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Estudo de Caso Orientações Gerais

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FACULDADE ESTÁCIO DE SERGIPE
CURSO DE ENFERMAGEM
ELAINE MARIA MELO SANTOS
SOLANGE DE ALMEIDA SOUZA
ESTUDO DE CASO
ARACAJU
2017
FACULDADE ESTÁCIO DE SERGIPE
CURSO DE ENFERMAGEM
ELAINE MARIA MELO SANTOS
SOLANGE DE ALMEIDA SOUZA
ESTUDO DE CASO 
Estudo de Caso apresentado a disciplina de Ensino Clínico Prático VII como requisito para obtenção da nota parcial para aprovação na disciplina.
Professorª: Felipa Daiana Bezerra
ARACAJU 
2017
1 INTRODUÇÃO
O presente estudo foi baseado no caso clinico de uma paciente, idosa internada em um hospital de referência em atendimentos cirúrgicos de médio e grande porte do estado de Sergipe, com o diagnóstico médico de Doença Arterial Coronariana (DAC).
As doenças cardiovasculares acompanham o envelhecimento populacional e encontram-se entre as principais comorbidades que causam de mortes tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento (RAMOS, 2010).
A doença arterial coronariana (DAC) caracteriza-se pela insuficiência no fornecimento de sangue ao musculo cardíaco por meio das artérias coronárias. Está diretamente relacionada ao grau de obstrução do fluxo sanguíneo pelas placas ateroscleróticas, resultando em estreitamento das artérias coronárias (estenose), o qual, devido à redução do fluxo sanguíneo coronariano, diminui a chegada do oxigênio ao coração. Essa obstrução pode ocorrer em um ou diversos seguimentos das artérias coronárias e podem variar de gravidade e localização (PINHO et al., 2010).
A consequência mais grave da DAC é o infarto agudo do miocárdio (IAM), que determina altos índices de morbidade e mortalidade no mundo. Achados epidemiológicos recentes permitem o direcionamento das políticas em cardiologia preventiva, visando à redução do IAM e suas consequências, por meio do controle efetivo dos fatores de risco identificados (ALITI et al, 2006)
No Brasil, a doença arterial coronariana (DAC) constitui uma classe de doenças cardiovasculares (DCV) com altos índices de internações, e custos muito elevados. A doença permanece como uma das maiores causas de mortalidade nos países em desenvolvimento, alcançando incidência e prevalência epidêmicas em vários locais do mundo (ALITI et al, 2006).
2 ANAMNESE E EXAME FÍSICO
Identificação do paciente
M. L. C. S. feminino, 77 anos, branca, viúva, natural de Aracaju/se.
Queixa principal - desconforto retroesternal.
História da doença atual
Paciente deu entrada no hospital de referência em atendimentos cirúrgicos de médio e grande porte do estado de Sergipe, com queixa de desconforto retroesternal após pequenos esforços, após avaliação médica foi diagnosticada com Doença Arterial Coronariana (DAC) grave, Isquemia cardíaca pós Infarto Agudo do miocárdio. Paciente foi submetida a cirurgia de revascularização do miocárdio.
História médica pregressa
Paciente possui história prévia de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), dislipidemia (DLP) e diabetes mellitus (DM) tipo 2. Possui LPP em calcâneo direito e em região sacral.
Exame físico 
Paciente no leito, PO de RM, em bom estado geral, eupnéica, acianótica, anictérica, normocorada, afebril, hipoativa em repouso no leito, responsiva a estímulos, em uso de AVP em MSE com SF 0,9% 500 ml + 2 amp. de comp.B + 2 amp. vitamina C, + fralda descartável. Ao exame físico: crânio sem anormalidades, mucosa hipocorada, tórax simétrico com FO em mediastino, AP MV+, AC BRNF 2t, Abdomem semi globoso, flácido a palpação, MMSS sem anormalidades, LPP em região sacral e em MID com curativo oclusivo + papaína a 2%. SSVV: PA: 130x70, FR: 19, FC: 112, T:36,5.
3 DEFINIÇÃO DA PATOLOGIA 
3.1 Doença Arterial Coronariana
As doenças cardiovasculares lideram os altos índices de morbimortalidade no Brasil e no mundo, sendo a doença arterial coronariana (DAC) a causa de um grande número de mortes e de gastos com assistência médica (PINHO et al., 2010). Na prática clínica em 90% dos casos, o substrato fisiopatogênico da DAC relaciona-se com a obstrução arterial por placa aterosclerótica (RAMOS, 2010).
A aterosclerose é uma doença inflamatória que caracteriza-se por depósitos placas de gordura e outras substâncias nas paredes das artérias. A deposição de substâncias gordas, como o colesterol e outros elementos que são transportados pela corrente sanguínea, causam a obstrução dos vasos sanguíneos. A doença arterial coronariana é uma doença lenta, progressiva e silenciosa que pode iniciar-se ainda durante a infância e não causar sintomas (PINHO et al., 2010).
A doença arterial coronariana (DAC) caracteriza-se pela insuficiência no fornecimento de sangue ao musculo cardíaco por meio das artérias coronárias. Está diretamente relacionada ao grau de obstrução do fluxo sanguíneo pelas placas ateroscleróticas, resultando em estreitamento das artérias coronárias (estenose), o qual, devido à redução do fluxo sanguíneo coronariano, diminui a chegada do oxigênio ao coração. Essa obstrução pode ocorrer em um ou diversos seguimentos das artérias coronárias e podem variar de gravidade e localização (PINHO et al., 2010).
3.2 Manifestações clínica 
A doença arterial coronariana (DAC), pode se desenvolver ao longo de muitos anos, os sintomas não são frequentemente sentidos, até que os bloqueios sejam graves e ameaçadores à vida. Pode se manifestar clinicamente por diversas formas, mais comumente através da angina de peito e do infarto agudo do miocárdio (GALON et al., 2010)
 A angina de peito, caracteriza-se por uma dor torácica transitória ou uma sensação de pressão que se produz quando o músculo cardíaco não recebe oxigénio suficiente, a dor pode irradiar para o braço esquerdo e mandíbula, normalmente acompanhado por falta de ar, palidez e náuseas (CARVALHO et al.,2016)
