresta mesófila 
semidecidua. Relevo suave ondulado. 
 UNIDADE DE MAPEAMENTO – 
 LOCALIZAÇÃO, MUNICÍPIO, ESTADO E COORDENADAS - Cidade de 
Piracicaba Região centro – leste do estado de São Paulo Coleta feita ás margens da 
Rodovia SP 147, coordenadas: Latitude: 47º 43’ 22.109” S, Longitude 22º 43’ 22.578” 
W 
SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL - Descrito e 
coletado em campo aberto próximo a rodovia, em terreno com pouca declividade, 
localidade parece ser usada para pastagem de animais, a vegetação é basicamente 
constituída por gramíneas e algumas arvores pontuais. 
ALTITUDE -. 
LITOLOGIA – Argilitos, folhelhos e siltitos com intercalações de rochas carbonaticas. 
FORMAÇÃO GEOLÓGICA - Corumbataí. 
CRONOLOGIA – Neo- permiano. 
MATERIAL ORIGINÁRIO - Produto de alteração das rochas encontradas na formação 
Corumbataí. 
 PEDREGOSIDADE - Não pedregosa. 
ROCHOSIDADE - Não rochosa. 
RELEVO LOCAL - Plano a suave ondulado. 
 RELEVO REGIONAL - Suave ondulado. 
EROSÃO -. Fluxo concentrado superficial e subsuperficial 
 DRENAGEM - Bem drenado. 
VEGETAÇÃO PRIMÁRIA - Floresta. Mesófila semidecidua 
USO ATUAL - pastagem. 
CLIMA - Cwa. 
 DESCRITO E COLETADO POR – Graziela Dantas Gonzaga, Rafael Gobeti, Andreza 
Santana e Amanda Tonholli. 
 
B - DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA: 
 A- 0 – 10 cm- bruno-avermelhado-escuro (5 YR 3/2, úmido) arenoso, estrutura 
granular CB- subangular, grau fraco, tamanho médio de 2 a 5mm, não coerente, 
ligeiramente plástico, ligeiramente pegajoso, transição gradual. 
A\E – Não foram feitas analises nos horizontes de transição, mas nestes horizontes, 
mostra -se a predominâncias de características de A em relação a E, a cor escura de A 
devido a presença de matéria orgânica e a textura arenosa, aparece de forma 
proeminente em relação as características do horizonte E. Transição clara. 
 
E- 36 -60 Cm; bruno muito claro-acinzentado (10 YR 5/4, úmido) e bruno-amarelado, 
arenosa; ausência de estrutura, granular e grãos simples; muito friável, não plástico e 
não pegajoso; transição clara. 
Bt. 60 – 96 cm; bruno-forte (7,5 YR 5/6, úmido e 7,5 YR 4/6, seco); argilosa; forte, 
média, blocos angulares de tamanho pequeno; bastante cerosidade, muito pegajoso, 
muito friável. 
RAÍZES - Comuns médias e finas em A A\E e E; pouquíssima presença de raízes em 
Bt. 
OBSERVAÇÕES: - Comuns poros médios e pequenos em A, A\E e E; pequenos e 
muito pequenos em Bt. 
 
 
 
4.1.1.- LATOSSOLO VERMELHO – (Perfil 2- 19\11\2016) 
Figura 4- perfil do Latossolo vermelho. 
 
 
A - DESCRIÇÃO GERALCLASSIFICAÇÃO – Latossolo vermelho distrófica floresta mesófila sem decídua, 
relevo plano, levemente ondulado. 
UNIDADE DE MAPEAMENTO -. 
LOCALIZAÇÃO, MUNICÍPIO, ESTADO E COORDENADAS SITUAÇÃO: Ponto de 
coleta localizado em campo aberto, as margens da Rodovia SP 304. Coordenadas: 
Latitude 47º 33’6.829” S, Longitude 22º43’38.773” W. 
 DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL - Descrito e coletado em 
barranco localizado em campo aberto, coberto por gramíneas e arbustos de tamanho 
médio. Área plana a suaves ondulações. 
ALTITUDE - 
 LITOLOGIA - Sedimentos argilosos, arenitos finos e folhelhos da formação Itararé. 
 FORMAÇÃO GEOLÓGICA - Corumbataí. 
 CRONOLOGIA - Carbonífero superior. 
MATERIAL ORIGINÁRIO - Produto de alteração dos materiais supramencionados no 
item litologia. 
PEDREGOSIDADE - Não pedregosa. 
ROCHOSIDADE - Não rochosa. 
RELEVO LOCAL - Plano a suave ondulado. 
RELEVO REGIONAL - Suave ondulado. 
EROSÃO - Laminar. 
DRENAGEM - Bem drenado. 
VEGETAÇÃO PRIMÁRIA - Floresta estacionária semidecídual. 
USO ATUAL – área com aparência de abandonada tomada por capim, arbustos de 
tamanho médio e outras gramíneas. 
CLIMA - Cwa. 
DESCRITO E COLETADO POR – Graziela Dantas Gonzaga, Rafael Gobeti, Andreza 
Santana e Amanda Tonholli. 
 
