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RESUMOS: Douglas Duarte Martins da Costa - MEDICINA 1 ACALÁSIA – não relaxamento do EEI (Esfíncter Esofágico Inferior) A: ausência Calásia: relaxamento Principais causas: - Idiopáticas – desconhecidas - Chagas – brasil mais prevalente É comum pacientes apresentarem DISFAGIA com perca PONDERAL de peso. • Paciente apresenta sintomas parecidos com o CA de Esófago Principais sintomas: DISFAGIA - Mecânica – com tempo leva a ser mecânica + motora - Condução - Baixa – dor torácica querendo chegar ao abdômen. Evolução dura anos – paciente começa com sintomas após ingerir alimentos sólidos, evoluindo para alimentos líquidos, onde isso pode levar a anos e décadas de evolução. PERCA PONDERAL Junto a disfagia apresenta perca ponderal, por baixa tolerância alimentar. REGURGITAÇÃO Alimento bate no esôfago e volta. TOSSE Reflexo de tosse protetor da via aérea, com ação a broncoaspiração. DOR RETROESTERNAL Causada por acúmulo de sedimentos no final do esfíncter. NÃO RELAXAMENTO EEI HIPERTÔNICA EEI APERISTALSE DO CE - CORPO ESOFÁGICO HIPERCONTRATIVIDADE DILATAÇÃO DO CE RESUMOS: Douglas Duarte Martins da Costa - MEDICINA 2 ABORDAGEM A UM PACIENTE COM SINTOMAS DE ACALÁSIA 1º - ENDOSCOPIA PARA AFASTAR A IDEIA DE CA ESOFÁGICO Resultados: - Normal - Estase esofágica – resíduo alimentar no esófago - Esofagite associado a estase – uma irritabilidade pode perceber no esôfago além de uma dilatação do mesmo. - Esófago dilatado - Percebe que o EEI esta “apertado” contraído 2º - EXAME CONTRASTADO RADIOLÓGICO – ESOFAGOGRAMA • Outros nomes: Seriografia / Radiografia Contrastada de Esôfago-Estomago-Duodeno REDE / EED – Esófago Estomago Duodeno Resultados: - Dilatação do esôfago – MEGAESÔFAGO - Afilamento distal “em bico de pássaro” - Estase esofágica “em miolo de pão”: resíduos alimentar dentro do esófago CONFIRMAÇÃO DO DIAGNÓSTICO ACALÁSIA 1º - MANOMETRIA ESOFÁGICA Mede as pressões esofágicas de maneira dinâmica durante processo de deglutição. Resultados: - Não relaxamento EEI - Hipertonia EEI - Hipocontratilidade do CE - Aperistalse do CE RESUMOS: Douglas Duarte Martins da Costa - MEDICINA 3 CLASSIFICAÇÃO MEGAESÔFAGO • Medidas em cm para calcular o grau do quanto o esôfago está dilatado – Esôfago Contrastado GRAU I GRAU II GRAU III GRAU IV <4cm 4-7cm 7-10cm >10cm *dolico: quando dilata tanto que apresenta dobras. – Casos avançados CLASSIFICAÇÃO ACALÁSIA • Feito através da Manometria Resultado: - Incipiente – GRAU I - Não avançada – GRAU II e III - Avançada – GRAU IV TRATAMENTO: depende da gravidade - Métodos cirúrgicos - Métodos endoscópios MODALIDADE TERAPÊUTICAS - Dilatação pneumática: método endoscópio Dilatações feitas de forma seriada, podendo ser feita a cada 15-30- 60-180 dias. Feita por endoscopia, de boa tolerância, baixo risco de complicações e de bons resultados. Feito com inflamento de gás. - Cardiomiopatia laparoscópica Abertura do esfíncter esofagiano inferior. Fundo plicatura parcial anti-refluxo. Baixa morbidez, baixo risco, ótimos resultados. - Esofagectomia: Retirada de todo esôfago. Confecção de Neoesôfago – tubo gástrico/colón Alta morbimortalidade, alto risco, resultados intermediários. RESUMOS: Douglas Duarte Martins da Costa - MEDICINA 4 - Medicamentos: Nitratos e BCC (Beta Bloqueadores de Canal de Cálcio) – relaxa a musculatura lisa, inclusive do EEI. Baixa morbidez, hipotensão postural, resultados ruins. MELHOR TRATAMENTO 1º CARDIOMIOTOMIA LAPAROSCÓPICA No caso de doença inicial indica a Dilatação Pneumática Seriada. Já doença muito avançada, apresentando esôfago totalmente inutilizado, o tratamento é o extremo com a Esofagectomia. GRAU I / INCIPIENTE - DILATAÇÃO – CARDIOMIOTOMIA GRAU II e III / NÃO AVANÇADA – CARDIOMIOTOMIA / DILATAÇÃO (quando a cardiomiotomia não estiver disponível ou paciente apresenta algum risco) GRAU IV – CARDIOMIOTOMIA / ESOFAGECTOMIA • Tratamento medicamentoso só entra quando não tem mais nada a fazer pelo paciente.
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