A angina pode ocorrer durante um esforço físico ou estresse emocional e desaparece em alguns minutos com o repouso (angina estável). A angina estável pode evoluir para angina instável, apresentando dor mais intensa, mais frequente e por um período maior de tempo. É um sinal de que um infarto agudo do miocárdio pode ocorrer logo (RAMOS, 2010).
O Infarto Agudo do Miocárdio é uma das principais causas de morte. Ocorre quando há uma interrupção brusca do fluxo sanguíneo que chega ao coração, geralmente devida à obstrução de uma artéria coronária, produzindo, como consequência, a destruição (morte) do músculo cardíaco (miocárdio) por falta de oxigénio (RAMOS, 2010).
 3.3 Fatores de risco e medidas preventivas 
Os fatores de risco cardiovasculares relacionados à doença arterial coronariana (DAC) podem ser divididos de acordo com suas possibilidades de modificação, seja através de mudanças de comportamento ou tipos de tratamento indicados. Assim, têm-se os grupos de fatores de risco modificáveis e os não modificáveis (SILVA; CARITÁ; MORAIS, 2010).
Os fatores de risco modificáveis são aqueles controláveis, podendo ser controlados e até excluídos; incluindo a hipertensão arterial sistêmica, tabagismo, diabetes mellitus não insulinodependente, dislipidemias, obesidade, sedentarismo. Já os fatores não modificáveis são aqueles nos quais não se pode exercer influência no sentido de mudá-los e, desta forma, não podem ser modificados ou excluídos compreendendo a etnia, o sexo, a idade (acima de 45 para homens, e acima de 55 para mulheres) e o histórico familiar (SILVA; CARITÁ; MORAIS, 2010).
Os comportamentos e padrões de consumo não saudáveis dos indivíduos, contribuem de forma significativa para o surgimento de doenças cardiovasculares (SCHNEIDER et al., 2008). Assim a melhor forma de prevenção da DAC e eliminar os fatores de risco modificáveis que implicam no desenvolvimento da doença, permite uma melhor abordagem na terapêutica (LIMA et al., 2007). 
3.4 Diagnósticos 
O diagnóstico da doença arterial coronariana baseia-se essencialmente na avaliação conjunta do exame físico e da anamnese cuidadosa e detalhada sobre a história clínica do paciente. Os exames complementaressão necessários para estratificação de risco de eventos, definição da melhor estratégia terapêutica. Em pacientes com DAC, identificada a queixa principal, é necessária a realização de alguns exames de rotina e específicos para se confirmar a hipótese diagnóstica (CARVALHO et al., 2016). De acordo com os dados do estudo, os principais exames diagnósticos para DAC realizados foram eletrocardiograma (ECG) de repouso, contagem da fração de enzimas creatinoquinase (CK) total e CK isoenzima MB (CK-MB) e cineangiocoronariografia/cateterismo cardíaco (CARVALHO et al., 2016).
3.5 Tratamentos
No tratamento da cardiopatia isquêmica, a prevenção possui um papel chave, sendo que as modificações no estilo de vida são indispensáveis para o bom prognóstico da doença. Os tratamentos clínicos e farmacológicos conferem um bom controle da doença. No entanto, quando o quadro clínico se instabiliza e evolui para o infarto agudo do miocárdio, a cirurgia de revascularização é considerada o melhor recurso para a preservação da função cardíaca e restauro do fluxo sanguíneo coronariano (PINHEIRO; PINHEIRO; MARINHO, 2007).
 3.5.1 Farmacológico
Os tratamentos farmacológicos são utilizados quando a DAC é identificada em um estágio inicial, medicamentos como os nitratos, os beta bloqueadores, os bloqueadores dos canais de cálcio ou os fármacos redutores de colesterol (estatinas) podem ser utilizados. Esses fármacos podem diminuir o progresso da doença ou diminuir seus sintomas (JUNIOR; TIMERMAN; STEFANINI, 2009)
3.5.1 Cirúrgico 
A cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) é uma modalidade terapêutica largamente utilizada no tratamento da doença aterosclerótica das artérias coronárias. A cirurgia revascularização do miocárdio (RM) é um tipo de cirurgia cardíaca na qual uma ou mais coronárias obstruídas recebem pontes com enxertos de safena e/ou de mamária, com o objetivo de restabelecer o fluxo sanguíneo para as áreas comprometidas do coração. Tais enxertos são feitos com artérias e veias do próprio paciente localizadas no tórax as artérias mamárias e nos membros inferiores as veias safenas (IGLÉZIAS et al., 2010).
Existem outros tratamentos cirúrgicos menos invasivos como é o caso angioplastia coronária com balão, também conhecida como intervenção coronariana percutânea (através da pele), usa-se minúsculo balão para alargar o canal interno da artéria, para permitir que o sangue flua a uma taxa normal ou próxima ao normal. A aplicação de stent que consiste na aplicação de um tudo minúsculo, expansível e em forma de malha, feito de um metal como o aço inoxidável ou uma liga de cobalto (SIXT et al., 2004). Como em um procedimento de angioplastia, um stent montado em um balão minúsculo é aberto dentro de uma artéria para empurrar a placa e restaurar o fluxo sanguíneo (SIXT et al., 2004).
3.6 Cuidados de enfermagem
O cuidado de enfermagem inclui a atenção nos diversos momentos do processo saúde- doença e do ciclo vital.
A Doença Arterial Coronariana é uma patologia que requer cuidados essenciais da enfermagem, tornando assim, fundamental o papel do enfermeiro em seu tratamento e evolução.
O cuidado de enfermagem inclui a atenção nos diversos momentos do processo saúde-doença e do ciclo vital;
Diminuir a ansiedade do paciente;
Monitoramento contínuo; 
Alivio da dor;
Educação para manutenção da saúde: Instruir o paciente sobre a DAC; instruir sobre o uso apropriado de medicamentos e seus efeitos colaterais. 
4 FARMACOLOGIA 
4.1 Descrição farmacológica das drogas em uso
	Prescrição Médica
	