 
 
 
B - DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA 
A- 0 – 23 cm (2,5 YR 3\6 – dark red – cor seca), (2,5 YR 2,5\4 – dark reddish brown – 
cor úmida), argiloso; moderada a forte, CA- Angular, pequena: consistência dura, 
friável, pegajoso, plástico. 
B\A – 23 – 59cm (2,5 YR 3\6 – dark red – cor seca), (2,5 YR 2,5\4 – dark reddish 
brown – cor úmida). Horizonte de transição que apresenta características em comum 
com o horizonte localizado acima e abaixo desta porção do perfil, mas apresenta 
predominância de características do horizonte B sobre o horizonte A. Argiloso, fraco a 
moderado, CB – subangular, muito friável, pegajoso, plástico. 
Bw1 -59- 102 Cm – (2,5 YR 3\6 – dark red – cor seca), (2,5 YR 2,5\4 – dark reddish 
brown – cor úmida) muito argiloso, fraco, CB – subangular; cerosidade, macia, muito 
friável; muito pegajoso, muito plástico. 
Bw2 – 102- 150 cm – (2,5 YR 3\6 – dark red – cor seca), (2,5 YR 2,5\4 – dark reddish 
brown – cor úmida) muito argiloso, fraco, CA – angular (se desfaz em micro 
agregados), não coerente, muito friável, muito pegajoso, muito plástico. 
 
RAÍZES - Comuns finas e grossas ao longo de A e B\A, poucas raízes finas ao longo de 
Bw1, escassa em Bw2. 
OBSERVAÇÕES: - Comuns poros médios e alguns maiores em A devido a presença de 
vegetação, poros médios e pequenos em A\B e Bw1 devido a bioturbação de várias 
espécies de animais e insetos que transitam entre os horizontes. Pouca presença de poros 
em Bw2. 
 
 
 
4- DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 
 
Segundo (Santos, Raphael David dos ; et al, 2005), os solos possuem 
características que os diferenciam entre si, essas características externas como cor, 
textura e consistência, são chamadas de morfologia. A análise morfológica de um solo 
pode revelar detalhes sobre a paisagem e ajudar a inferir sobre processos pedogenéticos 
que ocorrem nos horizontes e a aptidão do mesmo para uso agrícola (Santos, Raphael 
David dos ; et al, 2005). 
Em solos, as categorias mais utilizadas, dos mais gerais para os mais específicos 
são: ordem, subordem, grande grupo, subgrupo, família e serie. Na metodologia existe 
centenas de milhares de táxons. Diferente dos níveis hierárquicos superiores, as 
categorias inferiores (espécies e series), devem ser definidas dentro de limites bastante 
estreitos e definidos (LEPSCH, 2011). 
Quando o sistema de classificação é realizado para uma finalidade especifica que 
visa as aplicações de caráter prático, chama -se de Classificação Técnica, esse tipo de 
classificação atende a objetivos imediatos e é bastante usada em campo. Outra 
classificação é a Natural, onde fatores e processos de formação são levados em 
consideração principalmente como atributos diferenciais. (LEPSCH, 2011). 
Em campo, usou -se a analise morfometria para identificação e classificação do 
Argissolo vermelho amarelo e do Latossolo Vermelho, essa análise embora simples, nos 
fornece informações muito importantes e seguras para a identificação e classificação. 
 
