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AULA 6 B TEORIAS GEOMORFOLOGICAS

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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
Departamento de Geociências/Geografia 
Disciplina: Geomorfologia Geral IA-292 – 2013/2 
Profa. Ambrosina H.F.Gontijo-Pascutti 
AS	
  TEORIAS	
  GEOMORFOLÓGICAS	
  
	
  
AS	
  PRINCIPAIS	
  TEORIAS	
  SOBRE	
  A	
  DINÂMICA	
  E	
  EVOLUÇÃO	
  
DA	
  PAISAGEM	
  EM	
  ESCALA	
  DE	
  LONGA	
  DURAÇÃO	
  	
  
LONGTERM:	
  	
  L.	
  KING;	
  HACK;	
  GILBERT;	
  THOMAS	
  &	
  JEJE	
  
•  Entender o presente 
•  Interpretar o passado 
•  Uniformitarismo 
(James Hutton, Charles Lyell) 
AULA 5 – PARTE 2 
A idéia de períodos rápidos e intermitentes de soerguimento 
da crosta, separados por longos períodos de 
estabilidade tectônica é o ponto principal do sistema 
apresentado por King (1955) e Pugh (1955), fundamentado 
em estudo de caso na África do Sul. 
O Sistema de Lester C. King 
MODELO DA PEDIPLANAÇÃO	
Como funciona o MODELO DA PEDIPLANAÇÃO? KING (1956) 
•  Há períodos rápidos e intermitentes de soerguimento crustal separados 
por longos períodos de quiescência e estabilidade tectônica. 
 
•  Faz uma junção do modelo de Davis, no que tange à estabilidade 
tectônica com admissão das compensações isostáticas, com o modelo 
de Penck ao utilizar o recuo paralelo das vertentes para a evolução 
morfológica. 
 
•  O recuo aconteceria a partir de um determinado nível de base, e a 
forma resultante é denominada de pedimento. A evolução do recuo por 
um período de tempo de relativa estabilidade tectônica possibilitaria a 
formação de extensos pediplanos. 
 
•  Enquanto Davis chamava as grandes extensões horizontalizadas, no 
estágio senil, de peneplanos, cujas formas residuais denominavam de 
monodnocks. 
 
•  King (1955) as considerava como Pediplanos, cujas formas residuais 
foram denominadas de inselbergs. 
Evolução das vertentes: diferença essencial entre Davis e king 
O rebaixamento contínuo e generalizado de Davis (downwearing), 
foi substituído por King por uma evolução baseada no recuo 
paralelo das vertentes (backwearing) 
•  A declividade é conservada, uma vez que não ocorre o rebaixamento dos 
interflúvios, preservando intacta a superfície somital ao mesmo tempo em 
que é criada uma outra mais jovem, abaixo das escarpas em retração. 
 
•  Na base das escarpas ocorre a deposição de rampas detríticas que se 
prolongam até o leito fluvial, denominadas pelo autor de pedimentos (termo 
previamente denominado por Gilbert (1880) para designar os leques 
aluviais das áreas elevadas semi-áridas). 
A teoria criada por King (Pediplanação) se apoia numa paisagem composta 
por muitos pedimentos (sedimentos superficiais) coalescentes. Diferencia 
do Peneplano de Davis pelo seu caráter multicôncavo e pela presença 
de relevos residuais em lugar de formas suaves. 
A	
  destruição	
  da	
  super8cie	
  elevada	
  pelo	
  recuo	
  erosivo	
  (desagregação	
  
mecânica)	
  e	
  o	
  consequente	
  entulhamento	
  (os	
  pedimentos)	
  da	
  depressão	
  
adjacente	
  esculpem	
  um	
  relevo	
  arrasado.	
  Esse	
  processo	
  é	
  a	
  Pediplanação	
  	