	
	1
	Dieta hipossódica e para DM assistida 
	Atenção
	2
	SF 0,9% 1000 ml
	
	
	500 ml das 13 às 19 e 500 ml das 19 às 07 horas
	3
	Azukon 30 mg VO jejum 
	
	
	06 h
	4
	Omeprazol 40 mg
	
	
	07 h
	5
	Nimegon 100 mg 
	
	
	08 h
	6
	Clexane 40 mg 1xd 
	
	
	18 h
	7
	Losartana 50 mg VO 12x12
	08h e 20 h
	8
	Aldactone 25 mg VO
	
	
	10 h
	9
	AAS 100 mg VO (após almoço)
	
	12 h
	10
	Sinvastatina 40 mg VO
	
	
	20 h
	11
	Amitriptilina 25 mg VO
	
	
	21 h
	12
	02 amp. De compl. B + 02 amp. De vitamina C no SF 0,9%
	500 ml das 13 às 19 e 500 ml das 19 às 07 horas
	13
	Glicemia capilar 
	
	
	06h 12h 18h 24h
	14
	Insulina regular conforme glicemia
	SOS
	15
	Glicose 25% 4 amp. IV bolus se glicemia <70 mg/dl
	SOS
	16
	O2 SOS
	Atenção
	17
	Curativo diário 2xd (papaína 2%)
	
	M N
	18
	Thioctacid HR 600 mg 1 comp. VO em jejum
	06h
	19
	Dipirona 40 gts VO de 6/6 caso dor ou febre > 37,8 ºC
	