Argissolo Vermelho Amarelo 
Os argissolos são considerados como solos intermediários e geralmente são 
associados a relevos declivosos (agencia Embrapa de Informação Tecnológica, 2016), 
com isto, a sequência de horizontes comumente encontrada em argissolos é um B com 
acumulo de argila e acima dele, um horizonte A e\ou E (LEPSCH, 2011), o horizonte 
diagnostico de um argissolo, é o B textural (Bt). 
No campo, pode -se observar alguns processos pedogenéticos ocorrentes nos 
horizontes desse tipo de solo, como por exemplo o processo de translocação, onde 
partículas de minerais, matéria orgânica e até mesmo pequenos animais e insetos, 
transitam entre os horizontes. Notou -se a ação deste processo através da mudança 
textura gradual entre o Horizonte A e Horizonte B. 
Observou -se que entre A e E, existia um horizonte de transição nome ado A\E 
por apresentar características mais representativas de A em relação a E. Neste horizonte 
era possível analisar a perda gradual de coloração, isso devido ao fato de que a presença 
de matéria orgânica (que fornece cor escura aos minerais), torna -se cada vez mais 
escassa quanto mais profundo é o horizonte analisado (verticalmente). Desta forma, o 
horizonte E, é bem mais claro em relação aos outros, pois é considerado um horizonte 
de perda. 
Também foi observada uma transição entre E e B, (E\B), que apresentou 
características mais expressivas de E em relação a B. A mudança de textura, tornou se 
bem visível, à medida que se analisava o perfil verticalmente usando a ponta da faca. 
Foi possível observar o acumulo de argila e a mudança de coloração que ocorreu de 
forma gradual entre o Horizonte de perda (E) e o horizonte de acumulo (Bt). A cor que 
era bem clara no horizonte E, devido a predominância de minerais como o quartzo, foi 
mudando gradualmente, assim como a porcentagem de argila no perfil, conforme o solo 
apresentava mais concentração de argila, o horizonte apresentava mais coloração. Isso 
deve -se ao fato do acumulo de óxidos, hidróxidos e oxi-hidroxidos de Ferro presentes 
no perfil. Goethita (amarela) e Hematita (vermelha) são os principais argilominerais 
responsáveis pela coloração ao longo do perfil, a proporção de cada um presente na 
composição do solo, determinará a predominância de cor entre amarelo e\ou vermelho. 
(FURQUIM, 2016) 
Este tipo de solo apresenta grande variação de textura, profundidade e teor de 
nutrientes. Argissolos com grandes diferenças texturais entre A e B, podem apresentar 
níveis altos de erosão. O problema pode se agravar em altas declividades devido a 
intensidade do processo de erosão hídrica (Agência Embrapa de Informação 
tecnológica). 
O Argissolo analisado em campo, se, localizava em uma vertente com baixa 
declividade, a área ao redor apresentava um relevo suave e em muitos pontos, era plano. 
Os fluxos de agua ocorrem tanto em superfície como em subsuperficie. Não foi 
observado processo de erosão intenso, pode -se inferir sobre isso, que a cobertura 
vegetal encontrada no local, ajude a proteger o solo contra esse processo. Solos com 
horizontes texturais, são mais susceptíveis a processos erosivos do que solos com pouca 
variação de textura como os latossolos, isso é devido a diferença textural entre os 
horizontes A e B, onde o primeiro é mais arenoso em relação ao segundo, a estrutura 
granular sem formação de agregados, facilita o carreamento das partículas(CORRÊA & 
al, 2015). Solos distróficos também apresentam maior tendência a perda de solos devido 
a erosão hídrica do que solos eutroficos, isto porque, solos eutroficos em gerais, 
apresentam maior quantidade de minerais primários alteráveis, acarretando a este uma 
maior capacidade de recuperação da fertilidade em relação aos distróficos. (CORRÊA & 
al, 2015) 
Outro fator observado em relação a vegetação local, foi a predominância de 
gramíneas e arbustos de pequeno e médio porte, esse tipo de vegetação relacionada ao 
cerrado, apresenta poucas restrições em relação a nutrientes e pH do solo e muitas 
possuem raízes adaptadas para capturar água em profundidade (FURQUIM, 2016). 
Através dessa analise visual do ambiente, é possível levantar hipóteses em 
relação a química do solo. Para afirmar as hipóteses levantadas em campo em relação a 
química do solo, seriam necessários testes mais complexos que a análise morfológica, 
no entanto, a observação é válida e pode ajudar a enriquecer os dados da análise 
morfológica e interpretar os resultados obtidos em laboratório. 
Em relação ao argissolo analisado, a observação da vegetação local, como já dito 
anteriormente, entende -se que a vegetação está adaptada a condições restritas quanto a 
disponibilidade de nutrientes e o pH do solo, logo, infere -se que o argissolo analisado, 
apresenta características distróficas, isso devido a lixiviação que acaba retirando do 
solo, cátions com alta mobilidade, que são muito importantes para o desenvolvimento 
das plantas. O clima quente e a frequência de chuvas na região, acaba intensificando o 
intemperismo e consequentemente, a acidificação do solo. (LEPSCH, 2011). 
 