  
O MODELO DA PEDIPLANAÇÃO – LESTER KING (1956) 
(Playa lake de Davis)	
Diferentes critérios para definir a idade da superfície de erosão: King	
AD= esteve submetida a três episódios de mudança do nível de base, estando cada um representado por depósitos 
correlativos; D= representa o estágio final	
Em relação ao nível de base pressupõe a permanência e a generalização dos mesmos, 
partindo do princípio de que qualquer ponto de um rio pode ser considerado nível de base 
para todos os demais pontos a montante. A erosão continental não responde unicamente ao 
nível de base geral, permitindo desenvolvimento de um ciclo erosivo em qualquer setor das 
massas continentais.	
reacesso.webnos.org -	
Superfícies 
erosivas do sertão 
nordestino – 
os Pediplanos!!! 
Pedimentos e 
inselbergs!! 
Exemplos de superfície de aplainamento – pediplanação (King, 1956) 
Grandes superfícies de pedimentos e inselbergs no sertão nordestino 
O Sistema de John T. Hack (1960) 
TEORIA do EQUILÍBRIO DINÂMICO 
Enfoque acíclico do conceito de “equilíbrio dinâmico'' : 
fundamenta-se na teoria geral dos sistemas, vinculado à linhagem anglo-
americana pós-davisiana. 
Para Hack, as formas de relevo e os depósitos superficiais possuem uma 
íntima relação com a estrutura geológica (litologia) e mecanismos de 
intemperismo, embora deixando transparecer maior 
valorização da primeira 
Na teoria do equilíbrio dinâmico as formas não são estáticas. 
Teorias geomorfológicas pós anos 60: 
Geomorfologia Dinâmica, Climática e da Paisagem. 
•  John T. Hack (1960) utiliza as idéias propostas por Grove Karl Gilbert em 1880, 
amplia esta proposta e formula uma nova teoria: a do EQUILÍBRIO DINÂMICO. 
 
•  Essa teoria parte do pressuposto de que o modelado terrestre é um sistema 
aberto, que mantém constantes trocas de matéria e energia com os demais 
sistemas de seu universo. Todos os elementos que compõem uma determinada 
área apresentam-se mutuamente ajustados, modificando-se uns aos outros. Tanto 
as formas topográficas como os processos atuantes na esculturação do modelado 
estão em estado de estabilidade. 
•  Luna B. Leopold e W. B. Langbein (1962), outra teoria que emergiu a serviço de 
uma análise sistêmica do relevo foi a TEORIA PROBABILÍSTICA. 
 
•  De modo simplificado, esta teoria se baseia na utilização de métodos estatísticos 
e probabilísticos para o estudo da paisagem como um todo, abordando a sua 
evolução através de analogias simples, como a termodinâmica (entropia). 
Sistema de Hack 
•  Quando as taxas de deformação e de erosão são mantidas em 
equilíbrio dinâmico por longos períodos, assim como a paisagem. 
 
•  Em função da finita resistência das rochas a amplitude topográfica 
não poderia aumentar indefinidamente, mesmo que as forças 
tectônicas persistam por longos períodos. 
 
•  O relevo enérgico poderá criar forças excedentes que farão as 
encostas entrarem em colapso. A continuidade da ascensão da 
crosta permitiriam que escorregamentos adicionais limitariam a 
altura que a topografia atingirá. 
 
•  Diferença para os modelos de Davis e Penck: não há necessidade 
das taxas de deformação tornarem-se negligenciáveis. Igualmente, 
após atingir uma topografia máxima sustentada, não haveria a 
evolução da topografia até a reativação das forças tectônicas. 
Fig. 18.19	
Teoria de Hack para a evolução da paisagem	
Hack acreditava que elevadas as taxas de erosão podem ser 
sustentadas por longos períodos de tempo, resultando em 
balanço ou equilíbrio dinâmico. Sob tais condições, as 
paisagens não precisam seguir um padrão pré-determinado	
Evolução da paisagem segundo Hack 
pedimento 
pediplano 
Pedimento (neste caso depósito de tálus) 
Equilíbrio	
  dinâmico	
  man;do	
  nos	
  diferentes	
  panoramas	
  topográficos	
  determinado	
  pela	
  
resistência	
  diferencial	
  litológica	
  que	
  proporciona	
  mesmo	
  com	
  fortes	
  declives	
  um	
  volume	
  de	
  
sedimentos	
  superficias	
  (tálus/pedimentos..)	
  correspondente	
  
Fig. 18.19	
Síntese dos Modelos Clássicos de evolução da paisagem	
MODELO DE ETCHPLANAÇÃO - WAYLAND 1933 
 