	SOS
	20
	Paracetamol gts SOS
	
	SOS
4.2 Soro Fisiológico 0,9%
Indicação: Tratamento de distúrbios hidroeletrolíticos, provocada por vômitos, diarreia, aspiração gástrica, fístula digestiva, suor excessivo, queimaduras extensas ou hemorragias. Além disso, também pode ser utilizado na irrigação/lavagem de tecidos como olhos, bexiga, queimaduras ou feridas.
Efeitos adversos: irritação no local da injeção, acidose metabólica, hipernatremia, sonolência, confusão mental, sede, aumento da pressão arterial, dores de cabeça, vertigens, irritabilidade, fraqueza ou rigidez muscular.
Vias de administração: Endovenosa
Cuidados de enfermagem:
Verificar prazo de validade antes de administrar o medicamento.
Antes de serem administradas as soluções devem ser inspecionadas visualmente para se observar a presença de partículas, turvação na solução.
A dosagem deve ser determinada por um médico.
Administrar por via endovenosa, conforme prescrição médica.
Verificar possíveis efeitos colaterais e informar imediatamente ao médico.
4.3 Azukon 30 mg 
Indicação: Tratamento de diabetes mellitus não insulino dependente e complicações vasculares. 
Efeitos adversos: Hipoglicemia, reações cutâneas, discrasias sanguíneas (trombocitopenia, leucopenia, anemia aplástica, agranulocitose), náuseas, vômitos, gastralgia, diarréia e constipação.
Vias de administração: Oral
Cuidados de enfermagem:
Verificar prazo de validade antes de administrar o medicamento.
Recomenda-se a realização de testes laboratoriais para medir os níveis de hemoglobina glicada (ou níveis de glicose em jejum) para avaliar o controle de glicose no sangue. 
A dosagem deve ser determinada por um médico.
Administrar por via oral, conforme prescrição medica.
Verificar possíveis efeitos colaterais e informar imediatamente ao médico.
4.4 Nimegon 100 mg 
Indicação: Reduzir os níveis de açúcar no sangue, devido ao diabetes tipo 2, 
Efeitos adversos: Cefaleia, diarreia, náuseas, vômitos, hipoglicemia, infecções do trato respiratório superior, tosse, infecções fúngicas cutâneas, edema periférico.
Vias de administração: Oral
Cuidados de enfermagem:
Verificar prazo de validade antes de administrar o medicamento.
Recomenda-se a realização de testes laboratoriais para medir os níveis de hemoglobina glicada (ou níveis de glicose em jejum) para avaliar o controle de glicose no sangue. 
A dosagem deve ser determinada por um médico.
Administrar por via oral, conforme prescrição medica.
Verificar possíveis efeitos colaterais e informar imediatamente ao médico.
4.5 Clexane 40 mg 
Indicação: Profilaxia da trombose venosa profunda, profilaxia do tromboembolismo pulmonar, prevenção de coagulação do circuito extracorpóreo durante a hemodiálise.
Efeitos adversos: Manifestações hemorrágicas, trombocitopenia, plaquetopenia, equimoses no local das injeções, e manifestações alérgicas.
Vias de administração: Subcutânea 
Cuidados de enfermagem:
Verificar prazo de validade antes de administrar o medicamento.
Antes de serem administradas as soluções devem ser inspecionadas visualmente para se observar a presença de partículas, turvação na solução.
Recomenda-se exames para dosagem de plaquetas ao menos uma vez por semana; em caso de plaquetopenia suspender o uso do medicamento.
A dosagem deve ser determinada por um médico.
Administrar por via subcutânea, conforme prescrição médica.
Verificar possíveis efeitos colaterais e informar imediatamente ao médico.
4.6 Losartana50 mg 
Indicação: Tratamento da hipertensão e da insuficiência cardíaca, geralmente em combinação com diuréticos e digitálicos.
Efeitos adversos: Diarréia, náusea, anormalidades na função hepática mialgia, enxaqueca, urticária e prurido. 
Vias de administração: Oral
Cuidados de enfermagem:
Verificar prazo de validade antes de administrar o medicamento.
A dosagem deve ser determinada por um médico.
Administrar por via oral, conforme prescrição medica.
Verificar possíveis efeitos colaterais e informar imediatamente ao médico.
4.7 Aldactone 25 mg 
Indicação: Tratamento da hipertensão essencial, distúrbios edematosos (edema e ascite da insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática, e síndrome nefrótica, edema idiopático; como terapia auxiliar na hipertensão maligna, hipotassemia, hipomagnesemia e no tratamento de hiperaldosteronismo. 