Latossolo Vermelho 
O latossolo vermelho possui uma estrutura de agregados que estão dispostos de 
forma tal que geram espaços porosos facilitando assim permeabilidade do solo 
(LEPSCH, 2011), ideal para o desenvolvimento de raízes em profundidade, mais 
comum se o solo for fértil, ou seja, com valor de saturação por bases maior que 50%, 
isso significa que no complexo de troca existe uma predominância de cátions básicos 
(Ca2+,Mg2+, Na+, K+, etc.) (Agência Embrapa de Informação Tecnológica, 2016). 
Porém se apresentar um solo álico, ou seja, com predominância de Al3+, sabe-se 
que este solo não é favorável para o desenvolvimento de plantas, além disso o valor de 
saturação por bases será menor que 50%, evidenciando assim a predominância de Al3+ 
e H+ (Agência Embrapa de Informação Tecnológica, 2016), (Lepsch, 2011), (inf. 
Verbal Furquim, 2016). 
Identificar o latossolo em campo, demandou uma certa pericia, já que devido ao 
processo de intemperismo intenso que ocorre ali, é muito difícil identificar alguma 
diferença entre os horizontes. Os principais processos para a formação desse tipo de 
solos são a Latossolização, e a bioturbação. (LEPSCH, 2011) Em relação a 
biopertubação, foi possível observar a existência de fauna diversificada vivendo ao 
longo do perfil, os insetos mais abundantes observados foram as formigas e cupins. 
Outras características que ajudaram na identificação do solo, são a estrutura em 
bloco subangular, fracamente desenvolvida que se desfaz em micro agregados com 
textura de pó de café, e a argila predominante em todo o perfil também ajudou na 
identificação. A cor vermelha, indica uma grande quantidade de ferro, que tem sua 
maior representação neste caso, pela Hematita. 
Observou -se que o solo apresentava horizonte de transição entre A e Bw, com 
características predominantes de B em relação a A, portanto foi nomeado de B\A e 
abaixo dele, através da textura, observou -se existência horizonte Bw, que é o horizonte 
diagnostico para latossolos (FURQUIM, 2016). 
 
Condições como o clima predominante da região e o relevo quase plano, criou 
condições propicias para que este solo sofresse intenso intemperismo, capaz de remover 
até a sílica permanecendo apenas resíduos rico em óxidos de ferro e alumínio. 
(LEPSCH, 2011) 
Esse solo é extremamente lixiviado e, portanto, apresenta uma baixa saturação 
por bases, ou seja, os cátions existentes essenciais para o desenvolvimento de 
vegetação, não se encontram mais presentes devido a lixiviação, ou apresentam -se em 
quantidades muito baixas. (LEPSCH, 2011). Embora suas características químicas não 
sejam favoráveis ao desenvolvimento de plantas, apresenta características físicas que 
são muito apreciadas por estas, como a intensa microagregação causada pela caulinita, 
dando-lhes uma alta permeabilidade. A caulinita revestida por Hematita (vermelha) e 
Goethita (amarela), é responsável pela cor predominante neste tipo de solo. (LEPSCH, 
2011). Latossossolos vermelho amarelo de textura argilosa ocorrem por todo o estado 
de São Paulo. Na depressão periférica formam-se a partir de rochas sedimentares como 
siltitos e argilitos (São Paulo). 
Condições especiais relacionadas ao material de origem, a grande estabilidade 
geológica dos trópicos e uma predominância dos processos de bioturbação em relação 
aos processos pedogenéticos (que poderiam causar a diferenciação dos horizontes), leva 
o latossolo a ter um aspecto homogêneo em toda a sua extensão. (LEPSCH, 2011). 
 
O latossolo analisado em campo, assim como o argissolo, apresentavam em sua 
superfície vegetação característica de cerrado, isso devido a suas grandes restrições 
químicas. Foi possível observar a existência de raízes grossas, com espessura de cipós, 
pode -se inferir que seja devido a presença de cátion alumínio, que é toxico para as 
plantas, reduzindo o crescimento radicular e sua ramificação (PRADO, 2016). 
 
De maneira geral, a análise de campo é de extrema importância para desenvolver 
habilidades que não são possíveis em laboratório. O conhecimento teórico serve de base 
para entender os processos que ocorrem em um perfil de solo em determinado local. 
Fatores como clima vegetação relevo e litologia, exercem grande papel para determinar 
os processos que darão origem a um tipo específico de solo. Conhecer esses processos, 
entender coo funcionam o que isso interfere na produtividade e perda do solo, ajuda a 
criar alternativas e desenvolvimento de técnicas para o manejo e preservação este bem 
não renovável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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