•  Wayland (1933) preconiza a existência de superfícies de 
aplanamento sustentadas por espessos mantos de intemperismo, 
caracterizadas por saprólitos de consideráveis espessuras, geradas 
por intensa atividade biogeoquímica. Este conceito tem sido aplicado 
a superfícies de relevo baixo a moderado, formadas a partir de perfil 
de intemperismo de superfícies mais elevadas e antigas. 
•  São melhor observados em áreas de escudo cristalino,podendo ser 
verificadas espessuras maiores que 30 m. 
•  Devido às diferenças litológicas e estruturais, o contato do horizonte 
saprolítico com a rocha sã é bastante irregular (daí o radical etch), 
não reproduzindo em profundidade a configuração do relevo em 
superfície. 
Outros modelos: 
MODELO DE ETCHPLANAÇÃO - WAYLAND 1933 
Diferentes tipos de etchplanos identificados por THOMAS (1965) e JEJE (1970) na Nigéria: 
A= etchplano laterizado; B= etchplano dissecado; C= etchplano parcialmente exumado; 
D= etchplano predominantemente exumado; E= etchplano cortado pela rede hidrográfica. 
1= crosta laterítica; 2= rocha alterada; 3= rocha sã. 
Etchplanos 
Modelo de evolução tipo Etchplano (II) 
•  Os mecanismos de formação dos etchplanos são os seguintes 
(Adams, 1975): 
(a)  desenvolvem-se a partir de outras superfícies de aplanamento 
(peneplanos, pediplanos, primärrumpf). Não ocorrem a partir de um 
relevo já dissecado com topografia irregular; 
 
(b) no manto de intemperismo que reveste os etchplanos, podem se 
desenvolver crostas lateríticas, que quando exumadas formam 
relevos residuais na forma de platôs; 
 
(c) em regiões onde a rocha é profundamente alterada o nível de base se 
apresenta estabilizado; 
 
(d) a superfície exumada da superfície de contato do manto de 
intemperismo com rocha inalterada também pode ser considerada 
um etchplano. 
SuperScie	
  de	
  erosão	
  por	
  intemperismo	
  -­‐	
  etcheplanos	
  
Superfície de aplainamento com destaque para os relevos residuais tipo 
inselbergs (ou pães de açúcar ou monadnocks – nesse caso associados a 
intrusões graníticas) cujas bases são recobertas por leque coluviais e/ou 
intensos depósitos de talús que se espraiam para as partes mais rebaixadas e 
planas formando os pedimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A formação dessa superfície em uma primeira instância constitui-se um belo 
exemplo de superposição de erosão vertical, lateral e etcheplains 
(Pedra Azul – Jequitinhonha – Leste de Minas Gerais) 
Justaposição de Modelos Evolutivos 
As superfícies de aplanamento estão sujeitas a diversos tipos de justaposições de modelos. 
Caso sejam consideradas as modificações climáticas isto se torna rigorosamente verdadeiro. 
Adams (1975) enumera as principais características sobre a evolução das superfícies: 
 
(1) as superfícies são mais do que produtos topográficos de uma dissecação ao acaso; 
 
(2) a unidade mais características de uma superfície é o pedimento; 
 
(3) a partir da atual altimetria das superfícies de aplanamento, para as várias superfícies 
remanescentes, deve ser considerada sua origem, o nível de base a qual estava submetida e 
sua provável inclinação regional original; 
 
(4) grande parte das superfícies de aplanamento são ou foram consideradas em relação a algum 
nível de base, tais como o nível marinho (mais importante), bacias endorréicas ou mesmo em 
função de mudanças climáticas; 
(5) o tempo é considerado na questão do intervalo necessário à formação à elaboração da 
superfície; 
 
(6) uma superfície de aplanamento não necessita estar atualmente localizada sob o mesmo regime 
climático a que esteve inicialmente submetida; 
 
(7) as superfícies devem ser consideradas em relação ao arcabouço geral das bordas de placas e 
aos processos tectônicos no seu interior das mesmas; 
 
(8) as modificações climáticas em áreas continentais estão relacionadas à posição das placas, que 
se relacionam por sua vez à posição das zonas climáticas 
SUPERFÍCIES	
  DE	
  EROSÃO	
  NO	
  BRASIL	
  
TRÊS	
  SUPEFÍCIES	
  DEFINIDAS	
  POR	
  VALADÃO,	
  1998	
  
Sul-­‐americana,	
  Sul-­‐americana	
  I	
  e	
  Sul-­‐americana	
  II	
  	
  
(as	
  duas	
  úl;mas	
  embu;das	
  na	
  primeira)	
  
	
  Os	
  remanescentes	
  da	
  super8cie	
  de	
  aplanamento	
  que	
  antecedeu	
  a	
  fragmentação	
  do	
  
SuperconInentes	
  Gondwana	
  não	
  foram	
  preservados	
  em	
  condições	
  subaéreas.	
  