Efeitos adversos: ginecomestia (aumento das mamas no homem), intolerância gastrointestinal, sonolência, cansaço, cefaleia, erupção cutânea, urticária, confusão mental, febre, ataxia, impotência, menstrução irregular ou amenorreia e metrorragia pós menopausa. Tem sido observado carcinoma mamário.
Vias de administração: Oral
Cuidados de enfermagem:
Verificar prazo de validade antes de administrar o medicamento.
A dosagem deve ser determinada por um médico.
Administrar por via oral, conforme prescrição medica.
Verificar possíveis efeitos colaterais e informar imediatamente ao médico.
4.8 AAS 100 mg
Indicação: analgésico, antitérmico, antiinflamatório, antiagregante plaquetario nas seguintes situações: reduz o risco de infarto agudo do miocárdio, pacientes com história de infarto prévio com angina instável, redução do risco de ataque isquêmico transitório recorrente, pacientes com história de isquemia cerebral transitória por embolia fibrino-plaquetária. 
Efeitos adversos: Irritação gástrica, broncoespasmos, rinite, urticárias e outras manifestações cutâneas, necrose papilar renal (uso prolongado), Síndrome de Reye (em crianças e adolescentes com febre de origem viral). 
Vias de administração: Oral
Cuidados de enfermagem:
Verificar prazo de validade antes de administrar o medicamento.
A dosagem deve ser determinada por um médico.
Administrar por via oral, conforme prescrição medica.
Verificar possíveis efeitos colaterais e informar imediatamente ao médico.
4.9 Sinvastatina 40 mg
Indicação: Redução dos níveis de colesterol total e LDL, redução progressiva da arterosclerose coronariana, redução do desenvolvimento de novas lesões e de novas oclusões, em pacientes com doenças coronarianas. 
Efeitos adversos: Fraqueza muscular, dor de Cabeça, dor muscular e problemas hepáticos.
Vias de administração: Oral
Cuidados de enfermagem:
Verificar prazo de validade antes de administrar o medicamento.
A dosagem deve ser determinada por um médico.
Administrar por via oral, conforme prescrição medica.
Verificar possíveis efeitos colaterais e informar imediatamente ao médico.
4.10 Amitriptilina 25 mg
Indicação: Depressão, dor neurogênica crônica grave e bulimia. 
Efeitos adversos: Boca seca, fraqueza, sonolência, queda de pressão.
Vias de administração: Oral
Cuidados de enfermagem:
Verificar prazo de validade antes de administrar o medicamento.
A dosagem deve ser determinada por um médico.
Administrar por via oral, conforme prescrição medica.
Verificar possíveis efeitos colaterais e informar imediatamente ao médico.
4.11 Complexo B
Indicação: Hipovitaminose do complexo B, coadjuvante na terapêutica antibacteriana, convalescença, dieta de ulcerosos e diabéticos. Estomatite, glossite, distúrbios gastrintestinais, colite, doença celíaca, esteatorréia.
Efeitos adversos: Vermelhidão no local da aplicação, por via parenteral pode ocorrer casos isolados de choque anafilático.
Vias de administração: intramuscular e endovenosa
Cuidados de enfermagem:
Verificar prazo de validade antes de administrar o medicamento.
Antes de serem administradas as soluções devem ser inspecionadas visualmente para se observar a presença de partículas, turvação na solução.
A dosagem deve ser determinada por um médico.
Administrar por via intramuscular e endovenosa, conforme prescrição médica.
Verificar possíveis efeitos colaterais e informar imediatamente ao médico.
4.12 Vitamina C
Indicação: Na deficiência de vitamina C, no tratamento do escorbuto, como acidificante da urina (potencializa a ação da metenamina), também, como coadjuvante no tratamento da metahemoglobinemia
Efeitos adversos: Pode produzir, em alguns casos, queixas de perturbações digestivas, principalmente diarréia, pirose, aumento de diurese, náuseas e vômitos quando ingerido por via oral.
Vias de administração: Oral, intramuscular e endovenosa.
Cuidados de enfermagem:
Verificar prazo de validade antes de administrar o medicamento.
Antes de serem administradas as soluções devem ser inspecionadas visualmente para se observar a presença de partículas, turvação na solução.
A dosagem deve ser determinada por um médico.
Administrar por via intramuscular e endovenosa, conforme prescrição médica.
Verificar possíveis efeitos colaterais e informar imediatamente ao médico.
4.13 Insulina regular
