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Bioeletrogênese Daniella Pessoa Origem da diferença de potencial • Bomba de sódio e potássio • 3Na/2k • Permeabilidade diferente para diversos íons Capacitância das membranas Vm = Vintra – Vextra Dielétrico Rigidez dielétrica 200mV - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ++++++++++++++++++++++++++++ Resistência Resistência dos canais • Modelos de membrana artificiais: 106 a 109 .cm2 • Membranas celulares: 103 a 104 . cm2 R +++++ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ++++++++++++++++++++++++++++ Circuito RC Modelo de membrana celular Comportamento Elétrico da Membrana Celular Circuito RC em paralelo Formação do potencial de repouso Potencial químico Difusão efetiva (Ce – Ci) Fluxo Difusional Do lado mais concentrado para o menos concentrado - + + + + + + + + + + + + + + + + + + - + + + + + + + + + + + + + + + + + - Potencial elétrico Fluxo Elétrico Gradiente de potencial elétrico Potencial eletroquímico - + + + + + + + + + + + + + + + + + Potencia químico = Potencial elétrico Fluxo lado 1 = Fluxo lado 2 Fluxo resultante = 0 Potencial de equilíbrio Equação de Nernst 𝐸 = 𝑅𝑇 𝑧𝐹 𝑙𝑛 [𝐼𝑜𝑛𝑖𝑛𝑡] [𝐼𝑜𝑛𝑒𝑥𝑡] Onde: R = constante dos gases T = temperatura do sistema z = valência do íon F = constante de Faraday - quantidade de carga transportada pela passagem de um mol de elétrons - 1,6x10-19C x 6,02x1023 e- = 96 485,3365 s A / mol Essa equação diz em que DDP da membrana o fluxo do íon em questão é nulo. Potencial de equilíbrio Íon Potencial de equilíbrio (mV) Ca +129 Na +61 Cl -83 K -94 O K é 100X mais permeável que o Na Permeabilidade Potencial de Repouso Membranas permeáveis a 2 ou mais íons: Equação de Goldman, Hodgkin e Katz (GHK): Onde: PK = permeabilidade ao K PNa = permeabilidade ao Na PCl = permeabilidade ao Cl Fatores que alteram o potencial de repouso • Diminuição da atividade da bomba de sódio e potássio; • Diminuição da produção de ATP (anorexia ou inibição metabólica por venenos como o dinitrofenol e o cianeto); • Ação de drogas que alteram a permeabilidade da membrana (como a acetilcolina, que aumenta a permeabilidade ao K+, hiperpolarizando a célula); • Substâncias ‘abridoras/bloqueadoras’ do canal de K+ Potencial de ação Sinal elétrico que se propaga para transmitir informação ou para iniciar a contração. Células excitáveis • Células nervosas • Células musculares Qualquer estímulo que desencadeie a abertura de canais de sódio em células excitáveis pode potencialmente gerar potencial de ação. Lei do tudo ou nada -90 35 -65 0 overshoot • Amplitude e duração invariáveis Potencial de ação neuronal • Estágio de repouso • Estágio de despolarização • Estágio de repolarização -90 -65 35 0 Despolarização (-90mV) (-65mV a +35mV) (+35mV a -90mV) -90 -65 35 0 • Aumento da condutância ao Na Repolarização -90mV a +35mV +35mV a -90mV -90 -65 35 0 • Diminuição da condutância ao Na • Aumento da condutância ao K Reestabelecimento do potencial de repouso A amplitude do potencial de ação é invariável. Então como o cérebro consegue diferenciar um estímulo mais forte de um mais fraco? Sinapses Qualquer estímulo que desencadeie a abertura de canais de sódio em células excitáveis pode potencialmente gerar potencial de ação. a) Sinapse Elétrica Presença de mediadores químicos Controle e modulação da transmissão Lenta Sem mediadores químicos Nenhuma modulação Rápida b) Sinapse Química Etapas da sinapse elétrica • 1. O potencial de ação na membrana pré- sináptica gera o estimulo elétrico. • 2. Os canais das conexinas são abertos. • 3. Gera-se circuito local de corrente entre as duas células acopladas. • 4. Despolarização da membrana pós - sináptica Sinapse química 1. Despolarização pré-sináptica; 2. Abertura dos canais de cálcio sensíveis à voltagem; 3. Fusão das vesículas de neurotransmissores – induzida pelo Ca++ - liberação do neurotransmissor; 4. Ligação dos transmissores aos seus receptores pós-sinápticos; 5. O complexo transmissor-receptor abre canais iônicos na membrana pós-sináptica; 6. Despolarização da membrana pós- sináptica. Os neurotransmissores se ligam aos receptores situados na membrana pós- sinaptica. receptores ionotrópicos = responsaveis pela resposta rápida. Abrem canais iônicos na membrana pós-sinaptica Receptor ionontrópico Os potenciais pós-sinápticos podem ser inibitórios ou excitatórios dependendo do neurotransmissor Potenciais inibitórios pós-sinápticos Neurotransmissores: GABA, Glicina Potenciais excitatórios pós-sinápticos Neurotransmissores: glutamato Excitatórios = catiônicos (permeáveis à cátions - Na+, K+, Ca++) Inibitórios = aniônicos (permeáveis à ânions - Cl-) PA Potencial pós-sinaptico NT O NT pode causar na membrana pós: POTENCIAL PÓS-SINAPTICO EXCITATÓRIO a) Despolarização entrada de cátions POTENCIAL PÓS-SINAPTICO INIBITORIO a) Hiperpolarizaçâo entrada de ânions saída de cátions Potencial Pós-Sináptico Somação temporal e espacial: um exemplo de integração 2 1 1 2 2 1 + 1 1 1 + Somação temporal Somação espacial Somação temporal e espacial Integração sináptica A soma espacial e temporal dos eventos excitatórios e inibitórios pode levar o potencial da membrana a ultrapassar o limiar do potencial de ação. http://clinicadralexandrecruzeiro.webnode.com.br/ http://www.neurolife.med.br/servicos-monitorizacao Registro da atividade elétrica – EEG e ECoG Epilepsia
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