Aparecem	
  apenas	
  fossilizados	
  na	
  forma	
  de	
  discordâncias	
  junto	
  às	
  bacias	
  
sedimentares	
  marginais	
  e	
  interiores;	
  
	
  A	
  SuperJcie	
  Sul-­‐Americana	
  (SSA)	
  
• 	
  Cretáceo	
  Inferior	
  até	
  o	
  Mioceno	
  Médio,	
  	
  duração	
  de	
  102	
  Ma.,	
  quando	
  a	
  rede	
  de	
  
drenagem,	
  voltada	
  para	
  o	
  interior	
  se	
  ar;culou	
  ao	
  nível	
  de	
  base	
  do	
  precoce	
  oceano	
  
Atlân;co;	
  	
  
• 	
  mais	
  an;ga	
  e	
  mais	
  evoluído	
  do	
  que	
  as	
  demais,	
  tendo	
  truncado	
  um	
  arcabouço	
  
litoestrutural	
  bastante	
  diversificado;	
  	
  
• 	
  seus	
  remanescentes:	
  manto	
  de	
  alteração/solos	
  profundo	
  e	
  bastante	
  evoluídos	
  
contendo	
  altos	
  teores	
  de	
  ferro	
  –	
  crostas	
  laterí;cas;	
  
A	
  SuperJcie	
  Sul-­‐Americana	
  I	
  (SSA	
  I)	
  
• 	
  O	
  soerguimento	
  do	
  Mioceno	
  -­‐	
  	
  duração	
  8	
  a	
  3	
  Ma	
  –	
  promoveu	
  a	
  incisão	
  da	
  drenagem	
  
e	
  a	
  denudação	
  dos	
  remanescentes	
  da	
  SSA,	
  sobretudo	
  nas	
  calhas	
  fluviais,	
  elaborando	
  a	
  
SSA-­‐I,	
  cujos	
  remanescentes	
  ocorrem	
  embu;dos	
  nos	
  aplanamentos	
  SSA;	
  
• 	
  	
  Foi	
  reves;da	
  localmente	
  por	
  sedimentos	
  fluviais	
  correlacionados	
  à	
  unidade	
  basal	
  do	
  
Barreira	
  –	
  Mioceno	
  Superior-­‐Plioceno;	
  
SuperJcie	
  Sul-­‐Americana	
  II	
  (SSA	
  II)	
  	
  
• 	
  O	
  soerguimento	
  Plioceno	
  Superior	
  -­‐	
  duração	
  8	
  a	
  3	
  Ma	
  -­‐	
  sobretudo	
  na	
  fachada	
  
atlân;ca,	
  interrompeu	
  a	
  elaboração	
  da	
  SSA-­‐I	
  e	
  iniciou	
  a	
  abertura	
  das	
  atuais	
  
depressões	
  interplanál;cas	
  e	
  sub-­‐litorâneas	
  da	
  SSA-­‐II;	
  
• 	
  No	
  interior	
  do	
  con;nente	
  é	
  modelada	
  em	
  rampas	
  que	
  mergulham	
  em	
  direção	
  às	
  
principais	
  calhas	
  fluviais	
  e,	
  nas	
  áreas	
  sub-­‐litorâneas,	
  	
  as	
  rampas	
  mergulham	
  em	
  
direção	
  linha	
  da	
  costa;	
  	
  
• 	
  O	
  soerguimento	
  foi	
  acompanhado	
  por	
  falhamentos	
  (ex.	
  Formação	
  Barreiras);	
  
• 	
  O	
  decréscimo	
  do	
  soerguimento,	
  até	
  o	
  Quaternário,	
  resultou	
  na	
  formação	
  de	
  
extensos	
  campos	
  de	
  dunas	
  sobre	
  os	
  remanescentes	
  da	
  SSA-­‐II,	
  nos	
  baixos	
  vales	
  do	
  
Rio	
  São	
  Francisco.	
  
Cronologia de soerguimento e 
elaboração das superfícies de 
aplanamento da área 
investigada (Valadão, 1998)	
1= observe que a partir de 100 
Ma ocorre uma mudança na 
representação da escala;	
2= as setas verticais enfatizam 
oss episódios de soerguimento 
sendo:	
 a) soerguimento miocênico	
b) Soerguimento pliocênico	
O intervalo de tempo necessário à 
formação de amplas superfícies de 
aplanamento, em escala continental, 
estão entre 2 e 10 Ma. 
 (King, 1956; Tricart e Silva, 1968; Barbosa et al., 1973; 
Nunes et al.,1981 e Mauro et al.,1982). 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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ZONNEVELD,I.S. 1972. Textbook of photointerpretation. Vol. 7 (Chapter 7: Use of aerial photointerpretation Geography and Geomorphology). ITC. 
Enschede 1. 
Superfícies de aplainamento Sulamericana ou Japi 
esculpida em relevos de mares de morros no Planalto 
Atlântico	
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Superfícies de aplainamento Sulamericana no sertao nordestino – evidenciando aplainamentos com pedimentos e relevos residuais - inselbergs

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