Indicação: Utilizada para o controle do diabetes mellitus através da redução dos níveis de açúcares no sangue.
Efeitos adversos: Hipoglicemia, suor excessivo, fraqueza, perturbações visuais, tremores, dores de cabeça e náuseas, podendo às vezes evoluir para a perda de consciência (coma), erupções na pele, coceira, dificuldade respiratória, palpitações, suor intenso e queda da pressão arterial.
Vias de administração: Subcutânea
Cuidados de enfermagem:
Verificar prazo de validade antes de administrar o medicamento.
Antes de serem administradas as soluções devem ser inspecionadas visualmente para se observar a presença de partículas, turvação na solução.
A dosagem deve ser determinada por um médico.
Administrar por via intramuscular e endovenosa, conforme prescrição médica.
Verificar possíveis efeitos colaterais e informar imediatamente ao médico.
Armazenar em geladeira (2 - 8° C)
4.14 Glicose 25%
Indicação: Tratamento da hipoglicemia insulínica (hiperinsulinemia ou choque insulínico) e para restaurar os níveis de glicose sanguínea.
Efeitos adversos: Pode causar confusão mental, dor local, irritação da veia, tromboflebites, necroses locais do tecido, reação febril, infecção no local da injeção, trombose venosa e extravasamento.
Vias de administração: Endovenosa
Cuidados de enfermagem:
Verificar prazo de validade antes de administrar o medicamento.
Antes de serem administradas as soluções devem ser inspecionadas visualmente para se observar a presença de partículas, turvação na solução.
A dosagem deve ser determinada por um médico.
Administrar por via endovenosa, conforme prescrição médica.
Verificar possíveis efeitos colaterais e informar imediatamente ao médico.
4.15 Thioctacid HR 600 mg
Indicação: Tratamento dos sintomas da polineuropatia diabética periférica.
Efeitos adversos: Náuseas, vômitos diarréia, dores intestinais e estomacais, reações alérgicas (urticárias, coceira, erupção cutânea), distúrbios do paladar, tonturas, suor, 
Vias de administração: Oral
Cuidados de enfermagem:
Verificar prazo de validade antes de administrar o medicamento.
A dosagem deve ser determinada por um médico.
Administrar por via oral, conforme prescrição medica.
Verificar possíveis efeitos colaterais e informar imediatamente ao médico.
4.16 Dipirona 
Indicação: Analgésico e antipirético.
Efeitos adversos: Pode causar reações anafiláticas, em casos muito raros podem levar risco a vida. As reações anafiláticas podem manifesta-se na forma de sintomas cutâneos ou nas mucosas tais como: (prurido, ardor, rubor, urticaria, inchaço), dispnéia e, menos frequente, sintomas gastrointestinais. Estas reações leves podem progredir para as formas graves com urticária generalizada, angioedema grave, broncoespasmo grave, arritmias cardíacas, queda da pressão sanguínea e choque circulatório.
Vias de administração:Oral, intramuscular e endovenosa
Cuidados de enfermagem:
Verificar prazo de validade antes de administrar o medicamento.
Antes de serem administradas as soluções devem ser inspecionadas visualmente para se observar a presença de partículas, turvação na solução.
A dosagem deve ser determinada por um médico.
Administrar por via oral, intramuscular ou endovenosa conforme prescrição medica.
Verificar possíveis efeitos colaterais e informar imediatamente ao médico.
4.17 Paracetamol
Indicação: Analgésico e antipirético
Efeitos adversos: Pode ocorrer reação de hipersensibilidade sendo descritos casos de erupções cutâneas, urticária, eritema pigmentar fixo, angioedema e choque anafilático. Lesões eritematosas na pele e febre, assim como hipoglicemia e icterícia ocorrem mais raramente. Embora de incidência extremamente rara, há relatos de êxito letal devido a fenômenos hepatotóxicos provocados pelo paracetamol. Em pessoas com comprometimento metabólico, ou mais susceptíveis, pode ocorrer acidúria piroglutâmica.
Vias de administração: oral
Cuidados de enfermagem:
Verificar prazo de validade antes de administrar o medicamento.
Antes de serem administradas as soluções devem ser inspecionadas visualmente para se observar a presença de partículas, turvação na solução.
A dosagem deve ser determinada por um médico.
Administrar por via oral, conforme prescrição medica.
Verificar possíveis efeitos colaterais e informar imediatamente ao médico.
5 EXAMES LABORATORIAIS
	Exames laboratoriais
	
	
	 Exames
	Resultado
	Valores de referência
	Ca
	8,84 mg/dL
	8,8 a 10,2 mg/dL
	Cl
	9,9 mEq/L
	98,0 a 107 mEq/L
	CREAT
	1,43 mg/dL
	76 a 124 uMol/L
	Mg
	1,58 mg/dL
	1,6 a 2,4 mg/dL
	K
	3,3 mEq/L
	3,5 a 5,1 mEq/L
	ALB
	3,38 g/dL
	3,5 a 5,2 g/dL
	Na
	131 mEq/L
	136 a 145 mEq/L
	UREIA
	63 mg/dL
	16,6 a 48,5 mg/dL
	HB
	9,8 g/dL
	12,0 a 15,5 g/dL
	HT
	26,9 %
	34,9 a 44,5%
	LEUC
	16,300
	3,500 a 10,500
	PLQ
	613,00/mm3
	150,00 a 450,000/mm3
	TPI
	15,4 ng/mL
	Negativo: inferior a 0,5 ng/mL
Positivo: superior a 0,5 ng/mL
	TAP %
	77,9%
	70 a 100%
	TTPA
	43 seg.
	30 a 43 seg.
	URINA
	Aspecto turvo, leucócitos + com numerosas bactérias
5.1 Avaliação dos resultados
Creatinina - níveis sanguíneos altos de creatinina podem ser observados temporariamente após lesões musculares. Ou lesões renais principalmente em pacientes diabéticos.
Potássio - níveis baixos de potássio podem indicar hipocalemia.
Sódio - níveis baixos de sódio podem indicar hiponatremia.
Ureia - problemas renais, desidratação, infarto e outras infecções.
Hemoglobina - anemia
Hematócrito - anemia
Leucócitos - leucocitose e pode estar relacionado a uma infecção bacteriana, inflamação, traumatismo, exercícios intensos ou estresse.
Plaquetas - sinal de doenças graves, como doença renal, algumas anemias 
Troponina - níveis elevados indicam Infarto Agudo do miocárdio
6 DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM 
	DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
	RESULTADOS ESPERADOS
	INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
	HORÁRIO
	Integridade da pele prejudicada caracterizada por destruição de camadas da pele relacionada a fatores mecânicos.
	Espera-se que haja uma melhora da integridade da pele em 30 dias.
	1. Realizar curativo com SF 0,9% + Papaína (MID e região sacral) ocluir com gaze estéril e fita adesiva.
	M N
	
	
	2. Supervisionar o cuidado com a pele.
	Atenção
	
	
	3. Mudança de decúbito
	M N
	Dor aguda caracterizada por relato verbal relacionada à procedimento cirúrgico.
	A paciente apresentará uma melhora da dor em 10 dias. 
	4. Avaliar a dor quanto à localização, frequência e duração
	Atenção
	
	
	5. Favorecer repouso/sono adequados para o alívio da dor.
	Atenção
	
	
	6. Atentar-se para o horário das medicações prescritas médico.
	Atenção
	Risco de infecção relacionado a procedimentos invasivos.
	________
	7. Cuidar do local de inserção de dispositivos invasivos (AVP). 
	Atenção
	
	
	8. Troca de curativo do AVP a cada 24h ou SOS
	A cada 24 h
	
	
	9. Troca do AVP a 72 horas
	A cada 72 h
	Mobilidade física prejudicada, caracterizada por limitação na amplitude de movimentos, relacionado à presença de lesões em MID.
	Espera-se que haja uma melhora na mobilidade física em 30 dias
	Ajudar na deambulação e nas atividades.
	06 12 18 24
	
	
	Incentivar deambulação
	Atenção
	
	
	Promover um ambiente livre de objetos que dificultem a deambulação.
	Atenção
	Perfusão tissular miocárdica ineficaz secundária a DAC, conforme evidenciado por dor torácica ou sintomas equivalentes.
	Espera-se que haja uma melhora da perfusão do miocárdio com a terapêutica utilizada. 
	Monitorar sinais vitais
	Atenção
	
	
	Monitorar a presença de dispnéia, fadiga, taquipnéia.
	Atenção
7 DESFECHO
		Atualmente a paciente está no segundo mês de seguimento pós-operatório de revascularização do miocárdio. Tem controlado o diabetes mellitus e a pressão arterial com as medicações orais prescritas. Segue quadro estável sem queixas e aos cuidados da equipe multidisciplinar.
8 CONSIDERAÇÕES 
Em virtude de tudo que foi mencionado, observamos a importância do tema abordado para que possamos aprofundar nossos conhecimentos a respeito da Doença Arterial Coronariana, patologia que vem tomando grandes proporções e sendo responsável por altos índices de morbimortalidade em todo mundo. Conhecer as suas causas, métodos de diagnósticos, tratamentos e cuidados de enfermagem no que inclui a atenção nos diversos momentos do processo saúde-doença e de extrema necessidade.
Concluímos que é importante a implementação da SAE que existe como uma atividade privativa do enfermeiro e instrumento que possibilita a identificação de diagnósticos e intervenções de enfermagem individualizadas conforme a necessidade do paciente, auxiliando na sua reabilitação, prevenindo complicações e proporcionando-lhe uma melhor qualidade de vida.
REFERÊNCIAS
 
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2. CARVALHO, F. P. B. et al. Prevalência de doença arterial coronariana em pacientes diabéticos. Revista de enfermagem UFPE on line, Recife, v.10, sup. 2, p.750-755, fev. 2016.
3. Classificação das intervenções de enfermagem (NIC), Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
4. Classificação dos resultados de enfermagem (NOC), Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
5. Diagnósticos de Enfermagem da Nanda: definições e classificação 2009-2011, Porto Alegre: Artmed, 2010.
6. GALON, M. Z. et al. Perfil Clínico-angiográfico na Doença Arterial Coronariana: Desfecho Hospitalar com Ênfase nos Muito Idosos. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, Rio de Janeiro, v.95, n.4, p.422-429, Out. 2010.
7. LIMA, F. E. T. Características sociodemográfica de pacientes submetidos à revascularização miocárdica em um hospital de fortaleza-ce. Rev. Rene, Fortaleza, v. 10, n. 3, p. 37-43, jul./set.2009.
8. PINHEIRO, D. G. M. Estilo de vida e importância da educação em saúde na reabilitação cardíaca após cirurgia de revascularização do miocárdio. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, Fortaleza, v.20, n.4, p.213-220, 2007.
9. PINHO, R. A. et al. Doença Arterial Coronariana, Exercício Físico e Estresse Oxidativo. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, Rio de Janeiro, v.94, n.4, p.549-555, 2010.
10. RAMOS, G. C. Aspectos Relevantes da Doença Arterial Coronariana em Candidatos à Cirurgia não Cardíaca. Revista Brasileira de Anestesiologia, Rio de Janeiro, v.60, n. 6, p. 662-665, Nov./Dez. 2010.
11. SILVA, S. S.; CARITÁ, E. D.; MORAIS, E. R. E. D. Fatores de risco para doença arterial coronariana em idosos: análise por enfermeiros utilizando ferramenta computacional. Escola Anna Nery, Rio de Janeiro, v.14, n.4, p.797-802, out./Dez. 2010.
12. SIXT, S. Opções terapêuticas atuais para diabetes mellitus tipo 2 e doença arterial coronariana: prevenção secundária intensiva focada no treinamento físico versus revascularizaçãopercutânea ou cirúrgica. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, São Paulo, v.10, n.3, p.220-223, Mai/Jun. 2004.

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